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    Análise do diâmetro dos oócitos de duas espécies do gênero Crassostrea durante o período reprodutivo

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Engenharia de Aquicultura.A reprodução é um dos mais importantes processos fisiológicos no ciclo de vida de qualquer espécie de bivalves. Há diversos métodos de avaliação do desenvolvimento dos gametas femininos, contudo, um dos mais precisos sugere que o formato e tamanho dos oócitos estão diretamente correlacionados com a viabilidade e qualidade do gameta feminino. As ostras utilizadas no presente estudo são a Crassostrea rhizophorae e Crassostrea gigas, provenientes do LMM e foram cultivadas na praia de Sambaqui. Foram utilizadas as coletas realizadas durante os meses de outubro, novembro e dezembro de 2014, mensalmente foram coletadas 15 ostras de cada repetição de cada lote, fixadas em solução de Davidson e conservadas em álcool etílico 70%. Lâminas histológicas foram confeccionadas e analisadas. As fêmeas foram classificadas de acordo com seu estágio de desenvolvimento gonádico, as que estavam maduras ou em início de desova tiveram o diâmetro médio dos oócitos medido nas duas espécies. Esse procedimento foi realizado em 50 oócitos selecionados aleatoriamente por amostra. As duas espécies possuem o tamanho dos gametas diferentes, onde os oócitos de Crassostrea rhizophorae apresentam 35,07 µm de diâmetro médio e Crassostrea gigas 39,40 µm (p<0.0001). Ao analisar a Crassostrea rhizophorae foi constatado que não há diferenças entre as médias dos diâmetros de oócitos das ostras coletadas em outubro, novembro e dezembro (p 0.8634). Na espécie Crassostrea gigas durante o mês de outubro, a média do diâmetro dos oócitos foi de 40.49 ± 0.27 µm, estes valores foram maiores do que os meses de novembro (p<0.0001) e dezembro de 2013 (p<0.0114). As comparações entre as médias do diâmetro dos oócitos das ostras coletadas de novembro e dezembro não apresentaram diferenças estatísticas. Independente da espécie analisada os dados demonstram que, em determinados meses, a idade da ostra exerce influência no tamanho dos oócitos, evidenciando que ostras de diferentes idades podem apresentar variações no desenvolvimento das células dos folículos proporcionando diferenças no diâmetro médio dos oócitos. A obtenção da medida do diâmetro médio dos oócitos de ostras mostrou-se vantajoso devido ao acréscimo de informações que complementam às analises histológicas, contribuindo com a estimativa das melhores condições de ostras aptas a reprodução

    Avaliação comparativa da sobrevivência e do crescimento de ostras da espécie Crassostrea gigas com o emprego de diferentes estruturas de cultivo

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    TCC (graduação em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, 2008A Crassotrea gigas é a ostra mais cultivada no mundo e no Brasil. Seu crescimento no Brasil é rápido, atingindo o tamanho comercial de 10 cm em 8 meses, a partir de sementes de 1 mm. Os métodos mais empregados de cultivo no Brasil para ostras são os espinhéis e fixos, com os animais colocados em lanternas verticais. Apesar disso, os ambientes de cultivo em Santa Catarina e no Brasil são rasos com alta quantidade de matéria total particulada e, fundos areno-lodosos ou lodosos, com alta concentração de matéria orgânica. Esse tipo de ambiente leva ao aumento da incidência de parasitas e predadores que podem causar grandes mortalidades nos cultivos e redução de crescimento. Técnicas de cultivo que permitam minimizar esses problemas e ainda, aumentar a produtividade com diminuição de custos e mão-de-obra são extremamente importantes para manter a qualidade e a quantidade de produção. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o rendimento e a sobrevivência de ostras em diferentes fases de cultivo (intermediária e definitiva) ubmetidas a diferentes estruturas de cultivo (caixas flutuantes, lanternas verticais e lanternas horizontais), com e sem tratamento de manejo por lavação. As ostras apresentaram bom crescimento, de até 20 mm por mês na fase intermediária e 10 mm na fase definitiva, sempre menores nas caixas flutuantes e as mortalidades foram abaixo de 10 % para as diferentes fases e tratamentos empregues. Assim, as ostras passam de 50 mm até 100 mm em quatro meses de cultivo, com dois meses para cada fase. No caso das ostras nas lanternas verticais e horizontais, não foi observado nenhum comportamento padrão, havendo, para as diferentes fases e tratamentos, resultados hora melhores para as verticais, outros melhores para as horizontais e, da mesma forma, comportamentos variados para ostras com e sem manejo de lavação. Os parâmetros físico-químicos da água do mar não apresentaram grandes variações no período e as temperaturas, durante as duas fases experimentais, foram iguais variando de 19,5 a 22,8 oC. Assim, as variações e diferenças observadas para os diferentes parâmetros analisados nos diferentes tratamentos, foram atribuídas aos efeitos dos tratamentos e não de fatores ambientais. Além disso, nas condições do experimento, com as densidades utilizadas e o manejo de troca de estruturas e redução de densidade após dois meses, os resultados mostram que não há necessidade de lavação das estrutura e das ostras. Novas tecnologias de cultivo de ostras nas diferentes etapas, como o uso das lanternas horizontais deste trabalho, podem auxiliar a viabilizar os cultivos em áreas do Brasil onde hoje é difícil cultivar e podem ser aproveitadas como modelo para o cultivo de outras espécies de moluscos

