Outcomes from elective colorectal cancer surgery during the SARS-CoV-2 pandemic

This study aimed to describe the change in surgical practice and the impact of SARS-CoV-2 on mortality after surgical resection of colorectal cancer during the initial phases of the SARS-CoV-2 pandemic

A Neonatologia, o Intensivismo e os Quadros Médicos Hospitalares. Que Implicações para a Formação Médica?

Praticamente todos os perinatologistas estão de acordo quanto à noção de que, para garantir qualidade da assistência perinatal, é mais importante a competência da equipa multidisciplinar e o espírito de cooperação do que propriamente o equipamento disponível.O objectivo deste artigo foi debater alguns problemas do funcionamento das equipas de intensivismo neonatal, relatando alguns pormenores sobre o modo como foram criadas as primeiras equipas de cuidados intensivos neonatais, há pouco mais de uma década.Actualmente há exemplos de dificuldades surgidas em equipas pela circunstância de haver casos de dispensa do serviço nocturno, segundo a lei, o que cria instabilidade na elaboração das escalas.Nesta perspectiva, torna-se fundamental que se proponha uma modificação do regulamento em futuros concursos, especificando alguns aspectos do desempenho dos médicos providos na área de neonatologia com intensivismo, uma vez dispensados do serviço de urgência.Por fim chama-se a atenção para outras tarefas de grande importância que poderão ser cometidas aos neonatologistas ex-intensivistas seniores, dada a sua experiência, nomeadamente no ensino pré e pós-graduado, assim como na investigação

O ciclo editorial da APP

O actual Conselho Editorial (CE) da Acta Pediátrica Portuguesa (APP) foi constituído para o triénio 2005-2008 em coincidência com a Direcção da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) presidida pelo Dr. Gonçalo Cordeiro Ferreira. Sendo a APP estatutariamente um órgão da SPP (funcionando com autonomia, mas em espírito de cooperação com esta, que é o garante da viabilidade económica e logística da revista), afigura-se lógico que no início de cada novo mandato de direcção da Sociedade se proceda a mudança da CE

Formação Profissional Contínua em Pediatria. 1.' Parte — Aspectos Básicos e Sistematização

O ensino-aprendizagem em medicina é um processo sequencial compreendendo a pré-graduação, a pós-graduação e a formação profissional contínua. De facto, a qualificação proporcionada no termo do curso de medicina (e de outros cursos) não é entendida, à luz dos conceitos actuais, como um certificado vitalício de competência o que implica a necessidade de um processo formativo, aplicável durante toda a carreira e abrangendo todas as hierarquias, designado habitualmente por Formação Profissional Contínua (FPC) (ou Desenvolvimento Profissional Contínuo). Para a efectividade de tal processo é fundamental existir uma estrutura organizativa que permita, não só propiciar e coordenar as diversas acções de formação, mas também avaliar o processo formativo abrangendo todos os profissionais (neste caso pediatras) que têm o dever ético de actualização e aperfeiçoamento, mas igualmente, o direito a tal processo formativo.Na primeira parte deste artigo são descritos os princípios basilares da FPC aplicáveis à Pediatria (conveniência, relevância, individualização, auto-avaliação, interesse, sistematização e especulação) assim como um modelo de sistematização das diversas respectivas actividades susceptíveis de serem contabilizadas sob a forma de créditos (actividades externas e internas, cursos e estágios práticos e actividades de auto-aprendizagem)

Formação Profissional Contínua em Pediatria. 2.a Parte — Aspectos Organizativos e Questões Polémicas

O processo de ensino-aprendizagem em medicina é um processo sequencial compreendendo a pré-graduação, a pós-graduação e a formação profissional contínua. De facto, a qualificação proporcionada no termo do curso de medicina (e de outros cursos) não é entendida, à luz dos conceitos actuais, como um certificado vitalício de competência o que implica a necessidade de um processo formativo aplicável durante toda a carreira e abrangendo todas a hierarquias designado habitualmente por Formação Profissional Contínua (ou Desenvolvimento Profissional Contínuo). Para a efectividade de tal processo é fundamental existir uma estrutura organizativa que permita, não só propiciar e coordenar as diversas acções de formação, mas também avaliar o processo formativo abrangendo todos os profissionais (neste caso pediatras) que têm o dever ético de actualização e aperfeiçoamento, mas igualmente, o direito a tal processo formativo.Na 2.' parte deste trabalho são especificados aspectos organizativos da FPC que têm a ver com o registo e quantificação das actividades segundo um critério de cotação em unidades básicas chamadas «créditos». No modelo apresentado a validação dos registos seria da responsabilidade de Associações Médicas (no nosso caso, Ordem dos Médicos e respectivo Colégio da Especialidade em ligação com os «Boards» europeus), Sociedades Científicas, Departamentos e Institutos Universitários de Educação Médica, etc. no pressuposto de uniformidade de critérios adoptados no nosso país e noutros países.Por fim é abordada a questão polémica da recertificação a qual não é consensual em função de um conjunto de argumentos apresentados

A Criança em Portugal e no Mundo em 2008. A propósito da TMM5

Foi publicado muito recentemente o relatório do organismo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF - United Nations Chil dren’s Fund) sobre aspectos demográficos da Saúde Infantil e Juvenil no Mundo (incluindo, claro está, Portugal), em que é dada ênfase ao indicador TMM5 (taxa de mortalidade de menores de 5 anos por 1000 nado vivos), o qual não é abordado habitualmente entre nós