13 research outputs found

    PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E GÊNESE DE SOLOS EM AMBIENTES DE CORDILHEIRA E CAMPO DE INUNDAÇÃO PERIÓDICA, PANTANAL DE POCONÉ, MATO GROSSO

    Get PDF
    O estudo foi realizado no Pantanal de Poconé, MT, nos solos Luvissolo Hipocrômico Órtico planossólico e Gleissolo Háplico Tb Distrófico argissólico, representativos de ambientes distintos (Cordilheira e Campo de Inundação) do Pantanal. Objetivou-se compreender a gênese dos solos, a partir de suas propriedades morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas. Os resultados mostraram que a diferença de umidade entre os solos está relacionada à diferença de elevação dos ambientes que se refletiu nas suas propriedades. Para as características físicas, os resultados mostraram que os dois solos apresentam grande variação textural, valores de acidez média e teores de alumínio trocáveis bastante elevados. Os teores de sódio são mais elevados no solo do ambiente Cordilheira. Os teores de carbono orgânico nos dois solos são baixos a muito baixos. Formas de ferro livre ocorrem em maiores teores no solo do ambiente Cordilheira, enquanto o solo do ambiente Campo de inundação apresenta maiores teores de ferro amorfos ou de baixa cristalinidade. Nas extrações de alumínio, observou-se a presença nas formas de polímeros ou de baixa cristalinidade. A mineralogia da fração argila dos dois solos mostrou-se bastante semelhante, com ocorrência de caulinita, esmectita e ilit

    BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO PIRAPUTANGA, CÁCERES, MATO GROSSO – BRASIL: CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL E DINÂMICA FLUVIAL

    Get PDF
    A pesquisa objetivou avaliar a dinâmica fluvial na bacia hidrográfica do Córrego Piraputanga, município de Cáceres, sudoeste do Estado de Mato Grosso, afluente da margem esquerda do rio Paraguai. A caracterização dos fatores ambientais (clima, geologia, geomorfologia, solos, vegetação e uso do solo) que interferem indiretamente na dinâmica fluvial foi realizada, através de consulta à literatura e à confecção de mapas temáticos a partir de cartas topográficas (1:100.000) imagem de satélite LANDSAT (1:100.000) e fotografias aéreas (1:60.000), além da compilação de alguns mapas temáticos existentes. A avaliação da dinâmica das margens baseou-se na observação direta, através de monitoramento da erosão, de coleta e de análise da composição granulométrica dos sedimentos das margens e do talvegue, bem como, da quantificação da erosão às margens do Córrego Piraputanga. O método do pino mostrou-se eficaz para medir o recuo das margens, mesmo se tratando da única campanha de medição após o período de cheias. Os resultados de campo mostraram que o valor para profundidade média do canal varia de 0,20 a 0,73 cm, a largura variou de 1,85 a 12,58 m e a velocidade de 0,10 a 0,98m/s. A erosão variou de 1 a 20 cm em sete meses

    Uso, ocupação, cobertura da terra e as mudanças socioespaciais na bacia hidrográfica do córrego Cachoeirinha, município de Cáceres, Mato Grosso

    Get PDF
    Este estudo foi realizado na bacia hidrográfica do córrego Cachoeirinha, município de Cáceres, Mato Grosso. O objetivo foi analisar o processo de uso e ocupação, a cobertura da terra e as transformações socioespaciais, para servir de aporte de políticas públicas e ações que levem ao desenvolvimento sustentável da bacia. A metodologia incidiu em revisão conceitual, delimitação da área estudada, divisão dos setores da bacia, caracterização espaço-temporal das formas de uso e cobertura da terra, confecção cartográfica e atividades em campo. Os resultados mostraram que a ocupação da terra se iniciou no século XVIII com atividades da agricultura e da pecuária para subsistência, com baixo impacto ao ambiente. A partir do século XIX, com a chegada de imigrantes, pequenas propriedades compuseram os latifúndios com atividades da pecuária leiteira e de corte, seguidas da inserção da agricultura mecanizada, o que acelerou a redução da área com cobertura vegetal de 86,76% para 65,03% e o aumento da pastagem de 4,04% para 28,23%. Das propriedades rurais, 85,25% classificadas como pequenas, ocupam 21,59% da bacia, enquanto que 4,26% de grandes propriedades, ocupam 23,29%. Os impactos são de diferentes ordens: êxodo rural, perda da identidade cultural, mudança nas técnicas de cultivo, na qualidade dos recursos naturais e nas atividades econômicas. Na atualidade, há necessidade de controlar o desmatamento e as queimadas, a utilização correta de agroquímicos, uso de técnicas de controle da erosão e compactação do solo, a criação de política pública ambiental, envolvendo os grupos sociais da bacia, adotando práticas agrícolas para o desenvolvimento sustentáve

