Portfolio insurance strategies: friend or foe?

Abstract

Degree of Doctor of Philosophy in Management.This work focus on a specific protective investment strategy developed in the foundations of options theory. Although individual investor's risk profile has evolved to accommodate remuneration on risks taken, still averse invertors tend to appreciate the rallies of risk markets when relatively protected from downward movements. One of the strategies addressing this conundrum was developed in the 1980s and evolved from inclusion of options. In fact portfolio insurance strategies are important financial solutions sold to institutional and individual investors, that protect against downside risk while maintaining some upside valuation potential. The way these strategies are engineered has been criticized, and some analysts point them as one of the causes for increasing market volatility in depressed markets. In spite of the negative opinion, and the difficulties to explain their solid market share, investors keep on buying portfolio insurance. As these strategies are reactive to risky assets price movements we review the impact of portfolio insurance strategies on stability of financial markets. In particular, we go from the crisis of October 1987 to some of the current resurgence od protective views on recent equity market rallies. The objective of this thesis is three-fold: have a transversal approach to portfolio insurance strategies using currrent tools and assess the fitting of these financial solutions to individual investors; contribute to the literature on portfolio insurance, specially, on the discussion on the values derived from protective strategies; finally, taking account new business platforms, discuss how new digital tools for investments may enhance capacibilities for profiling individual risks and set strategies that are proper per each investor. The work points to some features that may define the characteristics of individual investors' risk profile with the product definition for portfolio strategies. In particular we set the common approach for different utility functions and evaluate how these strategies respond to investors' risk and return requirements. We find no relevant results under Expected Utility Theory (EUT) to explain why individuals invest in portfolio insurance. In this thesis we support the use of behavioural finance to explain the popularity of portfolio insurance investments. In order to clarify their popularity, we compare investors' decision using two distinct frameworks: the EUT and behavioural approach based on the prospect and cumulative prospect theory. We rely on Monte Carlo simulation techniques to compare portfolio insurance investment strategies against uninsured basic benchmark strategies. Our comparative analysis us to conclude that cumulative prospect theory may be a viable framework to explain the popularity of (at least some) portfolio insurance investments. The results point the best choices to be the naive portfolio insurance strategies instead of the complex products. Ultimately we take a view on the digital marketplace for portfolio management in particularwhen using robo-advisors. There is a growing number of automatic platforms that define investors risk profile using a set of questions on psychological and behaviour features. Based on these characteristics, robo-advisors propose asset allocation into portfolios that tend to address investors aspirations within their risk profile. However, we found that even using some questions on downside risks - which tend to be responded by portfolio insurance strategies - there is a biased approach on the sample of robo-advisors in our study that may hide future mismatching from individual investors aspirations and deliverables from these platforms. A cross sectional analysis for the same risk type investor end up with different risk reward patterns from the sample of robo-advisors. There is, therefore, a potential long term mismatch between risks and risk tolerance levels that investors think they are bearing. This opens the space to review how the regulation is actually addressing mis-selling and effective risk profiling on individuals. In this case we point out the need for guidelines on policy issues regarding robo-advisor.Este trabalho centra-se nas estratégias de proteção baseadas nos fundamentos da teoria das opções. Apesar da avaliação do perfil de risco dos investidores individuais ter vindo a evoluir no sentido de incorporar o conceito de remuneração pelo risco tomado, continuam a existir evidências que apontam para os investidores avessos ao risco apreciarem o movimento de valorização dos ativos em risco, desde que beneficiem de uma proteção relativamento a situações de perda. Uma das estratégias de investimento que permite responder a este desafio foi desenvolvida nos anos 80 a partir da evolução da teoria das opções. De facto, as estratégias de "portfólio insurance" são soluções