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    Grãos pressolares e suas implicações no estudo da heterogeneidade da nebulosa solar

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    Grãos pressolares são grãos que possuem razões isotópicas de alguns elementos diferentes daquelas encontradas no Sol. Tais razões aliadas à previsões da nucleossíntese estelar dão indicações do tipo de estrela que produziu determinada espécie de grão. Embora os grãos pressolares representem uma pequena parcela dos grãos encontrados em meteoritos, as análises isotópicas revelaram que, além de estrelas ricas em carbono e ricas em oxigênio, as supernovas também contribuíram para a formação da nebulosa solar, ou seja, estrelas com um grande intervalo de massas. Esses grãos estão presentes em alguns meteoritos, partículas interplanetárias (IDPs) e em corpos mais primitivos do Sistema Solar. Nesse trabalho analisamos duas espécies de grãos pressolares, SiC e grafite, dos meteoritos Murchison e Orgueil. O objetivo principal deste estudo foi agrupar os grãos de cada meteorito de acordo com sua fonte estelar e, comparar as abundâncias de grãos formados em determinadas fontes estelares para procurar indícios de algum favorecimento a grãos de uma fonte estelar qualquer na região da nebulosa solar onde os corpos que deram origem aos meteoritos do estudo foram formados, mostrando uma heterogeneidade da nebulosa. Para isso, analisamos as razões isotópicas presentes em cada grão para identificar suas fontes estelares e comparar as quantidades obtidas para cada meteorito

    Visitação ao Acervo do Observatório do Valongo/UFRJ: inclusão de visitas para deficientes visuais

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    O acervo do Observatório do Valongo/UFRJ retrata a história do Instituto: a sua fundação no Morro de Santo Antônio, a instalação do curso ainda na Faculdade de Filosofia - Universidade do Brasil – sua transferência para o morro da Conceição. Portanto retrata o desenvolvimento do Observatório e também do curso de graduação em Astronomia. O acervo conta com instrumentos científicos que foram construídos entre 1880 e 1920, fotos e documentos desde a criação do Observatório da Escola Politécnica, predecessor do atual OV, em 1881. Desde 1997 o Observatório realiza trabalhos de conservação dos instrumentos e preservação da memória institucional. Em 2007 um convênio institucional com o MAST/MCTI propiciou a restauração e higienização dos instrumentos assim como sua identificação museológica com a criação de fichas técnicas e a publicação de um catálogo. Somado a isso, o acervo foi catalogado na Base Minerva e desenvolvemos um site a fim de expor virtualmente nosso acervo instrumental, mas também descrever os procedimentos adotados no projeto, relatando as etapas de restauração, catalogação, etc... A coleção de instrumentos científicos do Observatório do Valongo/UFRJ tem uma alta relevância científica pois todos os instrumentos, sem exceção, foram adquiridos com a finalidade de ensino, fato que destaca nosso acervo. O projeto é desenvolvido há cinco anos com diferentes iniciativas e nos últimos dois anos tem sido voltado a visitação ao acervo. Nas visitações a coleção é apresentada por alunas que descrevem dados técnicos, aplicação e período em que os instrumentos foram utilizados. Obviamente não há como apresentar uma coleção de instrumentos astronômicos sem falar de Astronomia nem tampouco falar do Observatório do Valongo sem falar de sua história. Assim, as alunas desenvolveram um "caderno de visitantes" direcionado ao público que visita o Observatório, contendo as dúvidas mais frequentes relacionadas a história do Valongo, astronomia e instrumentos do acervo. Também durante as visitas as alunas detectaram a necessidade de desenvolver uma apresentação oral, com slides, apresentando previamente aspectos da evolução estelar. Em 2014 o projeto tomou um novo rumo a fim de incluir deficientes visuais nas visitas. Com essa finalidade elaboramos material tátil e esse trabalho continua em 2015 com a criação de mais experimentos contando agora com a participação de técnicos e professores do Instituto Benjamin Constant nos orientando para receber visitantes com deficiência visual
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