63 research outputs found

    COVID-19, Work-Related Quality of Life, and Psychosocial Risks through the Lens of Sexual Orientation

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    Literature often demonstrates disparities and inequalities between sexual orientations at the psychosocial level (Barrientos et al., 2010). This aspect comes from the fact that most socio-political contexts are governed by a mentality based on the domain of heteronormativity and heterosexism, which influences an environment of stigma, discrimination, and disadvantage towards sexual minorities (Weber et al., 2018). The COVID-19 pandemic required adaptations related to global measures to contain the virus, and inevitably the changes and adjustments made had implications for the daily life of the general population (Labrague & Santos, 2020). As a moment of exceptional vulnerability, the pandemic may have had a stronger impact on social groups that already had disadvantages and disparities (Schieman et al., 2020). The objective of this Dissertation was to evaluate and understanding the impacts and psychosocial risks that the COVID-19 pandemic had on sexual minorities that the present work was developed, which was include two scientific studies. The first study has a quantitative methodology and sought to assess the impact of the COVID-19 pandemic on Work-Related Quality of Life (WRQoL) through sexual orientation. The second study used a qualitative methodology and sought to identify the psychosocial impacts of the COVID-19 pandemic on gay, lesbian, and bisexual people. Both studies had a sample of Portuguese language expression (Portugal and Brazil). The results obtained revealed a disadvantage of sexual minorities in relation to WRQoL during the pandemic, presenting more work stress, and lower levels of general well-being, career satisfaction and overall WRQoL. On the other hand, the COVID-19 pandemic had psychosocial impacts on gay, lesbian, and bisexual people, namely in terms of mental health, isolation, relationships, work, education, finance, changes, coping and LGBTQI topics. These results agree with the literature, as there are disparities between sexual orientations, with more accentuated psychosocial impacts on sexual minorities during the pandemic. The conclusions of these studies seek to highlight social groups that are more vulnerable during the pandemic, to promote social and community policies to change mentality and that value the integration and equality of minority social group.A atual situação pandémica mundial devido ao novo coronavírus, COVID-19 e a crescente e rápida propagação do vírus fez com que fosse declarado mundialmente como um problema de saúde pública (Velavan & Meyer, 2020). Inevitavelmente, esta situação acarretou impactos significativos em diversas áreas como a política, a economia e a sociedade (Ko et al., 2020; Lima et al., 2020). À semelhança da população em geral, verifica-se que também as minorias sexuais sofreram com consequências psicossociais decorrentes da pandemia (Salerno, Williams, et al., 2020). O domínio da hegemonia heterossexual como o paradigma sexual dominante, frequentemente reduz o acesso das pessoas LGB a recursos básicos, e faz com que habitualmente, as minorias sexuais já padecem de vulnerabilidades e desvantagens, que numa situação inesperada como a pandemia da COVID-19, podem ter sido exacerbadas (Farkas & Romaniuk, 2020; Harkness et al., 2020). Esta Dissertação tem como principal objetivo avaliar o impacto da pandemia COVID-19 na Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e os impactos e riscos psicossociais através de uma perspetiva de orientação sexual, em países de expressão de língua portuguesa. Neste sentido foram desenvolvidos dois estudos científicos. O primeiro estudo procurou avaliar o impacto negativo da COVID-19 na QVT em função da orientação sexual. Esta investigação utilizou a metodologia quantitativa, sendo um estudo transversal, descritivo e comparativo. A recolha de dados foi realizada online, a amostra foi recolhida por conveniência e composta por 1577 participantes de expressão de língua portuguesa (Portugal e Brasil). A média de idades foi de 33,70 e variou entre os 18 e os 74 anos. Maioritariamente a amostra era composta por heterossexuais (N=1396, 88,5%), 95 eram gays ou lésbicas (6,0%) e 87 eram bissexuais (5,5%). Foram utilizados quatro principais instrumentos, primeiramente um questionário sociodemográfico para a caracterização da amostra, um questionário para avaliação do medo da COVID-19 e outro para avaliação do impacto negativo da COVID-19 e por fim um questionário que avaliava a QVT. Através de uma análise de variância ANOVA, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre orientações sexuais, para as dimensões da QVT e medo e impacto negativo da COVID-19, com principal desvantagem dos participantes bissexuais, os quais foram os que demonstraram mais elevados níveis de medo e impacto negativo da COVID-19 e menor perceção de QVT, bem-estar geral, interface casatrabalho e mais elevados níveis de stress no trabalho Estes resultados vão ao encontro do que era expectável de acordo com a literatura, evidenciando-se a necessidade de se desenvolver políticas organizacionais de igualdade entre orientações sexuais, que diminuam o clima de estigma e discriminação. No segundo estudo, procurou-se através de uma investigação qualitativa identificar os impactos psicossociais da pandemia COVID-19 em pessoas gays, lésbicas e bissexuais numa amostra de expressão de língua portuguesa. A literatura aponta frequentemente diferenças entre orientações sexuais em diversos domínios psicossociais (Pereira & Costa, 2016), verificando-se desvantagens de pessoas LGB, apresentando níveis mais baixos de saúde mental e riscos psicológicos (Gonzales et al., 2020). Os dados foram recolhidos através de uma entrevista online de forma assíncrona, e procurou a resposta à questão aberta “Enquanto uma pessoa que se identifica como gay, lésbica ou bissexual, elabore de que forma a pandemia da COVID-19 impactou a sua vida”. A amostra era composta por 65 participantes LGB, sendo que 32 eram portugueses e 33 brasileiros. A idade média variou entre os 34,48, sendo que metade da amostra (50,7%) se identificou como gay ou lésbica e a restante como bissexuais. Através de uma análise qualitativa de conteúdo foram identificados conceitos emergentes do texto, e foi utilizado um acordo entre negociadores, de forma a organizar e avaliar os temas. Os resultados obtiveram nove temas relevantes e dezoito subcategorias de temas, sendo os principais temas a saúde mental, isolamento, relacionamentos, trabalho, educação, finanças, mudanças de comportamento, coping e tópicos LGBTQI. As principais conclusões deste estudo, vão ao encontro de outras investigações encontradas na literatura, verificando-se que indivíduos LGB tendem a ser afetados de forma mais significativa por stressores psicossociais durante a pandemia (Phillips et al., 2020), o que pode indicar que a vulnerabilidade de grupos sociais minoritários poderá ter sido exacerbada. As conclusões destas investigações tornam evidente o desenvolvimento de fatores de proteção nas minorias sexuais, através da mudança de mentalidade nos contextos sociopolíticos que desenvolvam o sentimento de equidade e igualdade, para que os ambientes de discriminação sejam minimizados, de modo que em situações de vulnerabilidade como a pandemia da COVID-19 não existam impactos psicossociais acrescidos para grupos sociais minoritários

