Ukraine, Poland

Abstract

Tese de Doutoramento em Arquitetura, com a especialização em Conservação e Reabilitação apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Doutor.Na complexidade deste fenómeno, único na história da arquitetura renascentista, a origem do palácio fortificado representa um problema específico. Apesar de extensas destruições ao longo dos séculos, motivadas por guerras, transformações e as chamadas restaurações, um número considerável de exemplos ainda subsiste pela Europa fora. Não é possível apontar para qualquer outra região da Polónia que possa gabar-se de ter tantos exemplos de palácios fortificados como a Galícia. Quando procuramos saber quais os factos históricos a que este fenómeno poderia estar ligado, ou pelo menos com os quais poderíamos explicá-lo em parte, encontramos escassas informações sobre esse assunto. Pensava-se que os castelos medievais do século XVII já não eram adequados para a vida de luxo e para a proteção contra as armas de pólvora, e é por isso que eles se decompuseram em dois tipos. Um corresponde a estruturas defensivas tais como fortes modernos e fortalezas com bastiões, o outro a edifícios abertos (sem características defensivas e com forte conexão com a paisagem) que são palácios. No entanto, naquela época, apareceu também o tipo híbrido que combina esses dois tipos e mostra que uma espécie de castelo ainda poderia existir e fornecer a proteção e boa qualidade de vida ao mesmo tempo. Este tipo híbrido apareceu em Itália com os primeiros exemplos construídos para a família Medici, mas ganhou outras características tipológicas na República da Polónia no século XVII, e foi difundido especialmente na Galícia. Não tem havido um único nome específico para este tipo na teoria arquitetónica, e faltou conhecimento sobre suas variedades tipológicas ou características precisas. A maioria destas estruturas já desapareceu ou foi convertida em palácios, perdendo as suas defesas militares. Apenas alguns exemplos podem ainda ser estudados. Mas com uma vantagem significativa na nossa seleção de casos em dois países diferentes, Ucrânia e Polónia, com a Galícia foi dividida entre eles desde meados do século XX. Tal implica uma variedade que ajudou a ter diferentes visões sobre o fenómeno do palácio fortificado e estudar os respetivos complexos arquitetónicos em diferentes estados e transformações, já que a parte polaca da Galícia era um pouco mais calma que a da Ucrânia. Ao mesmo tempo, provavelmente, esta divisão da região entre dois países diferentes, cada uma com a sua língua, resultou até agora em estudos, pelos investigadores, de exemplos separados em cada parte da região e não em toda a região. O objetivo desta pesquisa foi estabelecer a classificação tipológica destes específicos complexos arquitetónicos (palácio fortificado) e sua possível origem e história. A metodologia apresentada aqui não se baseia apenas em documentação pura e evidência histórica, mas também no próprio complexo arquitetónico como fonte primária e no contexto sociopolítico e arquitetónico. A investigação partiu de uma procura dos casos de estudo mais adequados, analisando as melhores fontes para encontrar os palácios fortificados na Galícia: o primeiro levantamento militar realizado no século XVIII, focando as estruturas militares. Todos os palácios fortificados encontrados foram revisados, aqueles que permanecem pelo menos em ruínas foram examinados, e suas condições foram descritas. Os seis mais diversos e os mais bem preservados foram escolhidos para posterior estudo detalhado: Brody, Pidhirtsi, Zbarazh, Zheshov, Lanchut e Lodygovice. A investigação sobre os casos selecionados incluiu a história dos complexos arquitetónicos, análise das proporções das fortificações abaluartadas e da parte civil, composição das partes residenciais e das defesas, comparação com os modelos dos tratados de Arquitetura encontrados, que descrevem palácios fortificados, e descrição do complexo arquitetónico no respetivo sítio e paisagem, com conclusões finais sobre a classificação