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    INTERVENÇÕES EM DOENTES COM DEGLUTIÇÃO COMPROMETIDA

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    INTERVENÇÕES EM DOENTES COM DEGLUTIÇÃO COMPROMETIDA Álvara Silva 1, Ana Taborda1, Hélder Vilarinho1, Inês Rocha1, Olinda Vieira1 1Serviço de Traumatologia Craneo Encefálica (TCE), HSA/CHP. Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Introdução Deglutição compreende uma actividade neuromuscular complexa, que se inicia de forma consciente e envolve quatro fases: antecipatória, oral, faríngea e esofágica. A disfagia apresenta-se como um sintoma de uma doença, relacionada com alguma parte do tracto digestivo da boca até o estômago podendo originar complicações como a desnutrição, desidratação e respiratórias. Objectivos Identificar e analisar as intervenções mais adequadas às características individuais do doente com deglutição comprometida. Material e Métodos Revisão de literatura através de bases de dados: ISI Knowledge, EBSCO, Oaister, Biblioteca Virtual em Saúde. As palavras-chave utilizadas foram: Intervenções, Disfagia, Reabilitação; Técnicas de Deglutição. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português e inglês, com acesso livre, texto completo, desde 2005, num total de 208 artigos, tendo sido apenas sido incluídos 8 artigos. Resultados A introdução de alimentos de forma fraccionada, tal como a sua viscosidade (pastosos) são técnicas eficazes para evitar complicações como a desnutrição, desidratação e infecções respiratórias. Efectuando a protusão da língua e abertura da mandíbula, ocorre uma estimulação dos músculos genioglosso e supra hióideos. Em presença de um bolo com consistência mais sólida estes músculos podem tornar-se mais fortes e longos. A deglutição supraglótica, fortalece os músculos do osso hióide, expande a amplitude de movimento do mesmo e aumenta o efeito de protecção da via aérea. A estimulação eléctrica produz efeitos favoráveis na recuperação da disfagia nos doentes após tratamento de cancro de pescoço e da cabeça. Um programa precoce de deglutição de alta intensidade promove a recuperação da função normal da deglutição em doentes com AVC. A administração de líquidos constitui um alto risco para pacientes com a deglutição comprometida. Estímulos mecânico e térmico sobre os pilares do palato e gloso não produzem resposta motora na fase faríngea. Conclusões Nesta revisão da literatura foram analisados vários estudos científicos de diferentes autores, com o objectivo identificar a evidência que forneça um conjunto de intervenções que visem a recuperação de doentes com comprometimento da deglutição. Os trabalhos científicos aqui revistos apontam para necessidade de maior investimento neste âmbito, visto os trabalhos utilizarem amostras heterogéneas, ausência de descrição detalhada das intervenções implementadas, não utilização de critério final a deglutição funcional. Apresentador: Olinda Vieira, Enfermeira, Serviço de Traumatologia Crâneo Encefálica (TCE), HSA/CHP

