25 research outputs found

    Transition of care for the elderly after cerebrovascular accidents - from hospital to the home

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    OBJECTIVE: to examine the transition of care in families caring for elderly persons who suffered the first episode of a cerebrovascular accident. METHODOLOGY: an instrumental ethnographic case study was used. The sample comprised 20 subjects: 10 caregivers and 10 elderly persons aged 65 or over, of both sexes, with diagnoses of first episode of cerebrovascular accident, capable of communicating, and requiring care from a main carer in their family. The data was collected through interviews, observation, existing documentation and field notes. Qualitative analysis techniques were used to codify and classify the data and to formulate significant categories, which generated typologies of care. RESULTS AND DISCUSSION: The central idea was the Transition of Care and showed the context in three typologies: The care process for the dependent elderly person, Strategies for the care process and Impact and acceptance of the limitations. CONCLUSION: The data indicates that caring for an elderly person after a cerebrovascular accident is a challenge for the family. The data permitted it possible to elaborate a proposal for a model for the organization of the work, with a view to holistic care delivery in the health services, forming a care network, which constitutes an advance for the area of nursing.OBJETIVO: examinar la transición del cuidado en familias que cuidan de adultos mayores que sufrieron el primer episodio de accidente cerebral vascular. METODOLOGÍA: Fue utilizado el estudio de caso etnográfico instrumental. La muestra fue constituida de 20 sujetos, siendo 10 cuidadores y 10 adultos con 65 años y más, de ambos sexos, con diagnóstico de primer episodio de accidente cerebral vascular, capaces de comunicarse, demandando cuidado de un cuidador principal en la familia. Los datos fueron colectados por medio de entrevistas, observaciones, documentos existentes y notas de campo. Fueron utilizadas las técnicas de análisis cualitativo para codificar, clasificar los datos y formular categorías significativas, lo que generó tipologías de cuidado. RESULTADOS Y DISCUSIÓN: La idea central fue la transición del cuidado y mostró el contexto en tres tipologías: El proceso de cuidar del adulto mayor dependiente, Estrategias para el proceso de cuidar e Impacto y aceptación de las limitaciones. CONCLUSIÓN: Los datos nos indicaron que el cuidado para el adulto mayor, después del accidente cerebral vascular es un desafío para la familia. Los datos posibilitaron elaborar una propuesta de modelo para la organización del trabajo, visando la integralidad del cuidado en los servicios de salud, formando una red de cuidado, lo que representa un avance para el área de enfermería.OBJETIVO: examinar a transição do cuidado em famílias que cuidam de idosos que sofreram o primeiro episódio de acidente vascular cerebral. METODOLOGIA: foi utilizado o estudo de caso etnográfico instrumental. A amostra foi constituída por 20 sujeitos, sendo 10 cuidadores e 10 idosos, com 65 anos ou mais, de ambos os sexos, com diagnóstico de primeiro episódio de acidente vascular cerebral, capazes de se comunicarem, demandando cuidado de um cuidador principal na família. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, observações, documentos existentes e notas de campo. Foram utilizadas técnicas de análises qualitativa para codificar, classificar os dados e formular categorias significativas, o que gerou tipologias de cuidado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: a ideia central foi a transição do cuidado e mostrou o contexto em três tipologias: o processo de cuidar do idoso dependente, estratégias para o processo de cuidar e impacto e aceitação das limitações. CONCLUSÃO: os dados indicaram que o cuidado com o idoso, após o acidente vascular cerebral, é um desafio para a família. Os dados possibilitaram elaborar uma proposta de modelo para a organização do trabalho, visando a integralidade do cuidado nos serviços de saúde, formando uma rede de cuidado, o que constitui avanço para a área da enfermagem

