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DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
A dentinogênese imperfeita é uma anormalidade genética, autossômica dominante, que atinge o crescimento dentário, mais precisamente o desenvolvimento da dentina, afetando ambas as dentições, interferindo no tamanho, na forma e no número dos dentes. Saber diagnosticar e classificar adequadamente essa anomalia é muito importante para a realização de um tratamento adequado. O objetivo neste trabalho é descrever a partir de uma revisão de literatura as características clínicas da dentinogênese imperfeita, como, principalmente, alertar os profissionais odontológicos para a gravidade dessa malformação. A dentinogênese imperfeita é classificada como tipo I: associada à osteogênese imperfeita, tipo II: não associada à osteogênese imperfeita e tipo III: considerada a mais rara, presente em uma população isolada. A principal característica clínica é a alteração de cor em tons de azul acinzentado ou marrom amarelado e forte translucidez. A gravidade das alterações dentárias varia de acordo com o desenvolvimento do dente. Radiograficamente apresentam alterações na porção coronária, radicular e na câmara pulpar. Histologicamente a dentina remanescente é anormal, em que túbulos disformes e curtos percorrem uma matriz de dentina granular atípica, sendo os odontoblastos atípicos e escassos. O tratamento varia de acordo com o grau e a condição na qual o paciente se encontra, podendo abordar desde medidas de preservação, até tratamentos mais extensos como coroas de celuloide, coroas de aço, reabilitação protética e implantes. Em decorrência do baixo nível socioeconômico da maioria dos portadores dessa anomalia, o prognóstico nem sempre é favorável, findando na colocação de próteses totais para o restabelecimento da dimensão vertical e da função mastigatória do paciente. É válido salientar que a dentinogênese imperfeita é incurável, por isso quanto antes diagnosticado, melhor será a sua evolução para definir o tratamento adequado e orientar o paciente quanto à necessidade de preservação dos elementos dentais.Palavras-chave: Dentinogênese imperfeita. Anomalias dentárias. Anormalidades congênitas
HALITOSE BUCAL
A halitose se define por odor característico e desagradável, emitido durante a exalação. Essa condição é classificada por meio de causas intraorais ou extraorais, sendo a primeira de maior prevalência. Neste trabalho objetivou-se a explanação de conhecimentos básicos a respeito de sua etiologia, métodos de diagnóstico e formas de tratamento. Trata-se de uma revisão bibliográfica com base em artigos científicos das bases de dados PubMed, SciELO e Bireme e livros de periodontia. O profissional deve realizar a anamnese, avaliando o paciente de forma sistêmica, pesquisando sobre fármacos de uso contínuo, hábitos nocivos, dieta e higiene oral. A saburra lingual e a doença periodontal são as causas mais frequentes de halitose bucal. A higiene oral deve ser analisada não somente nos elementos dentais, mas principalmente no dorso de língua, próteses e coroas mal adaptadas. A medida organoléptica é o teste padrão-ouro, por ser um método acessível, de baixo custo e diagnosticar diversos tipos de odores. A cromatografia gasosa é o método de melhor escolha, se medições precisas de gases específicos forem necessárias. Ela apresenta diversas vantagens em relação à medida organoléptica, como a separação e determinação quantitativa dos gases e uma maior sensibilidade em baixas doses. Monitores de sulfeto analisam a quantidade total de enxofre no hálito, embora apresentem uma restrição em não detectar outros compostos sulfurados voláteis (CSV). O tratamento para halitose intraoral se baseia em: reduzir o número de patógenos que metabolizam os CSV’s, reduzir o número de substrato, neutralizar os CSV’s e associar o controle químico e mecânico do biofilme dental. Um diagnóstico preciso permite a resolução do problema, pois a maioria dos casos é de origem intraoral, contudo é essencial prestar atenção em algumas condições sistêmicas do paciente.Palavras-chave: Halitose. Doença periodontal. Diagnóstico
