PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA NEOPLASIA MALÍGNA DE ESTÔMAGO NO BRASIL ENTRE 2017 A 2022

INTRODUCTION: Stomach malignancy is the fifth most common cancer and the second most common cause of death from cancer worldwide. However, Brazil does not have a gastric cancer scanning protocol, only in 2018 Brazil approved a therapeutic protocol in relation to stomach cancer, mortality from gastric cancer is still high in Brazil compared to rich countries. Risk factors for the disease include Helicobacter pylori infection (90%), age, sex, smoking, physical inactivity, high consumption of salt and red meat, and diets low in fruits and vegetables. In this sense, as greater survival has already been proven in patients diagnosed early with the disease, there is a clear lack of population awareness and screening measures, which are necessary, especially in the most affected regions. OBJECTIVE: To describe the epidemiological profile of stomach malignancy between 2017 and 2022 in Brazil. METHODOLOGY: This is a descriptive cross-sectional study, with a quantitative and qualitative approach, based on the collection of data present in the SUS Hospital Information System ( SIH/SUS), hosted at DATASUS on Malignant Stomach Neoplasia, reported in Brazil between the periods of January 2017 and December 2022. The data totaled 185,146 cases in this period. The indicators used were: federation units; gender; age group; mortality; region of occurrence. For the literature review, it was pertinent to use the SciELO and PubMed database platforms. Articles published in the last 10 years were selected and focused on describing the causes, prevention, treatment and definition of problems that increase the prevalence of this disease in the Brazilian population. RESULTS: According to the data obtained, the number of hospitalizations for cases of stomach malignancy between 2017 and 2022 was 185,146, with the southeast region having the highest incidence, with 77,692 (42%) cases. Males had 118,608 (64%) cases and females had around 66,538 (36%). In relation to ethnicity, there were 78,110 (42%) cases in the white population and 9,398 (5%) in black and mixed-race people. The progression to death was 27,260 (15%) in total, with individuals between 60 and 69 years old corresponding to the highest incidence of mortality, with 7,868 cases (28%), with the North region having a mortality rate of 22.82% , higher than the national average (14.72%). CONCLUSION: Stomach Cancer's main risk factor is the bacteria Helicobacter Pylori (H. Pylori). It appears that the occurrence is greater in more populous and urbanized states, due to the large population, inadequate diet, excess salt, lack of fiber, smoking and medication. Furthermore, there is a lag in assessing lifestyle, leaving doubts regarding the protective or aggravating effect in relation to the risk of stomach cancer.INTRODUÇÃO: A neoplasia maligna de estômago é o quinto câncer mais comum e a segunda causa mais comum de morte por câncer em todo o mundo. Entretanto, Brasil não tem um protocolo de escaneamento de câncer gástrico, apenas em 2018 o Brasil aprovou um protocolo terapêutico em relação ao câncer de estômago, a mortalidade de câncer gástrico ainda é alto no Brasil em relação à países ricos. Os fatores de risco para a doença incluem infecção por Helicobacter pylori (90%), idade, sexo, fumo, sedentarismo, alto consumo de sal e carnes vermelhas e dietas pobres em frutas e vegetais. Nesse sentido, como já tem-se provado a maior sobrevida em pacientes diagnosticados precocemente com a doença, é nítida a falta de medidas de conscientização da população e rastreio, que são necessárias, principalmente nas regiões mais afetadas. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico da neoplasia maligna de estômago no Brasil entre os anos de 2017 e 2022. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal descritivo, de abordagem quantitativa e qualitativa, baseado na coleta dos dados presentes no Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS), hospedado no DATASUS sobre Neoplasia Maligna de Estômago, notificadas no Brasil entre os períodos de janeiro de 2017 e dezembro de 2022. Os dados totalizaram 185.146 casos nesse período. Os indicadores utilizados foram: unidades da federação; gênero; faixa etária; mortalidade; região de ocorrência. Para a revisão de literatura foi pertinente a utilização as bases de dados plataformas SciELO e PubMed. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 10 anos e que apresentassem como foco a descrição das causas, prevenção, tratamento e definição dos problemas que potencializam a prevalência dessa doença na população brasileira. RESULTADOS: De acordo com os dados obtidos, o número de internações por casos de neoplasia maligna de estômago entre os anos de 2017 e 2022 foi de 185.146, sendo na região sudeste a maior incidência, com 77.692 (42%) casos. O sexo masculino apresentou 118.608 (64%) casos e o sexo feminino apresentou cerca de 66.538 (36%). Em relação à etnia, foram 78.110 (42%) casos na população branca e 9.398 (5%) em pretos e pardos. A progressão para óbito foi de 27.260 (15%) no total, cujos indivíduos entre 60 a 69 anos correspondem à maior incidência de mortalidade, com 7.868 casos (28%), tendo a região Norte apresentado uma taxa de mortalidade de 22,82%, maior do que a média nacional (14,72%). CONCLUSÃO: O Câncer de Estômago tem seu principal fator de risco a bactéria Helicobacter Pylori (H. Pylori). Verifica-se que a ocorrência é maior em estados mais populosos e urbanizados, devido a grande população, alimentação inadequada, excesso de sal, falta de fibras, tabagismo e medicamentos. Além disso, há uma defasagem em avaliar o estilo de vida, deixando dúvidas quanto ao efeito protetor ou agravante em relação ao risco de câncer de estômago

