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    Direitos humanos, universalismo e debates interculturais

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    Human Rights have historically been a flag raised in favor to mankind, and with hope that there might be equality and freedom in the post-World War II, in a world where socialism no longer would exist. So Human Rights are conceived by the international society as a fundamental and universal good. However, Human Rights were created as universals within a valorative matrix western and liberal, and were materialized following these values. By the fact that human rights carry Western values in its core, and, in most cases, keep an impositive practice of these rights, emerges a discussion about the actual assumptions of protection and defense of the peoples, from which rises an antagonism between the particular right of peoples and their autonomy, and the inalienable universal rights proposed for Human Rights. This paper presents the clash between universalism and cultural relativism in Human Rights, and discusses how overcoming this debate trying to reconcile the pernicious burden of these rights ”“ which is hegemonic, homogenizer inprocesses of formation of nation-states ”“, to the legitimacy within their own cultures as a manner of seeking emancipation from the West oppression over subordinate groups.Los Derechos Humanos han sido, históricamente, una bandera levantada en favor de la humanidad, con la esperanza de que podría haber igualdad y libertad en los años posteriores a la Segunda Guerra Mundial y en un mundo donde el socialismo ya no existe. Por lo tanto, los Derechos Humanos han sido diseñados por la sociedad internacional como un bien fundamental y universal. Sin embargo, al ser creados como universales, dentro de una matriz valorativa liberal y occidental, éstos se materializan por estos valores. Debido a que los Derechos Humanos cargan valores occidentales fundamentales y, en la mayoría de los casos, mantienen una práctica de imposición, con lo cual emerge la discusión sobre los principios reales de protección y defensa de los pueblos, de la cual nace el antagonismo entre el derecho particular de los pueblos y su autonomía, y los derechos universales inalienables propuestos por los Derechos Humanos. El artículo presenta el choque entre universalismo y relativismo cultural en los Derechos Humanos, y analiza cómo superar este debate que trata de conciliar la carga perniciosa de estos derechos ”“ que es hegemónica y homogeneizadora dentro delos procesos de formación de los Estados-nación ”“, con la legitimidad que tienen las propias culturas que buscan la emancipación de la opresión de Occidente sobre los grupos subordinados.Os Direitos Humanos, historicamente, foram uma bandeira levantada a favor da humanidade, com a esperança de que poderia haver igualdade e liberdade nos anos pós-segunda guerra mundial, em um mundo onde o socialismo não mais existiria. Portanto, os Direitos Humanos são concebi-dos pela sociedade internacional, como um bem fundamental e universal. Contudo, os Direitos Humanos, por serem criados como universais dentro da matriz valorativa ocidental e liberal, são materializados segundo esses valores. Devido fato de os Direitos Humanos carregarem valores ocidentais em seu bojo e, na maior parte das vezes, manterem uma prática impositiva desses direitos, surge uma discussão acerca dos reais pressupostos de proteção e defesa dos povos, da qual nasce um antagonismo entre o direito particular dos povos e a sua autonomia, e os direitos universais inalienáveis propostos pelos direitos humanos. Este artigo apresenta o embate entre o universalismo e o relativismo cultural nos Direitos Humanos, e discute como pensar a superação deste debate ao tentar conciliar a carga perniciosa dos Direitos Humanos ”“ que é hegemônica, homogeneizadora dos processos de formação dos Estados-nação ”“, com a legitimidade dentro das diferentes culturas que buscam a emancipação da opressão do Ocidente sobre grupos subordinados.&nbsp

    Direitos humanos, universalismo e debates interculturais

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    Os Direitos Humanos, historicamente, foram uma bandeira levantada a favor da humanidade, com a esperança de que poderia haver igualdade e liberdade nos anos pós-segunda guerra mundial, em um mundo onde o socialismo não mais existiria. Portanto, os Direitos Humanos são concebi-dos pela sociedade internacional, como um bem fundamental e universal. Contudo, os Direitos Humanos, por serem criados como universais dentro da matriz valorativa ocidental e liberal, são materializados segundo esses valores. Devido fato de os Direitos Humanos carregarem valores ocidentais em seu bojo e, na maior parte das vezes, manterem uma prática impositiva desses direitos, surge uma discussão acerca dos reais pressupostos de proteção e defesa dos povos, da qual nasce um antagonismo entre o direito particular dos povos e a sua autonomia, e os direitos universais inalienáveis propostos pelos direitos humanos. Este artigo apresenta o embate entre o universalismo e o relativismo cultural nos Direitos Humanos, e discute como pensar a superação deste debate ao tentar conciliar a carga perniciosa dos Direitos Humanos – que é hegemônica, homogeneizadora dos processos de formação dos Estados-nação –, com a legitimidade dentro das diferentes culturas que buscam a emancipação da opressão do Ocidente sobre grupos subordinados.
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