23 research outputs found

    Endogamia e reprodução de bovinos matiqueira da Estação esperimental de zootecnia de Pindaminhangaba

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    Dados de trinta anos, desde a formação do rebanho mantiqueira, em 1952, foram estudados para avaliar o efeito da endogamia nas características de reprodução: idade ao primeiro parto (IPP), intervalo entre partos (IEP), período de serviço (PS), período de gestação (PG) e peso ao nascer do produto (PN). Foram incluídas no trabalho com 43 vacas, pertencentes a 5 gerações e filhas de 25 touros. O coeficiente de endogamia, segundo WRIGTH (1923) calculado para todas as vacas foi de 2,88 ± 0,22% com os valores variando de 0,00 ao máximo de 28,3% e a dos touros pais das vacas foi de 1,74% variando de 0,00 ao máximo de 14,65%. O efeito de endogamia, como regressão linear, foi altamente significativo para a idade ao primeiro parto, tanto como classe como variável contínua. Para cada mudança de classe de 5% de endogamia, houve aumento de 60,56 dias na idade ao primeiro parto (y = 1175,32 + 60,56x) e para o aumento de 1% da endogamia como variável continua, obteve-se um aumento de 9,912 ± 2,76 dias na IPP. O período de gestação (y 1) foi também afetado significativamente de uma forma quadrática pela classe de endogamia (x), apresentando a seguinte função y1 = 282,323 - 3,892x + 0,817x2. O intervalo entre partos e o peso ao nascer dos produtos não foram afetados significativamente pelo coeficiente de endogamia. As estimativas de herdabilidade levando-se em conta os efeitos da endogamia não sofreram modificações substanciais em face aos baixos valores dos coeficientes de endogamia obtidos para os animais do rebanho. A endogamia apesar de estar em níveis baixos no rebanho, é altamente deletéria neste tipo de gado e deve ser evitada a todo custo

    Endogamia e reprodução de bovinos matiqueira da Estação esperimental de zootecnia de Pindaminhangaba

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    Dados de trinta anos, desde a formação do rebanho mantiqueira, em 1952, foram estudados para avaliar o efeito da endogamia nas características de reprodução: idade ao primeiro parto (IPP), intervalo entre partos (IEP), período de serviço (PS), período de gestação (PG) e peso ao nascer do produto (PN). Foram incluídas no trabalho com 43 vacas, pertencentes a 5 gerações e filhas de 25 touros. O coeficiente de endogamia, segundo WRIGTH (1923) calculado para todas as vacas foi de 2,88 ± 0,22% com os valores variando de 0,00 ao máximo de 28,3% e a dos touros pais das vacas foi de 1,74% variando de 0,00 ao máximo de 14,65%. O efeito de endogamia, como regressão linear, foi altamente significativo para a idade ao primeiro parto, tanto como classe como variável contínua. Para cada mudança de classe de 5% de endogamia, houve aumento de 60,56 dias na idade ao primeiro parto (y = 1175,32 + 60,56x) e para o aumento de 1% da endogamia como variável continua, obteve-se um aumento de 9,912 ± 2,76 dias na IPP. O período de gestação (y 1) foi também afetado significativamente de uma forma quadrática pela classe de endogamia (x), apresentando a seguinte função y1 = 282,323 - 3,892x + 0,817x2. O intervalo entre partos e o peso ao nascer dos produtos não foram afetados significativamente pelo coeficiente de endogamia. As estimativas de herdabilidade levando-se em conta os efeitos da endogamia não sofreram modificações substanciais em face aos baixos valores dos coeficientes de endogamia obtidos para os animais do rebanho. A endogamia apesar de estar em níveis baixos no rebanho, é altamente deletéria neste tipo de gado e deve ser evitada a todo custo

    Estudo Zoométrico dos rebanhos Mantiqueiras e Holandês preto e branco da estação experimental de zootecnia de Pindamonhangaba

