215 research outputs found

    Obtenção higiênica do leite e a qualidade do produto final.

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    A qualidade dos produtos alimentícios oferecidos à população é preocupação atual e cada vez mais ampla, não só por parte de órgãos governamentais como também de indústrias processadoras. Esta qualidade em alimentos de origem animal está relacionada com aspectos sanitários e com o oferecimento de produtos saudáveis e seguros do ponto de vista higiênicosanitário. A expansão do comércio destes produtos e o conseqüente aumento da lucratividade das indústrias estão estreitamente relacionados com a qualidade do produto final. Existem regulamentos que controlam a produção e o comércio de ovos, mel, carne e leite, alimentos amplamente reconhecidos pelo alto valor nutritivo. Quanto ao leite, a mesma composição que o torna um alimento importante para a população também o faz um excelente meio para a multiplicação de diversos microrganismos. A qualidade do leite está estreitamente associada com a presença de microrganismos que, por sua vez é dependente de fatores tais como a carga microbiana do leite no interior da glândula mamária, a higiene durante a ordenha, a limpeza e higienização dos utensílios da ordenha, a qualidade da água utilizada nos processos de limpeza e higienização e a temperatura e o tempo de armazenamento do produto. Um leite com qualidade não existirá se não forem tomados cuidados na obtenção do produto dentro da propriedade leiteira. Neste aspecto há três itens essenciais para a qualidade do leite que são o ordenhador, o ambiente em que os animais permanecem e a rotina de ordenha

    Características físico-químicas do leite bovino, após o tratamento da mastite subclínica causada por staphylococcus aureus durante a lactação.

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    bitstream/CPPSE/17522/1/Boletim13.pd

    Etiologia infecciosa da mastite ovina em diferentes lactações.

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    A inflamação da glândula mamária conhecida como mastite tem origem principalmente infecciosa. Essa doença tem sido responsável por grandes prejuízos na produção de ovinos, pois pode levar à diminuição da produção de leite das fêmeas, alterações nas composições químicas e físicas do leite, além de alterações no tecido glandular, que acarretam o descarte prematuro de ovelhas e interferem diretamente no desenvolvimento dos cordeiros. O presente trabalho teve como objetivo investigar os agentes etiológicos isolados de casos de mastite ovina dos mesmos animais em duas lactações diferentes, de forma a acompanhar a manutenção de fontes de infecção no rebanho. Foram colhidas 132 amostras de leite provenientes de 33 ovelhas da raça Santa Inês oriundas do rebanho da Embrapa Pecuária Sueste, localizada na cidade de São Carlos, São Paulo, com um total de 66 amostras em cada lactação. As amostras de leite foram colhidas em duplicatas de cada glândula mamária, semeadas sobre placas de Petri com agar base com sangue ovino e incubadas por 24 a 48 horas a 35ºC. Em seguida, os microrganismos foram isolados e identificados. Do total de animais estudados, 63,3% não apresentaram mastite infecciosa nas duas lactações, 12,1% apresentaram mastite somente na primeira lactação, 15,2% tiveram a doença apenas na segunda lactação. Quando a mastite foi constatada apenas em uma das lactações, estafilococos coagulase negativa e spp foram os agentes etiológicos causadores da doença. Um percentual de 9,4% dos animais apresentaram a doença nas duas lactações estudadas, sendo que em um animal a doença foi causada por nas duas lactações. Em dois animais, estafilococos coagulase negativa foram os agentes etiológicos isolados na primeira lactação, porém, na lactação seguinte, leveduras e coliformes foram os microrganismos identificados como causadores da mastite. A mastite foi causada por diferentes microrganismos, o que torna importante o conhecimento da etiologia da mastite infecciosa. Isso contribuirá na implementação de medidas de controle dos microrganismos comuns ao rebanho levantado, auxiliando na redução dos prejuízos na produção de ovinos de corte

    Mastite ovina: mortalidade de cordeiros.

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    Mastite é a inflamação da glândula mamária. Essa doença tem causado prejuízos em criações de ovinos de corte no Brasil, onde o número de cordeiros nascidos e criados tem enorme importância econômica para o sistema de produção. A relação da doença com a morte de cordeiros é relatada, mas poucos são os trabalhos que quantificam essas perdas no país. O objetivo deste trabalho foi quantificar a relação entre mortalidade de cordeiros e prevalência de mastite em um rebanho Santa Inês, criado em sistema intensivo de produção, no interior de São Paulo, no qual a doença vem causando prejuízos há pelo menos 5 anos. Quarenta e uma ovelhas pariram 55 cordeiros (taxa de natalidade 1,34) na estação de parição de 23/10/08 a 04/01/09. Dos animais nascidos, 20 (36%) morreram: 12 (60%) nas primeiras duas semanas de vida e oito (40%) antes do desmame, que ocorreu em torno de 60 dias de idade. Catorze (70%) mortes foram atribuídas direta ou indiretamente à condição de mastite da ovelha, e seis óbitos (30%), a outras causas, principalmente pneumonia

    Principais clostridioses dos ovinos e caprinos: sinais clínicos e medidas preventivas.

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    bitstream/item/31671/1/Comunicado-Tecnico-144.pd

    Ocorrência de estafilococos resistentes à oxacilina causadores de mastite ovina subclínica.

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    A mastite é a inflamação da glândula mamária, classificada de acordo com a severidade e os sinais inflamatórios apresentados pelo animal acometido. A forma clínica é a que apresenta sinais aparentes, enquanto a subclínica é a mais frequente e é inaparente. A doença pode ser causada por vários agentes etiológicos, e estudos apontam a bactéria do gênero spp. como uma das principais causadoras da doença. Este trabalho objetivou identificar estafilococos resistentes à oxacilina a partir de testes de suscetibilidade pelo método de halo-difusão. Foram utilizados 140 animais em um rebanho experimental de ovinos de propriedade localizada em São Carlos, São Paulo. Foram coletados cerca de 15 mL de leite em duplicatas, com a utilização de frascos esterilizados, após a prévia identificação da mastite subclínica a partir da realização do (CMT). Depois de efetuada a confirmação microbiológica e diferenciação de acordo com a prova de coagulase lenta com plasma de coelho, os microrganismos positivos nesse teste foram submetidos a provas adicionais para a identificação de . Os isolados foram submetidos aos testes de sensibilidade a partir da técnica de difusão em disco em placas de ágar Müeller-Hinton. Dos microrganismos isolados, 63 foram identificados como estafilococos coagulase negativa, dois foram classificados como estafilococos coagulase positiva e oito foram diagnosticados como . Dos 73 microrganismos isolados, 18 (24,7%) demonstraram ser resistentes à oxacilina, 16 (88,9%) dos quais foram identificados como estafilococos coagulase negativa e dois (11,1%) como estafilococos coagulase positiva. O não apresentou resistência à oxacilina. A ocorrência de cepas estafilocócicas resistentes à oxacilina é preocupante, pois frequentemente apresentam resistência a vários outros princípios ativos nos testes de suscetibilidade antimicrobiana, o que pode prejudicar o tratamento de enfermidades causadas por esses microrganismos nos animais em questão. Mais estudos devem ser efetuados com os isolados para investigar os mecanismos relacionados com as características de resistência antimicrobiana à oxacilina
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