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    Manual do Entrevistador Epifloripa Idoso

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    Manual do entrevistadorEste manual tem como objetivo orientar as condutas das equipes de campo durante a coleta de dados da 3ª onda da Pesquisa intitulada: “Condições de Vida e Saúde de Idosos Residentes em Florianópolis - EpiFloripa Idoso 2017”. O EpiFloripa é uma pesquisa longitudinal que envolve grande número de participantes, assim entende como necessário o treinamento eficiente dos entrevistadores para padronização da coleta das informações. As orientações dos procedimentos de campo são fundamentais para garantir a qualidade dos dados e a validade do estudo. Assim, foi construído este documento para orientar os entrevistadores em relação às características gerais da pesquisa na qual estão inseridos, bem como para tornar-se material de apoio e esclarecimento em suas atividades de coleta de dados. O texto está organizado em duas partes: na primeira, encontram-se a saudação da coordenação, informações gerais sobre a pesquisa, os membros da equipe, fluxograma das atividades, o material de trabalho, dicas sobre a postura e os procedimentos que devem ser adotadas durante a atuação em campo. Na segunda parte, estão as orientações para o preenchimento de cada bloco do questionário, destacando possíveis peculiaridades de cada questão.A terceira onda do EpiFloripa foi financiada com recursos do Economic and Social Research Council (ESRC) do Reino Unido através do projeto multicêntrico Promoting Independence in Dementia (PRIDE), valor financiado: R$574.698,20 contrato 75/2017 entre UFSC e FAPEU, período: janeiro de 2016 a fevereiro de 2020

    Influência da percepção do ambiente na incidência de trabalho remunerado e de participação em grupos comunitários em idosos

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2021.O crescente envelhecimento populacional ressalta a preocupação com seus reflexos sociais e a importância de repensar as políticas públicas, de maneira a promover efetiva participação social dos idosos. A participação social representa o envolvimento do indivíduo no contexto da sociedade em que vive e interage, e pode ser representada pelas atividades produtivas e sociais, entre outras. A influência da percepção do ambiente no trabalho remunerado e na participação em grupos comunitários, ainda carece de melhor compreensão na população idosa. O presente estudo tem como objetivo avaliar a influência da percepção do ambiente na incidência de participação em grupos comunitários e de trabalho remunerado, em idosos residentes em Florianópolis, SC. Trata-se de uma análise longitudinal do estudo de coorte EpiFloripa Idoso, que acompanha idosos desde 2009. Para este estudo, foram excluídos os idosos que eram dependentes funcionais, acamados ou cadeirantes em algum momento do estudo, e que não tinham resposta para os desfechos na 1ª onda. Os desfechos foram: (1) participação em grupos comunitários; (2) trabalho remunerado. Na 1ª onda (linha de base), foram excluídos os idosos que já participavam de grupos comunitários na análise do desfecho 1, e os idosos que já trabalhavam remuneradamente na análise do desfecho 2, resultando em amostras analíticas distintas para cada artigo a partir da linha de base. A variável de exposição foi percepção do ambiente, representada pela segurança relacionada ao trânsito (SRT) e segurança relacionada a crimes (SRC) em ambos os desfechos. As variáveis de controle foram: sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, renda familiar mensal, nível cognitivo, e tempo de moradia no bairro. Foi calculada a incidência dos desfechos em idosos nas ondas 2 e 3, com base na onda anterior. Foi realizada uma análise longitudinal para cálculo do Odds Ratio, considerando intervalo de confiança de 95% (p=0,05). Para o desfecho 1, a amostra final na 1ª onda foi composta por 690 idosos (69,6±6,9 anos); na 2ª onda, foram 521 idosos (73,4±6,6 anos), com incidência do desfecho de 65,4%; e na 3ª onda, 349 idosos (76,4±6,4 