A utilização de filmes de cobertura biodegradáveis na produção hortofrutícola: novos desafios no mercado Luso-Brasileiro

Abstract

I Congresso Luso-Brasileiro de HorticulturaAs exigências do mercado e o enorme desajuste entre o curto período de tempo durante o qual as culturas necessitam do filme de cobertura e a longevidade do filme tradicional de polietileno, abriram a oportunidade para em 2010 se desenvolver o projeto Europeu AGROBIOFILM. Este projeto veio quebrar barreiras e trazer de volta ao debate público a aplicação dos filmes de cobertura biodegradáveis em Portugal, Espanha e França. Para além do desempenho agronómico, fundamental para a sua competitividade, foram determinadas características como a permeabilidade ao vapor de água e a biodegradação no solo. Desde o final do projeto e da validação da sua utilização, o Agrobiofilm® passou a ser aplicado comercialmente e já foi testado e comprovado o seu desempenho para culturas tão diversas como: morango, pimento, alface, vinha, entre outros. O projeto teve uma grande repercussão, despertando interesses no Brasil, onde deu origem ao projeto Agrisus - Avaliação de bioplástico como cobertura de solo para o cultivo agrícola, em 2014, continuando assim, a investigação dos filmes biodegradáveis nas condições edafoclimáticas do Brasil onde já foi validado o seu uso em alface, tomate, abobrinha e pimento, entre outras. Em 2015 o projeto Proder FilmAgRega dá um passo em frente, testando o efeito combinado dos filmes biodegradáveis com diferentes práticas de irrigação, avaliando a melhor relação custo-eficiência para as culturas do pimento e tomate. Em 2017 um novo projeto Agrisus, no Brasil, dando continuidade à investigação está a estudar A Macrofauna do solo em áreas de hortaliças cultivadas sobre plantio direto e cobertura com bioplástico de forma a perceber o efeito das coberturas no solo e as suas consequências na dinâmica da comunidade da macrofauna associada às características do soloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

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