Tenoscopic examination of the digital flexor tendon sheath a retrospective analysis of 86 horses (2016)

Abstract

Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina VeterináriaThe digital flexor tendon sheath (DFTS) enfolds the digital flexor tendons and their associated structures, protecting and facilitating its movements. Tenoscopic examination of the DFTS has become a routine procedure in equine surgical practice since it is a minimal invasive technique that allows the exploration of the sheath structures with direct observation of lesions and therefore, confirmation of a diagnosis and, in some cases, early treatment. In this work, medical records of horses that underwent tenoscopic examination of the DFTS in 2016 at four different equine hospitals in the United Kingdom had their medical records reviewed. Eighty-six cases (93 DFTSs) were included in this study. There were 31% Thoroughbreds, 28% Warmbloods, 20% Coldbloods, 12% Ponies and 9% unknown. Ninety-eight percent of horses were lame at the time of clinical examination, effusion was present in 94% of the DFTSs and the hindlimbs were more frequently intervened (61%). Palmar/plantar annular ligament (PAL) constriction (43%) was the most common pathology, followed by sheath penetration (27%), and tears of the flexor tendons (24%) and manica flexoria (MF) (19%). Other diagnosis included tendonitis, infectious tenosynovitis, fibrosis, diseases of sesamoidean ligaments and ganglion cysts. Results show that PAL constriction, flexor tendon and MF tears were diagnosed more frequently in the hindlimbs (72.5%, 64% and 90%, respectively), while traumatic injuries affected more forelimbs (60%). Coldbloods and Ponies were predisposed to MF tears and PAL constriction, Warmbloods to PAL constriction and flexor tendon tears, and Thoroughbreds to traumatic injuries. Young horses (10 years) were commonly diagnosed with MF tears and PAL constriction. Tenoscopy was of extreme importance as a diagnostic method, considering that MF tears were only identified by other diagnostic methods in 61% of cases, flexor tendon tears in 67% and PAL constriction in 53%. In conclusion, tenoscopy was proven to be a simple and useful diagnose and treatment method of DFTS pathology, even though the long term follow-up of the analysed horses was not studied.RESUMO - TENOSCOPIA DA BAÍNHA DIGITAL DOS TENDÕES: ANÁLISE RETROSPETIVA DE 86 CAVALOS (2016) - A bainha digital dos tendões (BDT) envolve os tendões flexores digitais e as estruturas associadas aos mesmos, protegendo-os e facilitando os seus movimentos. A examinação tenoscópica da BDT tornou-se um procedimento de rotina em cirurgia de equinos, visto ser uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite a observação direta de lesões, confirmação de diagnósticos e, em alguns casos, tratamento precoce. Neste trabalho foram revistos os registos médicos dos cavalos que foram submetidos a tenoscopia da BDT em 2016 em quatro hospitais de equinos no Reino Unido. Oitenta e seis casos (93 BDTs) foram incluídos no presente estudo sendo que 31% eram de raça puro-sangue inglês, 28% de sangue quente, 20% de sangue frio, 12% póneis e 9% de raça desconhecida. Noventa e oito porcento dos cavalos exibiram claudicação e 94% dos membros tinham distensão da BDT. Os membros posteriores foram os mais intervencionados (61%). Constrição pelo ligamento anular palmar/plantar (LAP) (46%) foi a doença mais comum, seguida de lesão percutânea da bainha (27%), e lesões marginais dos tendões flexores (24%) e roturas da manica flexoria (MF) (19%). Outros diagnósticos incluíram tendinite, tenosinovite infeciosa, fibrose, doenças de ligamentos sesamoideus e quistos. Os resultados indicam que a constrição pelo LAP, lesões marginais dos tendões flexores e roturas da MF são mais frequentes nos membros posteriores (72.5%, 64% e 90%, respetivamente), enquanto lesões percutâneas afectam mais os membros anteriores (60%). Cavalos de sangue frio e póneis foram mais propensos a roturas da MF e constrição pelo LAP, cavalos de sangue quente a constrição pelo LAP e lesões marginais dos tendões flexores, e puro-sangue inglês a lesões traumáticas da BDT. Cavalos jovens (10 anos) foram mais afetados por roturas da MF e constrição pelo LAP. A tenoscopia é de extrema importância como método de diagnóstico, considerando que roturas da MF apenas foram identificadas por outros métodos em 61% dos casos, lesões marginais dos tendões flexores em 67% e constrição pelo PAL em 53%. Em conclusão, foi provado que a tenoscopia é uma técnica simples e útil de diagnóstico e tratamento de doenças da BDT, embora o acompanhamento da recuperação do cavalo a longo prazo não tenha sido estudado.N/