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    Análise epidemiológica da Leptospirose no Rio Grande do Sul, Brasil, de 2017 a 2022

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    Este artigo tem por objetivo analisar o panorama epidemiológico da população rio-sul-grandense mais afetada pela Leptospirose, sua correlação com eventos climáticos extremos como inundações e enchentes e o acesso a saneamento básico. Como método de busca, utilizou-se o Departamento de Informática do Sistema único de Saúde (DATASUS)  na sua aba do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), na qual obteve-se dados sobre total de casos de pessoas infectadas pela leptospira por região de residência do Rio Grande do Sul (RS), evolução da doença, sexo, local e infecção e faixa etária entre os anos de 2017 a 2022. A partir dessa coleta, conclui-se que a população do RS tem alta vulnerabilidade para o desenvolvimento da Leptospirose, sendo uma das mais afetadas do país. Destacou-se a correlação entre acesso ao saneamento básico pelas pessoas, o aumento de enchentes no estado e um consequente agravamento dos casos de Leptospirose. Por fim, salienta-se a necessidade da implementação de medidas de prevenção e proteção dos rio-sul-grandenses frente à infecção

    Doação de leite materno após perda perinatal

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    Objetivo: analisar a produção científica sobre o manejo da lactação em mulheres após abortamento, perda perinatal e neonatal. Métodos: estudo de revisão sistemática da literatura. A busca bibliográfica foi realizada nas bases PubMed/MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Web of Science, Scopus, PsycInfo, LILACS, BDENF e na biblioteca eletrônica SciELO, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em português e inglês e seus sinônimos em português e os descritores do Medical Subject Headings (MeSH) em inglês, além de palavras diretamente relacionadas a estes descritores. Resultados: foram encontrados 20 estudos publicados no período de 1998 a 2021, na língua inglesa e em 9 países. A maior parte foi classificada em grau B de recomendação e nível de evidência 2C (8 estudos), seguido de 7 estudos com grau D e nível 5 de evidência. As principais recomendações, intervenções e manejos foram classificados em: 1) Recomendações e abordagens quanto à supressão da lactação; 2) Recomendações, abordagens e informações quanto à doação de leite materno; 3) Sentimentos e experiências vividas pelas mulheres em relação à doação de leite durante o luto; 4) Ações complementares envolvidas no manejo da lactação após perda; 5) Identificação do papel dos profissionais de saúde e bancos de leite humano; e 6) Recomendações inexistentes e lacunas identificadas por mulheres e profissionais. Conclusões: A opção pela inibição ou supressão da lactação, seja ela farmacológica ou não, assim como a supressão gradual da lactação ou a doação de leite, podem oferecer vantagens e desvantagens para a mulher. Apesar da lactação após a perda ser um assunto abordado na literatura há mais de 20 anos, ainda é um tema escasso na literatura, logo, faz-se necessário mais pesquisas relacionadas às várias vertentes dos caminhos da lactação após a perda e também sobre o método mais eficaz de supressão da lactação. Além disso, é imprescindível o estabelecimento de diretrizes nacionais e protocolos hospitalares que direcione os profissionais nas melhores práticas para o cuidado integral da mulher que perdeu seu filho
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