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    HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA – RELATO DE CASO

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    A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é a denominação dada a lesões proliferativas benignas, surgidas na cavidade bucal a partir de um traumatismo crônico de baixa intensidade. Possui características de aumento volumétrico nodular com caráter fibroso devido à elevação no número de células da área. Este relato de caso sobre um paciente com HFI, visa orientar os cirurgiões dentistas sobre a necessidade de planejamento prévio e acompanhamento na reabilitação com próteses móveis. Paciente do gênero feminino, 62 anos, ASA II, portador de diabetes mellitus (tipo 2) compensada, compareceu a Clínica de Diagnóstico VI do Curso de Odontologia da Unoesc (Jba), relatando dor em região posterior de maxila direita (fundo de vestíbulo) e instabilidade na prótese total superior. Durante o exame físico intrabucal foi observado um nódulo medindo aproximadamente 1,5 cm, bordas imprecisas, coloração semelhante à mucosa adjacente, consistência fibrosa e inserção pediculada. Após a realização de exames pré-operatórios, os quais não apresentaram alterações, foi realizada biópsia excisional e ajuste na prótese para evitar a recidiva da lesão. Realizou-se orientação profissional para a paciente diminuir o uso da prótese, principalmente durante o sono e em relação aos cuidados de higiene bucal. O diagnostico de HFI foi confirmado por meio do exame histopatológico. O acompanhamento pós-operatório (cicatrização) foi satisfatório (30 dias) e a paciente foi encaminhada para a confecção de uma nova prótese.  Concluiu-se que a falta de cuidado com a higiene bucal e o uso da prótese por um período de tempo muito prolongado sem a substituição, contribuíram para a formação da lesão na mucosa bucal na cavidade. Por isso, o cirurgião dentista, ao considerar o uso de próteses móveis para pacientes idosos, deve ter um planejamento adequado durante a confecção, sabendo que esses pacientes possuem uma redução do rebordo alveolar, mucosa bucal com menor resiliência e diminuição do fluxo salivar

    RELAXANTES MUSCULARES DE AÇÃO CENTRAL

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    Os relaxantes musculares de ação central são fármacos usados como coadjuvantes do repouso, da fisioterapia e de outras medidas para o alívio do desconforto associado a condições musculoesqueléticas dolorosas agudas. Este trabalho teve como objetivo esclarecer o mecanismo de ação, as indicações e contraindicações, os efeitos adversos principais, as possíveis interações medicamentosas e as marcas comerciais mais usadas de quatro relaxantes musculares: o Carisoprodol (Mioflex®, Tandrilax®), a Ciclobenzaprina (Miosan®, Musculare®), a Orfenadrina (Dorflex®, Fenaflex®) e o Baclofeno (Baclon®, Lioresal®). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica embasada em artigos científicos, livros de farmacologia e terapêutica medicamentosa e no bulário eletrônico da Anvisa. Esses fármacos reduzem a atividade neural no cérebro (núcleos da base), tronco encefálico e tálamo, provocando relaxamento dos músculos esqueléticos. São indicados para aliviar espasmos musculares na esclerose múltipla, na doença de Parkinson e em lesões medulares traumáticas. Também são utilizados no tratamento da nevralgia do Trigêmeo, do trismo pós-operatório de cirurgias odontológicas e em disfunções temporomandibulares (DTMs). Normalmente são contraindicados ou pede-se mais cuidados em pacientes com problemas cardíacos, com hipertireoidismo, com histórico de abuso de drogas e em mulheres grávidas e lactantes. Os principais efeitos adversos são sonolência, tontura, cefaleia e distúrbios no trato gastrointestinal, como vômitos, pirose, náuseas, boca seca (xerostomia) e desconforto abdominal. Além disso, podem ocorrer alguns tipos de reações alérgicas decorrentes de algum componente do medicamento. As principais interações medicamentosas são com o álcool etílico e com outros depressores do Sistema Nervoso Central. O Carisoprodol e a Orfenadrina encontram-se em associações com outros componentes, como analgésicos (paracetamol ou dipirona), cafeína e anti-inflamatórios (diclofenaco sódico ou fenilbutazona). Os analgésicos, combinados com os relaxantes, podem reduzir a hiperalgesia periférica e medular. Apesar dos vários benefícios que os relaxantes musculares trazem, eles não constituem o tratamento principal das dores faciais, mas são utilizados apenas como coadjuvantes. Palavras-chave: Espasmo muscular. Relaxantes musculares. Odontologia.

    RELAXANTES MUSCULARES DE AÇÃO CENTRAL

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    Os relaxantes musculares de ação central são fármacos usados como coadjuvantes do repouso, da fisioterapia e de outras medidas para o alívio do desconforto associado a condições musculoesqueléticas dolorosas agudas. Este trabalho teve como objetivo esclarecer o mecanismo de ação, as indicações e contraindicações, os efeitos adversos principais, as possíveis interações medicamentosas e as marcas comerciais mais usadas de quatro relaxantes musculares: o Carisoprodol (Mioflex®, Tandrilax®), a Ciclobenzaprina (Miosan®, Musculare®), a Orfenadrina (Dorflex®, Fenaflex®) e o Baclofeno (Baclon®, Lioresal®). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica embasada em artigos científicos, livros de farmacologia e terapêutica medicamentosa e no bulário eletrônico da Anvisa. Esses fármacos reduzem a atividade neural no cérebro (núcleos da base), tronco encefálico e tálamo, provocando relaxamento dos músculos esqueléticos. São indicados para aliviar espasmos musculares na esclerose múltipla, na doença de Parkinson e em lesões medulares traumáticas. Também são utilizados no tratamento da nevralgia do Trigêmeo, do trismo pós-operatório de cirurgias odontológicas e em disfunções temporomandibulares (DTMs). Normalmente são contraindicados ou pede-se mais cuidados em pacientes com problemas cardíacos, com hipertireoidismo, com histórico de abuso de drogas e em mulheres grávidas e lactantes. Os principais efeitos adversos são sonolência, tontura, cefaleia e distúrbios no trato gastrointestinal, como vômitos, pirose, náuseas, boca seca (xerostomia) e desconforto abdominal. Além disso, podem ocorrer alguns tipos de reações alérgicas decorrentes de algum componente do medicamento. As principais interações medicamentosas são com o álcool etílico e com outros depressores do Sistema Nervoso Central. O Carisoprodol e a Orfenadrina encontram-se em associações com outros componentes, como analgésicos (paracetamol ou dipirona), cafeína e anti-inflamatórios (diclofenaco sódico ou fenilbutazona). Os analgésicos, combinados com os relaxantes, podem reduzir a hiperalgesia periférica e medular. Apesar dos vários benefícios que os relaxantes musculares trazem, eles não constituem o tratamento principal das dores faciais, mas são utilizados apenas como coadjuvantes. Palavras-chave: Espasmo muscular. Relaxantes musculares. Odontologia.
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