tipológica. As fontes primárias para análise foram os materiais originais dos arquivos de Cracóvia, Varsóvia, Zheshov e Viena e observações de campo. A definição de padrões semelhantes ajudou a entender os principais modelos que representam esse tipo, e as diferenças ajudaram a detectar as variedades no tipo (subtipos). A partir de várias fontes percebe-se que o principal corpo residencial (palácio), cercado pelas fortificações, foi construído seguindo as proporções de Palladio e Serlio, pelo menos em planta. No entanto, ninguém tentou definir quais as relações de proporção utilizados dentro dos edifícios residenciais dos palácios fortificados até esta pesquisa. Além disso, muitos pesquisadores afirmaram que os palácios fortificados na Galícia foram feitos de acordo com o sistema holandês antigo, mas as análises comparativas proporcional e de ângulos das fortificações não tinha sido feita até ao presente estudo. Além disso, a componente jardim nos palácios fortificados nunca foi abordada por outros investigadores, exceto numa pesquisa do ucraniano Remeshylo-Rybchynska, que estudou as componentes principais dos conjuntos de residências nobres, mencionando os jardins do palácio fortificado de Pidhirtsi como característica importante. Nenhum dos pesquisadores ucranianos e polacos antes do presente estudo interessou-se pela conexão visual dos espaços internos dos palácios com os respetivos jardins. O estudo crítico, de casos bem preservados, usando a análise complexa, revelou as características fundamentais dos palácios fortificados na Galícia, as semelhanças e diferenças de padrões, nos casos estudados e palácios fortificados projetados ou construídos noutros países europeus. Antes deste estudo, apenas dois exemplos eram conhecidos e citados como fonte entre os estudiosos, que abordaram os palácios fortificados na Galícia. Um é a villa Caprarola, construída na Itália, e o outro um projeto para o palácio fortificado de Zbarazh, na Galícia, descrito no tratado de Vincenzo Scamozzi L'Idea della Architettura Universale. No entanto, encontrámos os manuscritos originais de seis tratados que se referem aos palácios fortificados e oferecem uma visão geral, bem como vários exemplos de projetos, construídos ou não, dos palácios fortificados que pertencem ao tipo italiano “palazzo in forteza”. Além disso, revelamos as diferenças entre o tipo italiano e o palácio fortificado na Galícia. A maioria dos palácios fortificados da Galícia tomou como modelo para a sua componente defensiva, dos Países Baixos, o bem desenvolvido sistema de fortificações abaluartadas holandesas (exceto Zbarazh, o exemplo projetado segundo o tipo italiano "palácio em fortezza") é por isso que a forma daqueles é diferente. Ainda mais, se compararmos os exemplos italianos e sicilianos de palácios fortificados do século XVII com os da Galícia, a ligação entre palácio e baluartes é diferente. As semelhanças que podem ser encontradas com exemplos da Galícia são apenas em aparência geral e somente em três casos (um sub-tipo): Pidhirtsi, Zheshov e Zbarazh. O palácio fortificado do tipo italiano “palazzo in fortezza”, em contraste com aqueles três na Galícia, não tem uma cortina separada, e as paredes do palácio formam defesas. O palácio fortificado de Pidhirtsi tem semelhanças mais aparentes com o tipo italiano “palazzo no fortezza” porque as paredes traseiras da sua parte residencial situam-se diretamente sobre da fortificação como no tipo italiano. No entanto, a parte da frente de Pidhirtsi tem um sistema de bastiões bem desenvolvido, e a componente residencial é desviada para trás. Os palácios fortificados de Zheshov e Zbarazh têm ainda menos semelhanças. Os seus corpos residenciais não ficam diretamente sobre as muralhas, eles recuam. Os outros três casos de estudo, ou seja, Brody, Lanchut e Lodygovice, pertenciam a um tipo totalmente diferente: o seu palácio é separado das fortificações. Após as análises, classificámos os palácios fortificados na Galícia em dois tipos principais: um complexo integrado que consiste num