69 research outputs found

    PETROGRAFIA DAS ROCHAS DO COMPLEXO METACARBONATÍTICO DE ANGICO DOS DIAS, DIVISA BAHIA/PIAUÍ, BRASIL.

    Get PDF
    As rochas do Complexo Metacarbonatítico de Angico dos Dias são lavradas para minerais fosfatados pela Unidade de Mineração GALVANI, na região do extremo noroeste do Estado da Bahia. São rochas de idade paleoproterozoica que ocorrem intrusivas em rochas arqueana-paleoproterozoica do Complexo Gnáissico-Migmatítico Sobradinho-Remanso e, são constituídas por metacarbonatitos primários, metassienitos variados, metapiroxenitos, metassienogranitos, tremolita xisto, biotita xisto, metalamprófiros e fenitos. Os depósitos secundários e/ou residuais formam-se por processos supergênicos, que geraram um manto de intemperismo instalado sobre o carbonatito e, que deu origem ao depósito de fosfato residual, denominado de apatitito. Estes depósitos encontram-se associados com as carapaças descontínuas ferruginosas e/ou silicificadas. As rochas carbonatíticas são classificadas principalmente como calciocarbonatito e/ou sovito e, são constituídas dominantemente por calcita e apatita e, subordinado dolomita, olivina, flogopita e magnetita. São originados por cristalização fracionada, por segregação gravítica, principal mecanismo responsável pela evolução do magma, originando um acamamento cumulático, que é definido por níveis diferenciados, mais enriquecidos em apatita, minerais ferro-magnesiano e magnetita. O processo de diferenciação permite a geração de variados litotipos de rochas ultrabásicas e possibilitam individualizar principalmente cinco tipos petrográficos de carbonatitos na lavra: o metacarbonatito; olivina-apatita metacarbonatito; flogopita-apatita-olivina metacarbonatito; olivina-apatita biotita/flogopita metacarbonatito e metacarbonatito silicificado. As associações minerais identificam metamorfismo em fácies anfibolito alto, apresentando paragêneses superimpostas retrometamórficas em xisto verde médio a alto

    GEOLOGIA DO COMPLEXO METACARBONATÍTICO DE ANGICO DOS DIAS, DIVISA BAHIA/PIAUÍ, BRASIL

    Get PDF
    As rochas paleoproterozoicas do Complexo Metacarbonatítico de Angico dos Dias são intrusivas em rochas gnáissicas migmatíticas arqueano-paleoproterozoicas do Complexo Sobradinho-Remanso e se situam na interface entre o Cráton São Francisco e as faixas móveis Formosa do Rio Preto e Riacho do Pontal. O complexo é constituído por metacarbonatitos, metassienitos variados, metapiroxenitos, metadioritos alcalinos, tremolititos e metalamprófiros. As rochas são classificadas principalmente como calciocarbonatito e constituídas dominantemente por calcita e apatita e, subordinadamente dolomita, olivina, flogopita e magnetita. As rochas metacarbonatíticas exibem variação no conteúdo de apatita, minerais ferro-magnesianos e magnetita, constituindo um acamamento magmático cumulático que permite individualizar vários litotipos petrográficos. Além disso, exibem manto intempérico, que resulta no minério de fosfato residual, denominado de apatitito. O quadro estrutural e metamórfico é identificado por deformações paleoproterozoicas S-2 e S-1, além de um acamamento reliquiar S0, localmente preservado devido à forte transposição das foliações neoproterozoicas S1 e S2, associadas às zonas de cavalgamento e relacionada às fases colisionais iniciais, com espessamento crustal. A deformação de caráter milonítica S3 ocorre superposta às feições planares. As rochas do complexo encontram-se metamorfizadas em fácies anfibolito alto, apresentando paragêneses retrometamórficas em xisto verde médio a alto, além de caracterizarem localmente processos de fenitização e silicificação

    LITOGEOQUÍMICA E QUÍMICA MINERAL DAS ROCHAS METACARBONATÍTICAS DE ANGICO DOS DIAS, DIVISA BAHIA/PIAUÍ, BRASIL.

