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    Identificação e caracterização de ações de extensão vigentes nos cursos de fisioterapia das Instituições de Ensino Superior Públicas do Centro-Oeste

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    Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2019.Introdução: A Extensão Universitária permite aos estudantes vivenciarem a aplicação dos conhecimentos teóricos apreendidos durante a convivência com a sociedade através do diálogo. As diretrizes para a extensão universitária na educação superior brasileira garantem teoricamente a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, o que para a Fisioterapia já estava sugerido desde o ano de 2002 pelas suas diretrizes curriculares com a integração da extensão como atividade complementar a sua matriz curricular. Objetivo: Identificar e caracterizar as ações de extensão vigentes nos cursos de Fisioterapia em Instituições de Ensino Superior (IES) públicas localizadas na Região do Centro-Oeste do Brasil. Método: Buscas na Internet (1) pelo website do Ministério da Educação pelas IES públicas com oferta do Curso Graduação em Fisioterapia; (2) pelo website de cada IES sobre o registro das ações de extensão vigentes. Caracterização pela descrição, período, tipo e modelos de extensão. Dados organizados em planilhas do Microsoft Office 2016 e submetidos a descrição de frequências e percentuais e análise qualitativa. Resultados: Seis (06) IES públicas ofertam o Curso de Graduação em Fisioterapia no Centro-Oeste e estão de domínio público 49 ações de extensão vigentes, sendo a maioria delas do tipo Projetos de Extensão de Ação Contínua (PEAC) no modelo multidisciplinar e especialista da Fisioterapia. Conclusão: as ações de extensão universitárias vigentes nos cursos de graduação em Fisioterapia localizados na Região Centro-Oeste tiveram prevalência no estado do Goiás e foram ausentes no Mato Grosso. O maior número de IES públicas estão concentradas em Goiás. A UniRV compôs o quadro com maior número de atividades vigentes. Prevaleceram as do tipo PEAC, mas também se encontrou eventos, cursos e prestação de serviços. As IES apresentaram em websites institucionais uma aba referente a ações de extensão, entretanto muitas estavam desatualizadas ou incompletas.Introduction: University Extension allows students to experience an application of prehistoric knowledge during a life with society through dialogue. The guidelines for university extension in Brazilian higher education guarantee, theoretically, the inseparability of teaching-research-extension, for the practice of intensive therapy since the year 2002, by the discipline of curricular subjects. Objective: To identify and characterize the extension actions in the Physiotherapy courses in Higher Education Institutions (HES). Method: Internet searches (1) through the website the Education Ministry of the publics HEIs in Central-West region of Brazil with a course offering a degree in Physiotherapy; (2) the website of each HES on the registration of the existing extension actions. Characterizations by description, period, type and extension models. Data organized into Microsoft Office 2016 spreadsheets and submitted to a description of frequencies and percentages and qualitative analysis. Results: Six (06) publics HEIs offer the Physical therapy Undergraduate Course in and 49 public extension actions are in the public domain, being one of the multi-disciplinary or Physiotherapy specialist models of Continuous Action Extension Projects (CAEP). Conclusion: The undergraduate courses in Physiotherapy are more intense in the state of Goiás and are absent in Mato Grosso. The largest number of HEIs are concentrated in Goiás, and UniRV composed the chart with the highest number of activities in force. Prevail as the CAEP type, but it is also an events, curses and provision of services, in multidisciplinary majorities. The HEIs in their institutional sites have a tab for extension actions, but many have been outdated or incomplete

    Identification of risk factors for falls in people with multiple sclerosis : a systematic review of prospective studies

