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Horta pedagógica: um recurso promotor da articulação de saberes
Inserida no ambiente escolar, a horta pode funcionar como um laboratório vivo propício à
aprendizagem, pode encarar-se como um espaço privilegiado para o desenvolvimento de
atividades com vista à promoção, inserção e articulação de distintas áreas do conhecimento.
É neste contexto que surge o projeto “há horta na escola – semeando a sustentabilidade do
futuro”, tendo em consideração as atuais orientações, nomeadamente, a Estratégia Nacional
de Educação Ambiental 2017-2020; os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas; as Medidas Educativas de
Acompanhamento; o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória; e as
Aprendizagens Essenciais, que estabelecem um compromisso colaborativo, estratégico e
de coesão na construção da literacia ambiental em Portugal sobre os valores associados ao
desenvolvimento sustentável. O projeto tem como principais objetivos: (i) utilizar a horta
como um laboratório vivo para observação, experimentação, pesquisa e discussão sobre
processos naturais; (ii) fomentar o espírito de cooperação, o trabalho em equipa e o sentido
de responsabilidade; e (iii) enfatizar a relevância da ciência nas questões do dia a dia e a
sua aplicação na Tecnologia, na Sociedade e no Ambiente. Trata-se de um estudo de
natureza qualitativa e descritiva, em que se recolhem um conjunto de informações com a
intenção de as interpretar e compreender. Assim, descrevemos um conjunto de atividades
desenvolvidas ao longo do ano letivo 2018/2019 pelos alunos de uma turma de 8.º ano de
escolaridade, entendendo a horta escolar como um recurso pedagógico, em que são
abordados diferentes conteúdos de forma significativa e contextualizada, com destaque
para a importância das temáticas de educação ambiental como elemento articulador do
ensino das ciências. Os resultados evidenciam a pertinência de orientar os alunos para a
análise, interpretação das questões ambientais e o seu impacte no nosso dia a dia,
favorecendo uma aprendizagem voltada para a formação de valores no sentido de
desencadear habilidades e competências voltadas para a conservação e para o compromisso
com o ambiente. Mostram, também, que os alunos se motivam e valorizam as atividades
que desenvolvem na horta, embora não a associem a um espaço pedagógico. Assim,
concluímos que é necessário a ampliação do espaço educativo e que as questões ambientais
devem ser transversais a várias áreas do saber, nomeadamente à educação em ciências.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Pedagogical Garden: a resource promoting the articulation of knowledge
Inserida no ambiente escolar, a horta pode funcionar como um laboratório vivo propício à
aprendizagem e pode encarar-se como um espaço privilegiado para o desenvolvimento de
atividades para a promoção, inserção e articulação de distintas áreas do conhecimento. É
neste contexto que surge o projeto “Há Horta na Escola – Semeando a Sustentabilidade do
Futuro”, tendo em consideração as atuais orientações, nomeadamente a Estratégia Nacional
de Educação Ambiental 2017-2020; os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas; as Medidas Educativas de
Acompanhamento; o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e as
Aprendizagens Essenciais que estabelecem um compromisso colaborativo, estratégico e de
coesão na construção da literacia ambiental em Portugal sobre os valores associados ao
desenvolvimento sustentável. O projeto teve como principais desideratos: (i) utilizar a horta
como um laboratório vivo para observação, experimentação, pesquisa e discussão sobre
processos naturais; (ii) fomentar o espírito de cooperação, trabalho em equipa, sentido de
responsabilidade; e (iii) enfatizar a relevância da ciência no quotidiano e a sua aplicação na
tecnologia, sociedade e no Ambiente. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e
descritiva que reuniu um conjunto de informação com o objetivo de a analisar, interpretar
e compreender. Assim, descrevem-se um conjunto de atividades desenvolvidas ao longo
do ano letivo 2018/2019 pelos alunos de uma turma de 8.º ano de escolaridade, no contexto
da horta escolar como um recurso pedagógico, em que são abordados diferentes conteúdos
de forma significativa e contextualizada, com destaque para a importância das temáticas da
educação ambiental. Os resultados evidenciam a pertinência de orientar os alunos para a
análise, interpretação das questões ambientais e o seu impacto no dia a dia, favorecendo
uma aprendizagem orientada para a formação de valores e a aquisição de capacidades e
competências voltadas para a conservação e respeito pelo ambiente. Demonstram, também,
que os alunos se motivam e valorizam as atividades que desenvolvem na horta, embora não
a associem a um espaço pedagógico. Assim, concluímos que é necessário a ampliação do