    An Accomplice for New Therapeutic Strategies to Fight Lung Cancer

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    The research was funded by iNOVA4Health—UID/Multi/04462, a program financially supported by Fundação para a Ciência e Tecnologia/Ministério da Educação e Ciência (FCT-MCTES), through national funds and co-funded by FEDER under the PT2020 Partnership Agreement.Metabolic remodelling is a hallmark of cancer, however little has been unravelled in its role in chemoresistance, which is a major hurdle to cancer control. Lung cancer is a leading cause of death by cancer, mainly due to the diagnosis at an advanced stage and to the development of resistance to therapy. Targeted therapeutic agents combined with comprehensive drugs are commonly used to treat lung cancer. However, resistance mechanisms are difficult to avoid. In this review, we will address some of those therapeutic regimens, resistance mechanisms that are eventually developed by lung cancer cells, metabolic alterations that have already been described in lung cancer and putative new therapeutic strategies, and the integration of conventional drugs and genetic and metabolic-targeted therapies. The oxidative stress is pivotal in this whole network. A better understanding of cancer cell metabolism and molecular adaptations underlying resistance mechanisms will provide clues to design new therapeutic strategies, including the combination of chemotherapeutic and targeted agents, considering metabolic intervenients. As cancer cells undergo a constant metabolic adaptive drift, therapeutic regimens must constantly adapt.publishersversionpublishe

