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Premunização contra tristeza (VTC) como técnica obrigatória no melhoramento de citros: uma experiência vivida nos trópicos.
Uma revisão sobre a premunização em citros foi feita no sentido de mostrar a necessidade de incluir essa técnica como etapa prioritária nos trabalhos de melhoramento em países onde ocorre o vírus da tristeza dos citros (VTC). Ainda que a clorose variegada dos citros - CVC seja, no momento, a doença a causar maiores prejuízos, a tristeza continua sendo uma preocupação, por tratar-se de doença com elevado potencial destrutivo, cujos efeitos danosos já foram sentidos na Argentina, Brasil e Venezuela e por estar também presente em quase todos os países americanos. A citricultura brasileira, também, mostra-se bastante vulnerável, tendo em vista a predominância da combinação laranja `Pêra' x limão `Cravo' - ambas sensíveis ao vírus da tristeza, especialmente a primeira. Em se tratando de situação em que fatores passíveis de mutação como planta, vírus e vetor interagem, urge que se conceitue a premunização como passo obrigatório no melhoramento de citros. A premunização visa proteger a planta selecionada contra uma estirpe forte do vírus pela inoculação de uma estirpe fraca. Os resultados obtidos no CNPMF/EMBRAPA, Cruz das Almas, BA, na seleção e premunização de clones de laranja `Pêra' foram fundamentais para o desenvolvimento da citricultura das regiões Nordeste e Norte do país.bitstream/item/81406/1/Preminizacao-Orlando-Passos-Documentos-89-1999.pdfMemória
50 anos de P&D em citros no Nordeste brasileiro
A história da citricultura brasileira relaciona-se à própria história do País. Poucos anos depois do descobrimento, entre 1530 e 1540, os portugueses introduziram as primeiras sementes de laranja doce (Citrus sinensis) no Estado da Bahia. Fatos auspiciosos ocorreram no século XIX relacionados aos citros na região: o surgimento da laranja 'Bahia' (C. sinensis) no bairro do Cabula, em Salvador, contribuindo para o desenvolvimento da citricultura nos cinco continentes após sua introdução na Califórnia (EUA) e a exportação de laranjas doces do Ceará para Londres
Pesquisa e desenvolvimento em fruticultura.
Uma revisao e feita sobre pesquisa desde seus primordios ate sua aplicacao no desemvolvimento da fruticultura. Trata-se da experiencia que a EMBRAPA vem vivendo ao eleger esse tema como um dos projetos estrateticos, ao lado da capacitacao gerencial e da informatica. Esses progetos partirom da necessidade de que a EMBRAPA sentiu em se ajustar as mudas pelas quais o mundo passa no momento. A medida em que o planejamento estrategico das Unidades e da propia Sede foi ganhada corpo, a utilizacao dos seus servicos pela sociedade brasileira ficou evidenciada, sobressaindo-se a pesquisa e desemvolvimento (P&D) como projeto prioritario.bitstream/item/81299/1/Pesquisa-e-desenvolvimento-Orlando-Passos-Documento-43-1992.pd
Citricultura no México, com especial referencia a produção da lima ácida Galego, Citrus aurantifolia, Swingle.
Localizado na América do Norte, ao lado dos Estados Unidos e Canada, entre 11 e 32 latitude Norte (a altura do tropico de Câncer) e 87 a 115 Longitude Oeste, o México possui 1.972.255 km. Limita-se ao Norte com os Estados Unidos, ao sul oeste com o Oceano Pacifico, a Leste com o Oceano Atlântico (Golfo do México) e sudeste com a Guatemala e Belize. O clima e predominante, tropical quente e chuvoso, com exceção nas regiões montanhosas, onde o clima e temperado. À medida que se aproxima a medida do norte, o clima vai de tornando subtropical ou temperado quente de tipo árido, típicos dos desertos de Sonora e da Baixa Califórnia. Embora o regime pluviométrico, em termos gerais, não seja suficiente pata agricultura, as chuvas ocorrem no período de verão.bitstream/item/81536/1/Citricultura-Orlando-Passos-Documentos-31-1991.pdfMemória
Qualidade de clones de lima ácida Tahiti.
A limeira ácida 'Tahiti' C. latifolia (Yu. Tanaka), popularmente conhecida no Brasil como limão Tahiti, atualmente vem sendo utilizada na ampliação dos plantios comerciais especialmente no Nordeste brasileiro. Isso ocorre em função da adaptabilidade da espécie às condições tropicais da região e a evidencia de um mercado importador em ascensão. Dentre as várias espécies cítricas, o ?Tahiti? é considerada um das mais espécies com retorno econômico mais antecipado, iniciando sua produção a partir do segundo ano de plantio. Os clones mais difundidos no Nordeste são o CNPMF-1 e o CNPMF-2, ambos de origem nucelar dos quais foram obtidos materiais pré-imunizados. Um deles, o clone CNPMF-1 pré-imunizado, foi avaliado em Bebedouro-SP, onde as plantas apresentaram porte elevado e boa produção, apesar de estar enxertado sobre tangerina Cleópatra. A Bahia segundo maior produtor nacional de frutas cítricas, atrás somente do estado de São Paulo, apresenta uma participação na produção de lima ácida ?Tahiti? em torno de 14,0 % com 5.250 toneladas em 2008. Coma necessidade de diversificação dos pomares cítricos e estudo de diferentes variedades/clones, este trabalho teve como objetivo caracterizar clones de lima ácida Tahiti sob o citrumeleiro Swingle (Citrus paradisi x Poncirus trifoliata)
Fenologia do limoeiro Eureka no Vale do São Francisco.
Embora os citros venham sendo avaliados quanto a sua produção, fitossanidade e tratos culturais, estudos relacionados à fisiologia da planta ainda são escassos, sendo de fundamental importância para avaliação do crescimento e desenvolvimento dos frutos, proporcionando assim um melhor planejamento da colheita dos mesmos. A produção anual média brasileira de limão, no período 1990 a 2009, situou-se no patamar de 900 mil toneladas. O Sudeste configura-se como a principal região produtora do país (84%), sendo que o Estado de São Paulo concentra a quase totalidade dos plantios no Brasil (78%)
Fenologia de tres cultivares de laranjeira no Vale do São Francisco.
O Brasil é o maior produtor mundial de citros. A laranja ocupa lugar de destaque na citricultura brasileira, cuja produção foi estimada em 18,7 bilhões de toneladas (FAO, 2009). A Região Nordeste responde por 9% da produção nacional de citros, constituindo-se na segunda maior região produtora do país, com uma área em torno de 110.000 hectares plantados e com produção de 1,5 milhões de toneladas. Entre os estados produtores, destacam-se os Estados da Bahia e Sergipe, respectivamente segundo e terceiro produtores nacionais, que representam juntos 90% de toda área plantada na Região Nordeste (PASSOS et al., 2010)
Fenologia da laranjeira Pera `D-9` no Vale do São Francisco.
O Brasil é o maior produtor mundial de citros, com mais de 23 milhões de toneladas, sendo o Estado de São Paulo o principal pólo produtor, com quase 83% da produção brasileira (FAO, 2010). A Região Nordeste responde por 9% da produção nacional de citros, destacando-se os estados da Bahia e Sergipe como primeiro e segundo produtores do Nordeste. O Vale do São Francisco possui condições edafoclimáticas promissoras para a produção de citros, principalmente por produzir frutos de boa qualidade visando o mercado interno e ser uma região com baixa incidência de pragas e doenças. (PASSOS et al., 2010; ALMEIDA; PASSOS, 2011)
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