    Impacto do uso e ocupação da terra na cobertura pedológica de Neossolo Quartzarênico Órtico típico na cabeceira de drenagem do rio Branco

    Get PDF
    Conhecer as propriedades físicas e químicas do solo, bem como os demais componentes ambientais são fundamentais para elaboração de políticas públicas voltadas para o ordenamento do território, preservando assim as áreas mais vulneráveis.  O objetivo desta pesquisa foi verificar os impactos ambientais decorrentes do processo de uso e ocupação nos Neossolos Quartzarênicos Órtico típico na cabeceira de drenagem do rio Branco no sudoeste de Mato Grosso. A metodologia consistiu em três etapas, quais sejam atividade de gabinete, atividade de campo e atividade de laboratório. Com o intuito de compreender o processo de colonização, recorreu-se à análise de documentos e referencial bibliográfico; os impactos ambientais associados foram verificados em campo. As análises de sedimentos de fundo e de solos seguiram a metodologia proposta pela Embrapa (2017). Nas análises físicas foram encontrados a predominância da fração areia (acima de 90%) em todos os horizontes. No horizonte superficial a saturação por bases foi classificada como muito baixa (14%), demonstrando a baixa fertilidade do solo que se contrapôs com a saturação de alumino de 56%, sendo este, tóxico para plantas cultivadas.  A ocupação na bacia iniciou-se a partir da década de 1960. Com a ocupação, houve a supressão da vegetação nativa da área de estudo, em ambiente com vulnerabilidade ambiental ao uso. A falta de uso de práticas conservacionistas, ocasionou diversos impactos associados, como a falta de APPs, processos erosivos, assoreamento dos canais de drenagem. A presença de diversas voçorocas destoa na paisagem como principal impacto observad

    MUDANÇAS NA CALHA FLUVIAL DO RIO PARAGUAI ENTRE A CIDADE DE CÁCERES E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ – MATO GROSSO

    Get PDF
    A pesquisa objetivou analisar as mudanças temporais no leito fluvial do rio Paraguai, entre a cidade de Cáceres e a Estação Ecológica da Ilha de Taiamã -MT ocorridas entre 1979 e 2000. Para avaliar as condições do canal fluvial foram utilizados dados fornecidos pela Marinha Brasileira, Agência Nacional de Águas (ANA) e dados coletados em trabalhos de campo. Adotou-se os procedimentos: 1) Digitalização de dados primários da calha; 2) Definição de um modelo digital de elevação no formato Grid, com uso do ArcGis. A análise temporal mostrou mudanças expressivas no fundo do canal fluvial no período de 21 anos

    Uso e ocupação da terra na bacia hidrográfica do rio Branco, afluente da margem esquerda do rio Cabaçal, Mato Grosso

    Get PDF
    O estudo do uso e ocupação da terra possibilita compreender como a dinâmica social na bacia contribuiu para as alterações no meio. O objetivo foi identificar diferentes tipos de ocupação e usos da terra. A metodologia consistiu em: análise bibliográfica; interpretação de mapas temáticos; e visitas in loco. Os dados sobre a ocupação e o uso da bacia foram disponibilizados através do Anuário Estatístico de Mato Grosso e IBGE. Realizou-se uma revisão bibliográfica sobre a ocupação da área. Para a análise do uso da terra, foi feita interpretação de mapas temáticos. Foram realizadas visitas in loco com observação direta da área de estudo. Com esse estudo foi possível identificar as relações humanas com as características ambientais, por meio da análise das formas de uso, ocupação e manejo desempenhados pelos produtores rurais mostrando a necessidade do envolvimento desses, com práticas agrícolas sustentáveis a fim de atender as necessidades sociais e ambientais

    RECONHECIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO SANTÍSSIMO-MT

    Get PDF
    O presente trabalho objetivou classificar dois tipos de solos encontrados na sub-bacia hidrográfica do córrego Santíssimo, afluente do rio Jauru – Mato Grosso, visando gerar informações que possam contribuir para minimizar impactos ambientais ocasionados pela ocupação humana, no entorno das nascentes. Para tanto foram analisados os aspectos pedológicos em trabalho de campo, bem como, determinação laboratorial de atributos físicos e químicos do solo, tais como pH, matéria orgânica etc. Os solos foram classificados como Neossolo Quartzarênico Hidromórfico Plíntico e Neossolo Regolítico Eutrófico Típico. Análises de variáveis como pH, matéria orgânica, textura e a saturação por bases indicaram as condições de fertilidade.O estudo mostrou que as condições atuais das nascentes variam em função dos aspectos ligados às atividades humanas e aos elementos geofísicos presentes no entorno de cada uma delas. É fundamental adequar o uso do solo às suas características morfológicas, físicas e químicas.  Palavras-chave: sub-bacia hidrográfica; reconhecimento e classificação; atributos físicos e químicos

    Characterization and genesis of the soils in the Cordillera and Flooding field environments at the Pantanal do Poconé sub-region, State of Mato Grosso