    Burden on caregivers of elderly victims of cerebrovascular accident

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    The aim was to assess the burden on caregivers of elderly victims of cerebrovascular accident (CVA) and to correlate it with care hours, the elderly people's age and functional independence. This cross-sectional study counted the participation of 62 elderly individuals with CVA and their caregivers. The instrument used contained socio-demographic and economic variables, the Mini-Mental Status Examination, the Functional Independence Measure (FIM) and the Zarit Scale. The possible correlations between the Zarit scale scores and the other variables were assessed using Pearson's Correlation Coefficient. Most caregivers were adults, children of the victims, married, and female. The mean Zarit score was 34.92(15.8). The FIM showed a negative correlation with caregiver burden, but no correlation with age and number of care hours. The burden on most of the caregivers ranged from moderate to severe and seems to be related to the level of functional independency of the elderly.O objetivo deste estudo foi avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos com acidente vascular cerebral (AVC), assim como correlacioná-la com as horas de cuidado, a idade e a independência funcional dos idosos. Trata-se de estudo transversal feito com 62 idosos com AVC e seus cuidadores. O instrumento continha variáveis sociodemográficas e econômicas, Mini-Exame do Estado Mental, Medida da Independência Funcional (MIF) e a Escala de Zarit. A possível correlação entre os escores da escala de Zarit e as outras variáveis foi avaliada por meio do Coeficiente de Correlação de Pearson. A maioria dos cuidadores era adultos, filhos, casados e do sexo feminino. A média do escore de Zarit foi 34,92 (15,8). A MIF apresentou correlação negativa com a sobrecarga do cuidador, porém, não houve correlação com a idade e as horas de cuidado. A sobrecarga da maioria dos cuidadores variou de moderada a severa e parece estar relacionada ao nível de independência funcional dos idosos.Se objetivó evaluar la sobrecarga de cuidadores de ancianos con accidente cerebrovascular (ACV), y correlacionarla con horas de cuidado, edad e independencia funcional de los ancianos. Estudio transversal con 62 ancianos con ACV y sus cuidadores. El instrumento contenía variables sociodemográficas y económicas, Mini-Examen del Estado Mental, Medida de la Independencia Funcional (MIF) y la Escala de Zarit. La posible correlación entre los puntajes de la escala de Zarit y las otras variables fue evaluada por Coeficiente de Correlación de Pearson. La mayoría de los cuidadores eran adultos, hijos, casados y de sexo femenino. El promedio de puntaje de Zarit fue 34,92 (15,8). La MIF presentó correlación negativa con la sobrecarga del cuidador, sin embargo no hubo correlación con edad y horas de cuidado. La sobrecarga de la mayoría de los cuidadores varió entre moderada y severa, y parece relacionarse con el nivel de independencia funcional del anciano

    An evaluation of anxiety and depression symptoms in fibromyalgia

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    Se objetivó identificar la frecuencia de síntomas de ansiedad y depresión y verificar la asociación entre ansiedad-rasgo y síntomas actuales de depresión y ansiedad en fibromiálgicos. Fueron entrevistados 60 sujetos con diagnóstico de fibromialgia en Ambulatorio de Reumatología de Universidad Federal de Sergipe, de agosto 2007 a marzo 2008. Se aplicaron dos cuestionarios: Escala Hospitalaria de Ansiedad y Depresión (EHAD) e Inventario de Ansiedad Rasgo-Estado (IDATE-T). La frecuencia de síntomas depresivos y ansiosos fue, respectivamente, 50% y 86% para los fibromiálgicos y el promedio de puntaje del rasgo ansioso fue de 59,38. Se observó asociación entre ansiedad-rasgo y estado. La ansiedad y la depresión fueron síntomas frecuentes en pacientes con fibromialgia. Entretanto, la ansiedad fue un síntoma secundario más frecuente que la depresión y se presentó de forma más grave, resultando una comorbilidad que necesita ser más valorizada y estudiada.Este estudo teve como objetivo identificar a frequência de sintomas ansiosos e depressivos verificando a associação entre a ansiedade-traço, sintomas atuais de depressão e ansiedade nos fibromiálgicos. Foram entrevistados 60 sujeitos com diagnóstico de fibromialgia no Ambulatório de Reumatologia da Universidade Federal de Sergipe, entre agosto de 2007 a março de 2008, sendo aplicados dois questionários: Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (EHAD) e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-T). A frequência de sintomas depressivos e ansiosos foi, respectivamente, de 50% e 86% para os fibromiálgicos e a média do escore do traço ansioso foi de 59,38. Detectou-se associação entre a ansiedade-traço e estado. A ansiedade e a depressão foram sintomas frequentes nos pacientes com fibromialgia. Entretanto, a ansiedade revelou-se um sintoma secundário mais frequente que a depressão, apresentando-se uma forma mais grave, sendo uma comorbidade que deve ser melhor valorizada e estudada.The objective of this study was to identify the frequency of anxiety and depression symptoms by verifying the association between anxiety traits, current depression and anxiety symptoms in fibromyalgia patients. Interviews were performed with 60 subjects diagnosed with fibromyalgia at the Rheumatology Outpatient Clinic at Universidade Federal de Sergipe between August 2007 and March 2008, in which two questionnaires were administered: the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the State-Trait Anxiety Inventory (STAI). The frequency of anxiety and depression symptoms was, respectively, 50% and 86% for individuals with fibromyalgia, and the mean trait-anxiety score was 59.38. An association was observed between trait and state anxiety. Anxiety and depression were frequent symptoms among patients with fibromyalgia. However, anxiety appeared as a secondary symptom to depression, appearing in a more severe form, and, therefore, this comorbidity should be more valued and studied