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    O objetivo deste estudo foi identificar, a partir de uma revisão sistemática, variáveis clínicas, instrumentais e demográficas associadas com maior risco de queda em indivíduos com esclerose múltipla (EM), com base em dados prospectivos. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados Medline, Web of Science, Bireme e CINAHL, utilizando os descritores “esclerose múltipla”, “quedas”, “quedas acidentais”, “risco de quedas”, “controle postural” e “equilíbrio”, seguido de buscas manuais. Foram considerados elegíveis estudos de coorte prospectivos, com período mínimo de acompanhamento das quedas de três meses, que avaliassem a associação de determinada variável demográfica, clínica ou instrumental em relação a maior risco de queda em indivíduos com EM. A escala de Newcastle-Ottawa modificada foi utilizada para avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos. Foram identificados 357 estudos, 12 dos quais foram incluídos na revisão sistemática, com total de 1.270 pacientes incluídos. Destes, 740 (58,26%) pacientes apresentaram um ou mais episódios de queda, 396 (31,18%) apresentaram episódios de queda recorrentes (2≥quedas no período estipulado), e 530 (41,74%) não apresentaram nenhum episódio. Com exceção da espasticidade e do impacto da dupla tarefa na velocidade da marcha, todas as variáveis investigadas apresentaram resultados conflitantes quanto às suas associações a maior risco de quedas. São necessários mais estudos que apresentem homogeneidade dos fenótipos clínicos de indivíduos com EM, além da utilização de instrumentos de avaliação validados, a fim de estabelecer uma associação robusta de outras variáveis clínicas, instrumentais e demográficas com maior risco de queda.The objective of this study was to identify demographic, clinical, and instrumental variables associated with falls in people with multiple sclerosis (MS), via systematic review, based on prospective data. The search was conducted in these databases: Medline, Web of Science, Bireme e CINAHL via a search strategy that combined the descriptors “multiple sclerosis”, “falls”, “accidental falls”, “fall risk”, “postural control” and “balance”, followed by manual search. Eligibility criteria were prospective cohort studies with a minimum 3-month follow-up of falls that assessed the association of a demographic, clinical or instrumental variable in relation to a higher fall risk in people with MS. The modified Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale was used for study quality assessment. A total of 357 studies were identified, of which 12 were included in the systematic review and 1,270 patients were included. In this study, 740 (58.26%) patients were classified as fallers, 396 (31.18%) patients had recurrent falls (2≥falls within the stipulated period) and 530 patients (41.74%) were classified as non-fallers. Except for spasticity and dual task cost in gait speed, all investigated variables showed conflicting results regarding their association with a higher fall risk. More studies with clinical homogeneity phenotypes of MS individuals and using validated assessment instruments are necessary to establish a robust association of other clinical, instrumental, and demographic variables with a higher fall risk.El objetivo de este estudio fue identificar, a partir de una revisión sistemática, variables clínicas, instrumentales y demográficas asociadas con un mayor riesgo de caída en individuos con esclerosis múltiple (EM), con base en datos prospectivos. La búsqueda se realizó en las bases de datos: Medline, Web of Science, Bireme y CINAHL, utilizando los descriptores “esclerosis múltiple”, “caídas”, “caídas accidentales”, “riesgo de caídas”, “control postural” y “equilibrio”, seguido de búsquedas manuales. Se consideraron elegibles los estudios de cohorte prospectivos con un período de seguimiento mínimo de caídas de tres meses, que evaluaron la asociación de una variable demográfica, clínica o instrumental en relación con el mayor riesgo de caídas en individuos con EM. La escala modificada de Newcastle-Ottawa se utilizó para evaluar la calidad metodológica de los estudios incluidos. Se identificaron 357 estudios, 12 de los cuales se incluyeron en la revisión sistemática, con un total de 1.270 pacientes incluidos. De estos, 740 (58,26%) pacientes tuvieron uno o más episodios de caída, 396 (31,18%) presentaron episodios de caída recurrentes (2≥caídas en el período estipulado), y 530 (41,74%) no presentaron ningún episodio. Con excepción de la espasticidad y del impacto de la doble tarea en la velocidad de la marcha, todas las variables investigadas presentaron resultados conflictivos en cuanto a sus asociaciones a mayor riesgo de caídas. Se requieren más estudios que presenten homogeneidad de los fenotipos clínicos de pacientes con EM, además del uso de instrumentos de evaluación validados, para establecer una asociación robusta de otras variables clínicas, instrumentales y demográficas con mayor riesgo de caída

    Identificação de fatores de risco para quedas em indivíduos com esclerose múltipla: uma revisão sistemática de estudos prospectivos