    Get PDF
    As rochas do Complexo Metacarbonatítico de Angico dos Dias ocorrem na região do extremo noroeste do estado da Bahia e são constituídas por metacarbonatitos, metassienitos variados, metapiroxenitos, metadioritos, tremolititos, biotitito, metalamprófiros, fenitos e apatititos, que constituem depósito secundário de fosfato residual. Os metacarbonatitos originam um acamamento cumulático, definido por níveis diferenciados em apatita, minerais ferromagnesianos e magnetita, que permitem individualizar cinco tipos petrográficos: o apatita metacarbonatito; olivina-apatita metacarbonatito; flogopita-apatita-olivina metacarbonatito; olivina-apatita-biotita/flogopita metacarbonatito e metacarbonatito silicificado. Dados petrográficos e de química mineral apontam a presença de: calcita com exsolução de dolomita; fluorapatita; pseudomorfos de olivina alteradas para serpentina, tremolita, antofilita e magnetita; flogopita; badeleíta; exsolução de ilmenita em magnetita que se altera para hematita; pirrotita; pirita; calcopirita; sulfatos como celestita, barita e baritocelestita e oxi-hidróxidos do tipo goethita e lepidocrocita. O intemperismo dos carbonatitos encontra-se associado com as carapaças ferruginosas e/ou silicificadas, além de concentrar apatita, pode originar alumino-fosfatos do grupo da crandalita, goyazita, gorceixita, plumbogumita, florencita. As associações minerais ígneas anidras e metamórficas de alto grau apresentam-se superimpostas por paragêneses retrometamórficas em fácies xisto verde alto. Dados geoquímicos classificam as rochas metacarbonatíticas principalmente como calciocarbonatitos e aquelas intensamente hidrotermalizadas são classificadas como ferrocarbonatitos e magnesiocarbonatito

    ASPECTOS GEOLÓGICOS DA REGIÃO DO POLO TURÍSTICO DAS ÁGUAS TERMAIS DE SÃO LOURENÇO, MT

    Get PDF
    As Águas Termais do Polo Turístico das Águas de São Lourenço situam-se no sudeste do estado do Mato Grosso, nos municípios de São Vicente, Jaciara e Juscimeira. A região situa-se em unidades do Planalto dos Guimarães formada por feição de relevo cuestiforme das Serra dos Coroados e São Jerônimo e pela Depressão de Rondonópolis; constituída pelo vale do rio São Lourenço, em que se expõem as rochas da Bacia do Paraná (formações Furnas, Ponta Grossa, Aquidauana, Botucatu e Serra Geral). O hidrotermalismo da área é resultado da interação de diversos fatores: das grandes flexuras regionais, das expressivas anomalias gravimétricas do entorno do granito São Vicente, do maior fluxo térmico regional da área, da área topograficamente rebaixada, de uma expressiva área com maiores altitudes de recarga hídrica e quantidade de rochas arenosas favoráveis à acumulação, alta permeabilidade e intenso fraturamento para que as águas meteóricas recarreguem os aquíferos. Estes fatores possibilitam que o aquífero do arenito Furnas, confinado pelos sedimentos impermeáveis da Formação Ponta Grossa mantenham-se termais e semi- a ressurgentes. A estância hidromineral constitui num importante polo turístico para o estado de Mato Grosso e depende da infiltração da água da chuva para renovação do manancial superficial e termal

    MAGMATISMO DO BATÓLITO RAPAKIVI RIO BRANCO, SW DO CRÁTON AMAZÔNICO (MT)

