11 research outputs found
Bloqueio atrioventricular total em paciente chagásica durante teste de inclinaçao - um relato de caso
A sÃncope é um problema médico comum e, se relacionada a distúrbio da conduçao atrioventricular (AV), pode indicar o implante de marcapasso definitivo. Por isso, a distinçao entre o bloqueio AV devido a doença degenerativa e aquele induzido por aumento do tônus vagal tem importante implicaçao prognóstica e terapêutica. O mecanismo responsável pela sÃncope vasovagal é a perda abrupta e transitória da consciência decorrente de hipoperfusao cerebral global e transitória, com inÃcio rápido, curta duraçao e recuperaçao completa e espontânea. É uma causa comum de sÃncope e tem bom prognóstico. Em sua forma cardioinibitória, costuma ter como mecanismo a bradicardia sinusal ou a assistolia associada a queda da pressao sanguÃnea, porém podem ocorrer outras apresentaçoes menos comuns, como o bloqueio AV (BAVT, BAV 2:1 BAV avançado). Descreve-se o caso de uma paciente do sexo feminino, com 54 anos, hipertensa, chagásica (megaesôfago) e vários episódios de sÃncope no último ano. Foi investigada com eletrocardiograma (BAV 1º grau), ecocardiograma (normal), Holter (BAV 2 grau Mobitz I durante o sono), teste ergométrico (resposta cronotrópica e conduçao AV normais durante o esforço) e tilt test sensibilizado positivo (BAVT) com manutençao de distúrbios da conduçao atrioventricular (BAVT, BAV avançado) associados a pré-sÃncope após retorno a zero grau, quadro que durou 25 minutos. Como parte da investigaçao, foi submetida a estudo eletrofisiológico com intervalo HV normal. Foi indicado marcapasso definitivo, porém a paciente recusou-se. Retornou após um ano com manutençao do quadro de sÃncope. Foi entao submetida a implante de marcapasso definitivo de dupla-câmara e encontra-se há 15 meses sem sintomas
Bloqueio atrioventricular total em paciente chagásica durante teste de inclinaçao - um relato de caso
A sÃncope é um problema médico comum e, se relacionada a distúrbio da conduçao atrioventricular (AV), pode indicar o implante de marcapasso definitivo. Por isso, a distinçao entre o bloqueio AV devido a doença degenerativa e aquele induzido por aumento do tônus vagal tem importante implicaçao prognóstica e terapêutica. O mecanismo responsável pela sÃncope vasovagal é a perda abrupta e transitória da consciência decorrente de hipoperfusao cerebral global e transitória, com inÃcio rápido, curta duraçao e recuperaçao completa e espontânea. É uma causa comum de sÃncope e tem bom prognóstico. Em sua forma cardioinibitória, costuma ter como mecanismo a bradicardia sinusal ou a assistolia associada a queda da pressao sanguÃnea, porém podem ocorrer outras apresentaçoes menos comuns, como o bloqueio AV (BAVT, BAV 2:1 BAV avançado). Descreve-se o caso de uma paciente do sexo feminino, com 54 anos, hipertensa, chagásica (megaesôfago) e vários episódios de sÃncope no último ano. Foi investigada com eletrocardiograma (BAV 1º grau), ecocardiograma (normal), Holter (BAV 2 grau Mobitz I durante o sono), teste ergométrico (resposta cronotrópica e conduçao AV normais durante o esforço) e tilt test sensibilizado positivo (BAVT) com manutençao de distúrbios da conduçao atrioventricular (BAVT, BAV avançado) associados a pré-sÃncope após retorno a zero grau, quadro que durou 25 minutos. Como parte da investigaçao, foi submetida a estudo eletrofisiológico com intervalo HV normal. Foi indicado marcapasso definitivo, porém a paciente recusou-se. Retornou após um ano com manutençao do quadro de sÃncope. Foi entao submetida a implante de marcapasso definitivo de dupla-câmara e encontra-se há 15 meses sem sintomas
Estudio transversal de las estrategias de tratamiento clÃnico en la fibrilación atrial
