SELETIVIDADE ALIMENTAR VOLTADA PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): UMA REVISÃO DA LITERATURA

O Transtorno do espectro autista em crianças são diagnosticado através da observação dos sintomas vinculados a déficit na interação social recíproca e na comunicação verbal e não verbal. O estudo objetivou realizar uma revisão integrativa sobre a seletividade alimentar em crianças com Transtono do Espectro Autista, apresentando estudos e as comprovações científicas relacionadas a essas aversões alimentares, bem como associar as desordens sensoriais com as características dos alimentos. A coleta de dados realizada nas bases de dados eletrônicos: SCIELO (Scidentific Eletrônic Library Online), Pubmed (National Library of Medicine) e a Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online). Para o levantamento dos estudos foram utilizados os descritores: “Transtorno do Espectro Autista e Seleção de alimentos” , “Transtorno do Espectro Autista e Nutrição”, cadastrados nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS). Para a seleção da amostra foi estabelecido critérios de artigos originais encontrados entre os anos 2016 a 2020 publicados em periódicos nacionais e internacionais, disponibilizados na íntegra em língua portuguesa e inglesa. Foram selecionados 29 artigos e após a utilização dos critérios de inclusão e exclusão, 8 artigos foram utilizados no estudo e agrupados em tabela. Pôde-se observar que criança com Transtorno do Espectro Autista apresentam uma recusa alimentar em decorrencia de suas crises, crises essas que são caracterizadas por comportamentos restritos e repetitivos, a mãe das crianças relatam que depois que esses comportamentos pioraram, a criança começou a recusar os alimentos  e a ter dificuldade em dormir. Mediante a isso, crianças com esses transtorno demonstram em algum momento de sua vida um grau de seletividade alimentar e aversões a alimentos, ambos relacionados a: desordens sensoriais, características dos alimentos, textura, consistência, aparência visual e o comportamento das crianças diante as refeições

ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR EM CRIANÇAS COM MICROCEFALIA ACOMETIDAS PELA ZIKA VÍRUS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Crianças com microcefalia possivelmente irão ter um desenvolvimento anormal do seu cérebro, e essas anormalidades podem variar de atrasos leves ou graves no desenvolvimento neuropsicomotor. O estudo objetivou realizar uma revisão integrativa sobre as alterações do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com microcefalia acometidas pelo Zika vírus. A coleta de dados realizada nas bases de dados eletrônicos: Scientific Electronic Library Online (SciELO),  National Library of Medicine (PubMED) e o Google Acadêmico. Para o levantamento dos estudos foram utilizados os descritores: “Microcefalia”, “alterações”, “zika vírus” e “criança”, cadastrados nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS). Para a seleção da amostra foi estabelecido critérios de artigos originais encontrados entre os anos de 2010 a 2020 publicados em periódicos nacionais e internacionais, disponibilizados na íntegra em língua portuguesa e inglesa. A busca resultou em 16 artigos e após a utilização dos critérios de inclusão e exclusão, 9 artigos foram utilizados no estudo e agrupados em tabelas. Pôde-se observar que crianças com microcefalia acometidas pelo Zika vírus apresentam um neurotropismo no desenvolvimento cerebral, resultando em alterações no desenvolvimento psicomotor, com desempenho extremamente baixo na linguagem e domínios cognitivos. Manifestando inadequação do sistema sensório-motor oral, evidenciada pela imaturidade dos sistemas que pode trazer prejuízos como a transição da consistência alimentar, prejudicando as funções de sucção, deglutição e respiração inadequada para a idade