A contribuição do desenho urbano para a saúde física e mental das pessoas: Metodologias para conceber a cidade.

Abstract

Tese de Mestrado em Planeamento Urbano e Territorial.São vários os autores, que defendem a teoria que as formas como as cidades são desenhadas e, especialmente, os seus espaços públicos podem atrair ou repelir as populações; e, também como a qualidade dos espaços públicos podem afectar, positivamente ou negativamente, a saúde física e mental dos seus utilizadores. (Cullen, 1983; Pile, 1996; Jacobs, 2000; Lynch, 2000; Gehl, 2006; Innerarity, 2006; Muga, 2006; entre outros), Esta dissertação apresenta-se com uma tentativa de avaliação da qualidade dos espaços públicos em quatro áreas da cidade de Lisboa Assim, serão discutidos os resultados de uma avaliação e classificação em áreas confinadas que representam diferentes fases de desenvolvimento urbano e que exprimem diferentes formas de consolidação e ocupação do território. Entre as quatro zonas estudadas está incluída uma das mais recentes áreas reabilitadas onde se localizou a exposição mundial realizada em 1998 (EXPO 98). Até que ponto as populações são sensíveis à qualidade destas áreas? Como as classificam? Quais as suas visões/exigências de espaço público quanto à sua qualidade e atractividade? Como o usam com que frequência o procuram actualmente e futuramente e, se as condições melhorassem? Que emoções e comportamentos estão associadas a determinados espaços? São algumas das questões que se pretende responder com este trabalho e que nos levam ao entendimento das relações existentes entre o estado físico e psíquico das pessoas e os espaços que as mesmas desfrutam e utilizam

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