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA NEOPLASIA MALÍGNA DE CÓLON NO BRASIL ENTRE 2017 A 2022

INTRODUCTION: Colorectal cancer (CRC) is a neoplasm that attacks the large intestine (colon) and/or rectum. Related to nutrition, in which increased intake of animal fat causes mutation and cytotoxicity. Red and processed meat, low intake of dietary fiber and vegetables contribute to solid tumor growth. The initial symptoms depend on the characteristics of the tumor and its location, tumors that are in the right colon region lead to diarrhea and vague pain in the abdomen (dyspeptic syndrome). However, in Brazil, primary health care fails to carry out the educational aspect in a broad way. OBJECTIVE: To describe the epidemiological profile of Malignant Colon Neoplasia in Brazil between 2017 to 2022. METHODOLOGY: Descriptive cross-sectional study with a quantitative and qualitative approach, based on the collection of data present in the Hospital Information System, hosted at DATASUS on Malignant Colon Neoplasia, reported in Brazil between the periods of January 2017 to December 2022. The data totaled 313,175 cases in this period. The indicators used were: federation units; gender; age group; and region of occurrence. For the literature review, the keywords and the main subject about Malignant Colon Neoplasia were relevant using the SciELO and PubMed database platforms. Articles published in the last 16 years were selected and focused on describing the cause of the main forms of proliferation and defining the problems that increase the infection of the Brazilian population. RESULTS: The number of hospitalizations for cases of Malignant Colon Neoplasia was 313,175, with the Southeast region having the highest incidence, with 140,809 (44, 96%) cases. Males had 155,479 (49.64%) cases and females had around 157,696 (50.35%). Adults over 45 years of age have the highest incidences with 271,717 (86.76%) cases, with patients between 60 and 64 years of age having the highest number (n=47,279). In relation to deaths, there were 25,176 (8.38%), being higher in elderly patients, over 60 years old, with 17,333 (68.84%) cases. The Southeast region has the highest mortality rate, 14,003 (55.62%) cases. CONCLUSION: Therefore, screening and prevention of this neoplasm in the single health system is essential, through consultations, exams such as colonoscopy and prevention and awareness actions regarding healthier habits, thus aiming not only to incidence of this neoplasia as well as its mortality.INTRODUÇÃO: O câncer colorretal (CCR) é uma neoplasia que agride o intestino grosso (cólon) e/ou reto. Relacionado com a nutrição, no qual o aumento da ingesta de gordura animal causa mutação e citotóxidade. Carne vermelha e processada, baixa ingesta de fibras alimentares e vegetais, contribui com o crescimento do tumor sólido. Os sintomas iniciais dependem das características do tumor e sua localização, tumores que estão na região do cólon direito levam ao surgimento de diarréia e dor vaga no abdôme (síndrome dispéptica). Todavia, no Brasil, a atenção primária a saúde falha em executar com primazia em exercer o aspecto educacional de forma ampla. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico da Neoplasia Malígna de Cólon no Brasil entre 2017 a 2022. METODOLOGIA: Estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, baseado na coleta dos dados presentes no Sistema de Informações Hospitalares, hospedado no DATASUS sobre Neoplasia Maligna de Cólon, notificadas no Brasil entre os períodos de janeiro de 2017 a dezembro de 2022. Os dados totalizaram 313.175 casos nesse período. Os indicadores utilizados foram: unidades da federação; gênero; faixa etária; e região de ocorrência. Para a revisão de literatura foi pertinente às palavras-chave e o assunto principal sobre Neoplasia Maligna de Cólon utilizando as bases de dados plataformas SciELO e PubMed. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 16 anos e que apresentassem como foco a descrição da causa das principais formas de proliferação e definição dos problemas que potencializam a infecção da população brasileira. RESULTADOS: O número de internações por casos de Neoplasia maligna de Cólon foi de 313.175, sendo na região Sudeste a maior incidência, com 140.809 (44,96%) casos. O sexo masculino apresentou 155.479 (49,64%) casos e o sexo feminino apresentou cerca de 157.696 (50,35%). Adultos acima de 45 anos possuem as maiores incidências com 271.717 (86,76%) casos, no qual pacientes entre 60 a 64 anos apresentam o maior número (n=47.279). Em relação ao óbito, foram 25.176 (8,38%), sendo maior em pacientes idosos, acima de 60 anos, com 17.333 (68,84%) casos. A região Sudeste apresenta a maior taxa de mortalidade, 14.003 (55,62%) casos. CONCLUSÃO: Dessa forma, é fundamental o rastreio e a prevenção dessa neoplasia no sistema único de saúde, através de consultas, exames como a colonoscopia e ações de prevenção e conscientização no que tange a hábitos mais saudáveis, objetivando, desse modo, não apenas a incidência dessa neoplasia como também sua mortalidade

