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    Atividade alelopática em folhas de Tachigali myrmecophyla (Leg. - Pap.).

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    O uso de espécies florestais com atividade alelopática pode assegurar aos sistemas agroflorestais maior estabilidade, notadamente em relação à redução das espécies de plantas daninhas. Os objetivos deste trabalho foram isolar e identificar substâncias químicas produzidas pelo Tachigali myrmecophyla (tachi-preto) e caracterizar a atividade alelopática sobre a germinação de sementes e o crescimento de plântulas de duas espécies de plantas daninhas. Os bioensaios foram realizados em condições controladas de 25 oC e fotoperíodos de 12 horas para germinação e de 25 oC e fotoperíodo de 24 horas para o desenvolvimento de radícula e hipocótilo. Os extratos brutos e as frações foram analisados em concentração de 1,0 e 0,5%, e a substância, em concentrações de 5, 10, 15 e 20 mg L-1. O processo de isolamento permitiu a identificação da substância química 4,5-diidroblumenol A. Essa substância evidenciou atividade alelopática, cujos efeitos variaram em função da concentração, da espécie de planta daninha e do parâmetro da planta analisado. A intensidade dos efeitos alelopáticos esteve positivamente associada à concentração, com os efeitos mais intensos observados na concentração de 20 mg L-1. Independentemente do parâmetro analisado, os efeitos foram de maior magnitude na planta malícia. Comparativamente, o desenvolvimento da radícula se mostrou mais sensível aos efeitos da substância que o desenvolvimento do hipocótilo e a germinação das sementes

    Potencial alelopático de Myrcia guianensis.

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    O uso do fogo e de roçadeira para controle de plantas daninhas em pastagens tem se mostrado pouco efetivo. Já o uso de herbicidas sintéticos, embora mais eficaz no controle de plantas daninhas, tem sido questionado quanto ao impacto ambiental. Portanto, a busca de compostos naturais para possível utilização como herbicida é de fundamental importância. Esses fatos motivaram o presente estudo, que teve como objetivos isolar, identificar e caracterizar a atividade alelopática potencial de substâncias químicas produzidas por Myrcia guianensis (pedra-ume-caá). Foram analisados os efeitos potenciais alelopáticos de extratos brutos, partições, óleo essencial e das substâncias químicas isoladas (ácido gálico e ácido protocatecuico) sobre a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo das plantas daninhas Mimosa pudica (malícia) e Senna obtusifolia (mata-pasto) em pastagens. Os extratos brutos e as partições foram analisados em concentração de 1%; o óleo essencial, em concentrações de 1, 5, 10, 15 e 20 ppm; e as substâncias isoladas, em concentrações de 15, 30, 45 e 60 ppm. A espécie malícia se mostrou mais sensível aos efeitos alelopáticos dos extratos brutos e das partições. O óleo essencial inibiu a germinação da malícia e estimulou a germinação no mata-pasto. A atividade alelopática das substâncias químicas isoladas esteve associada à concentração, e a atividade mais intensa foi em 60 ppm

    Atividade fitotóxica e fungitóxica de extratos de Vouacapoua cf americana Aublet (Leg.-Caesalp.), essência florestal nativa da Amazônia.

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    Embora seja reconhecida a resistência do acapu a micro-organismos, soluções a 1% (m/v) de extratos de cascas não apresentam especificidades sobre Fusarium solani f. sp. Piperis Albuq., Fusarium oxysporum Shel. e Colletotrichum agroflorestais e tem sido investigada como potencial fonte de biodefensivos agrícolas. Com base nisso, objetiva-se com o presente trabalho avaliar a atividade fitotóxica e fungitóxica de extratos da casca de acapu obtidos mediante extração seletiva a frio e a quente, com solventes em ordem crescente de polaridade. Alíquotas dos extratos brutos n-hexânico e acetato de etila foram submetidas à cromatografia líquida a vácuo em coluna de silicagel, utilizando como eluentes solventes orgânicos e suas misturas binárias em ordem crescente de polaridade. Não se observou especificidade dos extratos brutos analisados em concentração de 1,0% sobre as espécies de fungos fitopatogênicos testadas: Fusarium solani, Fusarium oxysporum e Colletotrichum gloeosporioides. Contudo, utilizando-se esses mesmos extratos, verificou-se redução de até 44,68% na germinação de sementes da planta daninha malícia (Mimosa pudica), com reduções superiores para todos os extratos obtidos a frio. Foi observado que a fitotoxicidade do extrato bruto aquoso deveu-se à alta concentração de íons Na, promovida por estresse salino. Nos bioensaios com frações do extrato bruto n-hexânico em concentração de 0,2% e do extrato bruto acetato de etila em concentração de 1,0%, notou-se a inibição da germinação de sementes de malícia em até 41,67% e 33,33%, respectivamente. A partir dos resultados para avaliação da fitotoxicidade, concluiu-se que os extratos e frações são constituídos por fitotoxina(s) relativamente polar(es)
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