7 research outputs found
Melão cristalizado com adição de polpa de frutas tropicais: processamento, rendimento e avaliação físico-química.
Suplemento. Edição dos Anais do 52 Congresso Brasileiro de Olericultura, Salvador, jul. 2012
Caracterização morfológica de tamareiras de propagação por sementes.
A tamareira (Phoenix dactylifera L.) é uma palmeira (Arecaceae), que corresponde a uma das mais antigas árvores frutíferas associadas ao estabelecimento humano. É de grande importância socioeconômica para muitos países do norte da África, do Oriente Médio e da Ásia Oriental. A tamareira é alógama e apresenta plantas femininas e masculinas. O Banco de Germoplasma de Tamareiras (BGTAM) da Embrapa Semiárido foi formado pela introdução dos USA de rebentos e sementes, constituindo assim fontes de variabilidade genética. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar plantas de sete acessos propagados a partir de sementes (BGTAM 1, BGTAM 2, BGTAM 3, BGTAM 4, BGTAM 5, BGTAM 6 e BGTAM 7), quanto ao porte da planta, forma do caule, presença de rebentos e de raízes aéreas, presença de fibras, intensidade das fibras, diâmetro do caule e altura das plantas. A maioria das plantas foi classificada como de porte ereto, com caule cilíndrico, com presença de fibra de intensidade fraca e ausência de rebentos aéreos. Quanto ao diâmetro das plantas, variou de 1,12 m a 2,93 m. Em relação à altura, as plantas mediram de 4,0 m a 19,0 m. Os resultados evidenciaram variabilidade genética entre e dentro dos acessos, bem como a possibilidade de selecionar genitores para combinações híbridas de menor altura (BGTAM 1 e BGTAM 6), de interesse ao melhoramento por facilitar a colheita dos frutos
Avaliação da precocidade e de sólidos solúveis em acessos de melancia do Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitaceas do Nordeste brasileiro.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a precocidade e os sólidos solúveis de acessos de melancia do Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas do Nordeste brasileiro. O experimento foi conduzido na Embrapa Semiárido, Petrolina, PE, onde foram semeados 31 acessos de melancia em bandejas de poliestireno, contendo substrato comercial para hortaliças. Após 12 dias, foi realizado o transplantio para o campo, no espaçamento de 3,0 mx 0,8 m, utilizando a irrigação por gotejamento. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com 31 tratamentos e três repetições Foi avaliado o número de dias para o surgimento da primeira flor masculina e feminina de cada planta e os teores de sólidos solúveis (ºBrix). As médias foram comparadas pelo teste de Scott- Knott a 5% de probabilidade. Os acessos BGCIA 525 e BGCIA 554 (28,2 dias) foram os mais precoces para a emissão das flores masculinas e o BGCIA 554 (33,2 dias) em relação ao aparecimento das flores femininas. O BGCIA 299 foi o mais tardio. Os sólidos solúveis variaram de 5,3 oBrix (BGCIA 51) a 8,96 oBrix (BGCIA 471). Os acessos apresentaram variabilidade genética em relação à precocidade, que deve ser considerada na multiplicação de acessos e nos trabalhos de melhoramento genético da melancia
Caracterização e avaliação físico-química de frutos progenies de tamareiras.
Este trabalho teve como objetivo caracterizar e avaliar frutos de seis progênies de tamareira da Coleção do Parque Municipal Josefa Coelho em Petrolina-PE (PMJC 04, PMJC 09, PMJC 10, PMJC 17, PMJC 31e PMJC 47) colhidos durante três safras, caracterizados e congelados em freezer a -18oC
Resistência a doenças da parte aérea e características físicas de frutos em genótipos de melão.
O objetivo deste trabalho foi avaliar oito linhagens avançadas e dois híbridos experimentais de melão Tipo Amarelo quanto à reação ao oídio e ao cancro-das-hastes, sob infecção natural, tendo a cv. Ribatejo como testemunha. O experimento foi conduzido em telado da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE. Os genótipos foram cultivados em vasos, preenchidos com mistura (5 L) de solo natural mais esterco (3:1). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 11 tratamentos e 10 dez repetições. Avaliou-se a reação dos genótipos ao oídio e ao cancro-das-hastes, usando-se escalas de notas específicas para cada doença. Os frutos foram obtidos por polinização manual controlada e mensurados quanto à massa média (kg) e sólidos solúveis (°Brix). Os genótipos 10.2723.001 (L1) e 10.2716.001 (F1) foram os mais tolerantes ao oídio e 63,6% dos genótipos apresentaram reação de resistência ao cancro das hastes. Os sólidos solúveis variaram de 9,1 ºBrix a 13,4 ºBrix, sendo observados valores mais elevados em 36% dos genótipos. A massa dos frutos foi influenciada pelo cultivo em vasos e o genótipo 10.2716.001 (F1) se destacou dos demais com o maior valor para esta variável. Linhagens com tolerância/resistência às doenças ou com sólidos solúveis acima de 11 oBrix serão utilizadas em hibridação