    Get PDF
    O Batólito Rapakivi Rio Branco ocorre na porção sudoeste do Cráton Amazônico no estado do Mato Grosso, inserido no Domínio Tectônico Cachoeirinha, parte da Província Geocronológica Rio Negro-Juruena. O batólito é constituído por microgabros a quartzo micrograbros e microdioritos a quartzo microdioritos equigranulares finos a médios a porfiríticos da Suíte Básica Intrusiva Rio Branco, com uma distribuição descontínua e localizada nas bordas da intrusão ácida. Dominantemente ocorrem as fácies porfiríticas, granofíricas e isotrópicas da Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco composta, a mais antiga por monzogranitos a quartzo monzonitos e quartzo sienitos vermelhos escuros rapakivi (1403±0.6 Ma) e a mais jovem e principal, por leuco-monzogranitos vermelhos rapakivis (1382±49 Ma), além das fácies tardias de monzogranitos equi-inequigranulares a pegmatóides. O magmatismo é definido dois magmas distintos relacionados ao evento colisional da Orogenia Cachoeirinha, um formado por basaltos alcalinos de ambiente intraplaca e o outro, por granitos peraluminoso a metaluminoso cálcio-alcalino de alto potássio a shoshonítico, de transição entre os tipos I e A, pós-orogênico a anorogênico. Os contatos externos ocorrem com extensas soleiras e diques de basaltos alcalinos formado em ambiente intraplaca da Suíte Básica Intrusiva Salto do Céu de (±808 Ma) associados à Orogenia Sunsás-Aguapeí ou com as rochas metassedimentares do Grupo Aguapeí. Palavras-chave: Cráton Amazônico, Batólito Rapakivi Rio Branco, geocronologia

    ASPECTOS GEOLÓGICOS E TECNOLÓGICOS DO GRANITO PRETO PIRACAIA – SP

    Get PDF
    The dimension stone named Piracaia Black Granite constitutes the commercial label of the fine to coarse inequigranular monzonites, locally with porphyritic fabric, and medium to dark gray colored from the Piracaia Massif. The rocks are homogeneous, but locally they are cut by quartz-feldspatic, quartzose or syenitic veins. A weak anisotropy is defined by a mylonitic NE-SW foliation with medium to high dip angle. The sets of fractures show preferred orientations around NNE-SSW/subvertical, E-W/subvertical, NW-SE/sub-vertical and subhorizontal, locally intense fractured close to fault zones. The physical and physical-mechanical, and the petrographic parameters of the Piracaia monzonites are close or ever better than the average values of the best “Brazilian Black Granites”, allowing to consider this rock as ideal to be used as a dimension stone both for internal and external environments. Homogeneity, dark color and weak alteration of the constituent minerals contribute to value the visual appearance and aesthetic pattern of the dimension stone.A rocha ornamental chamada Granito Preto Piracaia constitui o nome comercial dos monzonitos ineqüigranulares de granulação fina, fina/média e média a localmente porfiríticos, de coloração cinza a cinza-escura do Maciço Piracaia. São rochas homogêneas, mas apresentam localmente pequenas variações composicionais. Encontram-se cortadas por veios de composições quartzo-feldspáticas, quartzosas ou sieníticas. As rochas apresentam fraca anisotropia, definida por uma foliação milonítica NE-SW de médio a alto ângulo e famílias de fraturas que apresentam orientações principais NNE-SSW/subvertical, E-W/subvertical, NW-SE/subvertical e suborizontal. Localmente apresentam-se fortemente orientadas, próximas às zonas de falhas. Os parâmetros tecnológicos físicos e físico-mecânicos e petrográficos do Monzonito Piracaia são próximos ou superam os valores médios dos melhores “granitos pretos brasileiros”, permitindo classificá-lo como ideal para revestimento em ambientes internos ou externos. Homogeneidade, coloração escura e fraca alterabilidade dos minerais constituintes valorizam o padrão estético como rocha ornamental

    CONSIDERAÇÕES SOBRE OS GRANITOS GIALLO SÃO FRANCISCO REAL, BRANCO DALLAS E BRANCO MARFIM, NO MUNICÍPIO DE BARRA DE SÃO FRANCISCO – ES PARA APLICAÇÃO COMO ROCHA ORNAMENTAL E DE REVESTIMENTO.

    Get PDF
    Com o objetivo de agregar conhecimento técnico aos estudos das jazidas de rochas ornamentais do município de Barra de São Francisco-ES, enfatiza-se a contextualização geológica e tecnológica de três dos principais tipos litológicos utilizados como rocha ornamental, conhecidos comercialmente como Giallo São Francisco Real, Branco Marfim e Branco Dallas. Os tipos litológicos são definidos como sienogranitos peraluminosos do Tipo S, de idade neoproterozóica, pertencentes à Suíte Carlos Chagas, constituídos por quartzo, microclínio, oligoclásio, biotita e muscovita, podendo ocorrer sillimanita, granada, minerais acessórios como apatita, titanita, zircão e minerais opacos. Assim foram realizados ensaios de caracterização tecnológica englobando aspectos petrográficos (composição, estrutura e textura), químicos (elementos maiores), físico-mecânicos (absorção d’água, resistências ao desgaste por abrasão, impacto de corpo duro e a esforços de compressão e tração), resistência ao ataque químico e alterabilidade (baseado nas normas ABNT NBR 15845:2010 e seus anexos, NBR 12.042 e ASTM D2845) com o intuito de determinar as características físico-mecânicas e químicas dos materiais, bem como orientar sua aplicação como produto final. Os resultados obtidos foram comparados entre si, e correlacionados com os padrões limites estabelecidos pelas instituições normalizadoras para rocha ornamental de revestimento, justificando a sua exploração e a sua demanda no mercado consumidor final