    Disclosing FATP1 as a therapeutic target in breast cancer

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    Tese de mestrado em Biologia Molecular e Genética, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, em 2018A neoplasia maligna da mama e a neoplasia mais frequente nas mulheres a nível mundial com cerca de 1.7 milhões de casos e 521,900 mortes em 2012, representando 25% de todos os casos de cancro e 15% de todas as mortes por cancro entre mulheres. Os países mais desenvolvidos são os que apresentam as maiores taxas de incidência enquanto que a mortalidade relativa e maior nos países menos desenvolvidos. A redução do uso de terapia de reposição hormonal na pós-menopausa e a participação em programas de rastreio através de mamografias baixaram as taxas de incidência nos países ocidentais, no entanto, em Portugal, estas taxas tem vindo a aumentar nos últimos anos. Entre as mulheres portuguesas o carcinoma da mama e a neoplasia maligna mais comum e a principal causa de morte por cancro, com 6088 novos casos estimados e 1570 mortes em 2012. Este aumento pode estar também relacionado com alterações nos padrões reprodutivos, obesidade e inactividade física. O cancro da mama e dividido em vários subtipos com características moleculares intrínsecas: luminal A, luminal B, sobre expressão de HER2 e basal. Os tipos luminal A e B são caracterizados pela expressão de receptores hormonais, enquanto que os restantes subtipos são menos propensos a expressar o receptor de estrogénio (ER) ou de progesterona (PgR), sendo que o basal não expressa ER, PgR e HER2 (tumores triplo negativos). A heterogeneidade biológica bem como a plasticidade dinâmica do microambiente tumoral são importantes desafios no estudo e o tratamento do carcinoma da mama. Exemplo disso, e a importância de conhecer o status do RE e HER2, uma vez que constituem indicadores de prognostico e alvos terapêuticos relevantes. A acção do estrogénio e mediada pela ligação a receptores de estrogénio (ER-α e/ou ER-β) que são expressos em vários tecidos. Actualmente, apenas o ER-α tem sido usado na clinica como marcador de prognóstico e alvo terapêutico devido a sua elevada expressão proteica em lesões mamárias malignas em comparação com o tecido normal. A administração de fármacos antagonistas de estrogénios, como o tamoxifen, e eficaz no tratamento de cancro da mama, no entanto, estes fármacos tem diversos efeitos secundários e apos tratamentos prolongados os tumores podem tornar-se resistentes. A doença oncológica e considerada mundialmente como um problema de saúde pública e a segunda maior causa de morte em termos globais. A acumulação de alterações genéticas e epigenéticas permite as células escaparem a rede de controlo que regula o equilíbrio homeostático entre a proliferação celular e morte celular, levando a uma proliferação anormal de células. Uma neoplasia e considerada maligna se as suas células tiverem adquirido independência mitogénica e a capacidade de invadir os tecidos adjacentes. Durante a carcinogénese, 6 propriedades celulares fundamentais são alteradas: aumento da sinalização proliferativa, elevado potencial replicativo, insensibilidade aos sinais de antimitogénese, capacidade de invasão tecidular e metastização, angiogénese sustentada e resistência a apoptose. Estas capacidades biológicas adquiridas durante esta transformação gradual e complexa são as chamadas hallmarks do cancro que foram recentemente revisitadas, emergindo 2 novas hallmarks, a reprogramação do metabolismo energético e evasão ao controlo imunitário. Para além das células tumorais, as células não malignas do microambiente tumoral, incluindo fibroblastos, adipócitos, células imunes e endoteliais são determinantes na biologia do cancro visto que actuam como uma rede funcional na qual factores solúveis e moléculas orgânicas são continuamente partilhados. Para cumprir os requisitos biossintéticos associados a proliferação, uma célula deve aumentar a importação de nutrientes que suportam a sobrevivência e alimentam o crescimento celular ocorrendo uma remodelação metabólica. Num nicho tumoral proliferativo, os ácidos gordos são essenciais visto que podem ser usados simultaneamente como combustível e como blocos de construção de forma a manter a renovação e divisão celular. A desmoplasia é relativamente frequente em carcinoma da mama, apesar de não ser característica exclusiva, e consiste numa alteração estromal caracterizada pela presença de estroma fibrótico que tem como principal componente celular os fibroblastos. Para além das células tumorais, os fibroblastos associados a cancro (CAFS) são a componente principal do microambiente tumoral e pensa-se que eles desempenhem um papel determinante no início e na progressão da doença. Conceptualmente, os adipócitos são os principais fornecedores de ácidos gordos, no entanto, o nosso grupo de investigação demonstrou, em modelos in vitro e in vivo, que os CAFs cooperam com células de cancro da mama ao produzirem e fornecerem ácidos gordos a estas. As células de carcinoma da mama expostas a meio condicionado por CAFs aumentavam a absorção de lípidos bem como a expressão de FATP1/SLC27A1 (FA transport protein 1), promovendo a transferência de ácidos gordos. FATP1 e uma proteína membranar responsável pela absorção de ácidos gordos de cadeia longa e muito longa. A regulação da síntese, absorção e degradação de ácidos gordos e essencial para sustentar a fisiologia celular. Assim, limitar a disponibilidade de ácidos gordos as células tumorais de forma a perturbar o crescimento tumoral e uma possível abordagem terapêutica que poderá usar o FATP1 como alvo. Considerando a transferência de ácidos gordos dos CAFs as células de carcinoma da mama, o FATP1 parece ser um candidato adequado para tratar o cancro da mama e um possível marcador de prognóstico. Em 2013, foram desenvolvidos uns fármacos que foram caracterizados como inibidores eficazes do FATP1, as arilpiperazidinas. Este projecto tem como objectivo demonstrar o papel do FATP1 na sobrevivência e comportamento das células de cancro da mama, de forma a validar o