6 research outputs found

    AGRICULTURA FAMILIAR E AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO CULTIVO DE TABACO EM IÇARA DE 1990 - 2018

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    Este estudo tem como tema central as relações de trabalho inseridas no processo de cultivo de fumo dentro da agricultura familiar realizado no município de Içara - SC. Com esta pesquisa procuraremos compreender os trabalhadores rurais envolvidos no processo de produção do tabaco destacando a experiência desses agricultores nos mais diversos espaços, como em sua relação com o trabalho, família e cultura. Para o desenvolvimento da presente pesquisa, a perspectiva teórica escolhida foi a história social do trabalho, buscamos nos fundamentar nas discussões produzidas por E. P. Thompson, em especial nos conceitos de classe, luta de classe e experiência, discutidos principalmente nas obras “A formação da classe operária inglesa v1, v2, v3” de 1987, e “A Miséria da Teoria” de 1981. Discutimos o conceito de agricultura familiar por meio dos estudos produzidos por Maria de Nazareth Baudel Wanderley nas obras “O Camponês: um trabalhador para o capital” de 1985 e “Raízes históricas do campesinato brasileiro” de 1996. Para tratar das relações entre produtores e as agroindústrias dentro do modelo integrado, buscamos bases nas obras de Maria Ignez Paulilo, em seu livro “Produtor e Agroindústria: consensos e dissensos, o caso de Santa Catarina” de 1990, e na obra organizada pela autora, “Agricultura e espaço rural em Santa Catarina” de 2003. Quanto às reflexões em torno da história oral, utilizamos o livro “Usos e abusos da História Oral” de 2006, escrito por Janaína Amado e Marieta de Moraes Ferreira. Dentre os objetivos da pesquisa destacam-se: Compreender a relevância do cultivo do fumo na perspectiva socioeconômica para o município de Içara, discutindo o crescimento e a comercialização do fumo no mercado interno e externo, contextualizando a expansão do fumo em Içara e Santa Catarina; Identificar o processo de instalação do sistema de plantio de fumo no modelo integrado no município de Içara; analisar a relação da produção de fumo com as empresas fumageiras, (proprietários/empresa fumageira, proprietário/agregado ou arrendatário e agregado ou arrendatário/trabalhador diarista) que ocorreu na região de Içara, nesse período. Compreender de que modo estavam organizados os movimentos dos trabalhadores rurais (Associações, Sindicatos...) produtores de Fumo em Içara; Destacar as experiências cotidianas dos agricultores rurais, no processo de desenvolvimento das atividades fumageira; (lazer, educação, saúde...). O sistema integrado de produção de fumo causou/causa diversas alterações em diversos segmentos que envolvem a vida no campo, e entre elas estão as relações de trabalho familiares. Desse modo, pretendendo responder a seguinte questão: De que maneira o contexto familiar, a integração com as fumageiras, a contratação de mão de obra externa, entre outras relações de trabalho estão envolvidas no processo de desenvolvimento do cultivo de fumo, entre os anos 1990 - 2018, em Içara

    OS TRABALHADORES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA NA DITADURA CIVIL-MILITAR (1964-1985)

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    Durante a vigência da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), se solidifica a presença do capital na economia nacional, com a concentração das multinacionais nas capitais e formando uma massa de trabalhadores brasileiros explorados com as condições de trabalho opressivas, a política de arrocho salarial por parte do governo e da censura e perseguição aos movimentos, aos interesses e as manifestações sociais, incluindo aqui a destituição de direções sindicais e a cassação de seus líderes, com a substituição por sindicalistas afinados com os interesses do empresariado. A classe trabalhadora protagoniza as greves de Osasco e Contagem em 1968, porém a imediata ação do estado ditatorial para reprimir os grevistas, somado a publicação do Ato Institucional nº 5 naquele ano, solidificaram o autoritarismo sob a sociedade e o silenciamento das vozes que denunciassem as políticas de exploração e as violações dos direitos humanos. Com os espaços de discussão política cerceados, e a rearticulação da esquerda revolucionária nos movimentos de bairros, como as comunidades eclesiais de base ligadas à Igreja, os movimentos de educação popular e os clubes de mães, tais movimentos com tendência a auto organização tornam-se a referência onde a classe trabalhadora nas periferias passa inicialmente a visualizar os problemas do seu bairro; tal reflexão propicia o surgimento de movimentos da sociedade organizada como o Custo de Vida. A partir dessa reorganização dos movimentos sociais de novo tipo, temos a classe operária novamente aparecendo no cenário nacional, a partir das greves nas montadoras multinacionais do ABC Paulista em 1978 e do consequente embate com a repressão da ditadura do grande capital, por meio também da estrutura do sindicalismo de Estado brasileiro. Tendo como referências para o aporte teórico a História do trabalho, e usando como fonte de pesquisa quatro livros didáticos do 9º ano do ensino fundamental, usados no triênio 2017-18-19 nas escolas públicas municipais e estaduais brasileiras, nossa pesquisa busca analisar como a classe trabalhadora é apresentada nesses livros, de modo a perceber algumas nuances de como esse tema é tratado nas escolas, apoiado em livros didáticos que, enquanto política de Estado dos últimos 20 anos no Brasil, constituem um mercado rico e disputado para as editoras.Palavras – chave: Trabalhadores, Livros Didáticos, Ditadura Civil – Militar