    CONTROLE DA PRESSÃO INTRCUFF EM DOENTES TRAQUEOSTOMIZADOS

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    CONTROLE DA PRESSÃO INTRCUFF EM DOENTES TRAQUEOSTOMIZADOS Álvara Silva1, Ana Taborda1, Hélder Vilarinho1, Inês Rocha1, Olinda Vieira1, Rosa Silva1. 1Serviço de de Traumatologia Craneo Encefálica (TCE), HSA/CHP. Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Introdução A pressão de perfusão sanguínea da mucosa traqueal situa-se entre os 25-35mmHg/20-30cmH2O. Pressões superiores a 30 cmH2O podem gerar lesões na parede da traquéia como: estenose traqueal, perda do epitélio ciliado, hemorragia, ulceração e necrose. Por outro lado, pressões inferiores a 20 cmH2O, podem levar a broncoaspiração, tornando o doente susceptível a infecções respiratórias, um cuff pouco insuflado pode também provocar a fuga de ar em doentes ventilados artificialmente. Objectivos Identificar e analisar estudos empíricos que versem a temática da gestão da pressão intracuff em doentes traqueostomizados. Material e Métodos Revisão de literatura nas bases de dados: EBSCO, PUBMED, MEDSCAPE e Google Académico. As palavras-chave utilizadas foram: tracheostomy and cuff; tracheostomy tube cuff. Os critérios de inclusão foram: publicações em português e inglês, acesso livre, texto completo, no período de 2005-2011, num total de 71 artigos, foram incluídos apenas 14. Resultado A desinsuflação do cuff não é bem tolerada por muitos doentes, podendo resultar em aspiração. Quando insuflado protege a via aérea prevenindo a perda de ar, em doentes ventilados mecanicamente, e a broncoaspiração. No entanto, uma desinsuflação precoce do cuff na presença da peça em T reduz o esforço respiratório, é preferido em pacientes conscientes, beneficia a capacidade para falar e deglutir, acautelando-se que a capacidade para deglutir é cuidadosamente monitorizada e a acumulação de secreções supracuff é limitada para prevenir a aspiração. Quando a pressão do cuff é superior induz a isquemia/necrose. A lesão isquémica da traqueia depende da relação entre a pressão de perfusão da mucosa e a perfusão exercida pelo cuff. Relativamente aos estudos dos valores de monitorização da pressão intracuff verificam-se medidas irregulares, tanto acima quanto abaixo dos valores de segurança. Na rotina hospitalar, muitas vezes não há mensuração da pressão intracuff, ou esta é realizada de forma indirecta, através da palpação do balão externo, técnica extremamente inadequada. A utilização do cufómetro é a técnica recomendada pela literatura. Do mesmo modo, é aconselhada a sua verificação pelo menos uma vez por turno. Na maioria dos casos os procedimentos de manutenção do cuff são da exclusiva responsabilidade dos enfermeiros. Conclusões Valores de pressão abaixo ou acima dos recomendados são responsáveis por diversas complicações que convêm acautelar. A monitorização da pressão intracuff não é uma actividade de rotina e a sua gestão è realizada de forma variável, sendo o método mais utilizado o cufómetro. Apresentador: Álvara Silva, Enfermeira, Serviço de Traumatologia Craneo Encefálica (TCE), HSA/CHP

    Azimuthal asymmetry in the risetime of the surface detector signals of the Pierre Auger Observatory

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    The azimuthal asymmetry in the risetime of signals in Auger surface detector stations is a source of information on shower development. The azimuthal asymmetry is due to a combination of the longitudinal evolution of the shower and geometrical effects related to the angles of incidence of the particles into the detectors. The magnitude of the effect depends upon the zenith angle and state of development of the shower and thus provides a novel observable, (secθ)max(\sec \theta)_\mathrm{max}, sensitive to the mass composition of cosmic rays above 3×10183 \times 10^{18} eV. By comparing measurements with predictions from shower simulations, we find for both of our adopted models of hadronic physics (QGSJETII-04 and EPOS-LHC) an indication that the mean cosmic-ray mass increases slowly with energy, as has been inferred from other studies. However, the mass estimates are dependent on the shower model and on the range of distance from the shower core selected. Thus the method has uncovered further deficiencies in our understanding of shower modelling that must be resolved before the mass composition can be inferred from (secθ)max(\sec \theta)_\mathrm{max}.Comment: Replaced with published version. Added journal reference and DO

    Calibration of the Logarithmic-Periodic Dipole Antenna (LPDA) Radio Stations at the Pierre Auger Observatory using an Octocopter

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    An in-situ calibration of a logarithmic periodic dipole antenna with a frequency coverage of 30 MHz to 80 MHz is performed. Such antennas are part of a radio station system used for detection of cosmic ray induced air showers at the Engineering Radio Array of the Pierre Auger Observatory, the so-called Auger Engineering Radio Array (AERA). The directional and frequency characteristics of the broadband antenna are investigated using a remotely piloted aircraft (RPA) carrying a small transmitting antenna. The antenna sensitivity is described by the vector effective length relating the measured voltage with the electric-field components perpendicular to the incoming signal direction. The horizontal and meridional components are determined with an overall uncertainty of 7.4^{+0.9}_{-0.3} % and 10.3^{+2.8}_{-1.7} % respectively. The measurement is used to correct a simulated response of the frequency and directional response of the antenna. In addition, the influence of the ground conductivity and permittivity on the antenna response is simulated. Both have a negligible influence given the ground conditions measured at the detector site. The overall uncertainties of the vector effective length components result in an uncertainty of 8.8^{+2.1}_{-1.3} % in the square root of the energy fluence for incoming signal directions with zenith angles smaller than 60{\deg}.Comment: Published version. Updated online abstract only. Manuscript is unchanged with respect to v2. 39 pages, 15 figures, 2 table

    Multi-resolution anisotropy studies of ultrahigh-energy cosmic rays detected at the Pierre Auger Observatory

