5 research outputs found
Crescimento de Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman após resgate e realocação em unidade de conservação urbana
The Atlantic Forest is a biome constantly threatened by human disturbances. The suppression of vegetation by road works highlights the need for conservation projects for the species that occur there. The success of rescuing and relocating plants, such as the Syagrus romanzoffiana palm, can contribute to the conservation of these species. The objective of this work was to study the growth of S. romanzoffiana seedlings rescued from areas of suppression of the “Rodoanel Mário Covas” - North Section - and transplanted in natural areas of the Cantareira State Park, São Paulo, SP state. Measurements of height, stem diameter, number of leaves and clod volume of seedlings were obtained. The transplant was carried out in three light conditions after being separated into three clod volume classes and three crown diameter classes and observed for one year. The percentage of survival increase in height, crown diameter, number of leaves and photosynthetic pigments were evaluated. The experimental design was completely randomized in a 3 x 3 x 3 factorial scheme (luminosity x crown diameters x clod volumes) with three replications of five plants each. The data obtained were subjected to analysis of variance and the means compared to each other using the Tukey test (5%). Survival was over 80% in all environments. There was greater growth, mainly regarding the stem diameter, in the small clearing. The quantification of chlorophyll a, b and carotenoids, showed higher pigments content for plants kept in the shade. As for the chlorophyll a/b ratio, the results showed a greater relationship in plants kept in shade, with increasing values up to 12 months. It can then be concluded that S. romanzoffiana has little restriction on the relocation environment, but with preference for small clearings, and it is unnecessary that they are relocated with large clod.A Mata Atlântica é um bioma constantemente ameaçado por perturbações antrópicas. A supressão da vegetação por obras rodoviárias ressalta a necessidade de projetos de conservação das espécies que nela ocorrem. O sucesso do resgate e realocação de plantas, como a palmeira Syagrus romanzoffiana pode contribuir para a conservação dessas espécies. O objetivo deste trabalho foi estudar o crescimento de mudas de S. romanzoffiana resgatadas de áreas de supressão da obra do Rodoanel Mário Covas - Trecho Norte e transplantadas em áreas naturais do Parque Estadual da Cantareira, São Paulo -SP. Foram obtidas medidas de altura, diâmetro do coleto, número de folhas e volume do torrão das mudas. O transplante foi realizado em três condições de luminosidade depois de separadas em três classes de volume de torrão e três classes de diâmetro do coleto. Foram avaliadas a porcentagem de sobrevivência, incremento em altura, diâmetro do coleto, número de folhas e pigmentos fotossintéticos após 4, 8 e 12 meses. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3 x 3 (luminosidade x diâmetros do coleto x volumes do torrão) com três repetições de cinco plantas cada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si através do teste de Tukey (5%). A sobrevivência foi superior a 80% em todos os ambientes. Houve maior crescimento, principalmente quanto ao diâmetro do coleto, na clareira pequena. A quantificação de clorofila a, b e carotenoides mostrou maior teor para as plantas mantidas no sombreamento. Quanto à razão clorofila a/b, os resultados evidenciaram maiores valores nas plantas mantidas no sombreamento, com valores crescentes até os 12 meses. Pode-se concluir que S. romanzoffiana apresenta pouca restrição quanto ao ambiente de realocação, porém, com preferência às clareiras pequenas, sendo dispensável que sejam realocadas com torrão de porte grande
Germinação de sementes de Maclura tinctoria (Moraceae) sob diferentes regimes térmicos influenciados pela luz
Este estudo teve como objetivo caracterizar a germinação de sementes de Maclura tinctoria sob diferentes regimes térmicos e alterações decorrentes da presença e ausência de luz. As sementes foram obtidas em Rio Claro, Ajapi, Itirapina e Serra Negra, SP. Os resultados demonstraram que na presença de luz as sementes germinam em ampla faixa térmica (15 a 35 ºC) e apresentam melhor desempenho entre 20 e 30 ºC, sendo 30 ºC a temperatura ideal para a germinação. Na ausência de luz a germinação decresceu à medida que a temperatura diminuiu e a faixa térmica germinativa se estreitou, alterando também a temperatura ideal para a germinação, mostrando que as sementes de Maclura tinctoria necessitam de luz para expressar a taxa máxima de germinação
Estratégia de realocação simultânea de bromélias como epífitas ou terrícolas na Floresta Ombrófila Densa Montana do Parque Estadual da Cantareira, Estado de São Paulo, Brasil
Plant relocation resulting from vegetation removal is an important conservation strategy. This work aimed to investigate the simultaneous relocation of the bromeliads Aechmea distichantha Lem. and Wittrockia cyathiformis (Vell.) Leme in epiphytic and terricolous form. These bromeliads were rescued from deforested areas due to the construction of a highway. Both were fixed onto tree trunks or pitchforks or in the soil in a Montane Dense Ombrophilous Forest area of Parque da Estadual Cantareira, São Paulo State, Brazil. After one year A. distichantha maintained 100% survival rate, when transplanted in terricolous and 83.33 % in epiphytic form, while W. cyathiformis was 60% for both relocation forms. We concluded that both bromeliad species could be simultaneously relocated as epiphytes or terricolous. Direct relocation to the ground guarantees practicality, as it is difficult to find trees with forks located at small heights from the ground in which the manual fixing of the plant could be done without equipment.A realocação de plantas resultante da remoção da vegetação é uma importante estratégia de conservação. Este trabalho objetivou investigar a realocação simultânea das bromélias Aechmea distichantha Lem. e Wittrockia cyathiformis (Vell.) Leme na forma epífita e terrícola, resgatadas de áreas desmatadas devido à construção de uma rodovia. Ambas foram fixadas em troncos de árvores ou forquilhas ou transplantadas para o solo em uma área de Floresta Ombrófila Densa Montana do Parque Estadual da Cantareira, Estado de São Paulo, Brasil. Após um ano, A. distichantha manteve 100% de sobrevida, quando transplantada na forma terrícola e 83,33% na forma epífita, enquanto W. cyathiformis foi de 60% para ambas as formas de realocação. Concluímos que ambas as espécies de bromélias podem ser realocadas simultaneamente como epífitas ou terrícolas. A realocação direta ao solo garante praticidade, pois é difícil encontrar árvores com forquilhas localizadas a pequenas alturas do solo em que a fixação manual da planta possa ser feita sem equipamentos