    AN EVALUATION OF ANXIETY AND DEPRESSION SYMPTOMS IN FIBROMYALGIA

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    The objective of this study was to identify the frequency of anxiety and depression symptoms by verifying the association between anxiety traits, current depression and anxiety symptoms in fibromyalgia patients. Interviews were performed with 60 subjects diagnosed with fibromyalgia at the Rheumatology Outpatient Clinic at Universidade Federal de Sergipe between August 2007 and March 2008, in which two questionnaires were administered: the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the State-Trait Anxiety Inventory (STAI). The frequency of anxiety and depression symptoms was, respectively, 50% and 86% for individuals with fibromyalgia, and the mean trait-anxiety score was 59.38. An association was observed between trait and state anxiety. Anxiety and depression were frequent symptoms among patients with fibromyalgia. However, anxiety appeared as a secondary symptom to depression, appearing in a more severe form, and, therefore, this comorbidity should be more valued and studied

    Factors associated with frailty in older adults: a longitudinal study

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    OBJETIVO: Determinar os fatores demográficos e de saúde relacionados com a síndrome da fragilidade em idosos. MÉTODOS: Estudo quantitativo longitudinal, realizado com 262 idosos acima de 65 anos de ambos os sexos, que vivem no domicílio. A coleta das informações no Tempo 1 foi realizada entre outubro de 2007 e fevereiro de 2008, e no Tempo 2 entre julho e dezembro de 2013. Para a coleta das informações, foi utilizado o instrumento do perfil sociodemográfico, a Edmonton Frail Scale, o Mini Exame do Estado Mental, o número de quedas nos últimos 12 meses, o número de doenças autorreferidas e medicamentos, a Medida de Independência Funcional e a Escala de Lawton e Brody. A estatística descritiva foi utilizada para a análise de dados, na comparação das médias entre ambos os tempos, o Teste não paramétrico de Wilcoxon e o método de Equações de Estimação Generalizadas, considerado uma extensão dos Modelos Lineares Generalizados com p ≤ 0,05. RESULTADOS: Dos 515 participantes, 262 completaram o seguimento, com predomínio do sexo feminino, idosos mais velhos, sem companheiro(a); houve aumento de idosos frágeis. Na análise Equações de Estimação Generalizadas, o escore da fragilidade teve relação com as variáveis sociodemográficas (aumento da idade, estado civil sem companheiro(a) e baixa escolaridade), e de saúde (maior número de doenças, medicamentos, queda e diminuição da capacidade funcional). Verificou-se associação com as variáveis idade (mais velhos), o estado conjugal (não ter companheiro), e perda da capacidade funcional. CONCLUSÕES: A síndrome da fragilidade esteve associada ao aumento da idade, estar sem companheiro(a) e diminuição da capacidade funcional ao longo do tempo, sendo necessários investimentos para a prevenção dessa síndrome e promoção de um envelhecimento de qualidade.OBJECTIVE: To determine the demographic and health factors related to the frailty syndrome in older adults. METHODS: This is a longitudinal quantitative study carried out with 262 older adults aged 65 years and older, of both sexes, living at home. Data collection was carried out in Period 1 between October 2007 and February 2008, and in Period 2 between July and December 2013. For data collection, we used the sociodemographic profile instrument, the Edmonton Frail Scale, the Mini-Mental State Examination, the number of falls in the last 12 months, the number of self-reported diseases and used drugs, the Functional Independence Measure, and the Lawton and Brody Scale. We used descriptive statistics for data analysis, in the comparison of the means between periods, the nonparametric Wilcoxon test, and the method of Generalized Estimating Equations, which is considered an extension of the Generalized Linear Models with p ≤ 0.05. RESULTS: Of the 515 participants, 262 completed the follow-up, with a predominance of females, older individuals, and those who had no partner; there was an increase in frail older adults. In the Generalized Estimating Equations analysis, frailty score was related to sociodemographic (increase in age, no partner, and low education level) and health variables (more diseases, drugs, falls, and decrease in functional capacity). There was an association between the variables of age (older), marital status (no partner), and loss of functional capacity. CONCLUSIONS: Frailty syndrome was associated with increasing age, having no partner, and decreased functional capacity over time, and investments are required to prevent this syndrome and promote quality in aging