BACKGROUND: Despite the high prevalence and clinical importance of atrial fibrillation (AF), there is no Brazilian study about the clinical profile of patients with AF and the most used treatment strategy (heart rhythm control vs. heart rate control) for them. OBJECTIVE: To assess the most used treatment strategy for AF in an outpatient clinic specialized in the management of that disease. In addition, the clinical profile of the population studied was provided. METHODS: Cross-sectional study assessing sequentially, in 167 patients with AF, the most used treatment strategy, as well as their clinical profile. A standardized form was used for data collection. The statistical analysis was performed by using the SPSS® software, version 13.0. RESULTS: In that population at high risk for thromboembolic events (61% had CHADS2 > 2), 54% of the patients had paroxysmal or persistent AF, 96.6% used vitamin K antagonists or acetylsalicylic acid, and 76.6% used beta-blocker (heart rate, 81.2% x heart rhythm, 58.8%; p 2 (60.5% x 39.5%; p = 0.07) and heart valve diseases (25.8% x 11.8%; p = 0.08) was observed in the heart rate control group. CONCLUSION: In that population at high risk for thromboembolic events, the heart rate control strategy was the most used.FUNDAMENTO: A despecho de la elevada prevalencia y importancia clÃnica de la Fibrilación Atrial (FA), no existen hasta el momento publicaciones brasileñas informando el perfil clÃnico y la estrategia de tratamiento (control de ritmo vs. control de frecuencia cardÃaca) más utilizada en ese universo de pacientes. OBJETIVO: Evaluar la estrategia de tratamiento más empleada en la FA en ambulatorio especializado en el manejo de esa enfermedad. Secundariamente, se buscó describir el perfil clÃnico de esa población. MÉTODOS: Estudio transversal que evaluó secuencialmente, en 167 portadores de FA, la estrategia de tratamiento más empleada, asà como el perfil clÃnico de esos pacientes. Se utilizó cuestionario estandarizado para recolección de datos. El análisis estadÃstico fue realizado por medio del software SPSS® versión 13.0. RESULTADOS: En esa población de alto riesgo para eventos tromboembólicos (61% con escore CHADS2 > 2), en que 54% de los individuos presentaban fibrilación atrial paroxÃstica o persistente, 96,6% utilizaban antagonistas de la vitamina K o AAS, y 76,6% hacÃan uso de betabloqueante (81,2% frecuencia x 58,8% ritmo, p 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) y valvulopatÃas (25,8% x 11,8%; p = 0,08) en el segmento de control de la frecuencia. CONCLUSION: En esa población de alto riesgo para eventos tromboembólicos, la estrategia de control de frecuencia cardÃaca fue la más empleada.FUNDAMENTO: A despeito de elevada prevalência e importância clÃnica da Fibrilação Atrial (FA), não existem até o momento publicações brasileiras informando o perfil clÃnico e a estratégia de tratamento (controle de ritmo vs. controle de frequência cardÃaca) mais utilizada nesse universo de pacientes. OBJETIVO: Avaliar a estratégia de tratamento mais empregada na FA em ambulatório especializado no manejo dessa doença. Secundariamente, procurou-se descrever o perfil clÃnico dessa população. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou sequencialmente, em 167 portadores de FA, a estratégia de tratamento mais empregada, bem como o perfil clÃnico desses pacientes. Utilizou-se questionário padronizado para coleta de dados. A análise estatÃstica foi realizada por meio do software SPSS® versão 13.0. RESULTADOS: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos (61% com score CHADS2 > 2), em que 54% dos indivÃduos apresentavam fibrilação atrial paroxÃstica ou persistente, 96,6% utilizavam antagonistas da vitamina K ou AAS, e 76,6% faziam uso de betabloqueador (81,2% frequência x 58,8% ritmo, p 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) e valvopatias (25,8% x 11,8%; p = 0,08) no segmento de controle da frequência. CONCLUSÃO: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos, a estratégia de controle de frequência cardÃaca foi a mais empregada.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL
Estudo transversal das estratégias de tratamento clÃnico na fibrilação atrial Estudio transversal de las estrategias de tratamiento clÃnico en la fibrilación atrial Cross-sectional study of treatment strategies on atrial fibrillation