palácio ligado a baluartes bem desenvolvidos; e um complexo com um palácio independente e cercado por fortificações maciças e robustas de baluartes construídos em terra e reforçadas por paredes de alvenaria. Cada um desses tipos tem dois subtipos. O primeiro subtipo integrado parte de um modelo francês projetado por Perret. Neste modelo, o corpo residencial está sobre a parede da fortificação em frente à entrada do complexo e tem um pátio em frente ao palácio. É semelhante à construída Palazzina del Forte di Belvedere da Medici no século XVI. O segundo subtipo integrado é baseado num exemplo francês projetado por Jacques Androuet du Cerceau (a primeira proposta para Verneuil). O projeto determina um palácio de planta retangular com um pátio interno que fica no topo da plataforma abaluartada e tem uma composição central. Este subtipo pode ser detetado até mesmo num exemplo mais antigo, a villa di Cafaggiolo da Medici, do século XV. O segundo tipo, a que chamamos de composto, tem também dois subtipos. Um subtipo baseado nos modelos de Serlio e outro nas regras prescritas, para o projeto do palácio fortificado, pelo arquiteto polonês Naronowicz-Naroński. A origem deste tipo pode ser encontrada até à villa di Poggio a Ciano, do século XV, projetada por Giuliano da Sangallo. Por último, mas não menos importante, definimos as razões para o aparecimento de palácios fortificados na Galícia e encontrámos semelhanças com as causas do aparecimento dos primeiros e ainda incipientes palácios fortificados em Itália. Eles são políticos - concentração do poder nas mãos de famílias nobres; insegurança - a possibilidade da rebelião de pessoas para se opor ao poder dessas famílias e o medo de assaltantes aleatórios ou ameaças militares; e também a vontade, por parte dos seus proprietários, em ter uma representatividade arquitetónica do seu estatuto social. Estes entendimentos trazem novos pontos de vista não somente à questão do palácio fortificado na Galícia, como contribuem para o conhecimento do fenómeno dos palácios fortificados na Europa antes do século XIX.ABSTRACT:Na complexidade deste fenómeno, único na história da arquitetura renascentista, a origem do palácio fortificado representa um problema específico. Apesar de extensas destruições ao longo dos séculos, motivadas por guerras, transformações e as chamadas restaurações, um número considerável de exemplos ainda subsiste pela Europa fora. Não é possível apontar para qualquer outra região da Polónia que possa gabar-se de ter tantos exemplos de palácios fortificados como a Galícia. Quando procuramos saber quais os factos históricos a que este fenómeno poderia estar ligado, ou pelo menos com os quais poderíamos explicá-lo em parte, encontramos escassas informações sobre esse assunto. Pensava-se que os castelos medievais do século XVII já não eram adequados para a vida de luxo e para a proteção contra as armas de pólvora, e é por isso que eles se decompuseram em dois tipos. Um corresponde a estruturas defensivas tais como fortes modernos e fortalezas com bastiões, o outro a edifícios abertos (sem características defensivas e com forte conexão com a paisagem) que são palácios. No entanto, naquela época, apareceu também o tipo híbrido que combina esses dois tipos e mostra que uma espécie de castelo ainda poderia existir e fornecer a proteção e boa qualidade de vida ao mesmo tempo. Este tipo híbrido apareceu em Itália com os primeiros exemplos construídos para a família Medici, mas ganhou outras características tipológicas na República da Polónia no século XVII, e foi difundido especialmente na Galícia. Não tem havido um único nome específico para este tipo na teoria arquitetónica, e faltou conhecimento sobre suas variedades tipológicas ou características precisas. A maioria destas estruturas já desapareceu ou foi convertida em palácios, perdendo as suas defesas militares. Apenas alguns exemplos podem ainda ser estudados. Mas com uma vantagem significativa na nossa seleção de casos em dois países diferentes, Ucrânia e Polónia, com a Galícia