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    Tijucas

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    A pesquisa apresentada tem como objetivo principal promover a discussão sobre o território conhecido como a “Grande Tijuca”, construindo um mapeamento artístico, afetivo e prático das fronteiras geográficas da área central da região: o bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Através do caminhar procurou-se traçar as relações fronteiriças subjetivas capazes de gerar marcações territoriais, fundamentando-se especialmente em relatos sonoros para determinar a urbe investigada. A partir da percepção de moradores e freqüentadores do local para a elaboração de um mapa de errâncias urbanas contendo diversos roteiros através do bairro até suas fronteiras com territórios vizinhos. O projeto TIJUCAS é uma proposta artística desenvolvida em parceria com o Laboratório de Realidade Virtual da COPPE, responsável pela programação do aplicativo de realidade aumentada a ser utilizado na metodologia prática da proposta artística TIJUCAS como forma de estimular a ocupação e exploração do território tijucano

    Museu como lugar para crianças: Adaptação da exposição do Museu da Geodiversidade para o público infantil

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    O Museu da Geodiversidade é um espaço múltiplo e sem restrição a nenhuma faixa etária. Entretanto, para que estas condições de adequação a diversos públicos fossem cumpridas, foi necessária a elaboração de diferentes tipos de roteiros que auxiliassem os mediadores durante as visitas, de forma que estes tivessem um guia para lidar com pessoas de todas as idades e níveis de escolaridade. Assim, o primeiro roteiro a ser elaborado e aplicado foi o da Educação Infantil, voltado para a faixa etária de 2 a 5 anos. Neste roteiro, os mediadores utilizam recursos lúdicos ao longo da mediação no intuito de prender a atenção da criança, criando um vínculo maior entre o tema abordado pelo museu, Geociências, e o cotidiano do visitante. A criação de um roteiro específico foi necessária para suprir algumas dificuldades relatadas pelos mediadores sobre como lidar com crianças, assim como para atender às demandas desse público que visita o Museu. Através da observação do comportamento dos pequenos e de leitura sobre a “cultura infantil” elaborada por Manuel Sarmento, verificamos que era necessário algo além dos mediadores e dos objetos expostos para facilitar a aprendizagem ao tratar de temas científicos. Assim, surgiu a ideia de utilizar um tema norteador da visita, dinossauros, por ser o assunto mais atrativo das Geociências para as crianças. Como auxílio na mediação, foi criado um fantoche de dinossauro e o uso de outros objetos táteis específicos de cada sala, de modo que a criança pudesse interagir diretamente com algo relacionado com o tema apresentado. A proposta é que o fantoche “guie” a visita e interaja com o público de maneira lúdica e chamativa. Os objetos servem de material de apoio para dar início ou complementar o tema de cada módulo do museu, além de propor um diálogo menos teórico. Após treinamento de como utilizar o novo roteiro e a aplicação prática deste com um grupo teste e com uma visita real, observou-se uma maior proximidade dos mediadores com o público infantil. Já quanto ao tema abordado no museu, notou-se um interesse maior das crianças ao longo de toda exposição, além de percebermos que elas ficaram menos dispersas. Assim, o tempo e a qualidade da mediação foram aprimorados. Portanto, com a realização do roteiro infantil foi possível implementar os quatro elementos abordados por Sarmento: ludicidade, reiteração, fantasia do real e interatividade e dar mais significado à exposição para o nosso público infante.
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