FUNDAMENTO: A despeito de elevada prevalência e importância clÃnica da Fibrilação Atrial (FA), não existem até o momento publicações brasileiras informando o perfil clÃnico e a estratégia de tratamento (controle de ritmo vs. controle de frequência cardÃaca) mais utilizada nesse universo de pacientes. OBJETIVO: Avaliar a estratégia de tratamento mais empregada na FA em ambulatório especializado no manejo dessa doença. Secundariamente, procurou-se descrever o perfil clÃnico dessa população. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou sequencialmente, em 167 portadores de FA, a estratégia de tratamento mais empregada, bem como o perfil clÃnico desses pacientes. Utilizou-se questionário padronizado para coleta de dados. A análise estatÃstica foi realizada por meio do software SPSS® versão 13.0. RESULTADOS: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos (61% com score CHADS2 > 2), em que 54% dos indivÃduos apresentavam fibrilação atrial paroxÃstica ou persistente, 96,6% utilizavam antagonistas da vitamina K ou AAS, e 76,6% faziam uso de betabloqueador (81,2% frequência x 58,8% ritmo, p < 0,05); a estratégia de controle de frequência foi a mais empregada (79,5% x 20,5%, p < 0,001). Houve uma tendência estatÃstica a maior agrupamento de pacientes com disfunção ventricular (15,2% x 2,9%; p = 0,06), CHADS2 > 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) e valvopatias (25,8% x 11,8%; p = 0,08) no segmento de controle da frequência. CONCLUSÃO: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos, a estratégia de controle de frequência cardÃaca foi a mais empregada.<br>FUNDAMENTO: A despecho de la elevada prevalencia y importancia clÃnica de la Fibrilación Atrial (FA), no existen hasta el momento publicaciones brasileñas informando el perfil clÃnico y la estrategia de tratamiento (control de ritmo vs. control de frecuencia cardÃaca) más utilizada en ese universo de pacientes. OBJETIVO: Evaluar la estrategia de tratamiento más empleada en la FA en ambulatorio especializado en el manejo de esa enfermedad. Secundariamente, se buscó describir el perfil clÃnico de esa población. MÉTODOS: Estudio transversal que evaluó secuencialmente, en 167 portadores de FA, la estrategia de tratamiento más empleada, asà como el perfil clÃnico de esos pacientes. Se utilizó cuestionario estandarizado para recolección de datos. El análisis estadÃstico fue realizado por medio del software SPSS® versión 13.0. RESULTADOS: En esa población de alto riesgo para eventos tromboembólicos (61% con escore CHADS2 > 2), en que 54% de los individuos presentaban fibrilación atrial paroxÃstica o persistente, 96,6% utilizaban antagonistas de la vitamina K o AAS, y 76,6% hacÃan uso de betabloqueante (81,2% frecuencia x 58,8% ritmo, p < 0,05); la estrategia de control de frecuencia fue la más empleada (79,5% x 20,5%, p < 0,001). Hubo una tendencia estadÃstica la mayor agrupamiento de pacientes con disfunción ventricular (15,2% x 2,9%; p = 0,06), CHADS2 > 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) y valvulopatÃas (25,8% x 11,8%; p = 0,08) en el segmento de control de la frecuencia. CONCLUSION: En esa población de alto riesgo para eventos tromboembólicos, la estrategia de control de frecuencia cardÃaca fue la más empleada.<br>BACKGROUND: Despite the high prevalence and clinical importance of atrial fibrillation (AF), there is no Brazilian study about the clinical profile of patients with AF and the most used treatment strategy (heart rhythm control vs. heart rate control) for them. OBJECTIVE: To assess the most used treatment strategy for AF in an outpatient clinic specialized in the management of that disease. In addition, the clinical profile of the population studied was provided. METHODS: Cross-sectional study assessing sequentially, in 167 patients with AF, the most used treatment strategy, as well as their clinical profile. A standardized form was used for data collection. The statistical analysis was performed by using the SPSS® software, version 13.0. RESULTS: In that population at high risk for thromboembolic events (61% had CHADS2 > 2), 54% of the patients had paroxysmal or persistent AF, 96.6% used vitamin K antagonists or acetylsalicylic acid, and 76.6% used beta-blocker (heart rate, 81.2% x heart rhythm, 58.8%; p < 0.05). Heart rate control was the most used treatment strategy (79.5% x 20.5%; p < 0.001). A statistical tendency towards more patients with ventricular dysfunction (15.2% x 2.9%; p = 0.06), CHADS2 > 2 (60.5% x 39.5%; p = 0.07) and heart valve diseases (25.8% x 11.8%; p = 0.08) was observed in the heart rate control group. CONCLUSION: In that population at high risk for thromboembolic events, the heart rate control strategy was the most used