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    A INFLUÊNCIA DO TEMPO DE INTERNAMENTO HOSPITALAR E A PREVALÊNCIA DE ASSIMETRIAS CRANIANAS EM RECÉM-NASCIDOS

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    Introdução: O tempo de internação prolongada ocasiona várias repercussões no desenvolvimento de recém-nascido, podendo gerar assimetrias cranianas posicionais, pois o cérebro encontra-se em uma fase de rápido crescimento e o resultado de pressões geradas no crânio acarreta na expansão e aumento do seu tamanho podendo resultar em graves sequelas. Objetivo: Nesse sentido o presente estudo teve como objetivo identificar a influência do tempo de internação hospitalar e a prevalência da assimetria craniana posicional de recém-nascidos internados na unidade de cuidados intermediários. Materiais e Métodos: Foi realizado aplicação de um questionário aos pais ou responsáveis, contendo dados pessoais, perguntas relacionadas a gestação, ao parto e aos hábitos diários. Posteriormente foi realizado uma avaliação observacional da morfologia craniana. Resultados: Numa amostra de 30 recém-nascidos, encontrou-se elevada prevalência de anormalidades cranianas (40%) sendo mais prevalente a escafocefalia (30%). Além disso foi possível verificar uma correlação forte dos dias de internamento hospitalar com os dias de ventilação mecânica invasiva (S = 229.7, p < 0.001) e ventilação mecânica não invasiva (S = 222.4, p = < 0.001) em recém-nascidos de parto cesárea. Conclusão: Portanto esse estudo demostrou que a longa permanência hospitalar pode influenciar na ocorrência de assimetrias cranianas, constatando a importância do cuidado postural. Verificou-se ainda, que recém-nascidos de parto cesárea que permaneciam maior período internado, necessitavam de mais dias na ventilação mecânica invasiva e não invasiva, podendo assim averiguar uma possível influência do parto cesárea no tempo de internamento e no uso de ventilação mecânica

    AVALIAÇÃO DE SINAIS E SINTOMAS DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM NEONATOS INTERNADOS NA UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ

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    A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a este, levando a uma serie de sinais e/ou sintomas esofagianos e/ou extra esofagianos, associados ou não a lesões teciduais. É considerada uma doença multifatorial com alguns sintomas clássicos como a pirose e a regurgitação, e manifestações atípicas como a queimação retroesternal, dor torácica, sintomas respiratórios e otorrinolaringológicos, irritabilidade e choro frequente durante a ingestão de alimentos, além de dificuldade em ganhar peso. O objetivo deste estudo foi identificar a presença de sinais e sintomas sugestivos/relacionados a doença do Refluxo Gastrointestinal em neonatos internados na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná- HUOP. O presente estudo foi submetido ao comitê de ética em pesquisa com seres humanos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, aceito e aprovado sob a CAAE 7781216.8.0000.0107. Para tal, na primeira etapa do estudo foi realizado uma entrevista com ficha de avaliação estruturada aos pais ou responsáveis sobre sintomas da DRGE, seguido de aplicação de questionário específico para identificação de sinais indicativos de DRGE (IGERQ-R) composto de 11 questões referentes ao refluxo. Após conclusão das avaliações os dados foram tabulados e analisados de forma descritiva. No IGERQ-R, 3 neonatos apresentaram pontuação correspondente a possível DRGE (Pontuação acima de 8). Contabilizando as crianças com pontuação acima de 8, totalizou 10% da amostra, corroborando com a literatura que afirma que cerca de 11,5% da população apresenta DRGE. O sintoma atípico que apareceu com maior incidência foi a cólica, presente em 12 dos 30 neonatos. Outro sintoma com elevado número de relato foi a dificuldade para respirar, apontado como presente em 8 dos 30 participantes do estudo. Sintomas respiratórios são relatados em vários estudos sobre  DRGE, e fazem parte dos sintomas atípicos incluindo queda de saturação, pneumonias, sibilos, cianose, tosse, seguidos de regurgitação e vômitos. Conclui-se que as principais sintomas relacionados a DRGE encontrados na amostra do estudo foram atípicos, dentre eles problemas respiratórios, tornando-os de suma importância para investigação de possível DRGE
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