seu uso como factor de prognóstico e alvo terapêutico. Para atingir este objectivo foram delineados 3 objectivos específicos: o primeiro e confirmar que o estrogénio e os ácidos gordos regulam a expressão de FATP1/SLC27A1 e que esta proteína e crucial para as células de carcinoma da mama; o segundo objectivo surgiu aquando da análise dos resultados obtidos no primeiro objectivo e consiste em esclarecer o papel do ERb na regulação de FATP1/SLC27A1, e o terceiro objectivo e testar a inibição de FATP1 recorrendo a exposição a arilpiperazidinas 5k e 12a na tentativa de delinear uma possível estratégia terapêutica. Os resultados de RQ-PCR e western blotting mostraram que os ácidos gordos (acido linoleico (C18:2)) e estradiol estimulam a expressão de FATP1/SLC27A1, especialmente nas MDA-MB-231 que possui níveis basais mais elevados de mRNA FATP1/SLC27A1 em comparação com MCF7. Curiosamente, observamos que o estradiol estimula a ligação do ER-b ao promotor do FATP1/SLC27A1. Isto levou-nos a investigar o papel do ER-b na regulação do FATP1/SLC27A1 utilizando um agonista do ER-b, o ERB-041 e um antagonista do ER-b, o PHTPP. Os resultados revelaram que o PHTPP afecta a viabilidade celular, a absorção de ácidos gordos e aumenta os níveis de FATP1 na membrana celular em ambas as linhas celular indicando que para alem do ER-a, o ER-b actua como um factor de pro-sobrevivência em células de carcinoma da mama e deveria ser investigado como eventual marcador de prognostico. Observamos igualmente que os ácidos gordos e o estradiol induzem a migração e a proliferação celular. Os resultados in vitro estão de acordo com dados de doentes que mostram uma maior expressão de FATP1/SLC27A1 em carcinomas da mama mais agressivos e invasivos. Por conseguinte, a inibição do FATP1 com as arilpiperazidinas interferiu com a absorção de ácidos gordos e com a proliferação celular validando a importância do FATP1 como um potencial alvo terapêutico em cancro da mama. O nosso estudo inicia um percurso de investigação que acreditamos que permitira eleger o FATP1 como um marcador de mau prognostico do cancro da mama e um potencial alvo terapêutico.Breast cancer is the most frequent malignant neoplasia in women worldwide, with an estimated 1.7 million cases and 521,900 deaths in 2012, accounting for 25% of all cancer cases and 15% of all cancer deaths among females. In western countries, incidence rates have been declining, however, in Portugal breast cancer age-adjusted incidence rates have been increasing for years. Indeed, breast carcinoma is the leading cause of cancer mortality among Portuguese women, with an estimated 6088 new cases and 1570 deaths in 2012. Cancer is a complex group of diseases in which several cellular and molecular components of the tumor microenvironment contribute to the survival of cancer cells. The non-neoplastic cells of the tumor microenvironment including fibroblasts, adipocytes, immune and endothelial cells are determinant in cancer biology since they act as a functional network in which soluble factors and organic molecules are transiently shared. To fulfill the biosynthetic demands associated with proliferation, a cell must increase the import of nutrients that sustain survival and fuel cell growth, supported by a metabolic remodeling. In a proliferative tumor niche, fatty acids (FA) are crucial since they are both fuel and construction blocks, maintaining cell renewal and division. Conceptually, adipocytes are the main suppliers of FA, however our team published that cancer associated fibroblasts (CAFs) also function as hubs of FA to supply the needs of cancer cells. Breast cancer cells exposed to CAFs-conditioned media increased their lipid uptake and the expression of FATP1/SLC27A1 (FA transport protein 1), promoting FA transfer. FATP1 is an integral membrane protein known to enhance the uptake of long-chain and very long-chain FA into cells. Considering FA transfer from CAFs to breast cancer cells, FATP1 appears to be a suitable candidate to treat breast cancer and a possible marker of disease outcome. The present thesis aims to prove the role of FATP1 in breast cancer cells survival and behavior in order to validate its use as a therapeutic target. The main objective was divided in 3 specific aims: The first aim is to confirm that estrogen and FA regulate the expression of FATP1/SLC27A1, which is crucial for breast cancer cells. The second aim emerged from the evaluation of the results obtained in the first aim, and it is to evaluate the role of ER-b in FATP1/SLC27A1 regulation. The third aim is to target FATP1 with arylpiperazines, which were characterized as effective inhibitors of FATP1, testing a putative therapeutic approach. RQ-PCR and western blotting analysis showed that FA (linoleic acid (C18:2)) and estradiol stimulated FATP1/SLC27A1 expression, especially in MDA-MB-231, which has higher basal levels of FATP1/SLC27A1 mRNA in comparison with MCF7. Interestingly, we found that estradiol stimulated the binding of ER-b to the FATP1/SLC27A1 promoter. These findings prompted us to investigate the role of ER-b in FATP1/SLC27A1 regulation using an ER-b agonist, ERB-041 and an ER-b antagonist, PHTPP. Results revealed that PHTPP affects cell viability, the uptake of FA and increases the levels of FATP1 in the cell membrane in both cell lines. Also indicating that, besides ER-a, ER-b is a pro-survival effector in breast cancer cells and it should be tested as a prognostic marker. Wound healing and cell cycle analysis showed that FA and estradiol induced cell migration and proliferation. Our in vitro findings were supported by patients’ data showing a higher expression of FATP1/SLC27A1 in more aggressive and invasive breast carcinomas. Furthermore, the inhibition of FATP1 with arylpiperazines interfered with the uptake of FA and cell proliferation, validating the importance of FATP1 as a putative therapeutic target in breast cancer. Our study paves the path in order to elect FATP1 a suitable marker for breast cancer prognosis and a putative therapeutic target to better treat breast cancer patients