    Bioacumulación de cadmio en ostras de la bahía de Cartagena

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    La Bahía de Cartagena es una de los cuerpos de agua más contaminados de la ciudad, probablemente debido a las industrias que yacen a su alrededor, algunas de las cuales vierten sus desechos en ella, con poco o ningún tipo de tratamiento. Actualmente, los metales pesados como el cadmio, las operaciones de dragado y relleno, los efluentes térmicos y la sedimentación están causando la degradación de los ecosistemas de la bahía a una tasa alarmante. Esta investigación determinó las concentraciones de cadmio en ostras capturadas en seis puntos estratégicos de la bahía: Álcalis, Bocachica, Caño de Loro, Caño Zapatero, Ciénaga Honda y Zona Franca. Los resultados revelaron que no existen diferencias estadísticamente significativas entre los valores medios de concentración de Cd en ostras en cada uno de los muestreos realizado, y que Ciénaga Honda y Bocachica fueron las estaciones donde se detectó mayor concentración del metal en ostras (25,79 mg Cd/kg y 15,11 mg Cd/kg, respectivamente). Este estudio evidencia el peligro al que están expuestos los consumidores de ostras capturadas en la Bahía de Cartagena, y permite alertar a las autoridades competentes sobre la vigilancia del control en los puntos críticos

    Avalição de diferentes adesivos para produção de meia pérola na ostra perlífera Pteria

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Zootecnia.A Pteria hirundo é uma espécie de ostra perlífera nativa do Brasil. O cultivo de espécies do gênero Pteria apresenta importância econômica em várias partes do mundo, devido à produção de meias pérolas. Para se iniciar a produção da meia pérola, o uso de adesivos é essencial para a fixação do núcleo no processo de indução da sua formação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de fixação de 3 diferentes adesivos, no intuito de desenvolver uma metodologia de nucleação. O estudo foi realizado no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM,UFSC), na praia do Sambaqui (27° 29'22.3" S e 48° 32'16.7" W). Foram utilizados 90 animais para inoculação, esses foram anestesiados com propileno-phenoxetol (2,5 mL.L-1) diluído em água salgada. O processo de inoculação foi realizado com núcleo esférico de plástico de (6mm), os núcleos foram fixados na parte interna da valva, próximo a borda do manto. Três tratamentos foram realizados nas ostras perlíferas: T1 com cola de artesanato (acetonas e resinas sintéticas de poliuretano), T2 Super-Bonder® (cianoacrilato) e T3 EPOXI (resina epoxi do bisfenol A); em seguida, as ostras perlíferas foram colocadas em lanternas definitivas e postas no mar suspensas em sistemas flutuantes de long-line. Foram analisadas amostras de nucleação de 6 meses (n = 30), as avaliações foram feitas para verificar a sobrevivência e a eficácia da cola através da retenção dos núcleos. A primeira avaliação foi realizada após uma semana da inoculação dos núcleos e as avaliações posteriores mensalmente. Na avaliação de retenção de núcleo (RN) T2 mostrou-se significativamente superior (p<0,05) aos demais fixadores . Pode ser observado que o T2 obteve 100% de retenção de núcleo, ou seja, todos os núcleos implantados, permaneceram fixados. As baixas taxas de sobrevivência obtidas nesse experimento podem ser correlacionadas com as altas temperaturas obtidas no período de avaliação