    PANORAMA DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

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    The main objective of this article is to analyze the epidemiological panorama of children with heart failure. This is a descriptive, ecological study using data obtained by the Department of Information Technology of the Unified Health System (DATASUS), through the Hospital Information System (SIH) platform. Data from children hospitalized with a diagnosis of heart failure were analyzed from 2018 to 2022 in Brazil, with variables such as year of care, age group, region, and sex being analyzed. In 2019, there was a prevalence of children under 1 year old and male children in the Northeast region. Given the above, it is clear that the number of hospitalizations of children diagnosed with heart failure is still alarming. Thus, it was concluded that public strategies to encourage health and primary prevention are essential to reduce the frequency of the disease and, consequently, the need for hospitalization of infants with HF.O presente artigo tem como objetivo principal analisar o panorama epidemiológico de crianças acometidas por insuficiência cardíaca.  Estudo descritivo, ecológico, através de dados obtidos pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), por meio da plataforma Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Foram analisados dados de crianças internadas com diagnóstico de insuficiência cardíaca o recorte temporal de 2018 a 2022, no Brasil, foram analisados variaveis de ano de atendimento, faixa etaria, região e sexo.  Houve uma prevalência no ano de 2019,  na região Nordeste, menores de 1 ano e crianças do sexo masculino. Diante do exposto, fica evidente que os números de hospitalizações de crianças com diagnóstico de insuficiência cardíaca ainda são alarmantes. Dessa forma, concluiu-se que estratégias públicas de incentivo à saúde e prevenção primária são essenciais para diminuir a frequência da enfermidade e, consequentemente, a necessidade de hospitalização de infantes com IC. &nbsp

    Transition of care for the elderly after cerebrovascular accidents - from hospital to the home

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    OBJECTIVE: to examine the transition of care in families caring for elderly persons who suffered the first episode of a cerebrovascular accident. METHODOLOGY: an instrumental ethnographic case study was used. The sample comprised 20 subjects: 10 caregivers and 10 elderly persons aged 65 or over, of both sexes, with diagnoses of first episode of cerebrovascular accident, capable of communicating, and requiring care from a main carer in their family. The data was collected through interviews, observation, existing documentation and field notes. Qualitative analysis techniques were used to codify and classify the data and to formulate significant categories, which generated typologies of care. RESULTS AND DISCUSSION: The central idea was the Transition of Care and showed the context in three typologies: The care process for the dependent elderly person, Strategies for the care process and Impact and acceptance of the limitations. CONCLUSION: The data indicates that caring for an elderly person after a cerebrovascular accident is a challenge for the family. The data permitted it possible to elaborate a proposal for a model for the organization of the work, with a view to holistic care delivery in the health services, forming a care network, which constitutes an advance for the area of nursing

    Perceived stress in the elderly after stroke.