anos), com incidência de 38,0%. Idosos com melhor percepção de SRT tem mais chances de participar de grupos comunitários (p<0,001). Para o desfecho 2, a amostra final na 1ª onda foi composta por 1.361 idosos (70,8±7,5 anos); na 2ª onda, foram 929 idosos (74,0±6,7 anos), com incidência do desfecho igual a 6,45%; e na 3ª, 568 idosos (76,9±6,3 anos), com incidência de 3,7%. Idosos com melhor percepção no ambiente quanto à SRC tem mais chances de trabalhar remuneradamente. Os resultados apontam que a percepção do ambiente influencia de maneira diferente nas atividades sociais e produtivas em idosos. Enquanto a SRT exerce maior influência na participação de grupos comunitários, a SRC influencia no trabalho remunerado de idosos. Assim, para promover e garantir o envelhecimento ativo, as políticas públicas devem priorizar ações intersetoriais que melhorem a segurança nas comunidades onde os idosos vivem.Abstract: The growing population aging highlights the concern with its social reflexes and the importance of rethinking public policies to promote older adults' effective social participation. Social participation represents the individual's involvement in the context of the society in which he lives and interacts and can be represented by productive and social activities. The influence of the perception of the environment on paid work and participation in community groups still needs to be better understood in the older adult population. The present study aims to evaluate the influence of the environment perception on the incidence of participation in community groups and paid work in older adults living in Florianópolis, SC. This is a longitudinal analysis of the EpiFloripa Idoso cohort study, which has followed the older adults since 2009. For this study, the older adults who were functional dependents, bedridden or wheelchair users at some point in the study, and who had no response to the outcomes were excluded in the 1st wave. The outcomes were: (1) participation in community groups; (2) paid work. In the 1st wave (baseline), the older adults who already participated in community groups in the analysis of outcome one were excluded. The older adults who already worked in the analysis of outcome 2, resulting in different analytical samples for each article from the line base. The exposure variable was the perception of the environment, represented by traffic-related safety (SRT) and crime-related safety (SRC) in both outcomes. The control variables were sex, age group, marital status, education, monthly family income, cognitive level, and living time in the neighborhood. The incidence of outcomes in the older adults in waves 2 and 3 was calculated based on the previous wave. A longitudinal analysis was performed to calculate the Odds Ratio, considering a 95% confidence interval (p = 0.05). For outcome 1, the final sample in the 1st wave was composed of 690 older adults (69.6 ± 6.9 years); in the 2nd wave, there were 521 older adults (73.4 ± 6.6 years), with an outcome incidence of 65.4%; and in the 3rd wave, 349 older adults (76.4 ± 6.4 years), with an incidence of 38.0%. Older adults with a better perception of SRT are more likely to participate in community groups (p <0.001). For outcome 2, the final sample in the 1st wave was composed of 1,361 older adults (70.8 ± 7.5 years); in the 2nd wave, there were 929 older adults (74.0 ± 6.7 years), with an outcome incidence equal to 6.45%; and in the third, 568 older adults (76.9 ± 6.3 years), with an incidence of 3.7%. Older adults with a better perception of the environment regarding CRS are more likely to work for remuneration. The results indicate that the perception of the environment influences social and productive activities in older adults differently. While the SRT has a more significant influence on the participation of community groups, the SRC influences the paid work of the older adults. Thus, to promote and guarantee active aging, public policies must prioritize intersectoral actions that improve safety in older adults' communities

