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Perfil epidemiológico dos fatores de risco para hipertensão e diabetes em idosos na região centro-oeste entre janeiro de 2003 e abril de 2013 / Epidemiological profile of risk factors for hypertension and diabetes in the elderly in the mid-western region between january 2003 and april 2013
O processo de envelhecimento populacional aumenta de forma exponencial e esse curso com os fatores de risco envolvendo a gênese das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), dentre elas destacam-se a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, sendo esses grandes problemas de saúde pública do país: Foi realizado um estudo epidemiológico transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, sobre hipertensão e diabetes em idosos (maiores de 60 anos até 80 +) entre janeiro de 2003 e abril de 2013 na região Centro-Oeste, que está composta pelos seguintes estados: Goiás (GO), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e o Distrito Federal (DF); por meio do Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA) do Sistema Epidemiológicas e Morbidade no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). A amostra colhida, a partir da população idosa, mostrou os coeficientes de prevalência de hipertensão com diabetes, segundo sexo e faixa etária, visto que é imprescindível salientar que entre todos os estados avaliados foi possível perceber que a maior prevalência no sexo feminino (64,32%) em detrimento do masculino (35,68%). Em relação à faixa etária, o perfil predominante foram os intervalos etários de 60 a 64 anos (31, 05%) e 65 a 69 anos (27,08%). Observou-se a seguinte disposição dos fatores de risco na população idosa da Região Centro-Oeste durante janeiro de 2003 a abril 2013: sedentarismo com 31.718 casos, que alcançou o maior número de notificações; sobrepeso com 30.055; tabagismo com 12.497; doença renal com 8.596; outras doenças coronarianas com 7.582; acidente vascular cerebral 7.170; e infarto agudo do miocárdio com 7.105, que obteve o menor número de casos. É imperioso que medidas de profilaxia sejam propostas com maior ênfase juntamente ao desenvolvimento de políticas públicas voltadas a essa temática em conjunto ao aperfeiçoamento das que já existem. As quais podem ser desenvolvidas mediante a implementação de ações voltadas a diligências e orientações de cunho educativo para evidenciar a importância da adesão ao tratamento e da manutenção de práticas que fortaleçam a preservação da qualidade de vida do grupo supramencionado
Perfil epidemiológico da lesão autoprovocada em pré-adolescentes e adolescentes na região Sudeste entre 2009 e 2019 / Epidemiological profile of self-harm in pre-adolescents and adolescents in the Southeastern region between 2009 and 2019
A lesão autoprovocada é um sério problema de saúde pública, que envolve além das vítimas, os seus familiares e a população geral. É compreendida por qualquer lesão intencional contra si mesmo, incluindo desde as autoagressões, tentativa de suicídio e o suicídio consumado. As causas são diversas, indo desde fatores biológicos a socioculturais. Apresentar o perfil epidemiológico da lesão autoprovocada em pré-adolescentes e adolescentes na região Sudeste nos anos de 2009 a 2019. Foi realizado um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa entre os grupos etários de 10 a 19 anos na região Sudeste nos anos de 2009 a 2019, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os resultados mostraram uma maior frequência de lesões autoprovocadas no estado de São Paulo, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, observou-se um aumento progressivo do número de casos com o passar dos anos. Ao tratar da taxa de incidência (por 100 mil habitantes), o cenário muda, Espírito Santo mostra maior taxa, depois Minas Gerais, São Paulo e, a menor, Rio de Janeiro. Somado a isso, mais da metade dos casos notificados eram do sexo feminino, assim como faixa etária de 15 a 19 anos. Diante disso, notou-se que os problemas de saúde mental acometem com maior frequência às mulheres, e que os adolescentes são o grupo mais presente nas notificações de autolesão; sua vulnerabilidade é devido à fase de transição em que se encontram, marcada por um período de construção de identidade, e de processos complexos. O perfil epidemiológico traçado demonstra uma população vulnerável à prática de autolesão, que possui caráter multifatorial, devido às mudanças biopsicossociais e fatores individuais. No período analisado houve um aumento exponencial da incidência de casos, sendo importante atuar na sua prevenção, oferta de suporte, difusão de conhecimento e capacitação dos profissionais de saúde