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    FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS NO BRASIL: UM ASSUNTO AINDA CONTROVERSO

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    Fluoretação da água de abastecimento público é a adição de compostos de flúor nas estações de tratamento da água como uma das formas de prevenção da cárie dentária.Ainda que a fluoretação das águas seja reconhecidamente eficaz na prevenção da cárie dentária, e mesmo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) siga recomendando-a como medida estratégica de saúde pública, há questionamentos quanto à sua efetividade em contextos em que as populações estão expostas a múltiplas fontes de flúor. O objetivo desta revisão foi apresentar alguns pontos sobre fluoretação da água no Brasil. Para além de saber se a fluoretação das águas de abastecimento público é eficaz ou não, é relevante seguir avaliando se essa tecnologia de saúde pública é ou não efetiva na prevenção da cárie, sobretudo em contextos socioeconômicos marcados por desigualdades, como é o caso do Brasil. Somente com a análise detalhada de todos os argumentos poder-se-á chegar a um posicionamento sólido em relação ao tema, com conclusões mais acuradas

    Associação entre qualidade do sono e excesso de peso entre estudantes de medicina da Universidade Severino Sombra, Vassouras – RJ

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    A privação das horas de sono tornou-se um fato comum na atualidade devido à rotina estressante do dia à dia. A importância do sono é observada quando constata-se os efeitos negativos causados pela sua privação, como déficit cognitivo, alteração de humor, fadiga e lentificação na execução de tarefas do dia. Além disso, a privação do sono gera alterações endócrinas responsáveis pelo controle alimentar como a diminuição do hormônio anorexígeno leptina e aumento do hormônio orexígeno grelina, ocasionando um aumento do apetite. A perda de sono é considerada um problema de saúde pública, uma vez que aumenta os casos de sobrepeso e obesidade, morbidade e mortalidade. Quando comparamos grupos universitários de diferentes cursos, observa-se que alterações no estilo de vida são mais comumente encontradas nos acadêmicos de Medicina que estão sujeitos ao excesso de peso pela redução das horas de sono que a vida universitária impõe e pela redução do tempo para realizar refeições completas ou prática de atividades físicas regulares. Avaliar a associação entre a qualidade do sono e o estado nutricional de acadêmicos de Medicina da Universidade Severino Sombra, instituição privada situada na cidade de Vassouras (Rio de Janeiro). Auto-aplicação do questionário do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC). Houve uma associação entre qualidade do sono ruim e excesso de peso dentre os avaliados, mostrando que a alteração na qualidade do sono aumentou em 2,3 vezes a chance de se ter excesso de peso. Os acadêmicos avaliados apresentaram uma média de duração do sono de 6,5 horas/noite. Esses valores estão abaixo do recomendado a um adulto que para ser considerado como um estado ótimo de vigília é necessário de 7-8 horas de sono em 24 horas. A restrição do sono se relaciona com aumento do apetite, consumo de alimentos mais calóricos e como conseqüência há o ganho de peso. Com base nos dados analisados, conclui-se que acadêmicos de medicina estão sobre grande risco de desenvolverem sobrepeso e obesidade tanto pelo sedentarismo quanto pelos maus hábitos alimentares que podem ser conseqüência da privação das horas de sono que a rotina estressante impõe a essa população. Ainda são necessários estudos mais aprofundados que busquem essa relação entre sono e hábitos alimentares, visto que outros fatores podem estar envolvidos nessa associação

    Microrganismos isolados de infecção do trato urinário da comunidade

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    Infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se pela presença de microrganismos que se multiplicam nas vias urinárias constituídas pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. Estabelecer um perfil de susceptibilidade antimicrobiana para as cepas de E.coli isoladas de pacientes com infecção do trato urinário atendidos no ambulatório/emergência do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG). Trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter quantitativo, descritivo e transversal baseado na análise dos resultados de exames de cultura qualitativa de urina de pacientes atendidos na emergência e nos ambulatórios do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG) no Rio de Janeiro/RJ durante o período de julho a novembro de 2012. Foram analisadas 283 amostras de urina sendo 280 (99%) positivas e 3 (1%) negativas, das culturas positivas, cinco espécies bacterianas foram as mais freqüentemente isoladas: Escherichia coli (54.1%), Proteus mirabilis (6.34%), Pseudomonas aeruginosa (4.85%), Klebsiella ssp. (8.58%) e Citrobacter koseri (2.24%). A maior susceptibilidade encontrada foi em Nitrofurantoína, Gentamicina, Levofloxacina e Ciprofloxacina. É necessário incentivar os laboratórios a realizarem um registro bacteriológico, bem como seu perfil de susceptibilidade, com o objetivo de controlar o nível de resistência bacteriana

    Staphylococcus aureus isolado de swab nasal em um hospital militar

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    Em razão do crescente surgimento de cepas de S. aureus resistentes a oxacilina (MRSA) surgiu o interesse em verificar a prevalência de MRSA isolados de swab nasal de pacientes internados no Hospital da Força Aérea do Galeão – Rio de Janeiro (HFAG) e sua susceptibilidade a vancomicina. Trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter quantitativo, descritivo e transversal baseado na análise dos resultados de exames de cultura qualitativa de swab nasal de pacientes internados no Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG) no Rio de Janeiro/RJ durante o período de janeiro a dezembro de 2011. Em 348 amostras analisadas, 298 (85,6%) mostraram-se negativas para Staphylococcus aureus e 50 (14,3%) mostraram-se positivas, desses, 29 (42%) apresentaram resistência a oxacilina e 21 (58%) não se mostraram resistentes. Referente à sensibilidade a vancomicina, 55% das cepas de S. aureus sensíveis a oxacilina (MSSA) apresentaram MIC = 2 μg/ml, 17,2% apresentaram MIC = 1 μg/ml, 13,7% apresentaram MIC = 0,5 μg/ml e 13,7% apresentaram MIC = 0,25 μg/ml para vancomicina. Em relação às cepas de S. aureus resistentes a oxacilina, 52,3% apresentaram sensibilidade a vancomicina com MIC 2 μg/ml e 47,3% com MIC 1 μg/ml. Pelo fato do rastreamento rotineiro do S. aureus ainda ocorrer apenas nos pacientes internado no HFAG, sugerimos que neste rastreamento seja também incluído os profissionais que atuam diretamente com os referidos pacientes e que seja discutida uma futura implantação de uma política de descontaminação dos pacientes e dos profissionais visando reduzir a disseminação de cepas de MRSA tanto na comunidade quanto dentro do hospital
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