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Os níveis fundacionais da Idade do ferro de Mesas do Castelinho (Almodôvar): os contextos arqueológicos na (re) construção do povoado
Tese de mestrado, Arqueologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2011Analisam-se e discutem-se os dados da cultura material (arquitectura e espólio) decorrentes de várias campanhas de escavação arqueológica no sítio da II Idade do Ferro de Mesas do Castelinho (Almodôvar, Baixo Alentejo), de acordo com critérios de ordem estratigráfica. Confirma-se e afina-se a cronologia sidérica deste povoado, entre os finais do séc. V. a.C. e o séc. II a.C., ao longo de três fases de ocupação. Caracteriza-se o sítio do ponto de vista do seu estabelecimento - numa fronteira geográfica, entre os contrafortes da serra algarvia e a peneplanície alentejana, mas em altimetria pouco marcada e num quadro de localização junto a uma via natural de comunicação, com recurso à edificação de um perímetro amuralhado que faz desenvolver as actividades do povoado, de cariz essencialmente rural, no seu interior. Ao mesmo tempo, contrapõe-se esta informação com os conhecimentos acerca de outros sítios desta área geográfica, apresentando os pontos de convergência e de divergência entre uns e outros, procurando demonstrar as muitas possibilidades de modelos de povoamento e evidenciar os sinais da continuidade, patentes no acervo artefactual e na diversidade das localizações e na dinâmica arquitectónica.Resumen
Se analizan y discuten los datos de la cultura material (arquitectura y espolio) decurrentes de varias campañas de excavación arqueológica en el sitio de la II Edad del Hierro de Mesas do Castelinho (Almodôvar, Bajo Alentejo, Portugal), de acuerdo con criterios de orden estratigráfico. Se confirma y apura la cronología sidérica de este poblado, entre los finales del s. V. a.C. y lo s. II a.C., en tres fases de ocupación. Se caracteriza el sitio desde el punto de vista de su asentamiento – en una frontera geográfica, entre los contrafuertes de la Serra del Algarve y la peneplanície alentejana, pero en altimetria poco marcada y en un cuadro de localización junto a un vía natural de comunicación, con el recurso a la edificación de un perímetro amurallado que hace desarrollar las actividades del poblado, de fondo esencialmente rural, en su interior. A la vez, se compara esta información con los conocimientos de otros sitios de este área geográfico, presentando los puntos de convergencia y de divergencia entre unos y otros, procurando demostrar las muchas posibilidades de modelos de poblamiento y evidenciar los señales de la continuidad, presentes en el conjunto artefactual y en la diversidad de los emplazamientos y en la dinámica arquitectónica.Abstract Material culture data (architecture and artefactual assemblages) from several archaeological excavation campaigns in the II Iron Age site of Mesas do Castelinho (Almodôvar, Baixo Alentejo, Portugal) are analyzed and discussed, according to statigraphic criteria. Its chronology is confirmed and redefined, between the late Fifth and Second centuries B. C., all along three occupation phases. The site is characterized in terms of its establishment – in a geographic frontier, between the Serra do Algarve hillforts and the Alentejo Plains, but in a modest shaped altimetry and in a location near a natural communication route, with a fortified wall perimeter structure, which organize the inner activities of a rural community. At the same time, this information is counter parted with data from other sites of this geographic area, presenting the convergence and divergence points between ones and an others, in the pursuit to demonstrate the many possibilities of settlement models and to put in light the permanence signs, present in their artefactual assemblages, in the location variability and in the architectural dynamics
Characterisation of microbial attack on archaeological bone
As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved