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Granuloma de processo vocal pós-intubação laríngea / Post-intubation vocal process granuloma of the larynx
Introdução: O granuloma de processo vocal pós-intubação endotraqueal, é uma lesão benigna da laringe, rara que acomete freqüentemente as mulheres. Objetivo: Descrever um caso de granuloma da laringe pós intubação orotraqueal, atendido em um hospital público no Centro-Oeste do Brasil. Relato do Caso: Paciente de 31 anos, sexo feminino, com queixa de falta de ar, dificuldade para deglutir, disfonia, pigarro, tosse seca, cansaço ao falar. Os sintomas surgiram após cirurgia de rinoplastia. O exame revelou presença de lesão na região das pregas vocais – Granuloma vocal. As etapas do atendimento foram descritas desde a consulta inicial até a recuperação da paciente. Comentários finais: O uso de corticóide inalatório associado à fonoterapia mostrou-se um tratamento eficaz e viável nos casos de granuloma de processo vocal pós-intubacão
Mortalidade por mastoidite no Brasil: Série histórica (2004-2010) / Mortality from mastoiditis in Brazil: Historic series (2004 - 2010)
Introdução: Apesar dos avanços no diagnostico e uso de antibióticos, as complicações intracranianas por mastoidites continuam a representar um desafio. Objetivo: Descrever a mortalidade por mastoidite no Brasil, no período de 2004 a 2010. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo por meio de série histórica utilizando dados do Ministério da Saúde. Considerou-se a Classificação Internacional de Doenças, CID-10 para o período de estudo. Foram analisados os indicadores de mortalidade que tiveram a mastoidite como causa básica de óbito, segundo região, unidade federativa, sexo e faixa etária. Resultados: A taxa de mortalidade foi mais elevada na região sudeste, sobretudo no Rio de Janeiro, com predomínio do gênero masculino 57,9%, no grupo etário a partir dos 50 anos de idade, 59,5%. Conclusão: Durante o período analisado houve aumento na taxa de mortalidade por mastoidite no país, os registros foram mais elevados na região sudeste, com predomínio de indivíduos adultos, do gênero masculino. Entretanto, a sub-notificação e/ou a notificação errônea podem ocultar dados comprometendo os indicadores reais
Internações secundárias a pneumonia em Goiás e seus custos ao sistema de saúde, segundo a faixa etária, entre 2008 e 2018
Introdução: Pneumonia é a inflamação de vias aéreas terminais, alvéolos e interstício, causada por infecções ou agentes químicos. É considerada o principal motivo de internação no Brasil, além de ser a maior causa de mortalidade por doenças respiratórias e a quarta maior responsável por mortalidade geral, exceto causas externas. Devido a sua elevada incidência, e o impacto gerado por sua alta morbimortalidade, é relevante levantar os custos relacionados à pneumonia para que medidas que tornem o seu manejo mais custo-efetivo sejam priorizadas. Objetivo: Compreender a distribuição das internações secundárias à pneumonia no Brasil, entre 2008 e 2018, como também seus custos ao sistema de saúde de acordo com a faixa etária. Material e método: Tratase de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo de caráter observacional, feito a partir de dados secundários obtidos no Sistema de Informações Hospitalares (SIH), disponíveis no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foram utilizadas as variáveis “ano de processamento”, “faixa etária”, conteúdo foi “internações” e “valor total” para o período compreendido entre 2008 e 2018. Não houveram conflitos de interesse na realização deste trabalho. Resultados: No período analisado foram registradas 261.038 internações por pneumonia no estado de Goiás, uma média de 23.370 internações por ano que custaram ao Sistema Único de Saúde um total de R$ 232.290.795,89. Ao longo dos anos o número de internações flutuou de forma alternada, tendo sido maior nos anos de 2009 e 2010 e menor nos anos de 2016 e 2018. Já o custo médio por internação experimentou grande aumento ao longo dos anos, ao passo que o crescimento acumulado entre 2008 e 2018 chegou a 78,4%. Quando se analisam essas internações estratificando os pacientes por faixa etária, o que se observa é um pico bimodal nos extremos de idade, em que foi grande o número de internações na população pediátrica, em especial entre 1 e 4 anos e voltou a ser importante para as faixas a partir dos 40 anos. Entretanto, levando em consideração o custo médio por internação também por faixa etária, constata-se que as internações com menor custo foram da faixa mais prevalente (crianças menores de quatro anos) enquanto as mais dispendiosas foram as do grupo etário menos prevalente (15 a 19 anos) e dos indivíduos mais idosos (acima de 70 anos). Conclusão: O maior número de internações observado nos extremos etários, provavelmente é explicado pela alta incidência da doença nestes grupos. O preço médio da internação na faixa pediátrica é consideravelmente menor que o preço médio de cada internação em um paciente idoso. Isso ocorre devido ao maior risco de complicações e maior presença de outras comorbidades nesses indivíduos, tornando o tempo de internação maior e encarecendo o cuidado. O aumento do custo de cada internação, independente da faixa etária, não possui causa única evidente, e aparentemente acompanha a tendência econômica do país, o que não exclui a interferência de outros fatores, até então desconhecidos. Diante da avaliação da incidência e dos custos gerados pela doença, ações que sejam capazes de prevenir a infecção, internação e complicações devem ser implementadas. Destacam-se a vacinação de crianças e idosos com a vacina pneumocócica, o diagnóstico precoce, o tratamento com drogas e tempo adequados, sempre que possível em regime ambulatorial, e a vigilância epidemiológica em relação aos agentes etiológicos mais prevalentes