foi dividida entre eles desde meados do século XX. Tal implica uma variedade que ajudou a ter diferentes visões sobre o fenómeno do palácio fortificado e estudar os respetivos complexos arquitetónicos em diferentes estados e transformações, já que a parte polaca da Galícia era um pouco mais calma que a da Ucrânia. Ao mesmo tempo, provavelmente, esta divisão da região entre dois países diferentes, cada uma com a sua língua, resultou até agora em estudos, pelos investigadores, de exemplos separados em cada parte da região e não em toda a região. O objetivo desta pesquisa foi estabelecer a classificação tipológica destes específicos complexos arquitetónicos (palácio fortificado) e sua possível origem e história. A metodologia apresentada aqui não se baseia apenas em documentação pura e evidência histórica, mas também no próprio complexo arquitetónico como fonte primária e no contexto sociopolítico e arquitetónico. A investigação partiu de uma procura dos casos de estudo mais adequados, analisando as melhores fontes para encontrar os palácios fortificados na Galícia: o primeiro levantamento militar realizado no século XVIII, focando as estruturas militares. Todos os palácios fortificados encontrados foram revisados, aqueles que permanecem pelo menos em ruínas foram examinados, e suas condições foram descritas. Os seis mais diversos e os mais bem preservados foram escolhidos para posterior estudo detalhado: Brody, Pidhirtsi, Zbarazh, Zheshov, Lanchut e Lodygovice. A investigação sobre os casos selecionados incluiu a história dos complexos arquitetónicos, análise das proporções das fortificações abaluartadas e da parte civil, composição das partes residenciais e das defesas, comparação com os modelos dos tratados de Arquitetura encontrados, que descrevem palácios fortificados, e descrição do complexo arquitetónico no respetivo sítio e paisagem, com conclusões finais sobre a classificação tipológica. As fontes primárias para análise foram os materiais originais dos arquivos de Cracóvia, Varsóvia, Zheshov e Viena e observações de campo. A definição de padrões semelhantes ajudou a entender os principais modelos que representam esse tipo, e as diferenças ajudaram a detectar as variedades no tipo (subtipos). A partir de várias fontes percebe-se que o principal corpo residencial (palácio), cercado pelas fortificações, foi construído seguindo as proporções de Palladio e Serlio, pelo menos em planta. No entanto, ninguém tentou definir quais as relações de proporção utilizados dentro dos edifícios residenciais dos palácios fortificados até esta pesquisa. Além disso, muitos pesquisadores afirmaram que os palácios fortificados na Galícia foram feitos de acordo com o sistema holandês antigo, mas as análises comparativas proporcional e de ângulos das fortificações não tinha sido feita até ao presente estudo. Além disso, a componente jardim nos palácios fortificados nunca foi abordada por outros investigadores, exceto numa pesquisa do ucraniano Remeshylo-Rybchynska, que estudou as componentes principais dos conjuntos de residências nobres, mencionando os jardins do palácio fortificado de Pidhirtsi como característica importante. Nenhum dos pesquisadores ucranianos e polacos antes do presente estudo interessou-se pela conexão visual dos espaços internos dos palácios com os respetivos jardins. O estudo crítico, de casos bem preservados, usando a análise complexa, revelou as características fundamentais dos palácios fortificados na Galícia, as semelhanças e diferenças de padrões, nos casos estudados e palácios fortificados projetados ou construídos noutros países europeus. Antes deste estudo, apenas dois exemplos eram conhecidos e citados como fonte entre os estudiosos, que abordaram os palácios fortificados na Galícia. Um é a villa Caprarola, construída na Itália, e o outro um projeto para o palácio fortificado de Zbarazh, na Galícia, descrito no tratado de Vincenzo Scamozzi L'Idea della Architettura Universale. No entanto, encontrámos os manuscritos originais de seis tratados que se referem aos