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    O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morbimortalidade no mundo, sendo prevalente entre a população idosa. Sofrer AVC é um episódio inesperado com alto potencial para ser vivenciado como estressante, uma vez que representa ameaça ao controle pessoal. Os objetivos do estudo foram caracterizar os idosos com AVC, avaliar o déficit neurológico, a independência funcional, os sintomas depressivos e o estresse percebido deles, assim como a relação entre o déficit neurológico, a independência funcional, sintomas depressivos e o estresse percebido. Trata-se de um estudo analítico e transversal dos idosos com diagnóstico médico de primeiro evento de AVC, atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Roteiro estruturado para caracterização dos idosos, Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de AVC do National Institutes Health (NIHSS), Medida da Independência Funcional (MIF), Escala de Depressão Geriátrica (EGD) e Escala de Estresse Percebido (EEP). A técnica de estatística descritiva foi utilizada para todas as variáveis, incluindo a medida de tendência central (média e mediana) e de dispersão (desvio padrão), para variáveis quantitativas; análise univariada (tabelas de frequência) e bivariada (tabelas de contingência), para variáveis qualitativas. As médias das variáveis categóricas foram analisadas pelo T de Student para comparação entre dois grupos. Já a comparação das médias de mais de dois grupos foi realizada por meio da ANOVA e teste de Bonferroni (post-hoc). A regressão linear múltipla foi utilizada para ajustar as associações entre a variável resposta e as variáveis exploratórias. Do total de 90 idosos com diagnóstico do primeiro AVC, que se caracterizaram pela média de 71,2 anos, 56,7% eram do sexo masculino, 53,3% casados, 55,6% estudaram de 1 a 4 anos, 56,7% com restrição da participação nas atividades, 50% com cuidador familiar, 92,2% com AVC isquêmico, 68,7% com AVC leve, 56,7% com 2 ou 3 comorbidades, 70% com independência modifica ou completa, 26,7% com sintomas depressivos. A média do escore da Escala de Estresse Percebido foi de 14,04 (8,5) [IC 95%: 12,2 - 15,83]. Maior estresse percebido estava associado à presença do cuidador (p < 0,001), a restrição da participação das atividades após AVC (p < 0,001), maior gravidade do AVC (p < 0,001), maior dependência funcional (p < 0,001) e com maior número de sintomas depressivos (p < 0,001). No modelo da regressão linear múltipla, as variáveis presença do cuidador, independência funcional e sintomas depressivos explicaram 63% da variação do escore da escala de estresse, o que foi significante (F3;86 = 51,48; p < 0,001). Os idosos após o AVC parecem vivenciar o retorno para casa de forma estressante, sendo a percepção do estresse influenciada pela dependência funcional e sintomas depressivos apresentados por eles. Estudos longitudinais devem ser conduzidos a fim de identificar os preditores de estresse. Além disso, estudos qualitativos podem aprofundar a análise para a compreensão e significado do estresse vivenciado pelos idosos no retorno para casa após a alta hospitalar.Stroke is the main cause of morbidity and mortality around the world, and is prevalent in the elderly population. Being a stroke victim is an unexpected episode with great potential to be experienced as a stressful event, as it represents a threat to personal control. The study aims were to characterize elderly stroke victims, to assess their neurological deficit, functional independence, depressive symptoms and perceived stress. An analytic and cross-sectional study was developed among elderly patients medically diagnosed with a first stroke episode and attended at the Emergency Unit of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School Hospital das Clínicas. The following instruments were used: Structured script to characterize the elderly, Mini-Mental State Examination (MMSE), National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS), Functional Independence Measure (FIM), Geriatric Depression Scale (GDS) and Perceived Stress Scale (PSS). Descriptive statistics were applied to all variables, including central trend (mean and median) and dispersion (standard deviation) for quantitative variables; and univariate (frequency tables) and bivariate analyses (contingency tables) for qualitative variables. Student\'s t-test to compare two groups was used to analyze the means of the categorical variables. To compare the means of more than two groups, ANOVA and Bonferroni\'s test (post-hoc) were used. Multiple linear regression served to adjust associations between the response variable and the exploratory variables. The 90 elderly diagnosed with a first stroke episode were characterized as follows: mean age 71.2 years, 56.7% were male, 53.3% married, 55.6% between 1 and 4 years of education, 56.7% with restricted participation in activities, 50% with family caregiver, 92.2% with ischemic stroke, 68.7% with mild stroke, 56.7% with two or three comorbidities, 70% with modified or complete independence, 26.7% with depressive symptoms. The mean score on the Perceived Stress Scale was 14.04 (8.5) [95% CI: 12.2 - 15.83]. Higher levels of perceived stress were associated with the presence of a caregiver (p < 0.001), restricted participation in activities after the stroke (p < 0.001), more severe stroke (p < 0.001), greater functional dependence (p < 0.001) and a higher number of depressive symptoms (p < 0.001). In the multiple linear regression model, the variables presence of the caregiver, functional independence and depressive symptoms explained 63% of the variation in the stress scale score, which was significant (F3;86 = 51.48; p < 0.001). After the stroke, the elderly seemed to experience their return home as stressful, and the perceived stress was influenced by their functional dependence and depressive symptoms. Longitudinal studies are needed to identify stress predictors. In addition, qualitative studies can deepen the analysis in order to understand and grasp the meaning of the stress elderly patients experience when they return home after discharge