    Pulling the Strings Toward Tumor Metastasis

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    Funding: The research group was funded by IPOLFG EPE and by iNOVA4Health (UID/Multi/04462/2019) a program financially supported by Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)/ Ministério da Educação e Ciência, through national funds. All the fellowships were funded by FCT: AH (SFRH/BD/148441/ 2019), FM (2020.04780.BD), CM (2020.06956.BD), FL-C (PD/ BD/128337/2017).Metastasis is a major hurdle to the efficient treatment of cancer, accounting for the great majority of cancer-related deaths. Although several studies have disclosed the detailed mechanisms underlying primary tumor formation, the emergence of metastatic disease remains poorly understood. This multistep process encompasses the dissemination of cancer cells to distant organs, followed by their adaptation to foreign microenvironments and establishment in secondary tumors. During the last decades, it was discovered that these events may be favored by particular metabolic patterns, which are dependent on reprogrammed signaling pathways in cancer cells while they acquire metastatic traits. In this review, we present current knowledge of molecular mechanisms that coordinate the crosstalk between metastatic signaling and cellular metabolism. The recent findings involving the contribution of crucial metabolic pathways involved in the bioenergetics and biosynthesis control in metastatic cells are summarized. Finally, we highlight new promising metabolism-based therapeutic strategies as a putative way of impairing metastasis.publishersversionpublishe