Remdesivir: a eficácia da nova droga no controle do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (sars-cov-2) recentemente emergido
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre o efeito do medicamento Remdesivir no tratamento da COVID-19. Métodos: Foi realizada pesquisa no Pubmed e em outras plataformas de buscas pelos seguintes termos: "COVID-19" ou "SARS-CoV-2", "remdesivir" e "revisão sistemática". Resultados: Por meio da seleção de 8 artigos para inclusão nesta revisão sistemática, sendo dois deles estudos clínicos de Fase III, randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo. Com todas as etapas concluídas, encontraram eficácia de Remdesivir. Entre os dois estudos in vitro, um deles, mostrou que o medicamento possui eficácia na inibição da infecção pelo vírus, enquanto outro complementou mostrando que essa inibição ocorre justamente pela via da qual o Remdesivir é bem conhecido. Por fim, foi identificado o tratamento bem-sucedido com Remdesivir no primeiro caso de COVID-19 nos Estados Unidos. Considerações Finais: A partir dessa revisão sistemática, o uso de Remdesivir é considerado promissor no tratamento da COVID-19. Todavia, outros estudos clínicos precisam ser realizados para comprovar sua eficácia e segurança
Statement of Second Brazilian Congress of Mechanical Ventilarion : part I
Resumo não disponíve
Duration of post-vaccination immunity against yellow fever in adults
Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2015-06-22T17:37:43Z
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Previous issue date: 2014Fundação Oswaldo Cruz. Brasilia, DF, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, BrazilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Laboratório de Biomarcadores Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicosde Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. 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Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Laboratório de Biomarcadores. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Laboratório de Biomarcadores. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Laboratório de Imunopatologia .Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Laboratório de Esquistossomose. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Laboratório de Biomarcadores. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Laboratório de Biomarcadores. Belo Horizonte, MG, BrasilFood and Drug Administration Center for Biologics Evaluation and Research. Bethesda, USA.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratorio de Fla-vivirus. Rio de JaneiroFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratorio de Fla-vivirus. Rio de JaneiroFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratorio de Fla-vivirus. Rio de JaneiroInstituto de Biologia do Exército. Rio de Janeiro, RJ, BrasilInstituto de Biologia do Exército. Rio de Janeiro, RJ, BrasilInstituto de Biologia do Exército. Rio de Janeiro, RJ, BrasilInstituto de Biologia do Exército. Rio de Janeiro, RJ, BrasilInstituto de Biologia do Exército. Rio de Janeiro, RJ, BrasilInstituto de Biologia do Exército. Rio de Janeiro, RJ, BrasilMinas Gerais. Secretaria Estadual de Saude. Belo Horizonte, MG, BrasilMinas Gerais. Secretaria Estadual de Saude. Belo Horizonte, MG, BrasilMinas Gerais. Secretaria Estadual de Saude. Belo Horizonte, MG, BrasilMinas Gerais. Secretaria Estadual de Saude. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Alfenas. Alfenas, MG, BrasilUniversidade de Brasília. Faculdade de Medicina. Brasilia, DF, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, BrasilINTRODUCTION: Available scientific evidence to recommend or to advise against booster doses of yellow fever vaccine (YFV) is inconclusive. A study to estimate the seropositivity rate and geometric mean titres (GMT) of adults with varied times of vaccination was aimed to provide elements to revise the need and the timing of revaccination.
METHODS: Adults from the cities of Rio de Janeiro and Alfenas located in non-endemic areas in the Southeast of Brazil, who had one dose of YFV, were tested for YF neutralising antibodies and dengue IgG. Time (in years) since vaccination was based on immunisation cards and other reliable records.
RESULTS: From 2011 to 2012 we recruited 691 subjects (73% males), aged 18-83 years. Time since vaccination ranged from 30 days to 18 years. Seropositivity rates (95%C.I.) and GMT (International Units/mL; 95%C.I.) decreased with time since vaccination: 93% (88-96%), 8.8 (7.0-10.9) IU/mL for newly vaccinated; 94% (88-97), 3.0 (2.5-3.6) IU/mL after 1-4 years; 83% (74-90), 2.2 (1.7-2.8) IU/mL after 5-9 years; 76% (68-83), 1.7 (1.4-2.0) IU/mL after 10-11 years; and 85% (80-90), 2.1 (1.7-2.5) IU/mL after 12 years or more. YF seropositivity rates were not affected by previous dengue infection.
CONCLUSIONS:Eventhough serological correlates of protection for yellow fever are unknown, seronegativity in vaccinated subjects may indicate primary immunisation failure, or waning of immunity to levels below the protection threshold. Immunogenicity of YFV under routine conditions of immunisation services is likely to be lower than in controlled studies. Moreover, infants and toddlers, who comprise the main target group in YF endemic regions, and populations with high HIV infection rates, respond to YFV with lower antibody levels. In those settings one booster dose, preferably sooner than currently recommended, seems to be necessary to ensure longer protection for all vaccinee