A INCIDÊNCIA DA HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS APÓS USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS

INTRODUCTION: Upper Gastrointestinal Bleeding (OGH) in children is a clinical condition in which its causes are rarely reported in the literature, but studies demonstrate a correlation between prolonged or continuous use of non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) and the incidence of cases in pediatrics. OBJECTIVES: The present study seeks to analyze, through a bibliographic review, more in-depth studies and analyzes on the prolonged use of NSAIDs and the incidence of HGA in underage patients. METHODOLOGY: Bibliographic review carried out from June to July 2023. Literature searches were carried out in the PubMed and Scientific Electronic Library Online (SciELO) databases. 238 articles were found and after applying inclusion and exclusion criteria, 18 articles were selected to form the collection. RESULTS: The different studies analyzed demonstrate that although NSAIDs are predictors of damage to the gastric mucosa, they tend to play an indirect role in causing Upper Gastrointestinal hemorrhage. In this sense, in the majority of cases studied, patients have another risk factor for this complication - given a pre-existing intestinal injury, correlated with self-medication, especially medication administration without the correct dosage by parents/guardians. CONCLUSION: The mechanism of injury caused by NSAIDs is already known, however, there are still disagreements on the subject in question. It is essential that parents or guardians pay attention to the ideal dosage prescribed by doctors, respecting the medication administration interval, thus avoiding its irregular use and, therefore, its more vigorous consequences on the NSAID and HGA correlation in children, since which are highly complex cases and may require urgent care and hospitalization.INTRODUÇÃO: Hemorragia Gastrointestinal Alta (HGA) em crianças é uma condição clínica na qual suas causas são pouco relatadas na literatura, porém estudos demonstram correlação entre uso prolongado ou contínuo de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) com a incidência de casos na pediatria. OBJETIVOS: O presente estudo busca analisar por meio de uma revisão bibliográfica estudos e análises mais aprofundados sobre o uso prolongado de AINES e a incidência de HGA em pacientes menores de idade. METODOLOGIA: Revisão Bibliográfica realizada no período de junho a julho de 2023. As buscas da literatura foram feitas nas bases de dados PubMed e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram encontrados 238 artigos e após aplicação de critérios de inclusão e exclusão, 18 artigos foram selecionados para a composição da coletânea. RESULTADOS: Os diferentes estudos analisados demonstram que apesar dos AINES serem preditores de lesão na mucosa gástrica, tendem a exercer papel indireto na causa de hemorragia Gastrointestinal Alta. Nesse sentido, a maioria dos casos estudados os pacientes possuem outro fator de risco para referida complicação- haja vista uma lesão intestinal pré-existente, correlacionado a automedicação, sobretudo, a administração medicamentosa sem a posologia correta por pais/responsáveis. CONCLUSÃO: O mecanismo de lesão pelo de AINES já é conhecido, porém, ainda existem divergências sobre o assunto em questão. É imprescindível que os pais ou responsáveis atentem-se à posologia ideal prescrita por médicos, respeitando o intervalo de administração do medicamento, evitando assim o seu uso irregular e, portanto, suas consequências mais vigorosas sobre a correlação AINES e HGA em crianças, uma vez que são casos de alta complexidade podendo precisar de atendimento e internação de urgência