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    We report a multi-resolution search for anisotropies in the arrival directions of cosmic rays detected at the Pierre Auger Observatory with local zenith angles up to 8080^\circ and energies in excess of 4 EeV (4×10184 \times 10^{18} eV). This search is conducted by measuring the angular power spectrum and performing a needlet wavelet analysis in two independent energy ranges. Both analyses are complementary since the angular power spectrum achieves a better performance in identifying large-scale patterns while the needlet wavelet analysis, considering the parameters used in this work, presents a higher efficiency in detecting smaller-scale anisotropies, potentially providing directional information on any observed anisotropies. No deviation from isotropy is observed on any angular scale in the energy range between 4 and 8 EeV. Above 8 EeV, an indication for a dipole moment is captured; while no other deviation from isotropy is observed for moments beyond the dipole one. The corresponding pp-values obtained after accounting for searches blindly performed at several angular scales, are 1.3×1051.3 \times 10^{-5} in the case of the angular power spectrum, and 2.5×1032.5 \times 10^{-3} in the case of the needlet analysis. While these results are consistent with previous reports making use of the same data set, they provide extensions of the previous works through the thorough scans of the angular scales.Comment: Published version. Added journal reference and DOI. Added Report Numbe

    Ultrahigh-energy neutrino follow-up of Gravitational Wave events GW150914 and GW151226 with the Pierre Auger Observatory

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    On September 14, 2015 the Advanced LIGO detectors observed their first gravitational-wave (GW) transient GW150914. This was followed by a second GW event observed on December 26, 2015. Both events were inferred to have arisen from the merger of black holes in binary systems. Such a system may emit neutrinos if there are magnetic fields and disk debris remaining from the formation of the two black holes. With the surface detector array of the Pierre Auger Observatory we can search for neutrinos with energy above 100 PeV from point-like sources across the sky with equatorial declination from about -65 deg. to +60 deg., and in particular from a fraction of the 90% confidence-level (CL) inferred positions in the sky of GW150914 and GW151226. A targeted search for highly-inclined extensive air showers, produced either by interactions of downward-going neutrinos of all flavors in the atmosphere or by the decays of tau leptons originating from tau-neutrino interactions in the Earth's crust (Earth-skimming neutrinos), yielded no candidates in the Auger data collected within ±500\pm 500 s around or 1 day after the coordinated universal time (UTC) of GW150914 and GW151226, as well as in the same search periods relative to the UTC time of the GW candidate event LVT151012. From the non-observation we constrain the amount of energy radiated in ultrahigh-energy neutrinos from such remarkable events.Comment: Published version. Added journal reference and DOI. Added Report Numbe

    A search for point sources of EeV photons

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    Measurements of air showers made using the hybrid technique developed with the fluorescence and surface detectors of the Pierre Auger Observatory allow a sensitive search for point sources of EeV photons anywhere in the exposed sky. A multivariate analysis reduces the background of hadronic cosmic rays. The search is sensitive to a declination band from -85{\deg} to +20{\deg}, in an energy range from 10^17.3 eV to 10^18.5 eV. No photon point source has been detected. An upper limit on the photon flux has been derived for every direction. The mean value of the energy flux limit that results from this, assuming a photon spectral index of -2, is 0.06 eV cm^-2 s^-1, and no celestial direction exceeds 0.25 eV cm^-2 s^-1. These upper limits constrain scenarios in which EeV cosmic ray protons are emitted by non-transient sources in the Galaxy.Comment: 28 pages, 10 figures, accepted for publication in The Astrophysical Journa

    Reconstruction of inclined air showers detected with the Pierre Auger Observatory

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    We describe the method devised to reconstruct inclined cosmic-ray air showers with zenith angles greater than 6060^\circ detected with the surface array of the Pierre Auger Observatory. The measured signals at the ground level are fitted to muon density distributions predicted with atmospheric cascade models to obtain the relative shower size as an overall normalization parameter. The method is evaluated using simulated showers to test its performance. The energy of the cosmic rays is calibrated using a sub-sample of events reconstructed with both the fluorescence and surface array techniques. The reconstruction method described here provides the basis of complementary analyses including an independent measurement of the energy spectrum of ultra-high energy cosmic rays using very inclined events collected by the Pierre Auger Observatory.Comment: 27 pages, 19 figures, accepted for publication in Journal of Cosmology and Astroparticle Physics (JCAP

    The Pierre Auger Observatory: Contributions to the 34th International Cosmic Ray Conference (ICRC 2015)

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    Contributions of the Pierre Auger Collaboration to the 34th International Cosmic Ray Conference, 30 July - 6 August 2015, The Hague, The NetherlandsComment: 24 proceedings, the 34th International Cosmic Ray Conference, 30 July - 6 August 2015, The Hague, The Netherlands; will appear in PoS(ICRC2015
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