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    ANÁLISE DE ANTOCIANINAS TOTAIS EM CASCAS DE LICHIA (Litchi chinensis)

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    Introdução e objetivos: A Litchi chinensis é um fruto subtropical de alto potencial devido ao seu sabor, valor nutritivo e atrativa cor da casca. As antocianinas, compostos que fornecem a cor avermelhada da casca, são compostos flavonoides que possuem capacidade antioxidante e podem ser utilizadas como corantes naturais na indústria de alimentos. Desta forma, objetivou-se analisar o teor de antocianinas totais em cascas de lichia. Metodologia: Foram utilizadas cascas de lichia, descartadas durante o processamento de polpas de frutas de uma agroindústria produtora de sorvetes, localizada em Goiânia, GO. As amostras foram congeladas e armazenadas em freezer a -18°C, até o momento de realização das análises. O conteúdo total de antocianinas foi estimado de acordo método descrito por Lees e Francis (1972)¹ e adaptado por Barcia, et al. (2012)². A leitura foi realizada em espectrofotômetro (BiospectroSP-220), no comprimento de onda de 535nm, sendo os resultados expressos em miligramas de cianidina-3-glicosídio por 100g de casca. Resultados e discussões: Obteve-se valor médio de 1,252 ± 0,12 mg de cianidina-3-glicosídeo 100g-1, e o coeficiente de variação foi de 9,6%. Sendo estes valores inferiores aos encontrados por Lima et al. (2010)3, os quais variaram de 86,7 a 94,1 mg de cianidina-3-glicosídeo 100g-1 em casca de lichia fresca. Esta diferença pode ser justificada pelo fato das cascas deste trabalho terem sido obtidas de um resíduo agroindustrial, pois segundo Zhang et al. (2004)4. O índice de escurecimento da lichia aumenta durante o armazenamento à temperatura ambiente, assim como a concentração de antocianina diminui marcadamente. Conclusão: Pode-se concluir que o tipo de tratamento que as cascas de lichia receberam na indústria, antes da realização das análises, tem grande influência no teor de antocianinas das cascas

    APROVEITAMENTO DO SUBPRODUTO DO PROCESSAMENTO DE PUPUNHA E AVALIAÇÃO DOS COMPOSTOS FENÓLICOS

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    Introdução e objetivos: A pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), é uma palmeira cultivada, principalmente, para produção de palmito. A industrialização gera grande quantidade de subprodutos, que contêm quantidades significativas de nutrientes e compostos importantes na alimentação. Seu aproveitamento é uma alternativa para diminuir o impacto ambiental e aumentar rentabilidade. Os fenólicos são compostos importantes, sua quantificação revela o poder antioxidante, qualidade do alimento e dos potenciais benefícios à saúde. O objetivo deste estudo, foi avaliar o teor de fenólicos totais do subproduto de pupunha in natura e de sua farinha. Metodologia: As bainhas residuais resultantes do processamento do palmito de pupunha, foram obtidas em indústria de palmito. O preparo da farinha foi realizado de acordo com o proposto por Simas et al. (2010)1, com modificações. O conteúdo de fenólicos totais dos extratos foi determinado de acordo com o método de Zielinski e Kozlowska (2000)2. Os resultados foram submetidos a análise de variança em Software SISVAR®, utilizando o Teste de Tuckey e o de t-Student, a 5% de significância. Resultados e discussões: Os resultados dos fenólicos totais das bainhas in natura, revelam que os extratos etéreo, etanólico e aquoso, apresentaram concentrações variáveis de polifenóis e diferiram estatisticamente (p<0,05). O extrato aquoso no resíduo in natura e na farinha (191,72 e 192,44 mg EAG.100g-1 amostra) apresentaram maiores teores de fenólicos, e foram diferentes estatisticamente (p<0,05). Destaca-se, ainda, o extrato etanólico da farinha e do resíduo in natura (192,37 e 191,15 mg EAG.100g-1 amostra), ao contrário do extrato etéreo (190,99 e 191,97 mg EAG.100g-1 amostra, respectivamente). Conclusões: A bainha residual de pupunha in natura possui quantidade significativa de compostos fenólicos, e o processamento aplicado para a obtenção de farinha promove a manutenção deste conteúdo

    DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE DA POLPA IN NATURA DE MANGABA (Hancornia speciosa Gomes)

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    Introdução e objetivos: A mangabeira pertence à família Apocynaceae, gênero Hancornia e à espécie Hancornia speciosa. Seu fruto apresenta ótimo aroma e sabor, destacando-se pelos elevados teores de compostos com propriedades antioxidantes. Antioxidantes podem ser definidos como substâncias que em baixas concentrações, quando comparados a um substrato oxidável, atrasam ou inibem a oxidação desse substrato de maneira eficaz (2). Assim, objetivou-se realizar a determinação da atividade antioxidante in vitro da polpa in natura de mangaba. Metodologia: A atividade antioxidante in vitro foi determinada utilizando-se o radical DPPH (2,2-difenil-1- picril-hidrazil), seguindo a metodologia proposta por (1) modificado por (5) sendo a leitura da absorbância realizada a 515nm, após incubação por 30 minutos. Resultados e discussões: A análise da atividade antioxidante in vitro da polpa in natura de mangaba revelou um teor de EC50 de 2067,38 g/g de DPPH ± 73,28, demonstrando alta atividade antioxidante, o que segundo Lima3, pode ser influenciado pela ação sinérgica entre os constituintes de diferentes frações, sendo os compostos fenólicos e a vitamina C, os componentes mais importantes. Ainda segundo (4), avaliando a atividade antioxidante de sete frutos, incluindo a mangaba, pelo método do DPPH, observou que a mangaba ocupou o terceiro lugar com valores superior ao encontrado neste trabalho, apresentando menor atividade somente do que o caju-amarelo e a acerola, essas diferenças podem ser decorrentes das condições edafoclimáticas dos frutos. Conclusões: O potencial antioxidante in vitro da polpa in natura de mangaba demonstrou-se elevado, confirmando a importância do consumo de frutas frescas, não somente pelas características sensoriais agradáveis, mas também, por serem fontes de compostos bioativos importantes à dieta

    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE IN VITRO DE CAGAITA MADURA.

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    Introdução e objetivos: Eugenia dysenterica DC. (Myrtaceae), popularmente conhecida como cagaita, é uma frutífera nativa do cerrado. Seus frutos podem ser consumidos in natura ou processados. A polpa de cagaita apresenta elevada concentração de ácidos linoleico e linolênico, vitamina C e compostos antioxidantes. Os métodos in vitro de avaliação da capacidade antioxidante tornaram-se importante ferramenta pela crescente busca por novos antioxidantes naturais, com aplicação nas indústrias de alimentos, cosméticos, farmacêuticase na prática clínica¹. Objetivou-se com este trabalho determinar a atividade antioxidante in vitro do fruto de cagaita madura por meio de três diferentes extratos: aquoso, etéreo e etanólico. Metodologia: A atividade antioxidante foi determinada pelo método do DPPH (2,2 difenil-1-picrilhidrazil), segundo Brand-Williamset al. (1995)² com modificações de Borguini (2006)³. A leitura foi realizada no comprimento de onda à 517 nm e os resultados foram expressos em % de descoloração do DPPH. Resultados e discussão: O processo de extração, utilizando solventes com diferentes polaridades, possibilitou a extração de substâncias antioxidantes em quantidades variadas. Observou-se que o extrato aquoso exibiu maior potencial de antioxidante, com valor médio de 27,07±0,73% de descoloração do DPPH, quando comparados aos extratos etéreo (23,43±0,87) e etanólico (14,75±2,73). Segundo Pellegrini et al. (2007)4 e Melo et al. (2008)5, a solubilidade, em determinado solvente, é característica peculiar do fitoquímico, o que justifica a inexistência de um procedimento universal de extração em função da diversidade estrutural e sensibilidade dos compostos antioxidantes às condições de extração. Conclusão: Por meio dos resultados apresentados, pode-se concluir que a cagaita madura possui substâncias com capacidade antioxidante eficaz como fruto do cerrado e maior extração no extrato aquoso

    QUANTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS PRESENTES NA CAGAITA (Eugenia dysenterica DC.), A PARTIR DOS EXTRATOS ETÉREO, ETANÓLICO E AQUOSO

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    O Centro-Oeste é dominado pelo bioma Cerrado, no qual possui diversas espécies frutíferas nativas, dentre elas, a cagaiteira. A cagaiteira cujo fruto é a cagaita (Eugenia dysenterica DC.) pertence à família das Mirtáceas, seus frutos são ligeiramente ácidos de cor amarelo-clara. Na maioria dos vegetais, os compostos fenólicos constituem os antioxidantes mais abundantes1, desempenhando papel importante nos processos de inibição do risco das doenças cardiovasculares e atuando sobre o estresse oxidativo2. Desta forma, este trabalho teve como objetivo quantificar o teor de compostos fenólicos presentes na cagaita, através dos extratos etéreo, etanólico e aquoso. Os frutos foram coletados no município de Abadia-GO, e as análises foram realizadas na Faculdade de Farmácia/UFG. O teor de compostos fenólicos, nos três extratos foram determinados em espectrofotômetro, a 750 nm, utilizando o reagente Folin-Ciocalteau, segundo Waterhouse (2002). A quantificação foi baseada no estabelecimento da curva padrão de ácido gálico (EAG), na faixa de 5 a 50 mg.L-1. Os resultados foram expressos em mg de (EAG)/100g de amostra. Nos três extratos foram avaliados os teores de compostos fenólicos na cagaita verde (colhida 10 dias após antese) e na cagaita madura (37 dias após antese). No extrato étereo a quantidade de compostos fenólicos aumentou 11,398 mg de (EAG)/100g de amostra do fruto verde para o maduro. Já nos extratos etanólico e aquoso, os compostos fenólicos tiveram redução de 17,934 e 14,204 mg de (EAG)/100g de amostra, porém o extrato etanólico extraiu a maior quantidade de compostos fenólicos, 382,178 mg de (EAG)/100g de amostra. Conclui-se que a cagaita apresenta satisfatória quantidade de compostos fenólicos quando o fruto ainda está verde, visto que o extrato etanólico extraiu maior quantidade deste composto com o fruto colhido com 10 dias

    ANÁLISE DE ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM CASCAS DE LICHIA (Litchi chinensis)

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    Introdução e objetivos: A lichia (Litchi chinensis) é um fruto tropical de casca grossa e rugosa, sua casca representa cerca de 20% do peso do fruto fresco e costuma ser descartada pela indústria e pelos consumidores, apesar de apresentar quantidades significativas de compostos fenólicos, potentes antioxidantes. Deste modo o objetivo do estudo foi avaliar a atividade antioxidante da casca de lichia em diferentes extratos. Metodologia: Para o experimento, foram utilizadas cascas de lichia congeladas a -18°C, até o momento das análises. A atividade antioxidante foi realizada pelo método do DPPH¹ (2,2 difenil-1-picrilhidrazil) e foram utilizados extratos etéreo, etanólico e aquoso. Os resultados foram expressos em % de descoloração do radical DPPH em média±desvio padrão (CV), pela ação dos antioxidantes. Resultados e discussões: Os extratos etéreo, etanólico e aquoso exibiram 17,43 ±1,60 (9,16)%, 18,40 ±1,78 (9,67)% e 20,75 ±1,42 (6,87)% respectivamente, de proteção contra a oxidação. Foi possível observar que a casca da lichia apresentou valores significativos de potencial antioxidante e que o extrato aquoso obteve melhores resultados quando comparado aos outros. Esses se mostram bons resultados, uma vez que é maior ao encontrado por Silva; Vendruscolo; Toralles. (2011)² ao analisarem a capacidade antioxidante de diferentes frutas produzidas na região sul do RS, como amora, morango e mirlito, consideradas fontes de antioxidantes. Um estudo feito por CRUZ (2014)³ comparando casca, polpa e semente da lichia observou que a casca obteve a maior atividade antioxidante, podendo está ser utilizada como fonte de antioxidante. Conclusões: A casca da lichia apresentou uma considerável atividade antioxidante, podendo ser utilizada para exploração destes compostos
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