    OS TRABALHADORES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA NA DITADURA CIVIL-MILITAR (1964-1985)

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    Durante a vigência da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), se solidifica a presença do capital na economia nacional, com a concentração das multinacionais nas capitais e formando uma massa de trabalhadores brasileiros explorados com as condições de trabalho opressivas, a política de arrocho salarial por parte do governo e da censura e perseguição aos movimentos, aos interesses e as manifestações sociais, incluindo aqui a destituição de direções sindicais e a cassação de seus líderes, com a substituição por sindicalistas afinados com os interesses do empresariado. A classe trabalhadora protagoniza as greves de Osasco e Contagem em 1968, porém a imediata ação do estado ditatorial para reprimir os grevistas, somado a publicação do Ato Institucional nº 5 naquele ano, solidificaram o autoritarismo sob a sociedade e o silenciamento das vozes que denunciassem as políticas de exploração e as violações dos direitos humanos. Com os espaços de discussão política cerceados, e a rearticulação da esquerda revolucionária nos movimentos de bairros, como as comunidades eclesiais de base ligadas à Igreja, os movimentos de educação popular e os clubes de mães, tais movimentos com tendência a auto organização tornam-se a referência onde a classe trabalhadora nas periferias passa inicialmente a visualizar os problemas do seu bairro; tal reflexão propicia o surgimento de movimentos da sociedade organizada como o Custo de Vida. A partir dessa reorganização dos movimentos sociais de novo tipo, temos a classe operária novamente aparecendo no cenário nacional, a partir das greves nas montadoras multinacionais do ABC Paulista em 1978 e do consequente embate com a repressão da ditadura do grande capital, por meio também da estrutura do sindicalismo de Estado brasileiro. Tendo como referências para o aporte teórico a História do trabalho, e usando como fonte de pesquisa quatro livros didáticos do 9º ano do ensino fundamental, usados no triênio 2017-18-19 nas escolas públicas municipais e estaduais brasileiras, nossa pesquisa busca analisar como a classe trabalhadora é apresentada nesses livros, de modo a perceber algumas nuances de como esse tema é tratado nas escolas, apoiado em livros didáticos que, enquanto política de Estado dos últimos 20 anos no Brasil, constituem um mercado rico e disputado para as editoras.Palavras – chave: Trabalhadores, Livros Didáticos, Ditadura Civil – Militar

    OS TRABALHADORES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA NA “ERA VARGAS” (1930 – 1945)

