30 research outputs found

    Democracia e arquitetura do poder na política nacional de educação ambiental

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    O presente artigo discute de que forma se apresenta a distribuição do poder na implementação da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), segundo a Lei Federal nº 9.795/99 e seu Decreto de Regulamentação nº 4.281/02; e analisa os desafios presentes para a construção de um sistema nacional de gestão político-institucional democrático da PNEA

    ECOLOGIA POLÍTICA DA SOCIEDADE DE CONSUMO E A ‘PRODUÇÃO DESTRUTIVA’ NO LIMIAR DO COLAPSO AMBIENTAL

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    Abordamos o perfil da Sociedade de Consumo pela perspectiva da Ecologia Política, para, a partir da análise histórica da constituição desse modelo societário, (a) construir um entendimento de quais foram as transformações que a definem, (b) compreender a influência dos Anos Dourados do Capitalismo; e a partir daí, (c) pensar a questão das necessidades ante o padrão de produção e consumo sustentável. Efetuar tal caracterização ganha relevo no contexto da disputa ideológica da constituição do imaginário sobre qual comportamento de consumo adotar na sociedade orientada pelo American Way of Life. Palavras-chave: Ecologia Política; Educação Ambiental; Sociedade de Consumo; Anos Dourados do Capitalismo; Produção-Destrutiv

    Convergências na Ecologia Política: quando a Educação Ambiental abraça a Luta por Justiça Ambiental

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    Este relato versa sobre a sistematização das atividades e resultados que transcorreram no âmbito do Grupo de Discussão de Pesquisa em Educação Ambiental, Movimentos Sociais e Justiça Ambiental do VIII Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental, que ocorreu no Rio de Janeiro em 2015. Apresenta uma breve análise tanto dos trabalhos aprovados como da própria dinâmica do debate ocorrido na sessão presencial do GDP para socialização e aprofundamento do tema central. Em síntese, observou-se estar em curso, no campo da Educação Ambiental (particularmente na sua macrotendência Crítica), tanto a construção e refinamento de narrativas que defendem a necessidade e factibilidade de se consagrar uma articulação efetiva entre a Educação Ambiental e a Justiça Ambiental; como o exercício de práticas pedagógicas que envolvem a mediação educadora em casos de conflito ambiental

    QUANDO O PARQUE (AINDA) NÃO É NOSSO. EDUCAÇÃO AMBIENTAL, PERTENCIMENTO E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO PARQUE SUCUPIRA, PLANALTINA (DF)

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    The point of departure for this study is to assume, in theory, macro-political and ideological trends as structural references for analyzing the meanings present in Environmental Education practices developed within the Sucupira Park, located in Planaltina-DF. The survey positively established the presence of elements specifi c to wider conservation trends, but also showed itself clearly to be a critical way of addressing environmental education, to the extent that it found a marked uniformity in the development of a sense of social ownership of the protected natural area by the community in Planaltina. One possible explanation for this phenomenon is the fact that this conservation unit has been offi cially established for over fi fteen years, but, in practice, has only been minimally institutionalized by the government responsible for its management.O presente estudo parte da premissa teórica das macrotendências políticoideológicas da Educação Ambiental como referências estruturantes para analisar os sentidos presentes nas práticas de Educação Ambiental desenvolvidas no âmbito do Parque Sucupira, situado em Planaltina (DF). A pesquisa constatou a presença de elementos próprios da macrotendência conservacionista, mas também evidenciou haver uma tônica na abordagem crítica da Educação Ambiental, na medida em que se constatou uma regularidade marcante na perspectiva do desenvolvimento do senso de pertencimento social da comunidade de Planaltina acerca dessa área natural protegida. Uma interpretação possível para esse fenômeno é o fato desta Unidade de Conservação ter sido ofi cialmente criada há mais de quinze anos, mas na prática não ter sido minimamente institucionalizada pelo poder público responsável por sua gestão