    Avaliação do efeito de anestésicos para a ostra perlífera nativa do Brasil Pteria hirundo (Linné, 1758)

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Aquicultura.No total 135 ostras perlíferas nativas do Brasil, da espécie Pteria hirundo, medindo de 4,0 a 6,0 centímetros de altura, provenientes do cultivo experimental de moluscos localizado em Sambaqui, foram utilizadas em experimentos com anestésicos e avaliadas quanto o seu relaxamento. Os experimentos ocorreram em 21°C de temperatura, foi comprovado que as ostras perlíferas são resistentes ao transporte e a exposição aos produtos utilizados nos experimentos. As Pterias foram mantidas 24 horas dentro do laboratório, não apresentando mortalidade, tanto as mantidas no controle quanto as anestesiadas. Foram avaliados 6 anestésicos em diferentes concentrações, 3 repetições cada, onde os seguintes parâmetros foram analisados: praticidade; tempo de indução; relaxamento total sem apresentar reação a estímulos externos; rápida recuperação; sobrevivência em 24 horas dentro de laboratório; sobrevivência após 7 dias transferidas para cultivo e a sobrevivência após 30 dias em campo. O experimento foi em triplicata, com delineamento experimental ao acaso, onde no total de 11 tratamentos foram analisadas 33 repetições. No final dos experimentos piloto e em triplicata observou-se resultados semelhantes entre 3 anestésicos utilizados: Propyleno Phenoxetol (1-phenoxy-2-propanol), MS-222 (tricaína metano sulfonato) e Benzocaína

    Triagem da potencial atividade antiviral de peptídeos antimicrobianos e da hemolinfa de ostras

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.Os produtos naturais constituem uma fonte inesgotável de compostos com atividades farmacológicas promissoras, incluindo ação antiviral. Os materiais protéicos são encontrados em abundância na natureza e têm atividades biológicas como antibacteriana, antifúngica, antitumoral e antiviral comprovadas. Neste trabalho, a citotoxicidade (CC50) e a atividade antiviral (CE50) de peptídeos antimicrobianos (PAM) e hemolinfa de ostras (Crassostrea gigas e C. rhizophorae), foram avaliadas, em células VERO, HEp-2 e MA104 e contra os vírus herpes simplex tipo 1(HSV-1/KOS), adenovírus sorotipo 5 (AdV-5), rotavírus símio SA-11 (RV-SA11), pelo ensaio colorimétrico do MTT, utilizando diferentes estratégias. Para a hemolinfa das ostras também foi realizado o estudo da ação virucida. Dentre os PAM testados, a peneidina apresentou o maior índice de seletividade (IS= CC50/ CE50) para o HSV-1/KOS (IS = 64). A hemolinfa de ostras apresentou ação virucida contra os três vírus avaliados neste estudo, também apresentando atividade anti-herpértica (IS = 19,76/C. rhizophorae) e antiadenovírus (IS = 5,33/C. gigas), sem, no entanto, exibir ação antiviral contra o rotavírus. Foram observados, em alguns casos, baixos IS, associados a altas porcentagens de inibição da replicação viral, mais evidente no grupo dos PAM. Estudos adicionais devem ser realizados a fim de se confirmar a atividade antiviral e prováveis mecanismos ação

    Cultivo de ostra em Florianópolis: do incentivo à cultura à potencialidade da cidade responsável pela maior produção do Brasil

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão. Jornalismo.A partir dos relatos de nativos de Florianópolis pretende-se entender a história do cultivo de ostra na ilha, questionando a legalidade das fazendas, o propósito dos projetos de incentivo à cultura, os impactos ambientais causados pelas fazendas, a receptividade das comunidades e aspectos culturais relacionados ao cultivo. De acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal divulgada em 2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Catarina é a responsável por cerca de 98% da produção de ostras, mariscos e vieiras coletados e consumidos no Brasil. O custo e a viabilização dessa potencialidade é o que pretendemos documentar neste trabalho
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