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    Na Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, setenta vacas de mais de 5,5 anos da raça Holandesa e do tipo Mantiqueira foram pesadas e avaliadas em diversas medidas - altura, comprimento, largura e perímetro - assim como foram calculados diversos (índices zoométricos, com as seguintes finalidades: classificar os dois rebanhos quanto ao tipo zootécnico, estabelecer diferenças entre eles e descrever melhor o tipo Mantiqueira, que é um ecótipo, derivado dos gados Holandês e Crioulo, da região da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais. Concluiu-se que 1- as vacas da raça Holandesa são estatisticamente mais altas que as da Mantiqueira, não diferindo, no entanto, nas demais medidas - comprimento, largura, perímetro do corpo e nem de peso vivo; 2- tanto as vacas da raça Holandesa como as da Mantiqueira são animais do tipo leiteiro, de acordo com os índices zoométricos; 3- os animais do tipo Mantiqueira tiveram maiores valores para os índices de compacidade e anamorfose, o que lhes conferem mais força e vigor físico. 4- os animais do tipo Mantiqueira apresentam elevado uniformidade morfológica, sendo um agrupamento menos variável que o Holandês (criado no local) na maioria das características estudadas

    Eficiência de alguns carrapaticidas comerciais em bovinos artificialmente infestados com o carrapato Boophilus microplus. (Canestrini, 1887)

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    Foram testadas cinco formulações comerciais de carrapaticidas, com princípios ativos diferentes, em 40 novilhas leiteiras infestadas artificialmente com cerca de 4000 larvas de Boophilus microplus, provenientes de 200 mg de ovos, nos dias -21, -14, -7, -1, +3, +10, +14, +17 e +21, sendo o dia 0 (zero) o dia da aplicação dos produtos : 1) Ectomin (Cipermetrina); 2) Grenade (Cialotrin); 3) Ultimate (Alfametrina); 4) Triatox (Amitraz); 5) Bayticol (Flumetrin). Os produtos 2 e 5 foram usados na forma de aplicação POUR ON (aplicação no lombo do animal), enquanto os outros, na forma de aplicação por aspersão. As contagens de fêmeas semi-ingurgitadas (4,5 a 8mm de comprimento) foram feitas 21 dias após cada infestação e analisadas como log (cont. +1). O efeito dos carrapaticidas sobre os diversos ínstares não foi uniforme, sendo que todos eles tiveram excelente efeito sobre carrapatos com 20 e 14 dias de parasitismo, e menor eficiência sobre carrapatos com 7 dias de parasitismo. Todos os produtos testados tiveram bom efeito residual sobre larvas que infestaram os animais no dia +3 .O produto 5 foi o que apresentou maior efeito residual (10 dias). O produto 3 teve efeito residual de 7 dias, enquanto os demais carrapaticidas, nesta fase. já apresentavam contagens iguais ou superiores ao início do tratamento

    Eficiência de alguns carrapaticidas comerciais em bovinos artificialmente infestados com o carrapato Boophilus microplus. (Canestrini, 1887)

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    Foram testadas cinco formulações comerciais de carrapaticidas, com princípios ativos diferentes, em 40 novilhas leiteiras infestadas artificialmente com cerca de 4000 larvas de Boophilus microplus, provenientes de 200 mg de ovos, nos dias -21, -14, -7, -1, +3, +10, +14, +17 e +21, sendo o dia 0 (zero) o dia da aplicação dos produtos : 1) Ectomin (Cipermetrina); 2) Grenade (Cialotrin); 3) Ultimate (Alfametrina); 4) Triatox (Amitraz); 5) Bayticol (Flumetrin). Os produtos 2 e 5 foram usados na forma de aplicação POUR ON (aplicação no lombo do animal), enquanto os outros, na forma de aplicação por aspersão. As contagens de fêmeas semi-ingurgitadas (4,5 a 8mm de comprimento) foram feitas 21 dias após cada infestação e analisadas como log (cont. +1). O efeito dos carrapaticidas sobre os diversos ínstares não foi uniforme, sendo que todos eles tiveram excelente efeito sobre carrapatos com 20 e 14 dias de parasitismo, e menor eficiência sobre carrapatos com 7 dias de parasitismo. Todos os produtos testados tiveram bom efeito residual sobre larvas que infestaram os animais no dia +3 .O produto 5 foi o que apresentou maior efeito residual (10 dias). O produto 3 teve efeito residual de 7 dias, enquanto os demais carrapaticidas, nesta fase. já apresentavam contagens iguais ou superiores ao início do tratamento