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    O objetivo deste estudo foi identificar, a partir de uma revisão sistemática, variáveis clínicas, instrumentais e demográficas associadas com maior risco de queda em indivíduos com esclerose múltipla (EM), com base em dados prospectivos. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados Medline, Web of Science, Bireme e CINAHL, utilizando os descritores “esclerose múltipla”, “quedas”, “quedas acidentais”, “risco de quedas”, “controle postural” e “equilíbrio”, seguido de buscas manuais. Foram considerados elegíveis estudos de coorte prospectivos, com período mínimo de acompanhamento das quedas de três meses, que avaliassem a associação de determinada variável demográfica, clínica ou instrumental em relação a maior risco de queda em indivíduos com EM. A escala de Newcastle-Ottawa modificada foi utilizada para avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos. Foram identificados 357 estudos, 12 dos quais foram incluídos na revisão sistemática, com total de 1.270 pacientes incluídos. Destes, 740 (58,26%) pacientes apresentaram um ou mais episódios de queda, 396 (31,18%) apresentaram episódios de queda recorrentes (2≥quedas no período estipulado), e 530 (41,74%) não apresentaram nenhum episódio. Com exceção da espasticidade e do impacto da dupla tarefa na velocidade da marcha, todas as variáveis investigadas apresentaram resultados conflitantes quanto às suas associações a maior risco de quedas. São necessários mais estudos que apresentem homogeneidade dos fenótipos clínicos de indivíduos com EM, além da utilização de instrumentos de avaliação validados, a fim de estabelecer uma associação robusta de outras variáveis clínicas, instrumentais e demográficas com maior risco de queda.El objetivo de este estudio fue identificar, a partir de una revisión sistemática, variables clínicas, instrumentales y demográficas asociadas con un mayor riesgo de caída en individuos con esclerosis múltiple (EM), con base en datos prospectivos. La búsqueda se realizó en las bases de datos: Medline, Web of Science, Bireme y CINAHL, utilizando los descriptores “esclerosis múltiple”, “caídas”, “caídas accidentales”, “riesgo de caídas”, “control postural” y “equilibrio”, seguido de búsquedas manuales. Se consideraron elegibles los estudios de cohorte prospectivos con un período de seguimiento mínimo de caídas de tres meses, que evaluaron la asociación de una variable demográfica, clínica o instrumental en relación con el mayor riesgo de caídas en individuos con EM. La escala modificada de Newcastle-Ottawa se utilizó para evaluar la calidad metodológica de los estudios incluidos. Se identificaron 357 estudios, 12 de los cuales se incluyeron en la revisión sistemática, con un total de 1.270 pacientes incluidos. De estos, 740 (58,26%) pacientes tuvieron uno o más episodios de caída, 396 (31,18%) presentaron episodios de caída recurrentes (2≥caídas en el período estipulado), y 530 (41,74%) no presentaron ningún episodio. Con excepción de la espasticidad y del impacto de la doble tarea en la velocidad de la marcha, todas las variables investigadas presentaron resultados conflictivos en cuanto a sus asociaciones a mayor riesgo de caídas. Se requieren más estudios que presenten homogeneidad de los fenotipos clínicos de pacientes con EM, además del uso de instrumentos de evaluación validados, para establecer una asociación robusta de otras variables clínicas, instrumentales y demográficas con mayor riesgo de caída.The objective of this study was to identify demographic, clinical, and instrumental variables associated with falls in people with multiple sclerosis (MS), via systematic review, based on prospective data. The search was conducted in these databases: Medline, Web of Science, Bireme e CINAHL via a search strategy that combined the descriptors “multiple sclerosis”, “falls”, “accidental falls”, “fall risk”, “postural control” and “balance”, followed by manual search. Eligibility criteria were prospective cohort studies with a minimum 3-month follow-up of falls that assessed the association of a demographic, clinical or instrumental variable in relation to a higher fall risk in people with MS. The modified Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale was used for study quality assessment. A total of 357 studies were identified, of which 12 were included in the systematic review and 1,270 patients were included. In this study, 740 (58.26%) patients were classified as fallers, 396 (31.18%) patients had recurrent falls (2≥falls within the stipulated period) and 530 patients (41.74%) were classified as non-fallers. Except for spasticity and dual task cost in gait speed, all investigated variables showed conflicting results regarding their association with a higher fall risk. More studies with clinical homogeneity phenotypes of MS individuals and using validated assessment instruments are necessary to establish a robust association of other clinical, instrumental, and demographic variables with a higher fall risk
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