    Educação, Movimentos Sociais e Mulheres: Redes de Articulação e Resistência

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    This article presents an analysis of six papers and two face-to-face meetings of the Environmental Education and Social Movements Research Discussion Group, during the 10th Environmental Education Research Meeting, held in Sergipe, in August 2019. Five Brazilian states were represented: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso and Sergipe, with participants from six institutions: UNIRIO, UFES, Sapê do Norte Institute, UFJF, UFMTand UFS. We identified seven emerging themes that were addressed by the authors: territories, feminisms and ecofeminisms, environmental racism, environmental conflicts, paleontology, sustainable development and poetics. Of these themes, women's action and the pedagogical dimension of environmental conflicts were the most prominent. Analyzes show that environmental challenges should not be faced only by the adoption of domestic and private behaviors, but above all, by political participation in the public sphere and the protection of rights.Este artículo presenta un análisis de los trabajos presentados en el Grupo de Discusión de Investigación sobre Educación Ambiental y Movimientos Sociales, que tuvo lugar durante la 10ª Reunión de Investigación sobre Educación Ambiental, celebrada en Sergipe, en agosto de 2019. Se analizaron seis artículos presentados para su presentación, así como como el registro de dos diálogos cara a cara que tuvieron lugar durante el evento. Estuvieron representados cinco estados brasileños: Río de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso y Sergipe, con participantes de seis instituciones: UNIRIO, UFES, Instituto Sapê do Norte, UFJF, UFMT, UFS. Identificamos siete temas emergentes que fueron abordados por los autores: territorios, feminismos y ecofeminimos, racismo ambiental, conflictos ambientales, paleontología, desarrollo sostenible y poética(s). De estos temas, la acción de las mujeres y la dimensión pedagógica de la lucha ambiental fueron las más destacadas. Los análisis muestran que el problema ambiental no se reduce a la adopción de nuevos comportamientos domésticos y privados, sino sobre todo a la participación política en la esfera pública en busca de derechos ganadores.Este artigo apresenta uma análise dos trabalhos apresentados no Grupo de Discussão de Pesquisa Educação Ambiental e Movimentos Sociais, que ocorreu durante o X Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental, realizado em Sergipe, em agosto de 2019. Foram analisados seis artigos submetidos para apresentação, assim como o registro de dois diálogos presenciais que ocorreram durante o evento. Cinco estados brasileiros estiveram representados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso e Sergipe, com participantes provenientes de seis instituições: UNIRIO, UFES, Instituto Sapê do Norte, UFJF, UFMT e UFS. Identificamos sete temáticas emergentes que foram abordadas pelos autores: territórios, feminismos e ecofeminimos, racismo ambiental, conflitos ambientais, paleontologia, desenvolvimento sustentável e poética(s). Dessas temáticas, a ação das mulheres e a dimensão pedagógica da luta ambiental foram as mais proeminentes. Análises apontam que a questão ambiental não se reduz à adoção de novos comportamentos domésticos e privados, mas, sobretudo, à participação política na esfera pública em busca de conquista de direitos

    Mudanças climáticas, educação e meio ambiente: para além do Conservadorismo Dinâmico

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    O presente ensaio discute a crise climática contemporânea e as possibilidades de inserção da educação ambiental neste debate. Trata-se de um diálogo com a produção da área, com os pressupostos da Ecologia Política, da Educação ambiental crítica, do pensamento da Complexidade e da Sociologia de Risco de Giddens e Beck. O artigo entende que, apesar das relativas incertezas que ainda cercam o debate sobre as mudanças climáticas, elas se configuram como o principal problema ambiental global contemporâneo. Pesquisas evidenciam a intensidade dos eventos climáticos extremos em todo o mundo e seus efeitos danosos sobre a saúde, o bem-estar público, a segurança alimentar e os patrimônios ambientais e sociais. No entanto, a invisibilidade do problema na vida cotidiana, a ação das controvérsias e dos lobbies econômicos, a inércia dos governos e das instituições relacionadas ao tema têm mostrado que a formulação de respostas eficientes sobre o impasse climático não tem acompanhado o aumento da consciência pública sobre este problema. Que conjunção de fatores justifica esse paradoxo? Este artigo argumenta que o atual debate tem sido pautado por argumentos e respostas reducionistas, tecnicistas e conservadoras – o Conservadorismo Dinâmico – que não dão conta de compreender o problema em toda a sua complexidade e, portanto, de formular estratégias capazes de revertê-lo ou de minimizar seus impactos. Entende-se, portanto, que a educação ambiental pode contribuir com esse esforço para renovar a compreensão do problema e a ação dos indivíduos, das instituições e dos agentes públicos e privados envolvidos com o tema

    Universidade para o século XXI : educação e gestão ambiental na Universidade de Brasília

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    O objetivo desta obra é de oferecer ao público e à comunidade acadêmica da UnB em particular, a possibilidade de conhecer e debater a realidade socioambiental da universidade, refletir sobre quais proposições para mudanças podem ser implementadas, e conhecer e analisar as ações em gestão e educação ambiental universitária que atualmente estão em curso na UnB

    Diagnósticos de percepção ambiental : o que pensam os alunos da Faculdade UnB Planaltina sobre gestão ambiental e sustentabilidade universitária

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    O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa de opinião sobre percepção ambiental aplicada junto aos alunos dos cursos de graduação oferecidos pela UnB no campus de Planaltina, que teve como meta auxiliar o planejamento das ações de Educação Ambiental e parâmetro para balizar o grau de adesão dos estudantes à idéia da transformação do campus em um modelo de gestão ambiental. Os dados indicam que há, por parte dos alunos, uma forte expectativa quanto à gestão ambiental universitária, representando uma boa receptividade à internalização dos princípios e práticas da sustentabilidade no cotidiano do campus

    Esperança verde na Faculdade UnB Planaltina : um campus universitário modelo em gestão ambiental : aprendizagens e perspectivas

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    Ilustrações do capítulo encontram-se no Anexo I do livro Universidade para o século XXI: educação e gestão ambiental na Universidade de Brasília, p. 329.A partir da experiência prática acumulada, o projeto tem o intuito de debater um marco referencial para a implantação de sistemas de gestão ambiental universitários considerando-os um caminho pedagógico para a sustentabilidade por meio do entendimento do espaço universitário como uma genuína estrutura educadora extraclasse, mediada pela Educação Ambiental Informal, Continuada e Cidadã por meio da prática extensionista
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