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    HISTÓRIA E LINGUAGEM ANÁLISE DE UM PROCESSO INQUISITORIAL: A BÍGAMA MARIA FERREIRA CONDENADA PELA INQUISIÇÃO NO SÉCULO XVII

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    HISTORY AND LANGUAGE INQUISITORIAL LAWSUIT ANALYSIS: THE BIGAMOUS MARIA FERREIRA CONDEMNED BY THE INQUISITION IN XVII CENTURY         ABSTRACT The present study analyses the inquisitorial lawsuit of the Portuguese lady Maria Ferreira, condemned in 1673 by the Santo Ofício Court to a seven-year-banishment in Brazil. She was accused of bigamy, a condition considered as a crime by the Church, a great sin and a  serious heresy suspicion. The lawsuit analysis is carried out under a historical, religious and juridical perspective, as well as a linguistic one, by means of the description and analysis of the terms used in the lawsuit by the Inquisition judges. The inquisitorial vocabulary analysis aims at demonstrating that the language uses reveal the culture and the ways of thinking of a society and of a time.   KEY WORDS:  history, inquisition; bigamy; language.HISTÓRIA E LINGUAGEM Análise de um processo inquisitorial: a bígama Maria Ferreira condenada pela Inquisição no século XVII     Resumo: Neste estudo, analisa-se o processo inquisitorial da portuguesa Maria Ferreira, condenada em 1673 pelo tribunal do Santo Ofício, a sete anos de degredo no Brasil. A ré era acusada de bigamia, condição considerada pela Igreja um crime, um grande pecado e uma grave suspeita de heresia. A análise do processo é feita sob uma perspectiva histórica, religiosa e jurídica, como também sob uma perspectiva linguística, por meio da descrição e análise dos vocábulos utilizados no processo pelos juízes da Inquisição. A análise do vocabulário inquisitorial tem como objetivo demonstrar que os usos da linguagem revelam a cultura e os modos de pensamento de uma sociedade e de uma época. &nbsp

    Um patrimônio étnico: os prenomes de batismo

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    O artigo estuda os prenomes de batismo atribuídos a meninos e meninas de uma comunidade luterana e evangélica em Curitiba, constituída na origem por imigrantes alemães e seus descendentes. Os dados colhidos junto aos registros de batismos, que se estendem de 1866 a 1987, foram objeto de uma classificação em tipos e de uma análise frequencial. Os resultados permitiram estabelecer relações entre as práticas onomasiológicas e o processo de integração desse agrupamento étnico e religioso à sociedade receptora. Submetidos à tensão entre a lealdade a suas origens e a necessidade de se adaptar ao novo mundo, os membros da comunidade exploraram dois procedimentos de ambiguidade: utilizar prenomes que podiam ser interpretados quer como germânicos quer como brasileiros, e intensificar a internacionalização dos prenomes femininos, compensando assim a preservação dos prenomes masculinos germânicos. Dessa maneira alcançaram uma solução de compromisso que, nessa área organização social, lhes permitiu a integração sem a perda da identidade
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