    Trajectory and predictors of the psychological stress among elderly stroke survivors six months after discharge

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    O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença com início súbito que pode afetar o funcionamento físico, cognitivo e comportamental de uma pessoa. Diante das inúmeras transformações que pode causar, há grande chance de os sobreviventes vivenciarem a ocorrência do AVC como uma experiência estressante. O presente estudo teve como objetivo analisar a trajetória e identificar os preditores do estresse psicológico dos idosos sobreviventes do AVC. Tratou-se de um estudo longitudinal e prospectivo, realizado no Distrito Federal. A amostra foi constituída por 50 idosos sobreviventes do AVC recrutados do setor de Emergência do Hospital de Base do Distrito Federal. A coleta de dados foi realizada em três momentos, a saber: duas semanas (T1), três meses (T2) e seis meses (T3) após a alta hospitalar. O instrumento para coleta de dados foi composto por questões sociodemográficas, clínicas, Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Estresse Percebido - 10 itens (EEP-10), Escala do AVC do National Institute of Health (NIHSS), Medida da Independência Funcional (MIF), Escala de Depressão Geriátrica - 15 itens (EGD15).A média de idade dos sobreviventes do AVC foi de 70,3 (7,6) anos. Houve predomínio de idosos mais jovens (60 a 79 anos) e sem companheiro (54%). A amostra foi composta por número igualitário de participantes do sexo masculino e feminino. Os sobreviventes estudaram, em média, 4,2 anos, e a maioria recebia de um a dois salários mínimos (70%). O AVC isquêmico foi o tipo do AVC mais prevalente (96%). A média do número de comorbidades foi de 2,36 (DP=0,8), sendo que 78% dos idosos possuíam de duas a três comorbidades. A média da EEP-10 apresentou declínio no decorrer dos seis meses (p<0,001). Houve diferença estatisticamente significativa entre as médias da EEP-10 nos momentos T1 e T2, T1 e T3, sendo mais acentuada entre os momentos T1 e T3 (p<0,001). Entre T1 e T3, a média da EEP-10 dos idosos sobreviventes do AVC apresentou queda de quase seis pontos (p<0,001). Não houve associação entre o estresse psicológico e as variáveis sociodemográficas (sexo, renda, idade, estado civil) no T1, T2, T3. Os idosos com cuidador apresentaram maior média na EEP-10 quando comparados aos idosos sem cuidador no T1 (p=0,003), T2 (p<0,001) e T3 (p=0,02). Os idosos com depressão apresentaram maior média na EEP-10 quando comparados aos idosos sem depressão no T1 (p<0,001), T2 (p<0,001) e T3 (p<0,001). Os sobreviventes com AVC moderado apresentaram maior média na EEP-10 quando comparados aos idosos com AVC leve no T1 ((p=0,001), T2 (p=0,006) e T3 (p<0,001). A redução da média da EEP-10 apresentou relação com o aumento da média da MIF (p=0,04) e a redução da média de EGD-15 (p<0,001). A média da MIF (?=-0,61; p=0,015) e da EGD-15 (?=0,30; p=0,01) no T1 foram preditores da média da EEP-10 no T3. Conclui-se que o estresse psicológico dos idosos sobreviventes do AVC diminui no decorrer dos seis meses após a alta hospitalar para casa. Além disso, menor funcionalidade e maior número de sintomas depressivos duas semanas após a alta prevêem maior nível de estresse psicológico seis meses após a altaStroke is a disease with a sudden onset that can affect the physical, cognitive and behavioral functioning of a person. In the face of the many transformations it may cause, there is a great chance that survivors will experience the occurrence of stroke as a stressful experience. This study aimed to analyze the trajectory and to identify the predictors of the psychological stress of the elderly stroke survivors. It was a longitudinal and prospective study, which took place in the Federal District. The sample consisted of 50 elderly stroke survivors, recruited from the Emergency Department of the Base Hospital of the Federal District. Data collection was performed in three moments, namely: two weeks (T1), three months (T2) and six months (T3) after hospital discharge. The instrument for data collection consisted of sociodemographic and clinical questions, Mini Mental State Examination (MMSE), Perceived Stress Scale - 10 items (PSS-10), National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS), Measure Independence Functional (MIF), Geriatric Depression Scale - 15 items (GDS-15). The average age of stroke survivors was 70.3 (7.6) years. There was a predominance of younger elderly (60 to 79 years) and those without a companion (54%). The sample consisted of an equal number of male and female participants. The survivors studied, on average, 4.2 years, and the majority received from one to two minimum wages (70%). Ischemic stroke was the most prevalent stroke type (96%). The mean number of comorbidities was 2.36 (SD = 0.8), and 78% of the elderly had from two to three comorbidities. The mean PSS-10 showed a decline over the six months (p<0.001). There was a statistically significant difference between the means of the PSS-10 at moments T1 and T2, T1 and T3, being more pronounced between T1 and T3 moments (p<0.001). Between T1 and T3, mean PSS-10 of stroke survivors presented a drop of almost six points (p<0.001). There was no association between psychological stress and sociodemographic variables (sex, income, age, marital status) in T1, T2 and T3. Elderly with caregivers presented a higher average in the PSS-10 when compared to the untreated elderly in T1 (p=0.003), T2 (p<0.001) and T3 (p=0.02). The elderly with depression presented a higher mean in the PSS-10 when compared to the elderly without depression in T1 (p<0.001), T2 (p<0.001) and T3 (p<0.001). Survivors with moderate stroke presented a higher mean in the PSS-10 when compared to the elderly with mild stroke in T1 (p=0.001), T2 (p=0.006) and T3 (p<0.001). The reduction of the mean PSS-10 was related to the increase in the mean FIM (p = 0.04) and the reduction in the mean GDS-15 (p<0.001). The mean FIM (?=-0.61, p=0.015) and the GDS-15 (?=0.30, p=0.01) in T1 were predictors of mean PSS-10 in T3. It has been concluded that the psychological stress of the elderly stroke survivors decreases during the six months after hospital discharge. In addition, lower functionality and greater number of depressive symptoms, two weeks post-discharge, predict higher level of psychological stress six months after i