ANÁLISE COMPARATIVA DO EIXO INTESTINO-CÉREBRO: RELAÇÃO ENTRE DISBIOSE E DEPRESSÃO.

OBJECTIVE: The present study seeks to analyze the intestine-brain axis through scientific literature, focusing on the transition of nutritional patterns, seeking a relationship between dysbiosis and depression. METHODOLOGY: Bibliographic review carried out from June to July 2023. Literature searches were carried out in the PubMed and Scientific Electronic Library Online (SciELO) databases. 209 articles were found and, after the inclusion criteria, 21 studies were selected to be included. RESULTS: The different studies analyzed indicate that the microbiota can be affected by several factors, such as probiotics, diet, antibiotics and dietary factors. As a result, changes in the microbiota, known as dysbiosis, can lead to dysregulation of the gut-brain axis and cause changes in mood, as well as depression. Therefore, it is necessary to carry out studies to better understand the gut-brain axis, with an emphasis on the relationship between dysbiosis and depression, in order to provide a better quality of life for such patients. CONCLUSION: It is necessary to balance care in the face of daily hyperactivity, associated with a reduction in negligence regarding diet, sleep quality and regular exercise, in order to control bacterial proliferation. In this sense, there is evidence that the microbiota directly interferes with the CNS, both in the prevention of diseases such as colorectal cancer, but being a causal factor in chronic inflammatory diseases, ulcerative colitis and Crohn's disease. Thus, the microbiome is a system that is evolving and maturing through the different stratifications of life.OBJETIVO: O presente estudo busca analisar por meio da literatura científica o eixo intestino-cérebro, com foco na transição dos padrões nutricionais, buscando relação da disbiose e depressão. METODOLOGIA: Revisão Bibliográfica realizada no período de junho a julho de 2023. As buscas da literatura foram feitas nas bases de dados PubMed e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram encontrados 209 artigos e selecionados, após os critérios de inclusão, 21  estudos para compor. RESULTADOS: Os diferentes estudos analisados apontam que a microbiota pode ser afetada por diversos fatores, tais como, probióticos, dieta, antibióticos e fatores alimentares. Com isso, a alteração da microbiota, a disbiose, pode levar à desregulação do eixo intestino-cérebro e causar mudanças no humor, além de quadros depressivos. Assim, é necessário que se tenha estudos para melhor compreender o eixo intestino-cérebro, com ênfase na relação da disbiose com a depressão, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida a tais pacientes. CONCLUSÃO: Faz-se necessário, equilibrar o cuidado perante a hiperatividade diária, associando-se a diminuição das negligências com relação a dieta, qualidade do sono e prática de exercícios regulares, a fim de controlar a proliferação bacteriana. Nesse sentido, há evidencias que a microbióta interfere diretamente o SNC, tanto na prevenção de doenças como o Cancer colorretal, mas sendo fator causal nas Doenças Inflamatórias crônicas, Colite Ulcerativa e Doença de Crohn. Dessa forma, o microbioma é um sistema que está em evolução e amadurecimento por meio das diferentes estratificações da vida