    Launching a Peer Supplemental Instruction Program for an Introductory Biology Course

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    For the first time at Georgia Gwinnett College, a supplemental instruction (PSI) program was designed to provide peer-led instruction on a) principles of biology, chemistry, mathematics and b) academic skills e.g. self-regulated learning, strategies in studying and test-taking. PSI for Principles of Biology (BIOL1107K) was carried out by PSI leaders who previously earned a grade of ‘A’ or ‘B’ in BIOL1107K, received training on tutoring practices and worked with faculty to develop active learning exercises/worksheets for PSI sessions. PSI was open only to students who earned a grade of ≤ 75% on the first exam across four BIOL1107K sections. Comparison of exam grades revealed that PSI student performance was not significantly different from control (students who earned a grade of ≤ 75% on the first exam but did not enroll in PSI). The challenges at an institution lacking a PSI culture and strategies to encourage student commitment will be discussed

    Entre a foto e o choque: a construção da imagem do refugiado sírio na mídia ocidental

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    Este artigo busca discutir as representações de refugiados sírios construídas na mídia a partir de agências de notícias internacionais. Para isso, foram utilizados os conceitos de Sontag (2003; 2004) sobre fotografia de guerra, dor alheia e foto-choque, bem como os de Freund (1983) sobre fotografia enquanto documento social. Abordamos as ponderações de Benjamin (1987) acerca da reprodutibilidade técnica da arte e da fotografia. Reconhecendo a complexidade do tema, não nos propomos a responder perguntas, mas a discutir ideias em uma tentativa de avançar a discussão sobre a temática. A partir do estudo, foi possível compreender que a representação de refugiados na mídia, embora necessária para a visibilidade dos problemas que enfrentam, influencia na construção de um senso comum imagético sobre a situação, que reforça estereótipos e, simultaneamente, relativiza o sofrimento

    Boundary Crossing by a Community of Practice: Tibetan Buddhist Monasteries Engage Science Education

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    As a globalized world struggles with division and disinformation, engaging across difference has emerged as a major challenge to communication and collaborative action needed to address growing global challenges. As such, the initiative by Tibetan Buddhist leaders to incorporate western science in curricula for monastic education may serve as an important case study that illuminates the conditions and processes at work in genuine cultural outreach and exchange. That project, spearheaded in the Emory-Tibet Science Initiative (ETSI), involves reaching out across two quite different communities of practice, Tibetan Buddhism and science, and the willingness and ability of individuals to cross the boundaries between them. In the study reported here, we apply existing understandings of communities of practice and of learning mechanisms that mediate boundary crossing to probe for presence of conditions and processes that promote effective outreach among Tibetan Buddhist monastic students. We deploy analysis of qualitative survey, interview, and self-report data from monastic students shortly after ETSI began (2009) and after science education had been rolled out in the monasteries (2019) to, first, identify initial cultural conditions related to outreach and engagement with science, and, second, probe for post-rollout presence of boundary crossing learning mechanisms among monastic students which facilitate communication from one community of practice to another. We found a range of robust initial cultural conditions (e.g., perceived overlap in subjects and methods of inquiry), along with strong presence of mechanisms that facilitate boundary crossing (e.g., reflection, transformation) and operate through time. We observed cascading effects of these conditions and mechanisms on student engagement with science. Furthermore, interactions of these conditions and mechanisms allow monastic students to engage with science on their own Buddhist terms and to regard learning science as potentially beneficial rather than threatening to their personal or collective Buddhist goals

    Boundary Crossing by a Community of Practice: Tibetan Buddhist Monasteries Engage Science Education