    MAGMATISMO DA SERRA DA ALEGRIA, GRUPO AMONGUIJÁ, MACIÇO RIO APA SUDOESTE DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

    Get PDF
    As rochas paleoproterozóicas da sequência magmática da Serra da Alegria estão inseridas no Maciço Rio Apa, no sudoeste do estado do Mato Grosso do Sul. Constituem o segmento norte do Batólito Alumiador e são associadas às rochas da Suíte Plutônica Alumiador do Grupo Amonguijá. Na serra ocorrem duas sequências magmáticas contemporâneas e diferenciadas: uma de composição básica-ultrabásica, de ocorrência marginal e a outra, de composição intermediária-ácida, de ocorrência central. Na parte sul e oeste, dos sopés das escarpas da serra, dominam as rochas constituídas por magnetita gabros, quartzo gabros a leuco gabros, pegmatitos básicos e anortositos. Na região central dominam as rochas de composição monzonítica a monzogranítica, vermelhas, inequigranulares de granulação fina a média, localmente microporfiríticas, granofíricas e isotrópicas. A evolução do magmatismo da Serra da Alegria é possivelmente representada pela interação de magmas máficos e félsicos envolvidos em processos de misturas magmáticas, um de composição subalcalina gerado por derivação mantélica e associado a intensos processos de segregação magmática e, o outro, de composição cálcio-alcalina de alto potássio gerado a partir da fusão de rochas da crosta inferior. São rochas sin-colisionais de um dos eventos ígneos do Arco Magmático Amonguijá

    EVOLUÇÃO DAS ROCHAS GRANÍTICAS DO STOCK SAIVAL DO BATÓLITO TRÊS CÓRREGOS, SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO: Evolution of the Saival Granitic Stock rocks from Três Córregos Batolith, South of São Paulo State

    Get PDF
    The Saival Granitic Stock rocks are located in the extreme southwest of São Paulo state, inserted in the Araçaíba Topographic Map region, 1:50.000 scale, in the municipality of Apiaí. The igneous lithotypes are intrusive and associated with the Barra do Chapéu Granite rocks, which are a part of the zone distribution and evolution of the Três Córregos Batholith. They are associated with the Neoproterozoic granite genesis evolution of the Apiaí Terrain. These rocks are intrusive in lithotypes of the Água Clara Formation metavolcanicsedimentary unit, of Meso- to Neoproterozoic age of the Açungui Supergroup. The stock rocks are distributed in approximately 65 km², with a slightly elongated shape in the NNE-SSW direction, showing tectonic contacts and marked by the interference of the Conceição do Herval and Barra do Chapéu faults, in addition to Saival fault, in the NW-SE direction. These rocks are characterized by pink porphyritic biotite monzogranite facies, gray inequi- to equigranular monzogranite facies and pink equigranular syenogranite and alkali granite facies, in addition to pegmatitic rocks and late aplites. Chemically, they are high potassium calc-alkaline granitic rocks, predominantly peraluminous. These are I type granites, generated in a syn- to post-collisional environment, from the fusion of rocks from the lower crust and associated with the construction of the Ribeira Magmatic Arc correlated to the collisional event of the Ribeira Orogenesis.As rochas do Stock Granítico Saival localizam-se no extremo sudoeste do estado de São Paulo, inseridas na região da Folha Topográfica Araçaíba em escala 1:50.000, no município de Apiaí. Os litotipos ígneos são intrusivos e associados às rochas do Granito Barra do Chapéu, que faz parte da distribuição areal e da evolução do Batólito Três Córregos e, que se encontram associados à evolução da granitogênese neoproterozoica do Terreno Apiaí. São rochas intrusivas em litotipos da unidade metavulcanossedimentar, predominantemente em rochas da Formação Água Clara, de idade meso- a neoproterozoicas do Supergrupo Açungui. As rochas do stock apresentam distribuídas em aproximadamente 65 km², com formato levemente alongado na direção NNE-SSW, apresentando contatos tectônicos e marcados pela interferência das falhas Conceição do Herval e Barra do Chapéu, além da Saival de direção NW-SE. As rochas são caracterizadas por litotipos da fácies biotita monzogranito porfirítico róseo, monzogranito inequi- a equigranular cinza e álcali granito a sienogranito equigranular róseo, além de rochas pegmatíticas e aplitos tardios. Quimicamente, trata-se de rochas graníticas cálcio-alcalinas de alto potássio, de caráter predominantemente peraluminosos. São granitos do tipo I, gerados em ambiente sin- a pós-colisional, a partir da fusão de rochas da crosta inferior e associados à construção do Arco Magmático Ribeira correlacionado ao evento colisional da Orogênese Ribeira