OSTEONECROSE ASSOCIADA AO USO DE BIFOSFONATOS
Os bisfosfonatos (BFs) são fármacos utilizados na prevenção e tratamento de doenças ósseas, onde há um intensa atividade dos osteclastos na reabsorção óssea. Como efeito adverso, tais fármacos podem interferir na angiogênese, por meio da inibição do fator de crescimento endotelial vascular, e desenvolver metástases ósseas nos ossos maxilares, sobretudo após exodontias. O objetivo deste trabalho é descrever, a partir de uma revisão de literatura as características clínicas da osteonecrose induzida por BFs, drogas mais suscetíveis ao aparecimento da doença, e bem como a conduta mais indicada para cada caso. Os BFs agem bloqueando a reabsorção óssea, promovendo inibição dos osteoclastos e osteoblastos, apoptose dos osteoclastos, bem como interferindo na angiogênese. O pamidronato e o zoledronato são os principais BFs responsáveis pelo processo de osteonecrose dos maxilares. Ocorre uma maior prevalência da osteonecrose na mandíbula, embora haja um envolvimento de ambos os maxilares. Os fatores de risco para a osteonecrose associada aos BFs incluem: idade avançada, uso de corticoides, drogas quimioterápicas, diabéticos, tabagismo, etilismo e deficiente higiene oral. A osteonecrose associada aos BFs possui 3 estágios: 1) exposição e necrose óssea assintomática; 2) exposição e necrose óssea com dor e infecção; 3) exposição de tecido ósseo necrótico, dor, infecção, fratura patológica, fístula extraoral e extensa osteólise. Antes de iniciar o tratamento com BFs, é interessante realizar uma adequação de meio bucal (eliminar todas as infecções) para prevenir uma futura abordagem invasiva. A osteonecrose associada aos BFs ainda é uma condição não totalmente conhecida, a qual ainda necessita maiores estudos e protocolos de tratamento adequados
Condições bucais dos pacientes renais crônicos
A Doença Renal Crônica (DRC) pode ser definida como uma lesão renal, com perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). As doenças renais têm implicações na prática odontológica, como, por exemplo, manifestações bucais, alterações metabólicas decorrentes da falência renal, restrições ao uso de determinados medicamentos e considerações referentes aos pacientes transplantados renais que fazem uso de medicação imunossupressora. O objetivo com este trabalho foi revisar a literatura sobre o assunto, abordando os principais aspectos de interesse para o cirurgião-dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados. Diante da literatura revisada observa-se que há alterações bucais como gengivite, palidez da mucosa (decorrente da anemia) e perda da demarcação na linha mucogengival. A xerostomia pode ser encontrada em decorrência da restrição de fluídos e efeitos colaterais da terapia medicamentosa (uso frequente de diuréticos), o que predispõe a doença cárie, a inflamação gengival, a candidíase e a sialoadenite supurativa aguda. Nos estágios finais da DRC, os altos níveis de ureia resultam na secreção de amônia na saliva, aumentando a susceptibilidade à estomatite com características clínicas semelhantes à Gengivite Ulcerativa Necrosante. Outras manifestações bucais têm sido mencionadas na literatura: eritema da mucosa bucal com pseudomembrana cinza ou ulceração gengival e da mucosa jugal, paladar metálico, disestesia dos lábios e língua, petéquias e equimoses, hipoplasia do esmalte, obliteração pulpar, queilite angular, aumento gengival, perda de inserção, além de máculas e nódulos, e algumas formas de candidíase em pacientes transplantados, líquen plano (decorrente da associação entre drogas diuréticas e ß- bloqueadores) e leucoplasia pilosa (secundária a drogas imunossupressoras). O cirurgião-dentista tem a responsabilidade pelo conhecimento das particularidades dos insuficientes renais crônicos prestando assistência clínica, proporcionando melhora da saúde sistêmica e, consequentemente, qualidade de vida dos pacientes.Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica. Alterações bucais.
