Dynamic knee valgus is a multi-planar motion that has been associated with anterior cruciate ligament injuries and patellofemoral pain syndrome. Clinical assessment of dynamic knee valgus can be made by looking for the visual appearance of excessive medial knee displacement (MKD) in the double-leg squat (DLS). The purpose of this dissertation was to identify the movement patterns and neuromuscular strategies associated with MKD during the DLS. Twenty-four control subjects and eight individuals showing MKD during the DLS participated in the study. Significant differences were verified between subjects that demonstrated MKD and a control (CON) group for the eletromyographic amplitude of adductor magnus, biceps femoris, vastus lateralis and vastus medialis muscles (p < 0.05), during the descending phase of the DLS. During the ascending phase were found group differences for adductor magnus and rectus femoris muscles (p < 0.05). Results from kinematic analysis revealed higher minimum and maximum values of ankle abduction and knee internal rotation angles (p < 0.05) for the MKD group. Also, individuals showing excessive MKD had higher hip adduction/abduction excursion. Our results suggested that higher tibial internal rotation and knee internal rotation angles in the initial position of the DLS are associated with MKD. The neuromuscular strategies that contributed to MKD were higher adductor magnus activation, whereas biceps femoris, vastus lateralis and vastus medialis activated more to stabilize the knee in response to the internal rotation moment.O movimento valgo dinâmico é um movimento multiplanar que tem vindo a ser associado com lesões dos membros inferiores, tais como lesões do ligamento cruzado anterior e síndrome da dor femoropatelar. A avaliação clínica do movimento valgo dinâmico é efetuada através da observação visual de deslocamento interno do joelho (MKD) durante os movimentos desportivos, como é o caso do agachamento a duas pernas (DLS). O objetivo da presente dissertação foi identificar os padrões de movimento e as estratégias neuromusculares associados com o MKD durante o DLS. Participaram neste estudo vinte e quatro sujeitos de controlo e oito sujeitos que demonstravam MKD durante o DLS. Verificaram-se diferenças significativas entre os participantes que demonstraram MKD e o grupo de controlo (CON) para a amplitude eletromiográfica dos músculos adductor magnus, biceps femoris, vastus lateralis e vastus medialis (p < 0.05) durante a fase descendente do DLS. Durante a fase ascendente observaram-se diferenças entre grupos para os músculos adductor magnus e rectus femoris (p < 0.05). Os resultados da análise cinemática revelaram valores angulares mínimos e máximos de abdução do tornozelo e de rotação interna do joelho superiores no grupo com MKD (p < 0.05). Além disso, os indivíduos que demonstram MKD excessivo tiveram valores mais elevados de excursão de adução/abdução da anca. Os nossos resultados sugerem que uma maior rotação interna da tíbia e uma maior rotação interna do joelho na posição inicial do DLS estão associados ao MKD. As estratégias neuromusculares que contribuíram para o MKD foram (1) uma maior ativação do adductor magnus e, (2) maior ativação do bíceps femoris, vastus lateralis e do vastus medialis durante a segunda metade da fase descendente, sugerindo que estes músculos nos sujeitos do grupo com MKD ativaram mais para estabilizar o joelho em resposta ao momento de rotação interna