relevantes, tanto para investidores institucionais como individuais, para a proteção de carteiras em situação de perdas nos mercados de ativos de risco mas que permitem, simultaneamente, beneficiar do potencial de valorização nos movimentos de subida de preços. A forma como estas estratégias têm sido desenvolvidas é alvo de críticas, tendo alguns analistas apontado estas estratégias como uma das causas de maior volatilidade nos mercados em situações de quedas nos preços. No entanto, os investidores continuam a alocar os seus recursos a soluções de "portfolio insurance" apesar destas avaliações negativas. Dado que estas estratégias são reativas quando ocorrem movimentos nos preços, neste trabalho efectuamos uma revisão dos impactos das estratégias de portfolio insurance na estabilidade dos mercados financeiros. Em particular, revimos a crise de Outubro de 1987 e damos nota sobre alguns dos movimentos mais recentes relativamente ao ressurgimento das estratégias de proteção face aos últimos movimentos de subida dos preços do mercado acionista. Sâo três os objetivos desta Tese: estabelecer uma abordagem transversal às estratégias " portfolio insurance" utilizando as técnicas disponíveis para avaliar a adequação destas soluções aos investidores individuais; contribuir para a literatura, em particular para a avaliação do valor obtido pelos investidores em "portfolio insurance"; finalmente, tendo em conta a evolução das novas plataformas digitais de gestão de ativos com base em "robo-advisors", discutir como se pode incrementar a capacidade de desenhar perfis de risco e níveis de tolerância adequados a cada investidor. No âmbito do trabalho avaliamos algumas das características que permitem, de alguma forma, avaliar a adequação das soluções de "portfolio insurance" ao perfil de risco dos investidores individuais. A metodologia que utilizamos baseia-se na abordage, da Teoria da Utilidade Esperada, com diversas funções e parâmetros, de forma a analisar a resposta em termos de utilidade face a diversos cenários de risco e retorno. Os resultados obtidos nesta abordagem não permitem uma explicação suficientemente robusta para justificar o investimento dos investidores indivuduais nestas soluções. Na tese é desenvolvida uma análise que suporta a abordagem das finanças comportamentais para a explicação da popularidade dos investimentos em estratégias de "portfolio insurance". Com efeito, baseamos a análise na comparação das decisões dos investidores em enquadramentos distintos , i.e. teoria da utilidade e finanças comportamentais baseadas em "prospect theory" e "cumulative prospect theory". A partir de simulações de Monte Carlo comparamos o valor atribuído pelos investidores num conjunto de estratégias "portfolio insurance" frequentemente disponibilizados no mercado com estratégias sem mecanismos de proteção. Os resultados desta análise comparativa permitem concluir que a "cumulative prospect theory" pode ser um enquadramento viável para explicar a popularidade de, pelo menos, algumas das estratégias de "portfolio insurance". Os resultados apontam para que de entre as estratégias de "portfolio insurance" as mais simples - do tipo naive - sejam preferidas, face a estratégias assentes em soluções mais complexas. Por último, tendo presente a evolução digital que tem vindo a ser introduzida na gestão de investimentos para particulares, com especial incidência nos designados "robo-advisors", abordamos a forma como estas plataformas determinam as estratégias de investimento. Existe um número cada vez maior de plataformas que define o perfil dos investidores através de um questionário com recolha de elementos psicológicos e comportamentais. Com base nas características recolhidas a partir dessas questões, as plataformas de "robo-advisors" propões uma alocação a diversas classes de ativos que pretendem endereçar as aspirações dos investidores individuais de acordo com o seu perfil de risco. No entanto, na nossa análise, verificamos que apesar da utilização de perguntas sobre situações de perda de valor nos ativos - cenários a que as estratégias de "portfolio insurance" pretendem dar resposta - regista-se uma aborgadem enviesada na amostra de plataformas "robo-advisors" que podem, no futuro, potenciar divergências entre as aspirações dos investidores e os resultados estimados a partir das alocações definidas pelas plataformas. Isto significa que podemos estar perante um "mismatch" no longo prazo entre os riscos e níveis de tolerância ao risco em que os investidores julgam que podem incorrer, face a questionários recolhidos no processo de definição da sus estratégia de investimentos. Este facto abre espaço para a discussão sobre a forma como a regulamentação pretende gerir, em termos de orientações, os procedimentos de "mis-selling" e efetiva definição dos perfis de risco de vir a ser relevantes para orientações sobre políticas quanto ao risco, retorno e comportamento dos investidores individuais.N/

    Similar works