A laserterapia no tratamento e prevenção da mucosite oral radioinduzida e quimioinduzida
A mucosite oral é umas das complicações mais comuns e dolorosas induzidas pela radioterapia e/ou quimioterapia, sendo observada com muita frequência nos pacientes submetidos à quimioterapia em altas doses e à radioterapia na região de cabeça e pescoço. Essa toxicidade surge, em média, de sete a dez dias após a quimioterapia e a partir da segunda semana de radioterapia. No universo de modalidades terapêuticas, a terapia com o laser de baixa potência se destaca como uma alternativa eficaz na prevenção e no tratamento da mucosite oral, apresentando-se como um tratamento não traumático, de baixo custo e com bons resultados. Com este trabalho teve-se por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o cirurgião-dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados a pacientes oncológicos e odontologia. As lesões de mucosite na cavidade oral são as complicações da terapia antineoplásica mais frequentes. Elas ocorrem pela alta sensibilidade das estruturas orais aos efeitos citotóxicos dos quimioterápicos e radioterápicos, afetando a capacidade do paciente de se alimentar, falar e realizar atividades diárias, incluindo promover a própria saúde bucal. O uso do laser de baixa potência tem proporcionado alívio da dor, controle de inflamação, manutenção da integridade da mucosa, melhor reparação tecidual e maior conforto ao paciente. Porém, deve-se estar atento à sua adequada utilização quanto ao tipo de laser, dose, frequência e momento de suas aplicações. O cirurgião-dentista tem um papel importante no diagnóstico das manifestações bucais e no controle dos sintomas das complicações orais advindas dos tratamentos neoplásicos, nos quais a laserterapia se mostrou benéfica, promovendo melhor qualidade de vida ao paciente.Palavras-chave: Odontologia. Mucosite Oral. Laserterapia
ATENDIMENTO ODONTOLOGICO EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN
Síndrome de Down (SD) é uma cromossomopatia causada pela trissomia do 21, tendo como características principais retardo mental e alterações morfofuncionais com aparente características físicas, necessitando de diferentes métodos de abordagem no consultório odontológico. Este trabalho tem por objetivo uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o Cirurgião-Dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados a pacientes especiais e odontologia. As manifestações bucais na Síndrome de Down são variadas e incluem mandíbula e cavidade bucal pequenas, palato estreito, alto e ogival, macroglossia, língua fissurada, queilite angular, atraso na erupção dental, anomalias dentais (hipodontia, microdontia, taurodontia) e propensão ao desenvolvimento de cárie e, principalmente, da doença periodontal. Com raras exceções, alguns pacientes necessitam de cuidados especiais, tais como, atendimentos sob anestesia geral e controle de convulsões. Na maioria das vezes, são pacientes dóceis, de fácil manejo e que cooperam na medida das suas limitações. O apoio e incentivo familiar são fundamentais para a realização do tratamento odontológico. Se os cuidados preventivos fossem instituídos precocemente, estes indivíduos teriam uma saúde bucal adequada e uma qualidade de vida melhor. O atendimento a pacientes com SD é bastante limitado. A falta de uma ação coordenada entre vários profissionais da área de saúde leva ao despreparo ou mesmo ao desconhecimento de como lidar com estes. O cirurgião dentista deve atentar para os pacientes com Síndrome de Down, tendo o conhecimento das características gerais, bucais e de comportamento destes pacientes, permitindo atuar com presteza e adequação.Palavras Chave: Odontologia. Pacientes Especiais. Síndrome de Dow
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
A dentinogênese imperfeita é uma anormalidade genética, autossômica dominante, que atinge o crescimento dentário, mais precisamente o desenvolvimento da dentina, afetando ambas as dentições, interferindo no tamanho, na forma e no número dos dentes. Saber diagnosticar e classificar adequadamente essa anomalia é muito importante para a realização de um tratamento adequado. O objetivo neste trabalho é descrever a partir de uma revisão de literatura as características clínicas da dentinogênese imperfeita, como, principalmente, alertar os profissionais odontológicos para a gravidade dessa malformação. A dentinogênese imperfeita é classificada como tipo I: associada à osteogênese imperfeita, tipo II: não associada à osteogênese imperfeita e tipo III: considerada a mais rara, presente em uma população isolada. A principal característica clínica é a alteração de cor em tons de azul acinzentado ou marrom amarelado e forte translucidez. A gravidade das alterações dentárias varia de acordo com o desenvolvimento do dente. Radiograficamente