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    O practicum em componentes curriculares dos cursos de Letras de IES públicas de Pernambuco 

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    O Conselho Nacional de Educação tem focado em questões importantes relacionadas aos currículos dos cursos de formação de professores, como a ampliação dos componentes práticos das licenciaturas. É à luz dessas discussões acerca da valorização das questões referentes à prática docente que este estudo objetiva identificar sobre como docentes de cursos de licenciatura articulam o practicum a favor da formação do professor como prático reflexivo. Para isso, foram observadas aulas, coletados Planos de Ensino e realizadas entrevistas com professores de disciplinas de Prática de Ensino e de Estágio Supervisionado Obrigatório de Licenciaturas em Letras de Instituições Públicas de Ensino Superior de Pernambuco. A pesquisa está fundamentada nos pressupostos teóricos de Zeichner (1993), Schön (1995) e Pimenta (1997). Os principais resultados indicam a ciência dos docentes sobre a relevância do practicum e algumas das dificuldades reais por eles enfrentadas

    Ingestão de vitamina D, fatores relacionados ao seu metabolismo e ao risco para sua deficiência em portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES)

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    Introdução: Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) apresentam múltiplos fatores de risco de deficiência de vitamina D [25(OH)D]. Objetivo: Verificar a ingestão de vitamina D, fatores relacionados ao seu metabolismo e ao risco para sua deficiência, e sua associação com PTH sérico em portadores de LES; adicionalmente suscitar insights com base nas evidências científicas. Material e métodos: Estudo transversal, no qual portadores de LES foram agrupados segundo níveis de paratormônio (PTH) e verificada a sua associação com cálcio e fosfato séricos e urinários, fatores de risco para deficiência de [25(OH)D] e ingestão de vitamina D e cálcio, dados estes obtidos por inquéritos dietéticos (ID) adotando-se p≤0,05. Resultados: Estudaram-se 18 mulheres, com 39,72± 9,76 anos. Os 72 ID avaliados revelaram média de ingestão deficiente de vitamina D (1,8μg=18,5% das Dietary References Intake - DRIs) e cálcio (387-316mg; 31,6-48,3% das DRIs), correspondendo ao p250 de ingestão das mulheres brasileiras. Não se verificou associação entre PTH e dados bioquímicos, dietéticos, nem com os fatores de risco para deficiência de vitamina D. Conclusão: A ingestão alimentar de vitamina D e cálcio nas portadoras de LES estudadas foi deficiente, aquém do recomendado pelas DRIs e compatível com dados mundiais, populacionais de mulheres brasileiras e oriundos de estudos nacionais com mulheres portadoras de LES. Não se verificou associação entre PTH e ingestão de vitamina D e cálcio, nem com os outros fatores relacionados ao metabolismo da vitamina D e ao risco para sua deficiência

    Ultra-processed food consumption and metabolic syndrome: a cross-sectional study in Quilombola communities of Alagoas, Brazil

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    Resumo Introdução O processamento de alimentos pode causar alterações que os transformam em fatores de risco para doenças crônicas. Um maior grau de processamento de alimentos está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), incluindo a síndrome metabólica (SM). O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) e a prevalência de SM e seus fatores de risco, com foco em um grupo populacional especialmente submetido a precárias condições de vida e insegurança alimentar. Método Estudo transversal de base populacional com mulheres (19 a 59 anos) de comunidades Quilombolas de Alagoas. Foram analisadas as variáveis socioeconômicas, demográficas, antropométricas, estado de saúde, estilo de vida e ingestão alimentar (recordatório de 24 horas). A variável dependente foi a SM, definida a partir dos critérios de harmonização do Joint Interim Statement, e seus componentes. Os alimentos consumidos foram categorizados de acordo com a Classificação Nova, assumindo como exposição de risco o maior consumo de AUP. A medida de associação foi a razão de prevalência (RP) e respectivo IC 95%, calculado por regressão de Poisson com variância robusta. Também analisou-se a associação com o Escore Nova de consumo de AUP. Resultados Foram investigadas 895 mulheres (38,9 ± 11,0 anos), das quais 48,3% tinham SM. Em média, 15,9% da ingestão total de energia provinham de AUP. Escores Nova mais baixos foram associados a uma menor prevalência de diabetes e HDL baixo. O maior consumo de AUP se associou a uma prevalência 30% maior de hipertensão arterial (RP = 1,30; IC95%: 1,06-1,61). Conclusão O maior consumo de AUP se associou positivamente à prevalência de hipertensão, enquanto o menor escore Nova foi fator de proteção contra diabetes e baixo HDL. O consumo de AUP nas comunidades Quilombolas é relevante, mas inferior ao observado na população brasileira em geral. Sugere-se a implementação de programas de saúde pública que promovam a alimentação saudável, valorizando os hábitos e tradições alimentares existentes entre os remanescentes Quilombolas brasileiros
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