palácios fortificados e oferecem uma visão geral, bem como vários exemplos de projetos, construídos ou não, dos palácios fortificados que pertencem ao tipo italiano “palazzo in forteza”. Além disso, revelamos as diferenças entre o tipo italiano e o palácio fortificado na Galícia. A maioria dos palácios fortificados da Galícia tomou como modelo para a sua componente defensiva, dos Países Baixos, o bem desenvolvido sistema de fortificações abaluartadas holandesas (exceto Zbarazh, o exemplo projetado segundo o tipo italiano "palácio em fortezza") é por isso que a forma daqueles é diferente. Ainda mais, se compararmos os exemplos italianos e sicilianos de palácios fortificados do século XVII com os da Galícia, a ligação entre palácio e baluartes é diferente. As semelhanças que podem ser encontradas com exemplos da Galícia são apenas em aparência geral e somente em três casos (um sub-tipo): Pidhirtsi, Zheshov e Zbarazh. O palácio fortificado do tipo italiano “palazzo in fortezza”, em contraste com aqueles três na Galícia, não tem uma cortina separada, e as paredes do palácio formam defesas. O palácio fortificado de Pidhirtsi tem semelhanças mais aparentes com o tipo italiano “palazzo no fortezza” porque as paredes traseiras da sua parte residencial situam-se diretamente sobre da fortificação como no tipo italiano. No entanto, a parte da frente de Pidhirtsi tem um sistema de bastiões bem desenvolvido, e a componente residencial é desviada para trás. Os palácios fortificados de Zheshov e Zbarazh têm ainda menos semelhanças. Os seus corpos residenciais não ficam diretamente sobre as muralhas, eles recuam. Os outros três casos de estudo, ou seja, Brody, Lanchut e Lodygovice, pertenciam a um tipo totalmente diferente: o seu palácio é separado das fortificações. Após as análises, classificámos os palácios fortificados na Galícia em dois tipos principais: um complexo integrado que consiste num palácio ligado a baluartes bem desenvolvidos; e um complexo com um palácio independente e cercado por fortificações maciças e robustas de baluartes construídos em terra e reforçadas por paredes de alvenaria. Cada um desses tipos tem dois subtipos. O primeiro subtipo integrado parte de um modelo francês projetado por Perret. Neste modelo, o corpo residencial está sobre a parede da fortificação em frente à entrada do complexo e tem um pátio em frente ao palácio. É semelhante à construída Palazzina del Forte di Belvedere da Medici no século XVI. O segundo subtipo integrado é baseado num exemplo francês projetado por Jacques Androuet du Cerceau (a primeira proposta para Verneuil). O projeto determina um palácio de planta retangular com um pátio interno que fica no topo da plataforma abaluartada e tem uma composição central. Este subtipo pode ser detetado até mesmo num exemplo mais antigo, a villa di Cafaggiolo da Medici, do século XV. O segundo tipo, a que chamamos de composto, tem também dois subtipos. Um subtipo baseado nos modelos de Serlio e outro nas regras prescritas, para o projeto do palácio fortificado, pelo arquiteto polonês Naronowicz-Naroński. A origem deste tipo pode ser encontrada até à villa di Poggio a Ciano, do século XV, projetada por Giuliano da Sangallo. Por último, mas não menos importante, definimos as razões para o aparecimento de palácios fortificados na Galícia e encontrámos semelhanças com as causas do aparecimento dos primeiros e ainda incipientes palácios fortificados em Itália. Eles são políticos - concentração do poder nas mãos de famílias nobres; insegurança - a possibilidade da rebelião de pessoas para se opor ao poder dessas famílias e o medo de assaltantes aleatórios ou ameaças militares; e também a vontade, por parte dos seus proprietários, em ter uma representatividade arquitetónica do seu estatuto social. Estes entendimentos trazem novos pontos de vista não somente à questão do palácio fortificado na Galícia, como contribuem para o conhecimento do fenómeno dos palácios fortificados na Europa antes do século XIX.N/

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