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    Registro de arritmias em pacientes com marcapassos e doença renal crônica de leve a moderada (RYCKE): resultados de um estudo de coorte observacional

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    INTRODUÇAO: O presente estudo examinou pacientes submetidos a implante de marcapasso dupla-câmara em decorrência de doença do nó sinusal ou bloqueio atrioventricular de 3º ou 2º graus do tipo 2 na doença renal crônica em estágios 2, 3 e 4. O estudo teve como objetivo registrar os eventos arrítmicos durante 12 meses de acompanhamento e comparar a incidência e a gravidade deles nas diferentes fases da doença renal crônica. MÉTODO: No total, 305 pacientes foram avaliados a cada 4 meses até 12 meses de acompanhamento. Os eventos arrítmicos foram avaliados em cada visita de acompanhamento. RESULTADOS: Dentro do mesmo grupo de estágio da doença renal crônica nao houve diferença entre as causas doença do nó sinusal e bloqueio atrioventricular, a respeito da ocorrência de qualquer arritmia. No entanto, menor incidência de taquicardia atrial/fibrilaçao atrial foi observada para todas as comparaçoes entre todos os pacientes e os mesmos subgrupos em pacientes no estágio 2 (total: 58%; doença do nó sinusal: 63%; bloqueio atrioventricular: 51%), comparativamente aos estágios 3 (total: 87%, P CONCLUSAO: Nossos resultados sugerem que quanto mais avançado o estágio da doença renal crônica maior a incidência de arritmias malignas

    Implante intra-miocárdico de artéria torácica interna: cirurgia de Vineberg

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    OJBETIVOS: Demonstrar nossa experiência com o implante da artéria torácica interna, para revascularização do miocárdio, procedimento proposto por Vineberg, em 1946. CASUÍSTICA E MÉTODO: De agosto de 1994 a setembro de 1998, foram operados 10 pacientes nos quais foi implantada a artéria torácica interna esquerda na parede ântero-lateral do ventrículo esquerdo. Em todos esses pacientes também foi feito enxerto de safena aorto-coronária. A idade dos pacientes variou de 42 a 73 anos, tendo sexo masculino prevalecido (60%). Todos os pacientes apresentavam doença coronária arterosclerótica difusa, mas com miocárdio viável. A indicação para o implante de artéria torácica interna foi feita durante a operação, devido a impossibilidade de fazer enxerto ou endarterectomia. RESULTADOS: Todos os pacientes estavam muito bem no pós-operatório imediato. O reestudo angiográfico foi feito em 9 pacientes entre 45 dias e 23 meses de pós-operatório, mostrando patência da artéria implantada e uma vasta rede que se comunicava com a coronária nativa. CONCLUSÃO: O implante de artéria torácica interna em miocárdio viável pode ter lugar no arsenal terapêutico da revascularização miocárdica, em casos especiais. Agora, baseados nos erros do passado, podemos selecionar os pacientes e obter melhores resultados. É uma técnica pouco estudada, que deveria ser mais usada, assim possibilitando uma avaliação mais precisa de sua eficácia

    Ligadura videotoracoscópica da persistência do canal arterial

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    OBJETIVO: Demonstrar a técnica de fechamento da Persistência do Canal Arterial (PCA), destacando a simplicidade e singularidade do método. CASUÍSTICA E MÉTODO: No período de março de 1994 a novembro de 1999, 40 pacientes (pac), com idade entre 8 meses e 17 anos e predominando o sexo masculino, foram submetidos a operação de fechamento da PCA através de videotoracoscopia. O paciente é colocado em decúbito lateral direito, sob anestesia geral com intubação seletiva do pulmão direito. São usados quatro trocateres: um de 3 mm no 3º espaço intercostal (EIC) esquerdo na linha axilar anterior e outro trocater de 5 mm no 3º (EICE) na linha axilar média. A ótica 30 graus infantil é introduzida em um trocater de 3 mm no 5º EICE na linha axilar posterior e outro trocater de 5 mm no 5º EICE na linha axila anterior. A identificação do canal é feita tendo como parâmetro anatômico os nervos frênico e vago. Após o isolamento, o canal é duplamente clipado ou ligado com fio de algodão grosso com nó interno. Terminado o procedimento, o pulmão é expandido sob visão direta, não havendo necessidade de drenar o tórax. RESULTADOS: Obtivemos sucesso inicial em 37 pac (92,5%), sendo necessária reversão para operação convencional em 3 pac (7,5%). Não houve óbito nem complicações e o tempo médio de hospitalização foi de 48 horas. CONCLUSÃO: Acreditamos ser o procedimento eficaz, seguro, com pequeno índice de complicações, custo baixo e uma curva de aprendizado também pequena
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