    GEOLOGIA E LITOGEOQUIMICA DO BATÓLITO ITAOCA, SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO: Geology and lithogeochemistry of the Itaoca Batholith, South of São Paulo State

    Get PDF
    The Itaoca Batholith constitutes an intrusive circular shape body, of 200 km2, located in the south limit between the São Paulo and Paraná states, in the Apiaí Topographic Map. It is associated with the Central Mantiqueira Province and correlated with the Apiaí Terrain neoproterozoic evolution. The embedding rocks are constituted by the Lajeado Group's metavolcanicsedimentary sequence belonging to the Açungui Supergroup, besides presenting in the surrounding of the magmatic body and in the ceiling-pendants, rocks in epidote to pyroxene hornfels facies, in addition to superimposed hydrated mineralogies associated with the Ribeira Shear Zone. The rocks were divided into two units, called Itaoca, gray color and Ribeira, pink color, subdivided into 6 facies, in addition to an undifferentiated facies association. Petrographically, its rocks basically constitute biotite-hornblende-quartz monzonite to monzogranite, holo- to leucocratic, porphyritic of medium to coarse granulation, isotropic to suboriented. The Itaoca Unit is made up of less evolved rocks (quartz monzonite) and, possibly, it is a primary magmatic pulse compared to the Ribeira Unit, which is more differentiated (monzogranite). These granitoid rocks have a calcium alkaline, peraluminous character, I cordilleran type, syn- to late collisional of a magmatic arc environment and generated by the fusion of lower crust rocks.O Batólito Itaoca constitui um corpo intrusivo de forma circular, de 200 Km2, localizado no limite sul entre os estados de São Paulo e o Paraná, na Folha Topográfica de Apiaí. Está associado a Província Mantiqueira Central e correlacionado a evolução neoproterozoica do Terreno Apiaí. As rochas encaixantes são constituídas pela sequência metavulcanossedimentar do Grupo Lajeado pertencente ao Supergrupo Açungui, além de apresentar no entorno do corpo magmático e nos teto-pendentes, rochas em fácies epidoto hornfels até piroxênio hornfels, além de mineralogias hidratadas superimpostas associadas a Zona de Cisalhamento Ribeira. As rochas, foram divididas em duas unidades, denominadas de Itaoca, de cor cinza e Ribeira, de cor rósea, subdivididas em 6 fácies, além de uma associação de fácies indiferenciadas. Petrograficamente suas rochas constituem, basicamente, biotita-hornblenda-quartzo monzonito a monzogranito, holo- a leucocrático, porfirítico de granulação média a grossa, isotrópico a suborientado. A Unidade Itaoca é constituída de rochas menos evoluídas (quartzo monzonitos) e que, possivelmente, se trata de um pulso magmático primário frente a Unidade Ribeira, mais diferenciada (monzogranitos). As rochas granitoides apresentam caráter cálcio alcalino, peraluminoso, do tipo I cordilheirano, sin a tardi colisional de ambiente de arco magmático e geradas pela fusão de rochas da crosta inferior
    corecore