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    Aves da fazenda Nhumirim e seus arredores: lista 2008.

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    A avifauna da fazenda Nhumirim e arredores representam a diversidade de aves na planície do Pantanal, pois aproximadamente 54% do total das espécies pantaneiras ocorrem na região. Esta elevada diversidade de aves é um reflexo da heterogeneidade de ambientes na paisagem regional que, salvo algumas áreas vizinhas, ainda mantém os padrões ecológicos típicos do Pantanal da Nhecolândia. Foram acrescidas 31 espécies na nova listagem de aves da fazenda Nhumirim e seus arredores. Ressalta-se, no entanto, que novos registros de aves são esperados para a região, uma vez que o Pantanal da Nhecolândia é uma das principais rotas de aves migratórias de várias espécies setentrionais e austrais no Centro Oeste do Brasil.bitstream/CPAP-2010/57265/1/BP89.pd

    Aves da borda oeste do Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil.

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    As aves das porções elevadas dos morros da borda oeste do Pantanal são pouco conhecidas, mencionadas apenas em compilações generalistas. Desta forma, apresentamos uma lista das espécies de aves ocorrentes na borda oeste da planície do Pantanal. Foi registrado um total de 412 espécies de aves, 24% das quais são migratórias regulares (16 espécies setentrionais e 84 espécies meridionais). Pelo menos sete espécies estão inclusas em listas de espécies ameaçadas de extinção em âmbito global e nacional. No entanto, outras 82 estão listadas como ameaçadas em outras regiões do Brasil. Não há nenhum endemismo avifaunístico para a região, visto que a comunidade de aves é composta por elementos de ampla distribuição geográfica. Entretanto, espécies endêmicas do Cerrado, como Melanopareia torquata, Saltatricula atricollis e Porphyrospiza caerulescens encontram-se isoladas em manchas de vegetação savânica nas partes mais elevadas das morrarias. Foram registradas espécies típicas do Chaco e áreas adjacentes, como Microspingus melanoleucus, Ortalis canicollis, Aratinga nenday, Nystalus striatipectus, Melanerpes cactorum, Celeus lugubris, Xiphocolaptes major, Mimus triurus, Paroaria coronata e Paroaria capitata. A região é também coberta pelos Bosques Chiquitanos, onde três espécies endêmicas foram registradas: Phaethornis subochraceus, Thamnophilus sticturus e Canthorchilus guarayanus. Além disso, a região apresenta influência de alguns táxons que têm suas distribuições centradas na região amazônica, como: Coccycua minuta, Celeus flavus, Myrmotherula multostriata, Pyriglena leuconota, Dendroplex picus, Dendrocolaptes picumnus e Hylophilus pectoralis. A composição mista da avifauna, distribuída neste mosaico de ambientes, associada ao fato de a região ser um importante ponto de passagem para várias espécies migratórias, ressalta a necessidade urgente da criação de unidades de conservação que contemplem várias unidades da paisagem local. Principalmente os campos ocorrentes nos topos dos morros e os Bosques Chiquitanos, ambientes com distribuição extremamente restrita na área de estudo e em território brasileiro
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