Abstract -To investigate the possible association between educational level and previous professional occupation, and objective cognitive and functional evaluation in a sample of elderly patients with Alzheimer's disease. Methods: Through retrospective analysis of medical files, 174 patients with probable Alzheimer disease were randomly selected, classified and submitted to analysis according to previous professional occupation and years of formal education. Results: Subjects with lower education and less intellectually-demanding occupations performed worse than higher educated subjects in all cognitive subtests and on the functional scale. Conclusions: Results indicate that not only the total years of education, but also professional occupation has an impact on cognition and functioning in accordance with the hypothesis of cognitive reserve. Our findings confirmed this hypothesis, where subjects with higher education/ higher intellectual demand manifested first symptoms later than low education/ low intellectual demand subjects, with the latter group also exhibiting faster disease progression. Key words: educational level, neuropsychological assessment, Alzheimer's disease. Demanda intelectual e escolaridade formal como fatores de proteção cognitiva na doença de Alzheimer Resumo -Analisar as possíveis correlações entre nível educacional e atividade profissional prévia, com dados objetivos de avaliação cognitiva e funcional em uma amostra de idosos com doença de Alzheimer. Métodos: A partir de análise retrospectiva de prontuário médico foram selecionados aleatoriamente 174 pacientes com provável doença de Alzheimer que foram subdivididos e submetidos a análise conforme sua atividade profissional prévia e nível de escolaridade alcançado formalmente, calculado em anos. Resultados: Em praticamente todos os subtestes cognitivos, além de escala funcional, os participantes do grupo menos escolarizado e profissionais de áreas consideradas menos complexas em relação a demanda intelectual, saíram-se pior quando comparados com grupo mais escolarizados. Conclusões: Não apenas o total acumulado de anos formais concluídos, mas também a atividade profissional previamente exercida parece ter resultado sobre a cognição e funcionalidade à medida que evolui a doença crônico degenerativa, favorecendo assim o conceito de reserva intelectual. Por esta hipótese espera-se retardo no início dos sintomas da doença em pessoas com alta escolaridade/ alta demanda intelectual e, por outro lado, a baixa escolaridade/ baixa demanda intelectual profissional podem estar associadas a início precoce e progressão mais rápida, tanto do ponto de vista cognitivo como funcional. Palavras-chave: nível educacional, avaliação neuropsicológica, doença de Alzheimer