Indução de haploides em milho tropical superdoce e determinação de ploidia no estágio de plântulas

The objective of this work was to determine the possibility of haploid induction in tropical supersweet corn (Zea mays L. var. saccharata) using a maternal inducer, as well as to identify alternative methods for haploid selection. A single-cross hybrid of field corn and 11 tropical supersweet corn populations were crossed with the haploid inducer. The haploids were pre-selected using the R1-navajo marker and were differentiated into haploids or false positives at the V2–V3 stage, based on the color of the first leaf sheath and on the length of stomata guard cells. The obtained results are indicative of the possibility of inducing maternal haploids in populations of tropical supersweet corn. However, a large number of false-positive haploids were incorrectly selected by the R1-navajo marker. The color of the first leaf sheath was efficient for haploid identification in supersweet corn populations, and the method based on stomata morphometry can be used when there is no color distinction on the first leaf sheath.O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de indução de haploidia em milho superdoce tropical (Zea mays L. var. saccharata) por meio de indutor maternal, bem como identificar métodos alternativos para seleção de haploides. Um híbrido simples de milho comum e 11 populações de milho superdoce tropical foram cruzados com o indutor de haploidia. Os haploides foram pré-selecionados pelo marcador R1-navajo e diferenciados em haploides ou falsos positivos, no estágio V2–V3, com base na cor da primeira bainha foliar e no comprimento das células-guarda dos estômatos foliares. Os resultados obtidos são indicativos da possibilidade de induzir haploides maternos em populações de milho superdoce tropical. Contudo, muitos haploides falso-positivos foram selecionados incorretamente pelo marcador R1-navajo. A coloração da primeira bainha foliar foi eficiente na identificação de haploides em populações de milho superdoce, e o método baseado na morfometria dos estômatos pode ser usado quando não há distinção de cor da primeira bainha foliar