    Use the step test with free cadence in patients with stable COPD

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    The evaluation of exercise tolerance is essential for ambulatory monitoring patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Currently, there are different protocols for evaluation, including the Step Test with Free Cadence (STFC). The aim of this study was to evaluate the results of exercise tolerance in patients with stable COPD on STFC. This correlational descriptive study was conducted between February 2008 and February 2009 in the University Hospital of Federal University of Santa Catharina, and previously approved by the local Ethics Committee. A systematic random sample (n = 30) consisted of COPD patients including those at least with one year with clinical diagnosis (GOLD II-IV), with a history of smoking (30% smokers) of both sexes (n=25 men), mean age 61 }6 years and BMI equal to 25(19-38) kg/m2, without disease exacerbation for at least 30 days. After signing the Informed Consent, patients were submitted to the Six Minute Walk Test (6MWT) and STFC alternately on two consecutive days after the draw order of application and according to the standardization of the tests described in literature. The analyzed variables included cardiorespiratory parameters (blood pressure, heart rate and peripheral oxygen saturation), the subjective perception of effort (fatigue in lower limbs and dyspnea) and physical performance tests. The results were analyzed using descriptive and inferential statistics for the changes analysis, and the correlation between tests (p<0.05). The analysis showed significant variations for all variables during each execution of the 6MWT and STFC, confirming the burden imposed by cardiovascular submaximal exercise in both tests. There was significant variation between the two repetitions of each test, demonstrating the learning effect of the STFC, and presenting a positive and significant correlation between them. The results also showed moderate to strong correlation with the 6MWT of STFC from the third minute in cardiorespiratory parameters and physical performance. However, the correlation of the subjective effort perception between the tests was more evident in the sixth minute. The results confirm that the STFC is a valid test, simple and low cost for the assessment of exercise tolerance in stable COPD, recommending the six minutes test duration for better sensitivity in measuring the physiological changes occurring in the submaximal test effort.A avaliação da tolerância ao exercício e essencial para o acompanhamento ambulatorial dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Atualmente, existem diferentes protocolos de avaliação, entre eles o Teste do Degrau com Cadencia Livre (TDCL). O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da tolerância ao exercício no TDCL em pacientes com DPOC estável. Esta pesquisa descritiva correlacional foi realizada entre fevereiro de 2008 e fevereiro de 2009 no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, aprovada previamente pelo Comitê de Ética local. A amostra casual sistemática (n=30) foi composta por pacientes com diagnóstico clínico de DPOC há pelo um ano (GOLD II a IV), com história de tabagismo (30% tabagistas), de ambos os sexos (n= 25 homens), idade média de 61± 6 anos e IMC igual a 25(19-38) kg/m2, sem exacerbação da doença por pelo menos 30 dias. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os pacientes selecionados foram submetidos ao Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6) e ao TDCL alternadamente em dois dias consecutivos após sorteio da ordem de execução e de acordo com a padronização dos testes descrita na literatura. As variáveis analisadas foram os parâmetros cardiorrespiratórios (pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio), a percepção subjetiva de esforço (fadiga em membros inferiores e dispneia) e o desempenho físico nos testes. Os resultados obtidos foram analisados através de estatística descritiva e inferencial para análise das variações ocorridas e a correlação entre os testes (p<0,05). As análises evidenciaram variações significativas em todas as variáveis durante cada execução do TDCL e do TC6, confirmando a sobrecarga cardiovascular imposta pelo exercício submáximo em ambos os testes. Houve uma variação significativa entre as duas repetições de cada teste, demonstrando a existência do efeito aprendizado no TDCL, e apresentando uma correlação positiva e significativa entre as mesmas. Os resultados evidenciaram também uma correlação moderada a forte do TDCL com o TC6 a partir do terceiro minuto nos parâmetros cardiorrespiratórios e no desempenho físico. Entretanto, a correlação da percepção subjetiva de esforço entre os testes foi mais evidente no sexto minuto. Os resultados confirmam que o TDCL e um teste válido, simples e de baixo custo para a avaliação da tolerância ao exercício na DPOC estável, recomendando-se a duração do teste de seis minutos para melhor sensibilidade na mensuração das alterações fisiológicas ocorridas no teste de esforço submáximo.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Relatório Epifloripa Idoso

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    Relatório técnico científico de pesquisaEste relatório apresenta dados da terceira onda de entrevistas domiciliares do Estudo de Coorte EpiFloripa Idoso, estudo longitudinal de base populacional e domiciliar, que acompanha as condições de vida e saúde de uma amostra de idosos (60 anos ou mais de idade), representativa da zona urbana do município de Florianópolis, capital de Santa Catarina, na Região Sul do Brasil. Este documento também celebra os dez anos do estudo (2009-2019), coordenado pela Professora Eleonora d’Orsi do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com pesquisadores dos Departamentos de Educação Física, Nutrição e Fonoaudiologia. Ao longo destes dez anos foram realizadas três ondas de entrevistas domiciliares e uma onda de exames clínicos, pela equipe do estudo, composta pela coordenadora, pesquisadores e estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Educação Física, Nutrição, Odontologia e Ciências Médicas da UFSC. Este estudo somente foi possível graças ao empenho desta equipe multidisciplinar extremamente unida, dedicada, competente, solidária e produtiva. O relatório é apresentado em seis seções: no primeiro capítulo é apresentada a introdução e objetivo do documento, no segundo capítulo são apresentados os métodos do estudo, no terceiro capítulo os aspectos sociodemográfico da amostra. Já nos capítulos quatro, cinco e seis são apresentados os resultados dos indicadores comportamentais, de saúde e sociais, indicadores no formato de tabelas e gráficos, respectivamente. Por fim, são apresentadas as considerações finais do relatório, seguidas pelas referências bibliográficas e apêndices.A terceira onda do EpiFloripa foi financiada com recursos do Economic and Social Research Council (ESRC) do Reino Unido através do projeto multicêntrico Promoting Independence in Dementia (PRIDE), valor financiado: R$574.698,20 contrato 75/2017 entre UFSC e FAPEU, período: janeiro de 2016 a fevereiro de 2020
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