    Full text link
    O presente estudo foi conduzido na sub-região do Pantanal de Poconé, estado de Mato Grosso. Foram estudados dois solos, sendo um Luvissolo Hipocrômico Órtico planossólico e um Gleissolo Háplico Tb Distrófico argissólico, representativos de ambientes distintos do Pantanal Mato- grossense, Cordilheira e Campo de inundação periódica, respectivamente. Objetivou-se compreender a gênese dos solos, a partir da caracterização e estudo de suas propriedades morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas. Os resultados mostraram que a diferença de umidade entre os solos está relacionada a pequena diferença de cota dos ambientes e refletiu-se nas propriedades dos solos. Entre as características morfológicas, é evidente o maior efeito de hidromorfismo no solo do ambiente Campo de inundação periódica. Para as características físicas, os resultados mostraram que os dois solos apresentam grande variação textural, desde texturas franco-argilo- arenosas até muito argilosas. As variações texturais ressaltam as descontinuidades litológicas nos perfis dos solos. Tais variações litológicas refletiram-se significativamente nas características físicas e químicasapresentadas nos solos. Os solos apresentaram valores de acidez média e teores de alumínio trocáveis bastante elevados. A ocorrência de variações nos teores de bases trocáveis é explicada pela variabilidade do material de origem e ao hidromorfismo na remoção e na acumulação de bases. Os teores de sódio são mais elevados no solo do ambiente Cordilheira, em especial nos horizontes mais inferiores. Os teores de carbono orgânico nos dois solos são baixos a muito baixos, o que está relacionado à variação de água disponível durante o ano e às altas temperaturas. Formas de ferro livre ocorrem em maiores teores no solo do ambiente Cordilheira, enquanto o solo do ambiente Campo de inundação periódica apresenta maiores teores de formas de ferro amorfas ou de baixa cristalinidade. Nas extrações de alumínio, observou-se a presença deste elemento nas formas de polímeros ou de baixa cristalinidade. A mineralogia da fração argila dos dois solos mostrou-se bastante semelhante, constituindo uma variabilidade de minerais, dentre os quais destacam-se a caulinita (Ct) e minerais 2:1, como a ilita (Il), vermiculita com hidróxi entre camadas (VHE) e, possivelmente, a esmectita (Es) no solo do ambiente Cordilheira; há ainda a ocorrência do quartzo (Qz). Os óxidos de ferro predominantes nos dois solos foram a hematita (Hm), goethita (GT) e lepidocrocita (Lp). No fracionamento do carbono orgânico em frações humina (FH), ácidos húmicos (FAH) e ácido fúlvico (FAF), destacou-se a fração humina, sendo que, em geral, a proporção apresentada nos dois solos foi FH > FAH > FAF.This study was carried out in the Pantanal do Poconé sub-region, State of Mato Grosso. The soils Gleyic Luvisol (LVg) and Dystric Gleysol (GLd) were studied, since they are representative for two distinct environments in the Pantanal do Poconé sub-region, that is cordillera and periodical flooding field, respectively. The objective was to understand the genesis of the soils from the characterization and study of their morphological, physical, chemical, and mineralogical properties. The results showed that the difference in moisture between the soils, which is related to the low difference in elevation of these environments, reflected on the properties of these soils. Among the morphological characteristics, the highest effect of the hydromorphism occurred in the soil of the periodical Flooding field. The results for physical characteristics showed that both soils present a wide textural variation, that is, from sandy- clay-loam to very clayey textures. The textural variations emphasize the lithological discontinuities in the soil profiles. These lithological variations were reflected into a significant part of the physical and chemical characteristics found in these soils. The soils presented average values for acidity, while their xcontents of exchangeable aluminum were quite high. The contents of the changeable bases varied because either the variability of the parent material and the hydromorphism influence on the removal and accumulation of the bases. The sodium contents are higher in the soil of the Cordillera environment, especially in the lower horizons. The organic carbon contents in both soils are low to very low, which is related to the variation in the availability of water during the year, as well as to high temperatures. In the Cordillera environment, the soil presents higher contents of free iron, whereas in the periodical Flooding field the soil presents higher contents of amorphous iron or low crystallinity forms. The extractions pointed out the presence of aluminum under polymeric or low crystallinity forms. The mineralogy of the clay fraction in both soils showed to be quite similar, by constituting into a variability of minerals, with emphasis for kaolinite (Ct) and minerals 2:1 such as illite (Il), hydroxy layered vermiculite (VHE) and, possibly, smectite (Es) in the soil of the Cordillera environment. In addition, the occurrence of quartz (Qz) was also found. The predominant iron oxides in both soils were the hematite (Hm), goethite (Gt) and and small amounts of lepidocrocyte (Lp). In the fractionalizing of the organic carbon into fractions humine (FH), humic acids (FAH) and fulvic acid (FAF), the humine fraction was distinguished; generally, the ratio FH> FAH> FAF was found in both soils.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BRANCO, CONTRIBUINTE DO PANTANAL MATO-GROSSENSE

    Full text link
    O objetivo desta pesquisa foi fazer a caracterização ambiental (clima, vegetação, relevo geologia e solo) da bacia hidrográfica do rio Branco. Os procedimentos metodológicos iniciaram-se com trabalhos de gabinete e produção cartográfica, gerando os mapas de geomorfologia, geologia e solo da bacia. O clima é o Aw da classificação de Köppen, sendo do tipo tropical com chuvas concentradas no verão. A vegetação compreende seis classes onde são encontradas Savana Arbórea Densa, Parque com Floresta de Galeria, Arbórea Aberta sem Floresta de Galeria, Floresta Submontana Dossel Emergente, Floresta Submontana e agropecuária/pastagem. A geomorfologia da bacia é dividida em quatro unidades: Depressão do Alto Paraguai, Planalto dos Parecis, Planícies Fluviais e Serras do Roncador-Salto do Céu. Quanto à geologia local, a bacia é embasada pelos grupos: Rio Branco, Grupo Aguapeí e Grupo Parecis. Pedologicamente, a bacia é composta pelos solos Neossolo Quartzarênico Órtico típico, Nitossolo Vermelho Distroférrico típico, Latossolo Vermelho Distrófico argissólico, Neossolo Litólico Distrófico fragmentário, Neossolo Quartzarênico Órtico léptico, Gleissolo Háplico Alumínico típico, Cambissolo Háplico Tb Distrófico léptico e Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico
    corecore