    Trajectory and predictors of the psychological stress among elderly stroke survivors six months after discharge

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    O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença com início súbito que pode afetar o funcionamento físico, cognitivo e comportamental de uma pessoa. Diante das inúmeras transformações que pode causar, há grande chance de os sobreviventes vivenciarem a ocorrência do AVC como uma experiência estressante. O presente estudo teve como objetivo analisar a trajetória e identificar os preditores do estresse psicológico dos idosos sobreviventes do AVC. Tratou-se de um estudo longitudinal e prospectivo, realizado no Distrito Federal. A amostra foi constituída por 50 idosos sobreviventes do AVC recrutados do setor de Emergência do Hospital de Base do Distrito Federal. A coleta de dados foi realizada em três momentos, a saber: duas semanas (T1), três meses (T2) e seis meses (T3) após a alta hospitalar. O instrumento para coleta de dados foi composto por questões sociodemográficas, clínicas, Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Estresse Percebido - 10 itens (EEP-10), Escala do AVC do National Institute of Health (NIHSS), Medida da Independência Funcional (MIF), Escala de Depressão Geriátrica - 15 itens (EGD15).A média de idade dos sobreviventes do AVC foi de 70,3 (7,6) anos. Houve predomínio de idosos mais jovens (60 a 79 anos) e sem companheiro (54%). A amostra foi composta por número igualitário de participantes do sexo masculino e feminino. Os sobreviventes estudaram, em média, 4,2 anos, e a maioria recebia de um a dois salários mínimos (70%). O AVC isquêmico foi o tipo do AVC mais prevalente (96%). A média do número de comorbidades foi de 2,36 (DP=0,8), sendo que 78% dos idosos possuíam de duas a três comorbidades. A média da EEP-10 apresentou declínio no decorrer dos seis meses (p<0,001). Houve diferença estatisticamente significativa entre as médias da EEP-10 nos momentos T1 e T2, T1 e T3, sendo mais acentuada entre os momentos T1 e T3 (p<0,001). Entre T1 e T3, a média da EEP-10 dos idosos sobreviventes do AVC apresentou queda de quase seis pontos (p<0,001). Não houve associação entre o estresse psicológico e as variáveis sociodemográficas (sexo, renda, idade, estado civil) no T1, T2, T3. Os idosos com cuidador apresentaram maior média na EEP-10 quando comparados aos idosos sem cuidador no T1 (p=0,003), T2 (p<0,001) e T3 (p=0,02). Os idosos com depressão apresentaram maior média na EEP-10 quando comparados aos idosos sem depressão no T1 (p<0,001), T2 (p<0,001) e T3 (p<0,001). Os sobreviventes com AVC moderado apresentaram maior média na EEP-10 quando comparados aos idosos com AVC leve no T1 ((p=0,001), T2 (p=0,006) e T3 (p<0,001). A redução da média da EEP-10 apresentou relação com o aumento da média da MIF (p=0,04) e a redução da média de EGD-15 (p<0,001). A média da MIF (?=-0,61; p=0,015) e da EGD-15 (?