espaço educativo e que as questões ambientais devem ser transversais a várias áreas do
saber, nomeadamente à educação em ciências.Inserted in the school, the pedagogical garden can serve as a living laboratory conducive
to learning and can be envisaged as a privileged space for the development of activities for
the promotion, integration, and coordination of different areas of knowledge. It is in this
context that appear the project “There is a garden at school – sowing the sustainability of
the future”, taking into account the current guidelines, namely the National Strategy for
Environmental Education 2017-2020; Objectives of Sustainable Development Agenda
2030 of the United Nations; Follow-up Educational Measures; Profile of Students and the
Essential Learnings that establish a collaborative, strategic and cohesion commitment to
the construction of environmental literacy in Portugal on the values associated with
sustainable development. The project had the main objectives: (i) to use the pedagogical
garden as a living laboratory for observation, experimentation, research, and discussion
about natural processes; (ii) foster the spirit of cooperation, teamwork, sense of
responsibility; and (iii) emphasizes the relevance of science in everyday life and their
application in technology, society, and the environment. This is a qualitative and
descriptive study that collected a set of information with the aim of analysing, interpreting,
and understanding it. So, a set of activities developed throughout the 2018/2019 school
year by students of an 8th grade class are described, in the context of the school garden as
a pedagogical resource, in which different contents are significantly addressed and
contextualized, highlighting the importance of the themes of environmental education. The
results show the relevance of guiding students towards the analysis, interpretation of
environmental issues and their impact on their daily lives, support oriented learning
towards the formation of values and the acquisition of skills and competences aimed at
conservation and respect for the environment. They also demonstrate that students are
motivated and value the activities they develop in the garden, although they do not associate
it with a pedagogical space. We conclude that it is necessary to expand the educational
space and that environmental issues should be transversal to several areas of knowledge,
namely science education.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Decreased uric acid levels in the acute phase of Plasmodium vivax malaria
Abstract INTRODUCTION Uric acid is one of the compounds associated with the inflammatory process in malaria. It acts as an indicator of cellular damage by activating the immune response and inflammatory process. METHODS: We measured serum concentrations of uric acid in 60 symptomatic patients before and after treatment for malarial infections caused by Plasmodium vivax. RESULTS: Lower serum concentrations of uric acid were found during the acute phase of P. vivax malaria compared to those in its convalescent phase (p < 0.0001). CONCLUSIONS: Patients in the acute phase of malaria had lower uric acid levels than those in its convalescent phase
FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS DE DIÁLOGOS E PARTICIPAÇÃO POPULAR
O Núcleo de Educação Popular em Saúde (NEPOPS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) constitui-se como uma rede de extensão universitária que visa promover articulação e integração entre os programas e projetos de extensão da UFPB que são orientados pela Educação Popular em Saúde. Suas ações são divididas em quatro eixos distintos: Fórum Permanente de Educação Popular em Saúde na Paraíba – FORPEPS; Formação; Vivências; e Sistematização. O objetivo deste artigo é sistematizar a experiência do Fórum sob a perspectiva dos extensionistas do Programa de Educação Popular e Saúde do Trabalhador – PEPST, um dos programas de extensão constituintes do NEPOPS. O Fórum é realizado bimestralmente, com a contribuição de parceiros universitários, sindicatos, órgãos públicos, trabalhadores do setor formal e informal, assim como, integrantes de movimentos sociais e líderes comunitários. É um espaço aberto para a construção coletiva. Os temas abordados são propostos pelos participantes e são indicados por meio do diálogo, da troca de experiências e da horizontalidade dos saberes. Aponta para a formação da consciência crítica e do empoderamento dos sujeitos como protagonistas na participação da defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Suas potencialidades caracterizam o fortalecimento da educação popular em saúde no estado da Paraíba através da articulação de uma rede coletiva de atores sociais, que apesar dos desafios, reconhecem com clareza a possibilidade de realizar-se uma gestão participativa para o SUS tendo na educação popular uma aliada no fortalecimento da promoção social