    Relação entre pesos e medidas de fêmeas leiteiras do tipo mantiqueira

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    Fêmeas do tipo mantiqueira foram pesadas (P) e medidas (perímetro toráxico - PT, altura - A e comprimento do corpo - CC), durante três anos, em duas épocas do ano, janeiro e julho, num total de 974 conjuntos de observações. As novilhas de um ano até o final da 1ª lactação eram filhas de 11 touros. As variáveis P, PT, A e CC foram analisadas pelo método dos quadrados mínimos cujo modelo matemático inclui os efeitos fixos de ano, época e efeitos lineares quadráticos e cúbicos de idade do animal e aleatórios de touro e novilha dentro de touro. Não foram significativos os efeitos de época para peso e o efeito linear de idade para peso, perímetro, comprimento e altura. Os efeitos quadráticos e cúbicos de idade e os demais efeitos do modelo foram significativos para todas as características. Foram obtidas as seguintes correlações genéticas e fenotípicas: P-PT 0,970 e 0,782; P-CC = 0,837 e 0,403; P-A = 0,654 e 0,570; PT-CC = 0,850 e 0,385; PT-A = 0,736 e 0,553; CC-A = 0,687 e 0,443. A seleção para qualquer uma das características provoca ganhos nas demais, devido às correlações genéticas altas e positivas entre elas. PT foi a melhor medida para predizer o peso

    Efeito do “priming†com FSH ou FSH-LH no início do ciclo estral sobre a resposta ovariana de vacas superovuldas

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    O presente experimento avaliou o efeito do pré-tratamento com FSH puro ou parcialmente purificado no início do ciclo estral (“priming”), sobre a resposta ovariana de vacas superovuladas no meio do ciclo. Sessenta vacas Mantiqueira foram distribuídas ao acaso em três grupos de 20 animais cada. Nos dias 3 e 4 do ciclo estral, os grupos 1 e 2 receberam 2,5 mg de FSH puro ou 50 UI de FSH-LH (relação FSH:LH de 1:1), equivalente a 10% da dose utilizada para superovulação, respectivamente. O grupo 3 (controle) recebeu soro fisiológico (NaCl 0,9%). Todos os animais foram superovulados entre os dias 9 e 12 do ciclo com 500 UI de FSH-LH , administradas em doses decrescentes, 2 vezes por dia durante 4 dias. No terceiro dia foi aplicada uma dose luteolítica de cloprostenol e a cobertura realizada com reprodutores de comprovada fertilidade. A resposta ovariana foi avaliada 6 a 8 dias após a cobertura pela contagem direta dos corpos lúteos (CL) nos ovários e pelo número e qualidade dos embriões recuperados após sacrifício dos animais. Não foi observada diferença significativa no número médio de CL observado nos três grupos (13,00+ 1,32; 13,69 + 1,25; 12,75 + 1,32, Grupos 1, 2 e 3, respectivamente) nem no número médio de embriões coletados (7,96 + 0,68; 9,56 + 0,67; 7,77 + 0,68, Grupos 1, 2 e 3, respectivamente). Por outro lado, foi observado um aumento significativo ( P < 0,05 ) no número médio de embriões transferíveis do grupo 2 (7,53 + 0,49) em relação ao grupo controle (5,30 + 0,50 ), mas não ao grupo 1 (6,23 + 0,50), sendo que o grupo controle não diferiu estatisticamente do grupo 1. Estes resultados mostram que o “priming” com FSH puro ou parcialmente contaminado com LH não aumenta o número de embriões recuperados de vacas superovuladas

    Efeito do €œpriming€ com FSH ou FSH-LH no início do ciclo estral sobre a resposta ovariana de vacas superovuldas

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    O presente experimento avaliou o efeito do pré-tratamento com FSH puro ou parcialmente purificado no início do ciclo estral (“priming”), sobre a resposta ovariana de vacas superovuladas no meio do ciclo. Sessenta vacas Mantiqueira foram distribuídas ao acaso em três grupos de 20 animais cada. Nos dias 3 e 4 do ciclo estral, os grupos 1 e 2 receberam 2,5 mg de FSH puro ou 50 UI de FSH-LH (relação FSH:LH de 1:1), equivalente a 10% da dose utilizada para superovulação, respectivamente. O grupo 3 (controle) recebeu soro fisiológico (NaCl 0,9%). Todos os animais foram superovulados entre os dias 9 e 12 do ciclo com 500 UI de FSH-LH , administradas em doses decrescentes, 2 vezes por dia durante 4 dias. No terceiro dia foi aplicada uma dose luteolítica de cloprostenol e a cobertura realizada com reprodutores de comprovada fertilidade. A resposta ovariana foi avaliada 6 a 8 dias após a cobertura pela contagem direta dos corpos lúteos (CL) nos ovários e pelo número e qualidade dos embriões recuperados após sacrifício dos animais. Não foi observada diferença significativa no número médio de CL observado nos três grupos (13,00+ 1,32; 13,69 + 1,25; 12,75 + 1,32, Grupos 1, 2 e 3, respectivamente) nem no número médio de embriões coletados (7,96 + 0,68; 9,56 + 0,67; 7,77 + 0,68, Grupos 1, 2 e 3, respectivamente). Por outro lado, foi observado um aumento significativo ( P < 0,05 ) no número médio de embriões transferíveis do grupo 2 (7,53 + 0,49) em relação ao grupo controle (5,30 + 0,50 ), mas não ao grupo 1 (6,23 + 0,50), sendo que o grupo controle não diferiu estatisticamente do grupo 1. Estes resultados mostram que o “priming” com FSH puro ou parcialmente contaminado com LH não aumenta o número de embriões recuperados de vacas superovuladas

