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    Ácaros predadores da família Phytoseiidae como potenciais agentes de controle da mosca-branca-do cajueiro.

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    A mosca-branca-do-cajueiro, Aleurodicus cocois (Curtis 1846), é considerada uma das principais pragas do cajueiro contudo não há produtos registrados para seu controle. Uma possível alternativa do seu controle é a utilização de ácaros predadores da família Phytoseiidae, como agentes de controle. Em países da Europa e na América do Norte, os fitoseídeos Amblydromalus limonicus (Graman & McGregor), Amblyseius swirskii (Athias Henriot) (Acari: Phytoseidae) e Euseius gallicus (Kreiter & Tixier) (Acari: Phytoseidae) tem sido utilizados contra uma outra espécie de mosca-branca, a Bemisia tabaci (Gnnadius) (Hemiptera: Aleyrodidae). Contudo, o potencial de ácaros predadores contra a mosca-branca- do-cajueiro ainda não foi avaliado. O cajueiro apresenta uma acarofauna ainda pouco explorada, no entanto é sabido que algumas espécies de ácaros predadores da família Phytoseiidae ocorrem naturalmente sobre folhas do cajueiro, e algumas destas espécies podem ser eficientes no controle da mosca-branca-do-cajueiro. A utilização de ácaros predadores poderia compor uma das ferramentas do manejo integrado desta praga, quer seja através da conservação ou liberações desses organismos. Este trabalho teve por objetivo avaliar o potencial de predação, desenvolvimento e reprodução de Amblyseius largoensis e Euseius concordis sobre Aleurodicus cocois, através de experimentos de resposta funcional e biologia. Os ácaros foram avaliados em laboratório sob temperatura de 25 ± 1 °C, Umidade Relativa a 70 ± 10% e fotoperíodo de 12 h, alimentados com ovos de mosca-branca-gigante coletados de folhas de cajueiro infestadas naturalmente. Os ácaros testados apresentaram potencial para o controle biológico da mosca-branca-gigante, especialmente em baixas densidades da praga.Os ovos de mosca-branca-gigante proporcionaram o desenvolvimento das duas espécies testadas. Porém o alimento não favoreceu a reprodução de Euseius concordis. Dessa forma, Amblyseius largoensis é a espécie mais promissora para o controle da mosca-branca-gigante.Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia( - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Orientador: José Wagner S. Melo. Coorientadora: Nívia da Silva Dias Pin

    Coleobrocas em acessos do banco de germoplasma de mandioca da Embrapa Amazônia Oriental.

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    A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma planta cultivada em todas as regiões do Brasil, com destaque para o estado do Pará, maior produtor nacional. A cultura está sujeita ao ataque de pragas durante todo o seu ciclo. As brocas da haste, consideradas pragas secundárias, penetram na haste debilitando a planta. O objetivo desse trabalho foi avaliar os acessos do banco de germoplasma de mandioca da Embrapa Amazônia Oriental quanto à presença de brocas da haste considerando a ocorrência dessa praga em plantas de mandioca açucarada e que o dano ocasionado pelo inseto pode se constituir em uma porta de entrada para patógenos. Foram realizadas avaliações mensais, com a identificação e coleta das plantas com aspecto de murcha e/ou com perfurações nas hastes. Foram constatadas 61 plantas com aspecto de murcha, distribuídas em 45 acessos. Destas, 51 plantas apresentaram hastes com galerias na região do colo e na parte superior da planta. Foram coletadas 79 larvas pertencentes aos tipos carabiforme, curculioniforme e limaciforme. Foram obtidos 176 adultos pertencentes à ordem Coleoptera e às famílias Cerambycidae (Anisopodus lignicola Bates, 1863) e Curculionidae (Pappista granicollis (Pierce, 1916))

    Fenologia reprodutiva da andirobeira (Carapa guianensis Aublet.), na região de Parintins - AM.

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    O estudo da fenologia da espécie Carapa guianensis Aublet foi realizado na comunidade N. S. do Rosário, município de Parintins - AM

    Monitoramento de Diaphorina citri e inimigos naturais em Citrus spp. e Murraya paniculata no estado do Pará.