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    O período de (1930 - 1945) conhecido como a “Era Vargas” foi por muito tempo representado de diferentes maneiras pela historiografia, pois, há estudos que retratam como o governo de Vargas buscou construir uma imagem de si, ou seja, de grande líder com o objetivo de manter o domínio sobre os trabalhadores, outros estudos consideram à legislação trabalhista e outras medidas como uma concessão feita pelo Estado e pelos setores dominantes. Encontram-se também abordagens que demonstram que a legislação trabalhista foi uma conquista dos trabalhadores que se articularam, resistiram e pressionaram o estado e os setores dominantes. Desse modo, a presente pesquisa tem como objetivo analisar como as relações de trabalho são apresentadas e representadas nos livros didáticos de história (atuais) utilizados pelos professores de história das escolas públicas municipais e estaduais brasileiras. Nos últimos vinte anos as escolas públicas brasileiras vêm recebendo livros que são entregues para cada aluno em praticamente todas as escolas do país. Este processo de distribuição de livros vem ocorrendo por meio de uma política de Estado, ampliando significamente a quantidade de materiais didáticos disponíveis nas escolas, mas do mesmo modo vem oportunizando o surgimento de um mercado editorial riquíssimoque passou a ser disputado por várias editoras, pois a cada três anos os livros são substituídos por novos, e são os professores das escolas que de modo geral escolhem os livros a serem utilizados no triênio seguinte. Esta pesquisa fundamentou-se na Renovada História Política e na História do Trabalho, elegendo como fontes de pesquisa a produção bibliográfica sobre o período e a analise de 04 livros didáticos utilizados pelos professores de história das escolas públicas municipais e estaduais em todo o território nacional no triênio 2017-2019, buscando analisar como os trabalhadores no período de 1930 -1945 foram abordados nestes livros.Palavras – chave: Trabalhadores, Livros Didáticos, Era Vargas

    OS TRABALHADORES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA NA “ERA VARGAS” (1930 – 1945)

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    O período de (1930 - 1945) conhecido como a “Era Vargas” foi por muito tempo representado de diferentes maneiras pela historiografia, pois, há estudos que retratam como o governo de Vargas buscou construir uma imagem de si, ou seja, de grande líder com o objetivo de manter o domínio sobre os trabalhadores, outros estudos consideram à legislação trabalhista e outras medidas como uma concessão feita pelo Estado e pelos setores dominantes. Encontram-se também abordagens que demonstram que a legislação trabalhista foi uma conquista dos trabalhadores que se articularam, resistiram e pressionaram o estado e os setores dominantes. Desse modo, a presente pesquisa tem como objetivo analisar como as relações de trabalho são apresentadas e representadas nos livros didáticos de história (atuais) utilizados pelos professores de história das escolas públicas municipais e estaduais brasileiras. Nos últimos vinte anos as escolas públicas brasileiras vêm recebendo livros que são entregues para cada aluno em praticamente todas as escolas do país. Este processo de distribuição de livros vem ocorrendo por meio de uma política de Estado, ampliando significamente a quantidade de materiais didáticos disponíveis nas escolas, mas do mesmo modo vem oportunizando o surgimento de um mercado editorial riquíssimoque passou a ser disputado por várias editoras, pois a cada três anos os livros são substituídos por novos, e são os professores das escolas que de modo geral escolhem os livros a serem utilizados no triênio seguinte. Esta pesquisa fundamentou-se na Renovada História Política e na História do Trabalho, elegendo como fontes de pesquisa a produção bibliográfica sobre o período e a analise de 04 livros didáticos utilizados pelos professores de história das escolas públicas municipais e estaduais em todo o território nacional no triênio 2017-2019, buscando analisar como os trabalhadores no período de 1930 -1945 foram abordados nestes livros.Palavras – chave: Trabalhadores, Livros Didáticos, Era Vargas

    ESPORTE CLUBE METROPOL: FUTEBOL, HISTÓRIA E MEMÓRIA NOS ACERVOS DO ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL PEDRO MILANEZ

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    O presente trabalho aborda as atividades realizadas para cumprimento da disciplina de Estágio IV do Curso de História da UNESC. Por meio de discussões teóricas a respeito de educação patrimonial e educação para o patrimônio, a atividade consistiu em elaborar e promover uma ação educativa em algum espaço não formal de educação. Dessa maneira, procurando perceber o Arquivo Histórico Municipal Pedro Milanez como lugar de memória social e coletiva do município de Criciúma por meio do acervo referente ao Esporte Clube Metropol, buscamos proporcionar um espaço para a compreensão da importância da preservação documental para a memória coletiva de Criciúma, por meio da documentação referente ao Esporte Clube Metropol, trabalhando com a compreensão do futebol como um meio de sociabilidade, e também como um espaço disciplinador, procurando entender o futebol no município de Criciúma dentro de suas relações com o contexto socioeconômico da Cidade. Deste modo o presente trabalho realizou-se no Arquivo Histórico Municipal Pedro Milanez, na cidade de Criciúma, buscando formas de mostrar o arquivo como um espaço de salvaguarda da memória da cidade e de pesquisa, bem como sua importância.Palavras-Chaves: História. Patrimônio. Memória. Futebo
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