Bugalho, M.N.

Caldeira, M.C.

David, T.S.

Lecomte, X.

Pinto, J.G.

Werner, C.

Portuguese

Universidade Técnica de Lisboa

Invasão por esteva e seca: qual o efeito nas árvores e ecossistema ?

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19/10/20151Maria C. Caldeira1X Lecomte1, TS David1,2, J. G Pinto3,4, M. N. Bugalho5, C. Werner61CEF/ISA; 2INIAV; 3Univ. de Bayreuth; 3Univ. de Reading;4Univ. de Colónia, 5CEABN/Inbio; 6Univ. de FreiburgInvasão por esteva e seca: qual o efeito nas árvores e ecossistema?www.emporia.eduKansas, EUAEastern Cape, South Africawww.plantzafrica.com-www.anra.gov.auAustraliaAlpeshttp://rga.revues.orgAumento da densidade, cobertura e biomassa de espécies arbustivas lenhosas (Van Auken 2009)Sistemas áridos e semi-áridosEspécies nativas ou exóticasA matorralização está a ocorrer em várias regiões do mundo19/10/20152Parcelas dominadas por estrato arbustivoPortugal não é excepçãoInventário Florestal Nacional 2005Serra de PortelCompanhia das LezíriasSilvesGrândolaesteval19/10/20153IPCC 2014Alteração da precipitação média no período de 1986-2005 a 2081-2100)Alteração da temperatura média no período de 1986-2005 a 2081-2100)Alterações climáticassecaInvasão por esteva e seca: como podem afectar o funcionamento e resiliência do montado?Uso da água e assimilação de carbono?19/10/201543 Parcelas emparelhadas (total 6 parcelas de 500 m2) num montado com esteval em Vila ViçosaMétodosExperiência ao longo de 3 anos com remoção experimental de estevas e a co-ocorrência natural de um ano de seca extrema (2011/2012)Durante o 1º ano comparam-se parcelas e em Novembro2011 removeram-se as estevas de 3 parcelasMedições:- Transpiração sobreiros e estevas (método fluxo de seiva Garnier e SHB, Dynamax);-Taxas de transpiração e de fotossíntese (LiCor6400);- Teor de humidade do solo (PR1)- Potenciais foliares de madrugada e meio do dia 19/10/20155RESULTADOSAno hidrológicoOutubro 2011 – Setembro 2012Caldeira et al. 2015 Scientific Reports DOI: 10.1038/srep151102º ano mais seco desde 1950Anomalias da precipitação cumulativa para os 5 anos mais húmidos e 5 mais secos na parte sudoeste da Península Ibérica desde 1950Anomalias na precipitação durante o inverno de 2011/2012estevaSobreiros com estevalSobreiros sem estevalA seca reduziu a transpiração das estevas e sobreirosTranspiração ecossistema (mm.d-1)Densidade fluxo seiva (m3m-2.d-1)A seca também reduziu muito a transpiração do ecossistemaAnos hidrológicos19/10/20156Profundidade do solo (cm)InvadidoNão invadidoDiferençaInv. –não inv.Conteúdo do solo em água (%)Mais água nas parcelas não invadidasRecuperação Primavera 2013(menos água parcelas invadidas)Potencial de água foliar Madrugada (MPa)A transpiração elevada das estevas conduziu a uma rápida diminuição do seu potencial de água;O elevado consumo de água pelos arbustos exacerbou o stress hídrico das árvoresPotencial de água foliar medido de madrugada estevaSobreiro com estevalSobreiro sem esteval19/10/20157Árvores sem estevalÁrvores com estevalA seca extrema reduziu a transpiração das árvores mas mais fortemente nas parcelas invadidasComparação da transpiração das árvores em parcelas com e sem estevaestevaSobreiros com estevalSobreiros sem estevalTranspiração ecossistema,Precipitação total (mm)- Os arbustos foram os que contribuiram mais para a transpiração total durante os 3 anos;- O uso de água elevado pelos arbustos diminui a diferença entre a entrada de água pela precipitação e as perdas totais por transpiração, principalmente no ano seco -Balanço global19/10/20158Árvores sem estevalRecuperaçãoResistênciaRESILIÊNCIA DA TRANSPIRAÇÃO DAS ÁRVORES À SECA E INVASÃO ResiliênciaÁrvores com estevalAs árvores invadidas tiveram uma menor resiliência e capacidade de recuperação depois de um 3º ano chuvoso que as árvores sem esteva- danos severos no sistema hidráulico das árvores invadidas e menor acesso a fontes de água mais profundas -Se os arbustos e a seca diminuirem a disponibilidade em água abaixo dos níveis hidráulicos críticos para o funcionamento das árvores, a resiliência das árvores irá diminuir e eventualmente poderá conduzir à morte das árvores.Concluindo-2.9 MPa-6.2 MPaestevasobreiro19/10/20159Medidas de gestão- em anos secos cortar a esteva? Esteval aumenta a matéria orgânica do solo?Outros efeitos do estevalObrigada pela vossa atenção!IF 740/2014) e PTDC/AGR-AAM/098790/2008Agradecimentos• Joaquim Mendes, Ron Ryel, C Moura, D. Jayawickreme, John Kim, Carlos Relvas• Fundação da Casa de Bragança• Fundação para a Ciência e Tecnologia:

https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/9685/1/REP-CEF-MCaldeira_estevaSet2015.pdf

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