=0,30; p=0,01) no T1 foram preditores da média da EEP-10 no T3. Conclui-se que o estresse psicológico dos idosos sobreviventes do AVC diminui no decorrer dos seis meses após a alta hospitalar para casa. Além disso, menor funcionalidade e maior número de sintomas depressivos duas semanas após a alta prevêem maior nível de estresse psicológico seis meses após a altaStroke is a disease with a sudden onset that can affect the physical, cognitive and behavioral functioning of a person. In the face of the many transformations it may cause, there is a great chance that survivors will experience the occurrence of stroke as a stressful experience. This study aimed to analyze the trajectory and to identify the predictors of the psychological stress of the elderly stroke survivors. It was a longitudinal and prospective study, which took place in the Federal District. The sample consisted of 50 elderly stroke survivors, recruited from the Emergency Department of the Base Hospital of the Federal District. Data collection was performed in three moments, namely: two weeks (T1), three months (T2) and six months (T3) after hospital discharge. The instrument for data collection consisted of sociodemographic and clinical questions, Mini Mental State Examination (MMSE), Perceived Stress Scale - 10 items (PSS-10), National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS), Measure Independence Functional (MIF), Geriatric Depression Scale - 15 items (GDS-15). The average age of stroke survivors was 70.3 (7.6) years. There was a predominance of younger elderly (60 to 79 years) and those without a companion (54%). The sample consisted of an equal number of male and female participants. The survivors studied, on average, 4.2 years, and the majority received from one to two minimum wages (70%). Ischemic stroke was the most prevalent stroke type (96%). The mean number of comorbidities was 2.36 (SD = 0.8), and 78% of the elderly had from two to three comorbidities. The mean PSS-10 showed a decline over the six months (p<0.001). There was a statistically significant difference between the means of the PSS-10 at moments T1 and T2, T1 and T3, being more pronounced between T1 and T3 moments (p<0.001). Between T1 and T3, mean PSS-10 of stroke survivors presented a drop of almost six points (p<0.001). There was no association between psychological stress and sociodemographic variables (sex, income, age, marital status) in T1, T2 and T3. Elderly with caregivers presented a higher average in the PSS-10 when compared to the untreated elderly in T1 (p=0.003), T2 (p<0.001) and T3 (p=0.02). The elderly with depression presented a higher mean in the PSS-10 when compared to the elderly without depression in T1 (p<0.001), T2 (p<0.001) and T3 (p<0.001). Survivors with moderate stroke presented a higher mean in the PSS-10 when compared to the elderly with mild stroke in T1 (p=0.001), T2 (p=0.006) and T3 (p<0.001). The reduction of the mean PSS-10 was related to the increase in the mean FIM (p = 0.04) and the reduction in the mean GDS-15 (p<0.001). The mean FIM (?=-0.61, p=0.015) and the GDS-15 (?=0.30, p=0.01) in T1 were predictors of mean PSS-10 in T3. It has been concluded that the psychological stress of the elderly stroke survivors decreases during the six months after hospital discharge. In addition, lower functionality and greater number of depressive symptoms, two weeks post-discharge, predict higher level of psychological stress six months after i
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