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    ASSOCIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL COM MARCADORES DE ANEMIA FERROPRIVA EM PRÉ-ESCOLARES ATENDIDOS EM UMA ESF DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

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    Iron deficiency is the cause of 50% of anemia cases, being related to an unbalanced diet and nutrient malabsorption, affecting mainly children. The aim of the present study was to relate anthropometric measurements and markers of iron deficiency anemia in children attending a Family Health Strategy (FHS). Information was collected from medical records about breastfeeding, biochemical indicators of anemia and recent anthropometric measurements. Correlation analyzes were established between anthropometric measurements and blood count values, considering a level of statistical significance of 5% (p <0.05). The results show that 27.27% are in anemia, and only 19.69% of the 66 children had iron and ferritin tests. There was no correlation between BMI and Hb and Ht results. It was concluded that the prevalence of iron deficiency anemia, identified by Hb values, was low. However, there is a high occurrence of prophylactic supplementation without indication with ferrous sulfate, increasing the risk of excessive iron supplementation.A deficiência de ferro é o motivo de 50% dos casos de anemia, estando relacionada a uma dieta desequilibrada e a má absorção de nutrientes, atingindo principalmente crianças. O objetivo do presente trabalho foi relacionar as medidas antropométricas e marcadores de anemia ferropriva em crianças atendidas em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF). Foram coletadas informações nos prontuários sobre o aleitamento materno, indicadores bioquímicos de anemia e medidas antropométricas recentes. Foram estabelecidas análises de correlação entre as medidas antropométricas e os valores do hemograma, considerando-se nível de significância estatística de 5% (p< 0,05). Os resultados demonstram que 27,27% encontram-se em quadro de anemia, sendo que apenas 19,69% das 66 crianças tinham exames de ferro e ferritina. Não houve correlação entre IMC e os resultados de Hb e Ht. Conclui-se que a prevalência de anemia ferropriva, identificada pelos valores de Hb foi baixa. Contudo, nota-se elevada ocorrência de suplementação profilática sem indicação com sulfato ferroso, elevando o risco de suplementação excessiva de ferro

    Avaliação do potencial de morbimortalidade por COVID-19 em comunidades quilombolas rurais de Goiás, Brasil

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    Objetivo: analisar o potencial de morbimortalidade por COVID-19 em comunidades quilombolas rurais. Métodos: estudo transversal, com 26 comunidades do Estado de Goiás. Utilizou-se o método Analytic Hierarchy Process (AHP) que hierarquiza critérios para estimar o índice de prioridade de morbimortalidade por COVID-19, sendo eles: sexo masculino, idade ≥ 60 anos, diabetes, câncer, hipertensão, tabagismo, dislipidemia e obesidade. Resultados: de 1.672 entrevistados, 52,0% eram homens, 19,0% ≥ 60 anos, 5,5% autor referiram diabetes, 19,6% hipertensão, 9,2% dislipidemia, 1,3% obesidade, 0,4% câncer e 13,9% tabagismo. Houve menor índice de prioridade na Comunidade Engenho 2, e maior em Buracão; sendo: idade ≥ 60 anos em Quilombo do Magalhães; sexo masculino em Kalunga dos Morros; diabetes e hipertensão em Tomás Cardoso; dislipidemia em Almeidas; obesidade em Buracão; câncer em Água Limpa; tabagismo em José de Coleto. Conclusão: houve diferentes potenciais de morbimortalidade por COVID-19, demonstrando qual comunidade apresenta maior/menor prioridade para ações estratégicas para enfrentamento da pandemia

    Pediatric tuberculosis in the metropolitan area of Rio de Janeiro

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    Aim: To evaluate the clinical characteristics, diagnostic approach, and treatment outcomes of tuberculosis (TB) in children living in a high-burden metropolitan area. Methods: This was a retrospective study, based on a medical chart review, involving children under 15 years old treated for TB between 2007 and 2016, in four primary health units (PHU) and three reference centers (RC) in five cities of Rio de Janeiro metropolitan area. Factors associated with TB treatment setting, microbiological diagnosis, and treatment outcomes were evaluated. Results: A total of 544 children were enrolled; 71% were treated in PHU, 36% were under 5 years old, and 72% had pulmonary TB (PTB). The HIV prevalence was 10% (31/322). Fifty-three percent had at least one microbiological test for TB, 68% of them (196/287) had TB confirmed. Among 222 children with previous TB contact, information on LTBI was available for 78 (35%), and only 17% (13/78) were treated. Extrapulmonary TB (56% vs 32%), microbiologically confirmed TB (77% vs 60%), and HIV positivity (18.5% vs 4.0%) were significantly more frequent in RC. Treatment in RC (odds ratio (OR) 3.08, 95% confidence interval (CI) 1.74–5.44) and PTB (OR 2.47, 95% CI 1.34–4.56) were independently associated with a microbiological diagnosis of TB. The treatment success rate was 85%. In the logistic regression analysis, HIV-infected children had a 2.5-fold higher risk of an unfavorable outcome (OR 2.53, 95% CI 1.0–6.38; p = 0.05). Conclusions: Opportunities for TB prevention and early TB treatment are missed due to suboptimal close contact screening. Microbiological diagnosis of TB and drug susceptibility testing in children should be made available through more sensitive and accessible tests
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