Conceito fundamental e intrínseco à prática médica psiquiátrica, a saúde mental pode ser definida como termo de significado substancialmente subjetivo, com vistas ao nível de qualidade de vida emocional e cognitiva. Em meio a um ambiente de constante exposição ao estresse, tem-se observado, entre os estudantes de medicina, a ocorrência de um grande número de afecções psiquiátricas, entre as quais se destacam a ansiedade, a depressão e a ideação suicida. O presente estudo tem, por objetivo, analisar as diferentes modalidades de transtornos mentais entre estes estudantes, relacionandoos com seus respectivos fatores predisponentes. Metodologicamente, foi realizado um estudo descritivo, baseado em uma revisão de literatura, com o uso de vinte e quatro artigos publicados entre os anos de 2008 e 2019, que abrangem os critérios epidemiológicos, clínicos e preventivos das afecções em questão. Conclui-se, desta maneira, que a grande exposição a fontes estressoras – sejam elas internas ou externas –, constantes no meio acadêmico médico, são fundamentais para o desenvolvimento dos transtornos mentais aqui expostos. É possível, porém, que, por meio de ações interventivas, o número de desfechos potencialmente fatais e desfavoráveis sejam evitados, configurando os transtornos em questão como preveníveis e passíveis de identificação e tratamento