    Eficiência do Moxidectin no controle do carrapato Boophilus microplus em bovinos artificialmente infestados

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    Foi avaliada a eficácia de uma formulação injetável de Moxidectin, via subcutânea, nas dosagens de 0,1; 0,2 e 0,4mg kg-1 de peso corpóreo, comparada com a Ivermectina 0,2mg kg-1 e o grupo controle. 40 novilhas leiteiras, divididas em 8 blocos ao acaso, foram artificialmente infestadas com aproximadamente 4000 larvas de Boophilus microplus por dia, provenientes de 200mg de ovos, nos dias – 20; - 17; - 14; - 7; - 1; + 5; + 9; + 14 (dia 0= dia do tratamento) e as contagens de fêmeas semi-ingurgitadas ( 4,5 a 8mm de comprimento) realizadas 21 dias após cada infestação. As médias aritméticas dos totais de infestações e a eficácia entre os dias 4 a 20 de contagem foram de 982,8 para o grupo controle; 160,3 (85,7%) para a Ivermectina; 205,3 (81,8%); 94,1 (92,2%) e 58,7 (94,55%) para o moxidectin 0,1; 0,2 e 0,4mg kg-1, respectivamente. Houve efeito significativo (P < 0,05) de todos os tratamentos em relação ao grupo controle. Entre os tratamentos, o Moxidectin 0,4mg kg-1 embora tenha mostrado melhor eficácia, não diferiu estatisticamente do Moxidectin 0,2mg kg-1 e da Ivermectina. As melhores eficácias dos tratamentos foram contra larvas que infestaram 1 dia antes dos tratamentos, sendo de 94,7% para Ivermectina 0,2mg kg-1 e de 91,8%; 97,2% e 99,7% para Moxidectin 0,1; 0,2 e 0,4mg kg-1, respectivamente. As infestações ocorridas 5 dias após o tratamento (contagem no dia +26), apresentaram as médias de contagem e eficácia de 165,5 para testemunha; 174,5 (8,3%); 109,5 (45,9%) e 22,9 (87,8%) para Moxidectin 0,1; 0,2 e 0,4mg kg-1, respectivamente, e 28,0 (85,2%) para Ivermectina 0,2mg kg-1, destacando-se o bom efeito residual dos dois últimos tratamentos

    Resistência comparativa de tourinhos das raças Holandesa e Mantiqueira à infestação artificial de carrapatos (Boophilus microplus, Canestrini)

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    168 tourinhos holandeses e mantiqueiras, de 1 a 2 anos, em regime de confinamento, receberam 2 infestações com larvas de 1 grama de ovos de carrapatos, a intervalos de 14 dias, durante 2 anos e no meio de cada estação. As contagens de fêmeas de carrapatos semi-ingurgitadas (4,5 a 8 mm) eram feitas em todo o animal, do 18º ao 23º dia de cada infestação. Estes valores foram transformados em log (contagem + 1) e analisados estatisticamente para os efeitos de ano, estação, raça, idade do animal em dias como covariável. As primeiras e segundas infestações tiveram contagens médias de 683,14 e 1338,26 carrapatos com correlação de 73,4%. Os efeitos de ano, estação de infestação, raça e a interação ano-estação foram significativos (P < 0,01). Os mantiqueiras apresentaram médias de 636,17 carrapatos e os holandeses 967,19.O verão foi a estação de menor contagem e a primavera, a de maior. A correlação entre as contagens do 21º dia da infestação (X) e o total dos 6dias (18º ao 23º) (Ŷ) foi de 93,91%. A equação Ŷ = 0,718103 + 3,503107X determina a relação entre estas contagens
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