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    As a globalized world struggles with division and disinformation, engaging across difference has emerged as a major challenge to communication and collaborative action needed to address growing global challenges. As such, the initiative by Tibetan Buddhist leaders to incorporate western science in curricula for monastic education may serve as an important case study that illuminates the conditions and processes at work in genuine cultural outreach and exchange. That project, spearheaded in the Emory-Tibet Science Initiative (ETSI), involves reaching out across two quite different communities of practice, Tibetan Buddhism and science, and the willingness and ability of individuals to cross the boundaries between them. In the study reported here, we apply existing understandings of communities of practice and of learning mechanisms that mediate boundary crossing to probe for presence of conditions and processes that promote effective outreach among Tibetan Buddhist monastic students. We deploy analysis of qualitative survey, interview, and self-report data from monastic students shortly after ETSI began (2009) and after science education had been rolled out in the monasteries (2019) to, first, identify initial cultural conditions related to outreach and engagement with science, and, second, probe for post-rollout presence of boundary crossing learning mechanisms among monastic students which facilitate communication from one community of practice to another. We found a range of robust initial cultural conditions (e.g., perceived overlap in subjects and methods of inquiry), along with strong presence of mechanisms that facilitate boundary crossing (e.g., reflection, transformation) and operate through time. We observed cascading effects of these conditions and mechanisms on student engagement with science. Furthermore, interactions of these conditions and mechanisms allow monastic students to engage with science on their own Buddhist terms and to regard learning science as potentially beneficial rather than threatening to their personal or collective Buddhist goals

    Emory-Tibet Science Initiative: Changes in Monastic Science Learning Motivation and Engagement During a Six-Year Curriculum

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    Led by His Holiness the Dalai Lama, the initiative taken by the Tibetan Buddhist monastic community to connect with western science and scientists presents a unique opportunity to understand the motivations and engagement behaviors that contribute to monastic science learning. In this study, we draw on quantitative data from two distinct surveys that track motivations and engagement behaviors related to science education among monastic students. The first survey was administered at one monastic university in 2018, and the second follow-up survey was completed by students at two monastic universities in 2019. These surveys assessed the reception of science education related to motivations among monastics and their demonstration of engagement-with-science behaviors. We also tested for variation over time by surveying students in all years of the science curriculum. We identified that monastic students are motivated by their perception that studying science has an overall positive effect and benefits their Buddhist studies, rather than negatively affecting their personal or collective Buddhist goals. In accordance with this finding, monastics behave in ways that encourage fellow scholars to engage with science concepts. Survey responses were disaggregated by years of science study and indicated changes in motivation and engagement during the six-year science curriculum. These insights support the relevance of considering motivation and engagement in a novel educational setting and inform ongoing work to expand the inclusiveness of science education. Our findings provide direction for future avenues of enhancing exchange of knowledge and practice between Buddhism and science

    Polyurea Dendrimer Folate-Targeted Nanodelivery of l-Buthionine sulfoximine as a Tool to Tackle Ovarian Cancer Chemoresistance

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    The research was funded by iNOVA4Health—UID/Multi/04462/, a program financially supported by the Fundação para a Ciência e a Tecnologia—Ministério da Educação e Ciência (FCT-MCTES), through nationalfunds and co-funded by FEDER under the PT2020 Partnership Agreement. We also acknowledge funding from FCT-MCTES through the project DREAM—PTDC/MEC-ONC/29327/2017 and FAI2017 from IPOLFG internal funding.: Ovarian cancer is a highly lethal disease, mainly due to chemoresistance. Our previous studies on metabolic remodeling in ovarian cancer have supported that the reliance on glutathione (GSH) bioavailability is a main adaptive metabolic mechanism, also accounting for chemoresistance to conventional therapy based on platinum salts. In this study, we tested the effects of the in vitro inhibition of GSH synthesis on the restoration of ovarian cancer cells sensitivity to carboplatin. GSH synthesis was inhibited by exposing cells to l-buthionine sulfoximine (l-BSO), an inhibitor of -glutamylcysteine ligase (GCL). Given the systemic toxicity of l-BSO, we developed a new formulation using polyurea (PURE) dendrimers nanoparticles (l-BSO@PUREG4-FA2), targeting l-BSO delivery in a folate functionalized nanoparticle.publishersversionpublishe
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