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    Prevalência da Cefaléia crônica nos pacientes com diagnóstico de síndrome metabólica acompanhados no Hospital Universitário Alcides Carneiro

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    Cefaleia e síndrome metabólica (SM) são entidades clínicas muito prevalentes e constituem um problema de saúde mundial,  ambas causam impacto negativo na qualidade de vida dos seus portadores. A relação entre cefaleia e SM não está totalmente esclarecida e questiona-se se a SM possa ser um fator de risco para cronificação da cefaleia. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de cefaleia crônica em pacientes com SM. 128 pacientes  diagnosticados com SM, atendidos nos ambulatórios de Endocrinologia e/ou Neurologia do HUAC entre março e agosto de 2023, foram incluídos. 72 (56,3%) do gênero feminino e 56 (43,8%) do gênero masculino. A prevalência de cefaleia crônica encontrada foi de 44,5%, sendo que 37(28,9%) tinham Cefaleia do Tipo Tensional (CTT) e 20(15,6%) tinham Migrânea Crônica (MC). Não foi encontrada associação estatisticamente significante entre cefaleia crônica e a SM. A incidência de cefaleia crônica foi maior nas mulheres (F:37; M:20). Trinta e quatro (59,64%) pacientes  faziam tratamento profilático para a dor há pelo menos seis meses. Dezoito (31,57%) dos pacientes com cefaleia crônica  relataram insatisfação com o tratamento,  a associação entre insatisfação com o tratamento e SM foi  estatisticamente significante (p<0,05). A prevalência de cefaleia crônica em pacientes com SM foi alta havendo predomínio da cefaleia tensional. Estes resultados sugerem que o controle da SM poderá minimizar o risco de cronificação destas cefaleias. Outros estudos são necessários para melhor elucidar os mecanismos envolvidos nesta associação, a fim de desenvolver novas terapêuticas para estas doenças debilitantes

    Prevalência e controle de enteroparasitoses em crianças participantes do programa famílias fortes da cidade de Campina Grande-PB

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    A pesquisa visou determinar a prevalência de enteroparasitoses em crianças de 2 a 10 anos, pertencentes a famílias cadastradas no Programa Famílias Fortes, em Campina Grande-PB, além de promover terapêutica educativa e medicamentosa antiparasitária pertinente. Desenvolveu-se uma pesquisa experimental onde foram aplicados questionários socioeconômicos e realizada coleta de amostras de fezes do público em questão.  As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Parasitologia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Campina Grande, para execução do exame Parasitológico de Fezes pelo Método de Hoffman. Foram avaliadas 37 crianças pertencentes a 24 famílias. Observou-se a renda per capita de R$215,47 nas famílias avaliadas, em que 84% vive com renda bruta inferior a 1 salário mínimo, 65% consome água sem tratamento, 59% possui água encanada no domicílio, 65% vive em área sem rede de esgoto e 92% das mães não concluíram o ensino fundamental. Verificou-se a presença dos parasitas Entamoeba histolytica em 89% da população, Entamoeba coli em 46%, Giardia lamblia em 51% e Endolimax nana em 59%. Na totalidade, 97% do público estava parasitado por pelo menos um protozoário. Não foram encontrados helmintos, nas amostras analisadas. As equipes de saúde das Unidades Básicas de Saúde estabeleceram a terapêutica medicamentosa com metronidazol e atividades educativas foram realizadas pelos discentes participantes do projeto. A vulnerabilidade das famílias denota a influência direta dos fatores socioeconômicos na prevalência de enteroparasitoses, demonstrando a necessidade de busca por qualidade de vida, saúde e garantia do crescimento e desenvolvimento da criança
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