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    Diaphorina citri (Hemiptera, Liviidae), vetor da bactéria causadora da doença dos citros Huanglongbing, utiliza citros como hospedeiro além da planta ornamental conhecida como murta (Murraya paniculata). Este trabalho teve como objetivo monitorar D. citri e seus inimigos naturais em municípios do Estado. Observações foram realizadas no período de agosto de 2014 a maio de 2015 com coletas de ramos em plantas com a presença do inseto para quantificação de ovos, ninfas e inimigos naturais. Foram observadas plantas de citros e murta em 44 pontos localizados em 17 municípios. Foi constatada a ausência de D. citri em plantas de citros e a presença do inseto em 72,27% das plantas de murta. Foram quantificados 2874 ovos, 1487 ninfas, 12 adultos de D. citri mortos e infectados por fungo, e obtidos 126 exemplares do parasitoide Tamarixia radiata. A presença de D. citri e inimigos naturais reforçam a continuação o monitoramento com a ampliação das áreas visitadas

    Entomopathogenic fungi: Control of Aceria guerreronis in commercial planting of Cocos nucifera.

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    The coconut mite (Aceria guerreronis - Eriophyidae) attacks coconut fruits, inhabits the meristematic region, and causes losses in fruit production. Chemicals are the main control measures but successive applications can cause resistance in mites. In this sense, it is necessary to search for ecological alternatives that assist in sustainable management, as consumers seek products grown using more eco-friendly techniques. This study aimed to identify an entomopathogenic fungal isolate and evaluate its ability to control the mite A. guerreronis, which is present in commercial areas in the municipality of Santa Izabel do Pará, Brazil, in the Eastern Amazon. The efficiency of fungi on mites was tested using six treatments: water (control), chemical acaricide, and fungi of the genera Purpureocillium, Metarhizium, Beuaveria, and Trichoderma; the treatments were applied to the bunches at a concentration of 108 conidia mL-1. The results demonstrated a reduction in mites on fruits, with the B. bassiana and P. lilacinum treatments being the most successful. This study demonstrates that these fungi have acaricidal action and may present an economically viable and ecological alternative for controlling phytophagous mites in coconut cultivation in the Amazon./O ácaro do coco (Aceria guerreronis - Eriophyidae) ataca os frutos do coqueiro, habita a região meristemática e causa perdas na produção de frutos. A principal medida de controle é por meio de produtos químicos. Sucessivas aplicações podem causar a resistencia dos ácaros, neste sentido, faz-se necessária a busca por alternativas ecológicas que auxiliem em um manejo sustentável, pois consumidores procuram produtos oriundos de técnicas mais saudáveis. O objetivo deste estudo foi identificar um isolado fúngico entomopatogênico e avaliar o controle sobre o ácaro A. guerreronis, presente em áreas comerciais no município de Santa Izabel do Pará, Brasil, Amazônia Oriental. A eficiência dos fungos sobre os ácaros, foi testada através de seis tratamentos: água (controle), acaricida químico e fungos dos gêneros Purpureocillium, Metarhizium, Beuaveria e Trichoderma, na concentração de 10 8 conídios mL-1 , e aplicados sobre os cachos. Os resultados demonstraram que houve redução de ácaros nos frutos, sendo os tratamentos à base de B. bassiana e P. lilacinum, os mais eficientes, demonstrando que esses fungos possuem ação acaricida e podem ser uma alternativa economicamente viável e ecológica para o controle de ácaros fitófagos no cultivo de coqueiro na Amazônia

    Incidência de cochonilhas em camucamuzeiro (Myrciaria dubia) em área experimental da Embrapa Amazônia Oriental.

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    O camucamuzeiro (Myrciaria dubia - Myrtaceae) é uma planta tipicamente amazônica, conhecida pelo alto teor de vitamina C em seus frutos. Vários insetos estão associados ao camucamuzeiro entre benéficos (polinizadores) e pragas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de cochonilhas em cultivo experimental formado por clones de camucamuzeiro em condição de terra firme na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, PA. As avaliações foram realizadas no período de fevereiro de 2014 a março de 2015 em ramos da copa e folhas das plantas. Foram coletadas cochonilhas pertencentes às famílias Coccidae e Diaspididae. As cochonilhas estiveram presentes nos ramos e folhas das plantas de todos os clones, com incidência de 8,67% a 30,69%
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