apresentam alterações na porção coronária, radicular e na câmara pulpar. Histologicamente a dentina remanescente é anormal, em que túbulos disformes e curtos percorrem uma matriz de dentina granular atípica, sendo os odontoblastos atípicos e escassos. O tratamento varia de acordo com o grau e a condição na qual o paciente se encontra, podendo abordar desde medidas de preservação, até tratamentos mais extensos como coroas de celuloide, coroas de aço, reabilitação protética e implantes. Em decorrência do baixo nível socioeconômico da maioria dos portadores dessa anomalia, o prognóstico nem sempre é favorável, findando na colocação de próteses totais para o restabelecimento da dimensão vertical e da função mastigatória do paciente. É válido salientar que a dentinogênese imperfeita é incurável, por isso quanto antes diagnosticado, melhor será a sua evolução para definir o tratamento adequado e orientar o paciente quanto à necessidade de preservação dos elementos dentais.Palavras-chave: Dentinogênese imperfeita. Anomalias dentárias. Anormalidades congênitas
HALITOSE BUCAL
A halitose se define por odor característico e desagradável, emitido durante a exalação. Essa condição é classificada por meio de causas intraorais ou extraorais, sendo a primeira de maior prevalência. Neste trabalho objetivou-se a explanação de conhecimentos básicos a respeito de sua etiologia, métodos de diagnóstico e formas de tratamento. Trata-se de uma revisão bibliográfica com base em artigos científicos das bases de dados PubMed, SciELO e Bireme e livros de periodontia. O profissional deve realizar a anamnese, avaliando o paciente de forma sistêmica, pesquisando sobre fármacos de uso contínuo, hábitos nocivos, dieta e higiene oral. A saburra lingual e a doença periodontal são as causas mais frequentes de halitose bucal. A higiene oral deve ser analisada não somente nos elementos dentais, mas principalmente no dorso de língua, próteses e coroas mal adaptadas. A medida organoléptica é o teste padrão-ouro, por ser um método acessível, de baixo custo e diagnosticar diversos tipos de odores. A cromatografia gasosa é o método de melhor escolha, se medições precisas de gases específicos forem necessárias. Ela apresenta diversas vantagens em relação à medida organoléptica, como a separação e determinação quantitativa dos gases e uma maior sensibilidade em baixas doses. Monitores de sulfeto analisam a quantidade total de enxofre no hálito, embora apresentem uma restrição em não detectar outros compostos sulfurados voláteis (CSV). O tratamento para halitose intraoral se baseia em: reduzir o número de patógenos que metabolizam os CSV’s, reduzir o número de substrato, neutralizar os CSV’s e associar o controle químico e mecânico do biofilme dental. Um diagnóstico preciso permite a resolução do problema, pois a maioria dos casos é de origem intraoral, contudo é essencial prestar atenção em algumas condições sistêmicas do paciente.Palavras-chave: Halitose. Doença periodontal. Diagnóstico
ATENDIMENTO ODONTOLOGICO EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN
Síndrome de Down (SD) é uma cromossomopatia causada pela trissomia do 21, tendo como características principais retardo mental e alterações morfofuncionais com aparente características físicas, necessitando de diferentes métodos de abordagem no consultório odontológico. Este trabalho tem por objetivo uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o Cirurgião-Dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados a pacientes especiais e odontologia. As manifestações bucais na Síndrome de Down são variadas e incluem mandíbula e cavidade bucal pequenas, palato estreito, alto e ogival, macroglossia, língua fissurada, queilite angular, atraso na erupção dental, anomalias dentais (hipodontia, microdontia, taurodontia) e propensão ao desenvolvimento de cárie e, principalmente, da doença periodontal. Com raras exceções, alguns pacientes necessitam de cuidados especiais, tais como, atendimentos sob anestesia geral e controle de convulsões. Na maioria das vezes, são pacientes dóceis, de fácil manejo e que cooperam na medida das suas limitações. O apoio e incentivo familiar são fundamentais para a realização do tratamento odontológico. Se os cuidados preventivos fossem instituídos precocemente, estes indivíduos teriam uma saúde bucal adequada e uma qualidade de vida melhor. O atendimento a pacientes com SD é bastante limitado. A falta de uma ação coordenada entre vários profissionais da área de saúde leva ao despreparo ou mesmo ao desconhecimento de como lidar com estes. O cirurgião dentista deve atentar para os pacientes com Síndrome de Down, tendo o conhecimento das características gerais, bucais e de comportamento destes pacientes, permitindo atuar com presteza e adequação.Palavras Chave: Odontologia. Pacientes Especiais. Síndrome de Dow